Prospecção de microcistina no Paraná - Contaminação, qualidade da água e degradação do meio ambiente

Autores

  • Tatiana de Ávila Miguel Universidade Estadual de Londrina
  • Gisele Maria Andrade de Nóbrega
  • Emília Kiyomi Kuroda
  • Cássia Reika Takabayashi Yamashita
  • Cátia Lie Yokoyama
  • Daiane Dias Lopes
  • Ana Lúcia de Souza Madureira Felício
  • Elisabete Hiromi Hashimoto
  • Marcia Kamogae Kuwahara
  • Osamu Kawamura
  • Yumi Tabuchi
  • Kiyomi Tsuji
  • Ken-ichi Harada
  • Elisa Yoko Hirooka

Palavras-chave:

cianobactéria, microcistina, monitoramento, qualidade da água.

Resumo

O aumento da frequência e intensidade da proliferação de cianobactérias resulta na contaminação da água por microcistinas (MC). Considerando este problema global, o monitoramento da qualidade da água é de fundamental importância. Este trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação por MCs no Estado do Paraná em dois períodos diferentes (1999-2000 e 2014). As amostras de água foram coletadas nas Bacias hidrográficas do Tibagi e Paraná III; regiões de Londrina e Foz do Iguaçu, respectivamente. Em geral, os níveis de MC variaram de 0,02 a 240,00 µg L-1, com média geral 13,62 µg L-1 para a Bacia hidrográfica do Paraná III, e 0,15 µg L-1 para a Bacia do Tibagi. Trinta e nove dos sessenta pontos de amostragem apresentaram contaminação por MC, sendo que em 35% dos pontos a toxina não foi detectada. A região de Foz do Iguaçu na Bacia do Paraná III apresentou maior contaminação por MC (83,3 % contaminadas) em relação à região de Londrina, na Bacia do Tibagi (53,3 %). Embora as análises de 2014 refiram-se a um curto período (fevereiro a abril/2014), observou-se que estas amostras apresentaram menor contaminação em relação às amostras de Junho/1999 a Outubro/2000. A detecção de MC nestes dois períodos mostra que os recursos hídricos sofreram impactos pelo escoamento de matéria orgânica e pela construção de Usinas Hidrelétricas. Assim, destaca-se a necessidade de programas de monitoramento constante. As informações sobre a contaminação da água subsidiam o planejamento para prevenir a proliferação de cianobactérias e as ações para o tratamento de água e proteção do meio ambiente.

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Biografia do Autor

Tatiana de Ávila Miguel, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Londrina

Rod. Celso Garcia Cid (PR 445), Km 380. PO Box 10.011. ZC 86057-970, Londrina, PR, Brazil

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Publicado

2019-12-05

Como Citar

de Ávila Miguel, T., Andrade de Nóbrega, G. M., Kuroda, E. K., Takabayashi Yamashita, C. R., Yokoyama, C. L., Dias Lopes, D., de Souza Madureira Felício, A. L., Hashimoto, E. H., Kuwahara, M. K., Kawamura, O., Tabuchi, Y., Tsuji, K., Harada, K.- ichi, & Hirooka, E. Y. (2019). Prospecção de microcistina no Paraná - Contaminação, qualidade da água e degradação do meio ambiente. Biosaúde, 20(2), 77–86. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/34640

Edição

Seção

Artigos