Fotografias de um não-lugar e a transposição da comunicação em supermercados de rede
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2009v5n6p35Palavras-chave:
Análise Fotográfica. Supermercado de Rede. Visualidade.Resumo
Com a chegada do autosserviço, promoveu-se uma ruptura na comunicação interpessoal e o momento de ir às compras condicionou as pessoas ao encontro não com o outro, mas com as mercadorias. O estudo contido neste artigo analisa um corpus empírico construído a partir de fotografias. Em sua capacidade de funcionar como um ato de presença, a fotografia é utilizada para mostrar como os espaços se transformam em um não-lugar, que esvazia as relações e, ao mesmo tempo em que aproxima também afasta. A linguagem do estabelecimento comercial prioriza o contexto econômico e exclui o fator social, a memória do espaço, o entorno urbano e as relações sociais de troca.
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