A semiótica da imagem em “Provérbios flamengos”, de Bruegel

Autores

  • Suzate Silva Nascimento Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2007v7n1p22

Palavras-chave:

Semiótica da Imagem, Discurso imagético, Provérbios

Resumo

Este artigo traz uma análise dos Provérbios Flamengos (1559), do pintor flamengo mais conhecido como Bruegel, o Velho (1525 - 1569), um dos mais significativos representantes do Renascimento, cujo acervo pictórico, acreditamos, propicia um fecundo campo para os estudos dos fenômenos imagéticos. Buscamos detectar nos riquíssimos elementos distintivos da pintura em questão, referências que suscitaram observações a respeito dos níveis constituintes do discurso: o da expressão e o do conteúdo, tendo por base as investigações de Algirdas Julien Greimas e a Semiótica Plástica de Jean-Marie Floch. Tomando por referência o plano da expressão, procuramos identificar os diferentes elementos componentes da imagem: luminosidade, espacialidade e temporalidade. A partir da análise inicial do plano de expressão, completamos o percurso com o plano de conteúdo evidenciando nesta fase, num diálogo com o plano de expressão, os elementos de efeitos de sentido ou de significação da obra de arte analisada. 

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Biografia do Autor

Suzate Silva Nascimento, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina, Brasil

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Publicado

15-06-2014

Como Citar

NASCIMENTO, S. S. A semiótica da imagem em “Provérbios flamengos”, de Bruegel. Entretextos, Londrina, v. 7, n. 1, p. 22–41, 2014. DOI: 10.5433/1519-5392.2007v7n1p22. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/18526. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos