Práticas de incentivo e apoio à amamentação de recém-nascidos prematuros na perspectiva da mãe

Autores

  • Ana Leticia Monteiro Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/ EEAN). Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6220-5261
  • Talita Balaminut Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9746-3102
  • Bruna Nunes Magesti Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN). Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9901-6659
  • Carmen Gracinda Silvan Scochi Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5865-9711
  • Marialda Moreira Christoffel Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN).Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4037-8759

DOI:

https://doi.org/10.5433/anh.2019v1.id38083

Palavras-chave:

Aleitamento materno, Mães, Recém-nascido Prematuro, Enfermagem neonatal, Promoção da saúde

Resumo

Objetivo: Analisar as práticas de incentivo e apoio à amamentação de recém-nascidos prematuros no âmbito hospitalar e logo após a alta hospitalar, na perspectiva da mãe. Métodos: Estudo descritivo realizado no ambulatório de follow-up de um Hospital Amigo da Criança do Município do Rio de Janeiro, nos meses de junho a outubro de 2015. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, com um formulário estruturado, com 17 mães de 21 recém-nascidos prematuros, nas duas primeiras semanas após a alta hospitalar. Os dados foram organizados a partir do software Excel®, exportados para o programa estatístico R® e analisados utilizando estatística descritiva. Resultados: No âmbito hospitalar, 17,6% das mães realizaram o contato pele a pele na sala de parto, 94,1% realizaram ordenha mamária, 94,1% amamentaram diretamente no seio materno e 58,8% das mães participaram dos grupos de apoio durante o pré-natal e/ou durante a internação. Após a alta hospitalar, 93,7% das mães receberam ajuda do profissional de saúde para amamentar. Conclusão: É necessário o fortalecimento de ferramentas que sustentem as estratégias de apoio ao aleitamento materno para o início e manutenção da amamentação durante e após a internação hospitalar.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ana Leticia Monteiro Gomes, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/ EEAN). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN). Professora Adjunta. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Talita Balaminut, Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Bruna Nunes Magesti, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Mestra em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Carmen Gracinda Silvan Scochi, Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Enfermeira. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade de São Paulo/ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/ EERP). Professora Titular. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Marialda Moreira Christoffel, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN).Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Enfermeira. Pós-doutorado em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ/EEAN). Professora Associada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Referências

1. Victora CG, Bahl R, Barros AJ, França GV, Horton S, Krasevec J, et al. Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms,
and lifelong effect. Lancet. 2016 Jan; 387(10017):475-90. doi: 10.1016/S0140-6736(15)01024-7.
2. Niela-Vilén H, Axelin A, Melender HL, Salantera S. Aiming to be a breastfeeding mother in a neonatal intensive care unit and at home:
a thematic analysis of peer support group discussion in social media. Matern Child Nutr. 2015 Oct;11(4):712-26. doi: 10.1111/mcn.
3. Nyqvist KH, Maastrup R, Hansen MN, Haggkvist AP, Hannula L, Ezeonodo A, et al. Neo-BFHI: The baby-friendly Hospital Initiative for Neonatal Wards. Core document with recommended standards
and criteria. Nordic and Quebec Working Group [Internet]. 2015 [cited 2019 Jul 27]. Available from: http://epilegothilasmo.gr/wpcontent/
uploads/2017/04/Neo_BFHI_Core_document_2015_Edition.pdf
4. Lemes EF, Silva THMM, Correr AMA, Almeida EOC, Luchesi KF. Oral and non-oral sensorimotor stimulation in preterm infants: bibliographic review. Rev CEFAC. 2015 June; 17(3):945-55. doi: 10.1590/1982-021620159414
5. Ikonen R, Paavilainen E, Kaunonen M. Preterm infants’ mothers’ experiences with milk expression and breastfeeding: an integrative review. Adv Neonatal Care. 2015 Dec;15(6):394-406. doi: 10.1097/
ANC.0000000000000232.
6. Pereira LB, Abrão ACFV, Ohara CVS, Ribeiro CA. Maternal experiences with specificities of REFERÊNCIAS prematurity that hinder breastfeeding. Texto Contexto Enferm. 2015 Mar;24(1):55-63. doi:10.1590/0104-07072015000540014
7. Rossman B, Greene MM, Meier PP. The role of peer support in the development of maternal identity for “NICU Moms”. J Obstet Ginecol
Neonatal Nurse. 2015Jan-Feb;44(1):3-16. doi: 10.1111/1552-6909.12527
8. Becker GE, Smith HA, Cooney F. Methods of milk expression for lactating women. Cochrane Database Syst Rev. 2016Sept;9(CD006170):1-126. doi: 10.1002/14651858.CD006170.pub5
9. Gianni ML, Bezze EN, Sannino P, Baro M, Roggero P, Muscolo S, et al. Maternal views on facilitators of and barriers to breastfeeding
preterm infants. BMC Pediatr. 2018 Dec;18(1):283. doi: 10.1186/s12887-018-1260-2
10. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém-nascido: método canguru, diretrizes do cuidado [Internet]. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2018 [cited 2019 jun. 17]. Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/metodo-canguru-diretrizes-do-cuidado
11. Conde-Agudelo A, Díaz-Rossello J.L. Kangaroo mother care to reduce morbidity and mortality in low birthweight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Aug;8(CD002771):1-137. doi:
10.1002/14651858.CD002771.pub4.
12. Feitosa MR, Gubert FA, Tomé MABG, Pinheiro MTM, Neves CS, Benevides JL, et al. Primary health care follow-up visits: investigation of care continuity of preterm newborns from a kangaroo-mother care unit. Int Arch Med. 2017 Feb;10(32):1-9. doi: 10.3823/2302
13. Rayfield S, Oakley L, Quigley MA. Association between breastfeeding support and breastfeeding rates in the UK: a comparison of late preterm and term infants. BMJ Open. 2015 Nov;5(11):e009144. doi:10.1136/bmjopen-2015-009144
14. Almeida JM, Luz SAB, Ued FV. Support of breastfeeding by health professionals: integrative review of the literature. Rev Paul Pediatr. 2015 July-Sept;33(3):355-62. doi:10.1016/j.rpped.2014.10.002

Publicado

2019-10-07

Como Citar

Gomes, A. L. M., Balaminut, T., Magesti, B. N., Scochi, C. G. S., & Christoffel, M. M. (2019). Práticas de incentivo e apoio à amamentação de recém-nascidos prematuros na perspectiva da mãe. Advances in Nursing and Health, 1. https://doi.org/10.5433/anh.2019v1.id38083

Edição

Seção

Artigo Original