Era uma vez: a poeticidade na construção de Menina Nina: duas razões para não chorar

Autores

  • Cyntia Graziella Guizelim Simões Girotto Universidade Estadual Paulista (UNESP) Marília http://orcid.org/0000-0003-0620-4613
  • Andréia dos Santos Oliveira Instituto Federal de Cacoal - Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2018v3n2p120

Palavras-chave:

Literatura infantil, Poeticidade narrativa, Linguagem verbal e não verbal

Resumo

O artigo em pauta analisa a obra de Ziraldo Menina Nina, duas razões para não chorar. De cunho autobiográfico, o autor utiliza toda a poeticidade permitida nas construções de textos verbais e não verbais para retratar elementos importantes: relação vó/neta e a morte inesperada de um ente querido. Para atingir o objetivo proposto, recorreu-se a análise das duas linguagens que compõem a narrativa:  a escrita e a visual. Constatou-se que a obra de qualidade estético-literária não somente possibilita que leitores de diferentes idades se identifiquem com a protagonista na perda de um ente querido, como amplia seu conhecimento do mundo e de si mesmo. Ademais uma vivência literária cria afetamos, contribuindo para humanizar leitores, bem como fomenta novos interesses e desejos pelo ato de ler a produção estético-literária materializada nos livros.

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Biografia do Autor

Cyntia Graziella Guizelim Simões Girotto, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Marília

Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Câmpus de Marília

Andréia dos Santos Oliveira, Instituto Federal de Cacoal - Rondônia

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília. Professor de Língua e Literatura Portuguesa do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho, Zona Norte.

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Publicado

07-12-2018

Como Citar

GIROTTO, C. G. G. S.; OLIVEIRA, A. dos S. Era uma vez: a poeticidade na construção de Menina Nina: duas razões para não chorar. Educação em Análise, Londrina, v. 3, n. 2, p. 120–135, 2018. DOI: 10.5433/1984-7939.2018v3n2p120. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/31572. Acesso em: 20 abr. 2024.