Símbolos do inferno: imagens de lugar nenhum e de algum lugar

Autores

  • Ana Taís Martins Portanova Barros UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2013v9n14p99

Palavras-chave:

Análise Fotográfica. Imaginário. Imagem Simbólica.

Resumo

Este trabalho se debruça sobre as fotografias vencedoras do World Press Photo of the Year dos últimos 10 anos, tomando-as como manifestações imagéticas coletivas. As fotografias mostram violência e sofrimento, caos e destruição, simbolizando o inferno. Conclui-se que o imaginário contemporâneo ocidental, ao desequilibrar-se em direção a um regime acentuadamente heróico, agressivo, competitivo, cria, por outro lado, imagens eufemizantes em que a vida e a morte convergem para o feminino. Isso, no entanto,não impede que esse jogo de extremos seja recusado, negando-se o sentido figurado das imagens e sobrecarregando-as de sentido próprio, de modo a extinguir o trajeto antropológico no qual se dá a formação da imagem simbólica. Como resultado, tem-se o aniquilamento do jogo simbólico e o surgimento da pós-imagem.

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Biografia do Autor

Ana Taís Martins Portanova Barros, UFRGS

Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutora em Filosofia da Imagem pela Université Jean Moulin / Lyon 3 – IRPhil com bolsa Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação e do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: anataismartins@hotmail.com.br

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Publicado

2013-04-17

Como Citar

Barros, A. T. M. P. (2013). Símbolos do inferno: imagens de lugar nenhum e de algum lugar. Discursos Fotograficos, 9(14), 99–122. https://doi.org/10.5433/1984-7939.2013v9n14p99

Edição

Seção

Artigos