O assassinato do Aqueduto e sua representação na literatura popular portuguesa

Autores

  • Nilce Camila de Carvalho Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31665

Palavras-chave:

Bandido, lenda, literatura popular, representação

Resumo

Diogo Alves foi um célebre bandido português do século XIX que ficou conhecido como “O assassino do Aqueduto das Águas Livres de Lisboa”. Sua principal prática criminosa consistia em assaltar e jogar a vítima do alto do Arco Grande a fim de que não houvesse testemunha. Apesar de ter ficado famoso por esses crimes, ele foi julgado e condenado à forca por um outro. Diogo Alves transformou-se em uma lenda urbana. Sua história deu origem a livros, folhetos de cordel e filmes, seus atos são lembrados até hoje pelos lisboetas, uma vez que sua memória ficou atrelada ao aqueduto. Assim, a proposta desse artigo é refletir sobre o personagem, seus crimes e sua lenda, discutindo as suas representações literárias e as explícitas intenções dos autores.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Nilce Camila de Carvalho, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda em Estudos Literários na Universidade Estadual de Londrina.

Referências

ABREU, Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1999.

ANÔNIMO. História e vida de Diogo Alves e da sua quadrilha: narrativa verdadeira das façanhas do célebre bandido. Lisboa: Francisco Romero, [19--].

ANÔNIMO. História verdadeira e completa do célebre ladrão e assassino Diogo Alves. Coleção: Histórias populares portuguesas. [S.l. : s.n., 19--].

ANÔNIMO. Os crimes de Diogo Alves e da sua quadrilha. Coleção: Os grande criminosos. Lisboa: Liv. Barateira, 1930.

BASTOS, Francisco António Martins. Vida e Morte de Diogo Alves. Lisboa: na Typ. De F.C.A, 1841.

BASTOS, Leite. Os crimes de Diogo Alves. Porto: Esfera do Caos, 2006.

BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BELO, Redondo; VIEIRA, Tomé. Crimes e criminosos célebres: Diogo Alves e sua quadrilha. Lisboa: Guimarães, 1930.

CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

CORREIA, Luís Grosso. Centenário da República: O ensino primário na primeira república – O homem vale, sobretudo, ela educação que possui. In.: Revista Seara

Nova, N. 1713, 2010. Disponível em www.searanova.publ.pt/pt/1713/dossier/163. Acessado em 19 mar. 2014

JUSTO, Carlos Pazos. “A imagem da Galiza e dos galegos em Portugal entre fins do século XIX e primeiras décadas do XX: do imagotipo negativo ao imagotipo de afinidade”. VEREDAS, Santiago de Compostela, v. 16, p. 39-70, 2011.

PIRES, Alexandre José. Conversação nocturna que teve o reu Francisco Mattos Lobo, com a sombra de Diogo Alves. Lisboa: Typ. de F. C. A.. 1841.

TERRAS, Antônio Manoel. O supplicio de Diogo Alves: canto funebre... Lisboa: Typ. De Mathias José Marques da Silva, 1841.

VARATOJO, Artur. Diogo Alves e os crimes do aqueduto. Lisboa: Correio da Manhã, 2003.

Downloads

Publicado

2014-05-30

Como Citar

Carvalho, N. C. de. (2014). O assassinato do Aqueduto e sua representação na literatura popular portuguesa. Boitatá, 9(17), 268–284. https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31665

Edição

Seção

Seção Livre