Avaliação da criatividade em graduandos do curso de Psicologia
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2014v5n1p25Palavras-chave:
criatividade, avaliação psicológica, estudantes universitáriosResumo
A criatividade configura-se como importante capacidade humana em várias áreas de atuação, inclusive no trabalho do psicólogo. O presente artigo objetiva descrever a criatividade em um grupo de estudantes do Curso de Psicologia, no sentido de verificar se a formação na área pode criar condições para o desenvolvimento do potencial criativo. Participaram do estudo 75 acadêmicos, distribuídos igualmente em três grupos, com alunos do primeiro, quinto e décimo semestres, com idade entre 18 e 59 anos, que responderam ao Teste de Torrance - Avaliação da Criatividade por Palavras, de acordo com as especificações técnicas do referido instrumento. Após avaliação dos testes, os resultados dos três grupos foram estatisticamente comparados e os principais resultados indicaram maior índice criativo nos formandos do curso, principalmente no que tange à fluência - capacidade em cultivar um número abundante de ideias e Originalidade - habilidade para produzir ideias novas ou incomuns.Métricas
Referências
Alencar, E.M.L.S. (2002). O contexto educacional e sua influência na criatividade. Linhas Críticas, 8(15), 165-178.
Alencar, E.M.L.S. & Fleith, D.S. (2003). Contribuições teóricas recentes ao estudo da criatividade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(1), 1-8.
Alencar, E.M.L.S. & Fleith, D.S. (2004). Inventário de práticas docentes que favoreçam a criatividade no ensino superior. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(1), 105-110.
Alencar, E.M.L.S. & Fleith, D.S. (2010). Escala de práticas docentes para a criatividade na educação superior. Avaliação Psicológica, 9(1), 13-24.
Bahia, S. (2008). Criatividade e universidade entrecruzam-se? Sísifo: Revista de Ciência da Educação, 7, 51-62. Recuperado em 15 de maio de 2014 de https://bit.ly/2X60CbV.
Campos, K.C.L. & Largura, W.A.N. (2000). Criatividade na formação de psicólogos: Percepção de alunos. Psicologia Escolar e Educacional, 4(2), 11- 19.
Castanho, M.E.L.M. (2000). A criatividade na sala de aula universitária. In: I.P. Veiga & M.E.L.M. Castanho (Orgs.), Pedagogia universitária: A aula em foco. (pp. 75-89.). São Paulo: Papirus.
Justo, J.S. (2001). Criatividade no mundo contemporâneo. In: M.S. Vasconcelos (Org.), Criatividade: Psicologia, educação e conhecimento do novo. (pp. 59-78). São Paulo: Moderna.
Nakano, T.C. & Wechsler, S.M. (2006). O percurso da criatividade figural do ensino médio ao ensino superior. Boletim de Psicologia, 56(125), 205-219.
Nakano, T.C. & Wechsler, S.M. (2007). Criatividade: Características da produção científica brasileira. Avaliação Psicológica, 6(2), 261-270.
Oliveira, M.L. (2001). Contribuições da psicanálise para a compreensão da criatividade. In: M.S. Vasconcelos (Org.), Criatividade: Psicologia, educação e conhecimento do novo. (pp. 21-42). São Paulo: Moderna.
Ostrower, F. (2012). Criatividade e processos de criação. (27ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Sakamoto, C.K. (2000). Criatividade: Uma visão integradora. Psicologia: Teoria e Prática, 2(1), 50-58.
Sakamoto, C.K. (2007). As mil e uma realidades da experiência criadora: Uma metáfora do gênio criativo. In: C.K. Sakamoto (Org.), Um olhar criativo sobre a prática em psicologia: Proposições teóricas e técnicas (pp. 17-27). São Paulo: Editora Mackenzie.
Silva, T.F. & Nakano, T.C. (2012). Criatividade no contexto educacional: análise de publicações periódicas e trabalhos de pós-graduação na área da psicologia. Educação e Pesquisa, 38(3), 743-759.
Sternberg, R.J. (2006). The nature of creativity. Creativity Research Journal, 18 (1), p. 87-98. Recuperado em 16 de Agosto de 2013 de versler, S.M. (2004a). Avaliação da criatividade por palavras - Teste de Torrance. Versão Brasileira. (2ª ed. rev. ampl.). Campinas: IDB.
Wechsler, S.M. (2004b). Avaliação da criatividade verbal no contexto brasileiro. Avaliação Psicológica, 3(1), 21-31.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Estudos Interdisciplinares em Psicologia, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Estudos Interdisciplinares em Psicologia. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
Este obra está licenciado com uma Licença Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)