Karl Marx e a Gazeta Renana [1
Arlei de Espíndola*

            *Professor do Curso de Filosofia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Especialista em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Filosofia pela Unicamp. Doutorando em Filosofia na Unicamp. E-mail: earlei@sercomtel.com.br

 

Resumo: Esse artigo visa, em primeiro lugar, chamar a atenção para o importante papel desempenhado por Marx, ao longo de sua trajetória intelectual, na condição de publicista. Em segundo lugar, pretende apresentar a posição do pensador em relação ao papel que cabe, na sociedade, a um veículo de comunicação como o jornal. Marx, insurgindo-se contra os reacionários de seu tempo, denuncia a recusa de se conceber tal veículo como um canal de defesa da liberdade do povo.

Palavras Chaves: produção jornalística; liberdade de expressão; compromisso com a verdade; política; democracia.

Abstract: That article seeks, in first place, to call the attention for the important paper carried out by Marx, along its intellectual trajectory, in publicist's condition. In second place, it intends to present the thinker's position in relation to the paper that fits, in the society, to a communication vehicle as the newspaper. Marx, to rise against the reactionaries of its time, denounces the refuses of conceiving such a vehicle as a channel of defense of the freedom of the people.

Key-words: journalistic production; expression freedom; commitment with the truth; politics; democracy.


Introdução 

      Este texto visa, basicamente, recortar algumas passagens de Marx articuladas para veicular em jornais prussianos, especialmente do escrito intitulado “Debates sobre a liberdade de imprensa e comunicação”, em que ele problematiza a posição assumida pela imprensa de seu país diante do código de censura, instituído em 1841, que estabelecia uma atenuação das restrições no que tange à liberdade de expressão. O pensador alemão esteve inserido neste universo jornalístico ao mesmo tempo em que se dedicava à atividade especulativa e científica pela qual conquistou espaço e obteve renome chegando no ponto de se tornar uma leitura indispensável, desde a sua época, para quem se preocupava com os problemas relacionados à órbita da sociedade civilizada, sobretudo no plano moral e político. Tal envolvimento de Marx com a prática própria dos publicistas, que não significou, de forma alguma, um contato efêmero, parece não ser suficientemente ressaltado pelos estudiosos de sua obra.

      Cabe perguntar, inicialmente, como se deu o envolvimento de Marx com a atividade jornalística. O filósofo era interessado em ingressar na carreira universitária e manifestou essa ambição tão logo concluiu seu doutorado em filosofia na Universidade de Iena em 1841 onde defendeu uma tese com o seguinte título: “Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro”. Ele pensou em se beneficiar da amizade que tinha com Bruno Bauer, então docente na Universidade de Bonn, para atingir sua meta. Mas a política reacionária do governo prussiano sofreu uma sensível radicalização e gerou incompatibilidades entre Bruno Bauer e a referida instituição que lhe trouxe como conseqüência a perda do cargo de professor. Não podendo tê-lo mais como intermediário, nosso autor se viu forçado a abandonar seu antigo projeto e passou, então, a dedicar-se ao jornalismo político. A princípio, ele se integrou a equipe de redação da Gazeta Renana , da qual veio fazer-se, em seguida, redator-chefe. Tendo começado seus trabalhos nesse semanário em 1842 como articulista, assumindo logo após a condição de chefe de redação, Marx contribuiu decisivamente para o crescimento do jornal prova está que ele passou a ter prestígio em toda a Alemanha, triplicando o número de seus assinantes que era, no começo, de apenas 1.000 pessoas.

      A experiência de Marx na Gazeta Renana foi breve, visto que tal semanário subsistiu durante poucos meses em virtude da intervenção do governo prussiano, que definiu o fechamento de suas portas em 1843. A alegação das autoridades públicas era a de que o semanário havia cometido a falta de difamar o poder instituído, de criticar a legislação estabelecida para a imprensa na Prússia, de ofender, gravemente, uma potência amiga como a Rússia, etc.

      Marx teve sua última experiência no âmbito jornalístico comandando a Nova Gazeta Renana , entre 1848 e 1849, que se assumiu como um canal verdadeiro de prática de resistência à opressão gerada pelos detentores do poder político. Marx concebe que este veículo de comunicação chamado jornal é de fato um instrumento bastante fértil para esse fim político. Em razão de um tal entendimento, ele se colocou em defesa dos trabalhadores através de seus artigos almejando, ao final, contribuir com sua mobilização.

      É verdade que o pensador conservava algumas ressalvas quanto à atividade jornalística, pois a julgava como um empecilho para sua vida de estudos que lhe exigia o recolhimento. Mesmo assim, durante os intervalos de tempo em que se dedicou a essa tarefa, produziu textos valiosos nos quais discutiu questões relacionadas à política, à economia, à história contemporânea, chegando, finalmente, a se transformar num articulista de sucesso. Vale lembrar ao leitor que entre 1844 e 1866 ele produziu e publicou seus principais trabalhos ( Para crítica da filosofia de Hegel , A questão judaica , Manuscritos econômicos e filosóficos – 1844; A ideologia alemã - 1845; A miséria da filosofia – 1847; Manifesto do partido comunista – 1848; o 1º volume de O capital – 1866). A simultaneidade destas duas ordens de produções teóricas indica a maneira intensiva como o autor se dedicou ao exercício intelectual.

      Voltando ao âmbito dos jornais, vale dizer que a relevância da Nova Gazeta Renana é reconhecida pelos comentadores da obra de Marx, os quais salientam, sobretudo, a contribuição do filósofo alemão. Riazanov, particularmente, indica que este semanário se constituiu num modelo de jornal revolucionário. Nele, segundo o intérprete, se costumava tratar de todas as questões ligadas à política e pertinentes para a reflexão acerca do reconhecido conflito de classes. A partir de seus artigos, sobretudo daqueles elaborados por Marx, que se percebe que são ainda muito atuais e não perderam seu poder de crítica, tem-se a presença viva, diante dos olhos, do evolver dos grandes movimentos revolucionários. Isso se deve à vocação que eles demonstram de retratar, fielmente, os fatos históricos e também à perspicácia que lhes caracterizam.

A Nova Gazeta Renana tratava de todas as questões de importância, de sorte que pode ser considerada um modelo de periódico revolucionário. Nenhum outro periódico russo nem europeu chegou à altura da Nova Gazeta . Embora escrita há quase 75 anos, os seus artigos não perderam nada de sua atualidade, de seu ardor revolucionário, de sua agudeza na análise dos acontecimentos. Ao lê-los, sobretudo os de Marx, acreditamos assistir à história da revolução alemã, da revolução francesa, contada por elas mesmas, tão vivo é o estilo, como profundo é o sentido (Riazanov: 1984, p.80-81)

      Marx chegou a escrever cerca de 500 artigos, e desta sua significativa produção merece ser destacado “Debates sobre a liberdade de imprensa e comunicação”, ao qual fiz referência logo no começo do texto. Neste escrito ele estabelece, em linhas gerais, um diálogo pelo qual insurge-se contra a posição assumida por vários setores da imprensa prussiana diante do código de censura, estabelecido em 1841, que atenuava o rigor das proibições. Ao efetuarem seu exame de consciência, após o conhecimento das novas regras, os semanários demonstraram, no entender de Marx, não estarem aptos a gozar da liberdade devido ao vício que adquiriram de só saberem andar acompanhados da figura do tutor ou vigiados pelas instâncias inibidoras da polícia.

      Os homens, para Marx, deveriam se sentir absolutamente confortáveis ante a conjuntura que lhes possibilitava o exercício da liberdade de expressão. Sua escrita sugere que na liberdade está depositada toda a dignidade do homem, e por este motivo lhe causou espanto as crenças manifestadas pelos oradores inclinados para o conservadorismo político que pensavam que a liberdade não era algo assim tão digno de reverência, sendo mesmo adequado que os indivíduos fossem permanentemente tutorados: “só plantas ‘exóticas', plantas que são transplantadas a um clima diferente, requerem a proteção e o cuidado das estufas. Será que o orador considera a assembléia uma planta ‘exótica' na atmosfera livre e clara da província renana?”(Marx: 1980, p.31)

      No ponto de vista de Marx, a liberdade é algo essencial para o homem sendo isto algo reconhecido mesmo pelos seus inimigos de idéias, visto que estes combatem-na ferrenhamente, não a sua, é claro, mas a independência e a autonomia alheia. Malgrado pense dessa forma, o filósofo, inspirado num texto de Heródoto, reconhece que quem nunca teve o prazer de experimentá-la não pode saber de seu concreto valor. Isto explicaria, no entender de Marx, o porquê de um orador atrelado ao seio da monarquia, e imbuído de convicções principescas, afirmar que a plena liberdade não é tão salutar quanto uma censura benigna. A resposta a essa sentença questionável o autor extraiu das palavras de dois espartanos, levadas ao conhecimento público pelo historiador acima mencionado, que haviam sido dirigidas a Hydarnes, um sápatra persa, quando este os conduzia ao sacrifício:

Hydarnes, os dois lados de seu conselho não foram bem pesados. Um deles você já experimentou, mas não o outro. Especificamente, você sabe o que é ser um vassalo, mas nunca provou a liberdade para saber se ela é doce ou não. Porque, se a tivesse provado, teria nos aconselhado a lutar por ela não apenas com lanças, mas também com machados (Marx: 1980, p.59).

      Com efeito, a lei de imprensa instituída pelas autoridades políticas da Prússia, apesar de atenuar as proibições, convidava a classe jornalística a buscar uma padronização no estilo literário. Marx segue na mesma linha de raciocínio do artigo anterior e assume em “Notas sobre as recentes instruções prussianas relativas à censura”, texto também de natureza jornalística, escrito juntamente com Engels, uma posição de discordância perante tal orientação de natureza restritiva.

      Marx está inclinado a exigir o direito de completa autonomia no que tange à maneira de exprimir-se nos textos e ao estilo de criação literária. Na sua ótica, é injusto a lei reivindicar a uniformização dos escritores, os quais estariam sendo desautorizados de mostrarem sua individualidade e a verdadeira face de seu espírito. É a liberdade, exatamente, que garante a sobrevivência dos múltiplos tipos humanos, que assegura o espaço dos mais diferenciados modos de ser, que abre campo para a sua completa revelação, donde se tem refletida a magnificência e a grandeza que é o homem. Esse ente, como os processos que se desencadeiam nas manifestações espontâneas da natureza, pelas quais somos levados a sentir perplexidade e encantamento, não deve ser jamais coagido a se resignar e a esconder-se. Cobrar dos homens de letras, em última análise, uma única forma de expressão é uma atitude violenta que transgride os ditames da lei natural. Em síntese, é totalmente inadmissível dar-se assentimento a uma tal intervenção, é inaceitável se concordar com uma tal arbitrariedade:

todos admiram a variedade encantadora, a riqueza inesgotável da natureza. Ninguém exige que a rosa tenha o perfume da violeta, mas o que há de mais rico, o espírito, só deve ter a faculdade de existir de uma única maneira? [...] A menor gota de orvalho em que se reflete o sol cintila com um inesgotável jogo de cores, mas o sol do espírito, qualquer que seja o número dos indivíduos e a natureza dos objetos em que incide, só pode mostrar uma cor, a cor oficial! A forma essencial do espírito é a alegria, a luz, e fazem da sombra a sua única manifestação adequada. Só deve vestir de negro e, no entanto, não há flor negra entre as flores. A essência do espírito é sempre a própria verdade. E que lhes fixais como essência? A modéstia. Só o mendigo é modesto, diz Goethe. É nesse mendigo que quereis transformar o espírito? Ou será que essa modéstia é a de que fala Schiller, a modéstia do gênio? Então, transformai primeiramente todos os vossos concidadãos e, antes de tudo, os vossos censores em gênios (Marx & Engels: 1986, p.31-32).

      Podemos pensar, de início, que a imprensa, em especial o jornal , é um veículo construído para nos informar sobre os acontecimentos mais expressivos que se dão, diariamente, na esfera da vida civilizada. Por seu intermédio seríamos, então, convidados a experimentar o terno sentimento de solidariedade no caso de nos certificarmos dos episódios mais sórdidos e cruéis que estivessem assaltando os homens. Marx considera, no entanto, que a imprensa, representada por esse veículo que é o jornal , tem uma função que ultrapassa esse âmbito. Antes de ser um simples canal de informação, seu dever consiste em assumir-se como um mecanismo voltado a denunciar, permanentemente, as atitudes negativas dos governantes que estiverem comprometendo a liberdade do povo. A razão de ser deste veículo de comunicação não pode, então, estar assentada no interesse de ocultar os fatos, de evitar os conflitos humanos gerados pelas diferenças sociais, de se eximir, enfim, de dizer efetivamente a verdade: “a função da imprensa é ser o cão-de-guarda público, o denunciador incansável dos dirigentes, o olho onipresente, a boca onipresente do espírito do povo que guarda com ciúme sua liberdade”(Marx: 1980, p.68).

      Assumindo, na prática, esse modo de conceber o sentido da imprensa, Marx terminou acusado de insultar os depositários do poder político e da autoridade pública. Por esse motivo, ele sofreu com a investida, ao final, das instâncias judiciárias prussianas, que o levaram a julgamento em 07 de fevereiro de 1849, na cidade de Colônia. Embora tenha sido absolvido e inocentado, juntamente com seus outros dois companheiros da Nova Gazeta Renana , Engels, o co-editor, e Hermann Korff, o administrador, o periódico não pôde preservar suas portas abertas por muito tempo. No trecho abaixo, que é parte, assim como o fragmento anterior, da defesa que realizou, naquela ocasião, perante o tribunal, Marx declara preferir se ocupar com coisas maiores do que ter de argumentar com pessoas que se julgam grandes e possuem, dessa forma, uma idéia equivocada acerca de si mesmas, mas que vivem alheias aos acontecimentos do mundo e são indispostas ao trabalho de reflexão. O véu espesso que as impedem de enxergar não lhes deixam entender, enfim, que é função primordial da imprensa perseguir sempre a verdade. Vejamos as próprias palavras do filósofo:

Eu, de minha parte, asseguro-lhes, cavalheiros, eu prefiro acompanhar os grandes acontecimentos mundiais, analisar o rumo da história, do que pelejar com ídolos locais, com policiais, com tribunais. Não importa o quanto esses cavalheiros podem se considerar grandes em suas próprias imaginações, eles não são nada, absolutamente nada nas titânicas lutas dos dias de hoje. Considero um verdadeiro sacrifício quando decidimos medir forças com estes oponentes. Mas, de uma vez por todas, é o dever da imprensa tomar a palavra em favor dos oprimidos à sua volta [...]. O primeiro dever da imprensa, portanto, é minar todas as bases do sistema político existente (Marx: 1980, p.70).

      Apesar de Marx reivindicar a ligação do cientista, em certa medida, com a realidade concreta de seu mundo e de seu tempo, sugerindo que assuma uma posição própria do militante, do ativista político, ele é bastante filósofo para saber que é preciso escrever-se coisas consistentes e bem elaboradas, que façam análises finas da história e dos acontecimentos de um modo geral. Mostrando-se coerente com essa idéia, ele sustentava o pensamento de que o escritor precisava estudar as ciências econômicas e sociais, entre outras dimensões do saber, visto que tal atitude o levaria a compreender melhor a realidade histórico-social e lhe traria subsídios para servir a todos de forma adequada, especialmente a classe operária. Engels, lembrando a posição de Marx, condena algo que é comum entre os jovens inseridos na militância política na sociedade atual, que reside no fato de recusarem o valor da produção teórica e de não terem o conhecimento efetivo dos autores. Em síntese, para não cometer o crime de oferecer ao público elementos de valor questionável, ambos os filósofos reconhecem a necessidade do trabalho rigoroso do espírito que conduz a conhecer dos teóricos mais do que o nome. Escreve Engels:

você que, sem dúvida, já produziu alguma coisa, notou certamente como é reduzido o número de jovens literatos, filiados ao Partido, que se dão ao trabalho de estudar a economia, a história da economia e a história do comércio, da indústria, da agricultura e das formações sociais. Quantos conhecem de Maurer mais do que o nome? É a auto-suficiência do jornalista que deve resolver todas as dificuldades, mas depois os resultados medem-se proporcionalmente! Dir-se-ia que esses senhores julgam que tudo é sempre suficientemente bom para os operários. Se esses senhores soubessem a que ponto Marx considerava que as suas melhores produções não eram ainda bastante boas para os operários e como considerava um crime oferecer aos trabalhadores qualquer coisa que estivesse aquém da perfeição!(Engels: 1951, p.127-128)

      Essa experiência de Marx, juntamente com a de Engels, que ao longo de seus 65 anos de vida muito se ocupou com a produção jornalística, é digna, verdadeiramente, de nota. Ele recorreu a ela primeiro pelo fato de significar uma alternativa para garantir sua sobrevivência, mas depois terminou julgando-a como via para a prática política. Com esse trabalho de intervenção, pelo qual buscou explicar os acontecimentos sociais de seu tempo à luz de suas elaborações teóricas, científico-filosóficas, Marx encontrou espaço para mostrar, finalmente, um papel peculiar e importante deste veículo chamado jornal . Com o recurso da arte de construir textos de natureza “panfletária”, o filósofo abriu um formidável canal de diálogo com o povo, paralelamente ao exercício intelectual mais árduo que desenvolvia, silenciosamente, na redação de O capital , por exemplo. Assim, ele pôde cumprir, eficazmente, com aquilo que ele julgava ser uma de suas tarefas na sociedade enquanto homem: politizar.

      Exemplo semelhante, contudo, deveria ser seguido nos meios intelectuais e acadêmicos ao qual pertencemos, ou então que ficam próximos de nós, pois se haveria de contribuir com a consolidação do espírito democrático. Ademais, não se deixaria o povo sobrevivendo com as “migalhas” de saberes, ofertadas pela maioria dos nossos jornais. Por outro lado, com o estímulo concedido ao exercício de reflexão, se impediria que o campo seguisse livre, como sempre esteve, para os desmandos e improbidades políticas e administrativas no plano público.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BEDESCHI, Giuseppe. Marx . Tradução Portuguesa de João Gama. . Lisboa: Edições Setenta, 1989.

ENGELS, Friedrich. Lettre à Conrad Schmidt de 05 de auguste de 1890. Paris : Éditions Sociales, 1951.

ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado . 11ª edição. Tradução Brasileira de Leandro Konder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987.

MARX, Karl. A liberdade de imprensa. Tradução Brasileira de Claúdia Schilling e José Fonseca. Porto Alegre: L&PM, 1980.

MARX, Karl. Notas sobre as recentes instruções prussianas relativas à censura. In.: MARX. Karl; ENGELS, F. Sobre literatura e arte. 3ª edição. Tradução Brasileira de Olinto Beckerman. São Paulo: Global Editora, 1986.

RIAZANOV, David. Marx e Engels e a história do movimento operário. Tradução Brasileira de Antonio Robert

 


NOTAS

[1] Esse artigo, que aparece aqui com significativas alterações, foi apresentado inicialmente, na forma de comunicação, na “Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste”, em maio de 2001, e faz parte do livro de minha autoria, intitulado Delineamentos de reflexões filosóficas e políticas , publicado pela Editora da Universidade Estadual de Londrina neste mesmo ano.

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