Memória discursiva, interdiscursividade, heterogeneidade e alusão em O olho de vidro do meu avô e Por parte de pai, de Campos Queirós

Autores

  • Maria Lígia Andrade Castro Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC
  • Vânia Lúcia Menezes Torga Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC https://orcid.org/0000-0003-3639-1608

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2013v13n2p304

Palavras-chave:

Jogo alusivo, Interdiscursividade, Concepção dialógica, Leitura e escrita

Resumo

este estudo pretende investigar a especificidade do jogo alusivo na constituição do leitor nas duas obras O olho de vidro do meu avô e Por parte de pai, de Bartolomeu Campos Queirós, buscando estabelecer, pelo jogo alusivo, a interdiscursividade presente em ambas as obras. Para o desenvolvimento desta pesquisa, recorreremos aos pressupostos teóricos de Bakthin (1992; 1999), cujas idéias sobre a concepção dialógica da língua, do sujeito e do texto são imprescindíveis para o tema abordado nessa investigação, Authier-Revuz (1990), Umberto Eco (1984; 1986; 1994), entre outros.

 

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Biografia do Autor

Maria Lígia Andrade Castro, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

Mestrado em Letras pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Vânia Lúcia Menezes Torga, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

Doutoura em Linguística pela UFMG. Professora na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

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Publicado

30-01-2014

Como Citar

CASTRO, M. L. A.; TORGA, V. L. M. Memória discursiva, interdiscursividade, heterogeneidade e alusão em O olho de vidro do meu avô e Por parte de pai, de Campos Queirós. Entretextos, Londrina, v. 13, n. 2, p. 304–326, 2014. DOI: 10.5433/1519-5392.2013v13n2p304. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/16066. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos