Oralidade e escrita: representação e conflito em Trapo de Cristovão Tezza

Autores

  • José Eugênio das Neves Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2009v4.e31065

Palavras-chave:

Romance, Oralidade, Conflito

Resumo

A oralidade e a escrita são constantemente colocadas em campos opostos. Os estudos de Bakhtin acerca do romance, no entanto, mostram que pode haver uma aproximação entre essas categorias. Para o estudioso russo, o romance representa em suas páginas uma imagem da oralidade. É justamente essa representação que pretendemos analisar no romance Trapo, de Cristovão Tezza, além de examinar como o conflito oralidade x escrita interfere na trajetória das personagens principais. Para essa empreitada, vamos nos valer, principalmente, dos estudos de Mikhail Bakhtin e também da preciosa análise deles empreendida por Irene A. Machado na obra O romance e a voz: a prosaica dialógica de M. Bakhtin.

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Biografia do Autor

José Eugênio das Neves, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutorando em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor  da Faculdade de Jandaia do Sul (FAFIJAN)

Referências

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Yara Frateschi. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.

BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

MACHADO, Irene A. O romance e a voz: a prosaica dialógica de M. Bakhtin. São Paulo: Fapesp, 1995.

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cultrix, 2004.

TEZZA, Cristovão. Trapo. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.

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Publicado

2009-10-02

Como Citar

Neves, J. E. das. (2009). Oralidade e escrita: representação e conflito em Trapo de Cristovão Tezza. Boitatá, 4(8), 103–114. https://doi.org/10.5433/boitata.2009v4.e31065

Edição

Seção

Dossiê