Fronteiras transnacionais, Guiana Francesa, Suriname
Resumo
Neste artigo voltamos a analisar os processos históricos de transformações étnicas e etnogênese nas fronteiras amazônicas, especialmente entre Brasil, Suriname e Guiana Francesa. Com registros de documentação colonial e pós-colonial, do século XVII ao XX, é possível abordar os movimentos migratórios de diferentes grupos étnicos – alguns deles indígenas, africanos, seus descendentes e outros setores coloniais – em áreas de fronteira, considerando suas conexões culturais. Diferentes narrativas e imagens emergem sobre a formação desses grupos e suas funções em áreas de fronteira e disputas territoriais transnacionais.