A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS AGROAMBIENTAIS NOS TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Janaína da Silva Ribeiro Universidade Estadual de Londrina, Brasil
  • Luís Felipe Umbelino
  • Vicente de Paulo Santos de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2018.v4.35864

Palavras-chave:

Relatório Agroambiental, INCRA, Agricultura Familiar

Resumo

 

Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar os estudos apresentados nos relatórios agroambientais desenvolvidos nas comunidades quilombolas fluminenses, assim como entender sua metodologia de elaboração, a fim de compreender como o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) avalia as questões agronômicas e ambientais. A abordagem metodológica utilizada foi a pesquisa documental e bibliográfica, principalmente através dos Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação das comunidades: Alto da Serra Mar, Botafogo, Cabral, Caveira, Cruzeirinho, Marambaia, Santa Rita do Bracuí, Santana e São Benedito, cedidos pelo INCRA. Foi demonstrada preocupação com a sustentabilidade ambiental e cultural ao longo da elaboração desses documentos. Seus modelos mais recentes (Marambaia e Santa Rita do Bracuí) foram produzidos em 2015 e são os mais completos do ponto de vista de observância à legislação pertinente. Verificou-se que a agricultura nessas comunidades é incipiente, sendo utilizada para o consumo próprio, vendendo-se o excedente. Das 2.890 comunidades autodeclaradas quilombolas junto à Fundação Cultural Palmares, somente 167 estão regularizadas pelo INCRA, portanto, é importante que sejam realizados estudos a respeito da elaboração desses relatórios, pois, legalmente, outras entidades em convênio com este órgão podem elaborar tais documentos.
Palavras-Chave: Relatório Agroambiental; INCRA; Agricultura Familiar



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Publicado

08-12-2018

Como Citar

da Silva Ribeiro, J., Umbelino, L. F., & de Paulo Santos de Oliveira, V. (2018). A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS AGROAMBIENTAIS NOS TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Geographia Opportuno Tempore, 4(2), 104–118. https://doi.org/10.5433/got.2018.v4.35864

Edição

Seção

Artigos