PREVALÊNCIA DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS EM GOIÂNIA

Autores

  • Isadora Cristina Mendes Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Medicina.
  • Denise da Silva Pinheiro Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.
  • Ana Cristina Silva Rebelo Departamento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológicas III, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.
  • Rosália Santos Amorim Jesuino Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto de Ciências Biológicas II, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Palavras-chave:

Prevalência, Malformações Congênitas, Nascidos Vivos, Epidemiologia.

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência de malformações congênitas (MC) entre nascidos vivos (NV) em Goiânia no período de 2004 a 2013, e caracterizar o perfil do NV com MC em relação a variáveis maternas e do recém-nascido. Métodos: Estudo do tipo transversal descritivo, no qual foram utilizados dados de NV com MC disponíveis no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde. Para a caracterização do perfil de NV com MC em Goiânia, foram utilizadas as variáveis maternas faixa etária, estado civil, tipo de gravidez, número de consultas de pré-natal e tipo de parto. As variáveis do recém – nascido utilizadas foram idade gestacional em semanas, peso ao nascer, sexo, escore do Apgar e raça/cor. As frequências relativas das variáveis foram calculadas em relação ao número de NV com MC em Goiânia e expressas nas tabelas como porcentagem. As prevalências anuais das MC foram calculadas dividindo-se o número de casos relatados pelo total de crianças nascidas no período avaliado e multiplicando-se este resultado por 10.000, de tal forma que se evidenciasse melhor os resultados. Resultados: De um total de 201.682 NV, 835 (0,41%) apresentaram algum tipo de MC, sendo o aparelho osteomuscular (41,1%) e o sistema nervoso (17,68%) os mais afetados. A maior prevalência de MC foi registrada no ano de 2008 (54 por 10.000 NV). Ao longo do período de estudo, foi verificada uma tendência de aumento da prevalência de MC. Conclusão: Das MC analisadas, neste período, a do aparelho osteomuscular foi a mais prevalente.

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Biografia do Autor

Isadora Cristina Mendes, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Medicina.

Biomédica, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Goiás.

Denise da Silva Pinheiro, Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Ana Cristina Silva Rebelo, Departamento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológicas III, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Departamento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológicas III, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Rosália Santos Amorim Jesuino, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto de Ciências Biológicas II, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto de Ciências Biológicas II, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

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Publicado

2019-07-02

Como Citar

Mendes, I. C., Pinheiro, D. da S., Rebelo, A. C. S., & Jesuino, R. S. A. (2019). PREVALÊNCIA DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS EM GOIÂNIA. Biosaúde, 19(2), 75–87. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/32006

Edição

Seção

Artigos