Clarice Lispector: oralidade, fabulação e recriação em Doze Lendas Brasileiras - como nasceram as estrela - Doze Lendas Brasileiras

Autores

  • Samuel Frison Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31666

Palavras-chave:

Literatura oral, Literatura infanto-juvenil, Infância

Resumo

o presente artigo investiga as marcas da oralidade presentes na literatura infantojuvenil de Clarice Lispector. Recupera historicamente a recriação das fábulas contidas no livro Doze Lendas Brasileiras, publicado em forma de calendário no ano de 1977, e posteriormente lançado em forma de livros infantis com reedições até a contemporaneidade. Resgata a face contadora de histórias da escritora, sua capacidade de fabulação e ligação afetiva com o leitor mirim, bem como inúmeras confluências culturais na recriação de histórias conhecidas do nosso folclore.

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Biografia do Autor

Samuel Frison, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2014-05-30

Como Citar

Frison, S. (2014). Clarice Lispector: oralidade, fabulação e recriação em Doze Lendas Brasileiras - como nasceram as estrela - Doze Lendas Brasileiras. Boitatá, 9(17), 284–296. https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31666

Edição

Seção

Seção Livre