Índice de Adiposidade Visceral como preditor de Síndrome Metabólica em uma população feminina com esteatose hepática não alcoólica

Autores

  • Emerson Iago Garcia e Silva Universidade de Pernambuco/ Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido
  • Sarah Emanuely Macedo Guedes Faculdade Pernambucana de Saúde
  • Bárbara Evelin de Souza Cunha Faculdade Pernambucana de Saúde
  • Lucas Tadeu da Silva Neves Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde e Biológicas
  • Ana Monique David da Silva Faculdade Pernambucana de Saúde/ Tutor
  • Camilla Araújo de Brito Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira/ Nutricionista

Palavras-chave:

Hepatopatias, esteatose não alcoólica, adiposidade, síndrome metabólica.

Resumo

Objetivos: 1) Verificar a frequência de síndrome metabólica em uma população feminina com diagnóstico de esteatose hepática mediante os critérios do NCEP ATPIII, IDF, OMS e Índice de Adiposidade Visceral; 2) realizar a concordância do índice com os critérios de Síndrome Metabólica, testando sua confiabilidade e associação; 3) analisar criticamente esses critérios no escopo da doença hepática. Métodos: Estudo transversal, analítico quantitativo, multicêntrico, realizado em dois ambulatórios de nutrição. Foram coletados: peso, altura, circunferências da cintura e quadril, colesterol total e frações, triglicerídeos, insulina e glicemia em jejum. Para definir Síndrome Metabólica obedecemos os critérios do NCEP ATIII, IDF e OMS. O índice de adiposidade foi calculado segundo fórmula específica para mulheres. O nível de concordância foi testado através do Kappa e Qui-quadrado. Resultados e Discussão: Participaram 62 mulheres acima de 18 anos, com idade média de 54,9  10,7 anos. Entre as variáveis clinico-nutricionais e metabólicas, a obesidade, seguida de insulinoresistência (68,9%) e hipertensão (64,5%) foram prevalentes. A incidência de Síndrome Metabólica, independente dos critérios propostos, foi elevada, sendo maior segundo o IDF (88,7%) e menor pela OMS (64,5%). Pelo índice de adiposidade visceral foi 72,4%. A concordância do Índice de Adiposidade Visceral foi melhor com o NCEP ATP III (Kappa: 0,443), enquanto com os critérios IDF e OMS, foi razoável. Independente do critério estabelecido, a Síndrome Metabólica é elevada na esteatose hepática. O Índice de Adiposidade Visceral pode ser considerado na identificação da manifestação.

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Biografia do Autor

Emerson Iago Garcia e Silva, Universidade de Pernambuco/ Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido

Departamento de Pós-graduação/ Ciência e Tenologia Ambiental para o Semiárido

Sarah Emanuely Macedo Guedes, Faculdade Pernambucana de Saúde

Departamento de Nutrição/ Nutrição

Bárbara Evelin de Souza Cunha, Faculdade Pernambucana de Saúde

Departamento de Nutrição/ Nutrição

Lucas Tadeu da Silva Neves, Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde e Biológicas

Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Ciências da Saúde e Biológicas

Ana Monique David da Silva, Faculdade Pernambucana de Saúde/ Tutor

Departamento de Nutrição

Camilla Araújo de Brito, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira/ Nutricionista

Departamento de Nutrição

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

Garcia e Silva, E. I., Macedo Guedes, S. E., de Souza Cunha, B. E., da Silva Neves, L. T., David da Silva, A. M., & Araújo de Brito, C. (2020). Índice de Adiposidade Visceral como preditor de Síndrome Metabólica em uma população feminina com esteatose hepática não alcoólica. Biosaúde, 21(2), 49–59. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/37776

Edição

Seção

Artigos