Em meio a escombros éticos-emocionais: o público como espectador-personagem na atualização da experiência neorrealista em Funny Games

Autores

  • Thiago Henrique Ramari Universidade Estadual de Londrina (UEL)/Mestre em Comunicação http://orcid.org/0000-0002-6267-6407
  • Silvio Ricardo Demétrio Universidade Estadual de Londrina (UEL)/Professor da graduação e pós-graduação do Departamento de Comunicação.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2017v13n23p213

Palavras-chave:

Funny Games, Neorrealismo, Michael Haneke, Gilles Deleuze

Resumo

A partir de Deleuze (1990), o presente artigo explica como o cineasta austríaco Michael Haneke resgata, estende e atualiza a experiência neorrealista no longa-metragem Funny Games (1997). Com base na discussão empreendida, constata-se que, assim como os realizadores neorrealistas transformaram os personagens em personagens-espectadores, Haneke atribui aos espectadores o papel de espectadores-personagens, submetendo-os a situações óticas e sonoras puras que dificultam qualquer reação.

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Biografia do Autor

Thiago Henrique Ramari, Universidade Estadual de Londrina (UEL)/Mestre em Comunicação

Mestre em Comunicação pela UEL. Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Unicesumar. Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pelo Unicesumar.

Silvio Ricardo Demétrio, Universidade Estadual de Londrina (UEL)/Professor da graduação e pós-graduação do Departamento de Comunicação.

Possui graduação em Comunicação Social Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (1994), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Epistemologia da Pesquisa Em Comunicação pela Universidade de São Paulo (2007). Professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina na graduação em Comunicação Social - Jornalismo e no programa de mestrado em Comunicação Visual.

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Publicado

2017-12-05

Como Citar

Ramari, T. H., & Demétrio, S. R. (2017). Em meio a escombros éticos-emocionais: o público como espectador-personagem na atualização da experiência neorrealista em Funny Games. Discursos Fotograficos, 13(23), 213–241. https://doi.org/10.5433/1984-7939.2017v13n23p213

Edição

Seção

Artigos