TEMA 2: TURISMO E GEOGRAFIA
135) NITSCHE, L. B. Compreendendo a Comunidade do Guajuvira, em Araucária, Paraná (PR), Brasil e sua interação com o turismo, sob uma perspectiva cultural. Turismo & Sociedade, Curitiba, v. 4, n. 1, p. 32-50, abr. 2011. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/
ojs/index.php/turismo/article/view/21381/14098>. Acesso em: 25 set. 2014.
Resumo: A autora buscou fundamentar-se na geografia cultural para compreender o turismo tendo como campo de estudo o itinerário turístico “Caminhos de Guajuvira”, em Araucária (PR). O artigo tem como objetivo apresentar a abordagem da geografia cultural que evidencia a relação do homem com o espaço vivido e privilegia a compreensão do mesmo como membro de uma comunidade, visando obter contribuições para ações de planejamento e gestão do turismo em pequenas comunidades. Baseando-se em pesquisa bibliográfica, entrevistas e observação direta da área de estudo, percebeu-se que a participação da comunidade nas atividades relacionadas à gestão do turismo é baixa e que, apesar de se organizarem em uma associação, há pouca participação na gestão dos projetos turísticos que ocorrem no próprio lugar onde vivem e forte dependência do poder público para o andamento das atividades. Ao final, destaca-se a concepção de espaço vivido que vem a se aliar ao princípio de procurar entender a dinâmica da vida de pequenas comunidades para que, a partir do reforço à identidade local, ocorrer um maior entrosamento entre as comunidades pertencentes ao “Caminho do Guajuvira”.
Palavras-chave: Geografia Cultural – Turismo – Espaço Vivido – Comunidade do Guajuvira
Área de conhecimento: Turismo e Geografia
Onde encontrar: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/turismo/article/view/21381/14098>.
(Informações de Alini, 2014)
134) PENTEADO, A. R. Turismo e meio ambiente: uma síntese geográfica. Revista Turismo em Análise, Brasil, v. 3, n. 1, p. 12-20, mai. 1992. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rta/article/view/64139/66827. Acesso em: 10/09/2014.
Resumo: O turismo em suas relações com o meio ambiente é apresentado através de uma visão geográfica desta atividade humana, a partir do estudo dos macro espaços e das macro paisagens das áreas continentais da Terra. Passando pelos elementos componentes das macro paisagens (atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera) o autor chega às atividades humanas e dentre elas ao turismo, demonstrando suas relações com o meio ambiente físico e cultural, salientando a importância do turismo para a divulgação da necessidade de serem preservadas as condições ecológicas do "planeta-azul", através de um eficiente e racional planejamento das atividades turísticas.
Palavras-chave: Geografia – Macro Espaços – Macro Paisagens – Ambiente – Ecologia
Área de conhecimento: Geografia, Meio Ambiente, Turismo
Onde encontrar: http://www.revistas.usp.br/rta/article/view/64139/66827
(Informações de Matheus, 2014 – resumo do autor)
133) SALES, E. J. C. G. A teoria geográfica nos estudos do turismo: Elementos teórico-metodológicos. In: GODOY, P. R. T. de. (Org.). História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 277-289. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=116>. Acesso em 08/10/2013.
Resumo: O autor destaca que, por razão de proximidade, ao mesmo tempo em que a Geografia se utiliza de outras ciências, também colabora com outras na construção de bases teóricas e metodológicas. O turismo, por sua vez, se utiliza da Geografia principalmente no emprego do conceito de território, paisagem e espaço geográfico. Sales também enfatiza a importância da utilização de estudo de sistemas como metodologia para os estudos da Geografia do Turismo. Na parte final há uma abordagem panorâmica sobre grupos de pesquisas e trabalhos apresentados, em eventos científicos no Brasil, de turismo relacionado com outras áreas do saber, principalmente com a Geografia.
Palavras-chave: Turismo – Geografia – Ciências – Teoria – Metodologia
Área do conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=116>
(Informações de Sérgio, 2014)
132) SOUZA, M. A. A. Meio ambiente e desenvolvimento sustentável. As metáforas do capitalismo. Revista Cronos, v. 10, n. 2, pp. 101 – 117, 2013. Disponível em: http://ufrn.emnuvens.com.br/cronos/article/view/3289. Acesso em: 27/09/2013.
Resumo: O debate científico sobre os significados entre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, ainda não foi feito na Geografia, com a profundidade que esses temas merece. Este artigo se propõe a contribuir para esse debate no campo da disciplina geográfica, onde essa temática tem tido muito vigor. Defendemos aqui que os discursos sobre a questão ambiental e o desenvolvimento sustentável são de enorme força política, porém sem nenhuma fundamentação na ciência geográfica. Além disso, emergindo das grandes instituições internacionais esses conceitos são eivados de significação política. Na Geografia o conceito de meio ambiente não pode encontrar respaldo, pois não encontram consistência teórica. Aqui lidamos com o conceito de meio natural, meio geográfico, meio técnico e meio técnico científico e informacional, com profunda argumentação teórica e empírica. Meio ambiente é um conceito vazio, uma excrescência, desprovido de sentido teórico profundo. Uma metáfora, portanto. Da mesma forma a sustentabilidade não apresenta fundamento científico rigoroso, pois ela se constitui numa impossibilidade dentro do modo de produção hegemônico em que vivemos – o capitalismo – que necessita da insustentabilidade, da escassez, para a sua dinâmica essencial. Daí este artigo tratar de metáforas do capitalismo, ao elaborar sobre estes dois significados.
Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável – Geografia – Capitalismo
Área do conhecimento: Geografia e Ambientalismo
Onde encontrar: http://ufrn.emnuvens.com.br/cronos/article/view/3289.
(Informações de Diego, 2013 – resumo da autora)
131) CASTROGIOVANNI, A. C. O lugar da geografia no entre-lugar do espaço turístico - uma viagem complexa. In: V SEMINÁRIO DE PESQUISAS EM TURISMO DO MERCOSUL, n.5, 2008, Caxias do Sul. Anais... Caxias do Sul: UCS, 2008. p. 1-13. Disponível em: <http://www.ucs.br/ucs/tplVSeminTur%20/eventos/seminarios_semintur/semin_tur_5/trabalhos/ arquivos/gt14-10.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013.
Resumo: Neste artigo, com o subtítulo de “viagem complexa”, o autor aborda três áreas do conhecimento - Comunicação, Geografia e Turismo e suas relações, com o estudo de caso feito a partir das águas termais de Iraí, município situado no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, que a princípio recebeu incentivo do estado para o desenvolvimento de atividades turísticas, já que apresentava potencialidades para esta atividade. A partir disso o autor procurou levantar algumas hipóteses sobre o que determinou esse lugar não ter o mesmo sucesso de outras áreas com a mesma função. Trabalho introdutório que originou as primeiras indagações sobre o tema, sendo continuado na tese de doutorado do autor.
Palavras-chave: Comunicação – Geografia – Lugar – Irai-RS
Área do conhecimento: : Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://www.ucs.br/ucs/tplVSeminTur%20/eventos/seminarios_semintur/ semin_tur _5/ trabalhos/arquivos/gt14-10.pdf>. Acesso 25 nov. 2013.
(Informações de Alessandro, 2013)
130) RODRIGUES, A. B. Lugar, não lugar e realidade virtual no turismo globalizado. RDG - Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 10, volume especial, p. 73 - 78, 1996. Disponível em: <http://citrus.uspnet.usp.br/rdg/ojs/index.php/rdg/article/view/198/ 183>. Acesso em: 09 out. 2013.
Resumo: Neste artigo a autora traz uma breve análise do papel da globalização no mundo moderno que se instaurava na década de 1990, reforçado pela concentração do capitalismo, e por reflexo tínhamos o mundo que se homogeneizava. A partir desse cenário, surgem novas necessidades para o homem, uma delas foi amplamente explorada pelo setor turístico, dando origem a uma nova forma de viajar e conhecer lugares, seja através da realidade virtual ou em lugares artificialmente construídos, como é o caso dos resorts. Dessa forma, a autora mostra como a presença dos não-lugares está cada vez mais presente em nossa sociedade. Indaga também como será o turísmo no terceiro milênio.
Palavras-chave: Globalização – Turismo - Realidade Virtual - Não-lugar
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: <http://citrus.uspnet.usp.br/rdg/ojs/index.php/rdg/article/view/198/183>.
(Informações de Alessandro, 2013)
129) CRUZ, R. de C. A. Planejamento governamental do turismo: Convergências e contradições na produção do espaço. In: LEMOS, A. I. G. de; ARROYO, M.; SILVEIRA, M. L. (Orgs.). América Latina: Cidade, campo e turismo. Buenos Aires/São Paulo: CLACSO/USP, 2006. p. 337-350.
Resumo: Neste trabalho, Cruz inicia destacando que o turismo se diferencia de outras atividades econômicas ou produtivas, por ser uma prática social e porque o espaço é o principal objeto de consumo. Apesar das ações dos atores hegemônicos na atividade do turismo como as empresas de viagens, agentes imobiliários ou da rede hoteleira, Cruz defende que o turista continua sendo o principal protagonista nesse processo. Como bastante frisado nas literaturas científicas relacionadas ao turismo, esta atividade possui aspectos positivos e negativos. A expansão dos fluxos turísticos, de forma planejada ou não, tem a capacidade de dinamizar lugares ou regiões. A autora faz também uma pequena abordagem conceitual sobre planejamento. Na parte final são apresentadas as principais características das políticas públicas de turismo no Brasil, divididas em dois períodos distintos, até o final da década de 1980 e após esse período até o presente.
Palavras-chave: Turismo – Estado – Planejamento – Social – Local – Regional – Políticas Públicas
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/subida/clacso/coediciones/20100729092737/
19cruz.pdf>
(Informações de Sérgio, 2013)
128) DORBELES, V..G.; BINS ELY, V. H. M.; PEDROSO, E. S. R. A inserção do idoso no espaço público urbano. XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído. Florianópolis – SC, 2006. Anais... pp. 2732 – 2741. Disponível em: http://www. academia.edu/842418/A_INSERCAO_DO_IDOSO_NO_ESPACO_PUBLICO_URBANO. Acesso em: 30 de ago. de 2013.
Resumo: Segundo o IBGE, cerca de 8,6% da população brasileira tem mais de 60 anos e encontra-se, em sua maioria, vivendo em cidades. Questiona-se, entretanto, se estas cidades estão preparadas e adequadas para receber esta população e se são acessíveis e seguras. objetivo deste artigo é propor medidas públicas e sugestões projetuais que possam melhorar a segurança e
autonomia dos idosos no espaço urbano, contribuindo para sua maior inclusão nas cidades. Para isto, foram elaboradas entrevistas focalizadas com seis grupos de idosos com diferentes características. Cada um dos grupos reuniu quatro a quinze idosos, de condições sócio-econômicas e culturais semelhantes. Metade dos grupos vive em instituições asilares e os demais, em suas próprias residências. Foram elaboradas quatro questões com a intenção de conhecer os espaços urbanos mais frequentados pelos idosos e as razões que os motivam a utilizá-los, analisar problemas no seu uso, decorrentes do processo de envelhecimento, e recolher sugestões de melhoria para estes espaços. Os dois principais problemas encontrados foram a falta de transporte e a demanda por espaços livres públicos de lazer em locais de grande fluxo de pessoas e de edificações de uso estritamente comercial. As medidas públicas referem-se, pois, à localização e inserção de espaços livres urbanos destinados ao lazer, bem como à questão do transporte público. Não obstante, as decisões projetuais abrangem, também, a escolha de pisos, uso de vegetação, presença de mobiliários e equipamentos urbanos nestes espaços. Assim, chegou-se à conclusão que os espaços urbanos das cidades não estão preparados para atender às necessidades específicas da parcela idosa da população, exigindo políticas públicas urgentes.
Palavras-chave: Idosos – Inclusão Social – Espaços Públicos Urbanos.
Área do conhecimento: Geografia e Arquitetura.
Onde encontrar: http://www.academia.edu/842418/A_INSERCAO_DO_IDOSO_NO ESPACO_
PUBLICO_ URBANO
(Informações de Laila, 2013 – resumo dos autores)
127) CORIOLANO, L. N. A contribuição do turismo ao desenvolvimento local. In: PORTUGUEZ, A.P; QUEIROZ, G.F; ODÉLIA, T. M. M (Orgs). Turismo, espaço e estratégia de desenvolvimento local. João Pessoa: Universitária- UFPB, 2012. p. 61-70.
Resumo: A autora aborda a atividade do turismo como possibilidade de desenvolvimento local. Realiza uma critica ao modelo de desenvolvimento hegemônico, com a finalidade de se pensar uma forma diferente de produzir e fazer o turismo. O texto considera a importância da valorização do lugar receptor dos turistas, bem como da capacidade de seus moradores de realizar estratégias para uma produção que possa ser compartilhada entre o coletivo, na busca de beneficiar não somente os visitantes mais também os visitados.
Palavras-chave: Turismo – Desenvolvimento – Local.
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: https://sites.google.com/site/gepteedl/publicaes.
(Informações de Elisângela, 2013)
126) COSTA, M. R. P. et al. Avaliação das potencialidades e fragilidades das áreas de manguezal para a implementação do ecoturismo usando ferramentas de sensoriamento remoto em Cururupu-MA, Brasil. Caminhos de Geografia, v. 17, n. 22, fev. 2006. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia>. Acesso em: 23 jul. 2013.
Resumo: Os manguezais são ecossistemas que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. No Brasil, estão distribuídos deste o Estado do Amapá até Santa Catarina, sendo que no litoral amazônico (Amapá, Pará e Maranhão) apresentam maior exuberância e diversidade, constituindo a maior reserva mundial contínua deste ecossistema. Neste ambiente existem diversos animais residentes, visitantes e ameaçados de extinção e uma vegetação arbórea desenvolvida e altamente especializada compondo um cenário diferente e exuberante, juntamente com os rios, canais de maré e sedimentos característicos. Toda esta exuberância natural tem despertado para a potencialidade ecoturística destas áreas. A área estudada limita-se ao município de Cururupu, Maranhão (continente e ilhas) estando incluída na área no Pólo Ecoturístico da Floresta dos Guarás, na Área de Proteção Ambiental (APA) das Reentrâncias Maranhenses e na Reserva Extrativista (RESEX) Marinha de Cururupu. Foram adquiridas, processadas e analisadas imagens LANDSAT5-TM e dados verificados em campo a fim de elaborar mapas temáticos, na escala de 1:50.000, identificando as áreas de manguezal e sua localização; os tipos existentes quanto à estrutura, densidade e fisiografia; as áreas potenciais para o uso nas atividades de ecoturismo; as áreas não recomendadas (devido os impactos naturais ou antrópicos, e fragilidades); além das atividades ecoturísticas compatíveis com cada zona. Deste modo, este estudo visa, através da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto, contribuir para o desenvolvimento de um modelo de fato sustentável das atividades ecoturísticas nas áreas de manguezal da região e conferir suporte para a elaboração de políticas públicas para o setor.
Palavras-chave: Manguezal – Sensoriamento Remoto – Ecoturismo.
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia.
(Informações de Diego, 2013 – resumo dos autores)
125) CORIOLANO, L. N. M. T. Turismo: Prática social de apropriação e de dominação de territórios. In: LEMOS, A. I. G. de.; ARROYO, M.; SILVEIRA, M. L. (Orgs.). América Latina: Cidade, campo e turismo. Buenos Aires/São Paulo: CLACSO/USP, 2006. p. 367-378.
Resumo: Neste texto Coriolano enfatiza a formação e apropriação contraditória do território pelo turismo. O território como um campo de disputa de poder, entre moradores e a elite econômica, intermediada pelo Estado que, como regra geral, apóia esta última, ao contrário do que deveria ser, principalmente através de políticas públicas. A autora vincula o território com o espaço turístico. O turismo, como outras atividades econômicas, gera concentração e desigualdade. No entanto, o sistema capitalista possui fissuras que podem ser utilizadas como formas de resistência para o desenvolvimento local e regional, como destaca a autora. Ela enfoca o litoral do Ceará, recorte espacial de grande parte da trajetória de suas pesquisas. Até a década de 1970 essa área era ocupada por portos, residências, atividades pesqueiras e atividades consideradas marginalizadas pela sociedade. A partir desse período foi direcionada para a atividade turística. A partir da década de 1980 houve uma disputa acirrada entre os moradores e o avanço da urbanização voltado para o turismo, que se perpetua até os dias atuais, gerando grandes transformações nesses territórios. Este caso, do Ceará, é típico de países tropicais, que além de serem atrativos turísticos, oferecem mão de obra barata, duplicando as vantagens de lucro pelas empresas hegemônicas do setor turístico.
Palavras-chave: Espaço – Território – Turismo – Estado – Litoral.
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/edicion/lemos/21coriol.pdf>. (Informações de Sérgio, 2013)
124) VIRGILIO, H., BARROS, M. V. F. SIG aplicado á caracterização socioambiental da Reserva Indígena Apucarana - PR. Estudos Geográficos, Rio Claro, 5 (1), 2007, p. 47-62 . Disponível em: <http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/estgeo>. Acesso em: 17 jun. 2013.
Resumo: A Reserva Indígena Apucarana, localizada no município de Tamarana, no norte do estado do Paraná, foi criada em 1900, com área de 60.000 ha, para abrigar indígenas da etnia Kaingang. Em 1949, a área foi reduzida para 6.300 ha, e, atualmente, são apenas 5.640 ha, onde vivem aproximadamente 1.120 índios, distribuídos em 2 núcleos habitacionais, totalizando 228 casas. A falta ou precariedade de documentação cartográfica é um dos problemas para os técnicos ou instituições interessadas no tocante ao manejo, monitoramento e ou tomada de decisões no território da Reserva. A partir do Sistema de Informações Geográficas (SIG), elaborou-se um banco de dados, que reuniu em uma única base digital, materiais cartográficos que se encontravam dispersos em várias instituições, bem como outros que foram elaborados objetivando a o diagnóstico da situação socioambiental da Reserva. O uso do Software SPRING, desenvolvido pelo INPE, foi fundamental tanto na elaboração do banco de dados, como na geração e correlação de mapas, cálculo de área etc.
Palavras-chave: Diagnóstico ambiental – SIG – Reserva Indígena Apucarana.
Área do Conhecimento: Geografia e Geoprocessamento.
Onde encontrar: http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/estgeo.
(Informações de Cláudia, 2013 – resumo dos autores)
123) MACEDO, R, F. et al. Ecoturismo de Base Comunitária: uma realidade ou uma utopia. PASOS - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, v. 9, n. 2, p. 437-438, 2011. Disponível em: <http://www.pasosonline.org/Publicados/9211/PS0211_17.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2013.
Resumo: O presente artigo trata de um ensaio teórico conceitual focalizado nas relações do ecoturismo com o processo de globalização e as contradições que envolvem crescimento econômico e o desenvolvimento. Nos procedimentos metodológicos levantou-se a seguinte hipótese: o ecoturismo de base comunitária é um aliado do processo de construção do desenvolvimento das populações autóctones. Para tanto, foram trabalhadas questões como o envolvimento da economia solidária, do turismo comunitário e do ecoturismo na perspectiva de colaborar com a inserção da comunidade local na atividade turística. Nesse contexto, esse trabalho aborda questões sobre o ecoturismo de base comunitária, questionando o imperativo do desenvolvimento na formação do bem estar dos seres humanos e observando também seus benefícios para a comunidade autóctone.
Palavras Chave: Globalização –Turismo – Ecoturismo.
Área do conhecimento: Geografia e Turismo.
Onde encontrar: http://www.pasosonline.org/Publicados/9211/PS0211_17.pdf.
(Informações de Diego, 2013 – resumo dos autores)
122) MARUJO, M. N.; CRAVIDÃO, F. Turismo e Lugares: uma visão geográfica. Pasos: Revista de Turismo y Patrimônio Cultural. Évora (Pt), v. 10, n. 3, p. 281-288, 2012. Disponível em: <http://www.pasosonline.org/Publicados/10312/PS0312_05.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2013.
Resumo: Se por um lado, as últimas décadas do século XX consolidaram e globalizaram o fenómeno turístico, por outro criaram novos turistas e novos percursos, onde a ligação ao território se modifica. O presente artigo analisa, através de uma perspectiva geográfica, a importância do lugar para a atividade turística. As autoras utilizaram como suporte metodológico uma revisão bibliográfica, recorrendo a alguns exemplos práticos. Pretende-se mostrar como as novas práticas turísticas cativam novos públicos, reinventam os territórios, onde o lugar assume novos significados: pela singularidade; pela identidade; pela ligação afetiva e pelo modo como ele é vivido.
Palavras-chave: Turismo – Lugar – Imagem – Promoção - Cultura
Área do Conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://www.pasosonline.org/Publicados/10312/PS0312_05.pdf>.
(Informações de Alessandro, 2013 – resumo dos autores)
121) SOUZA, M. J. L. Como pode o turismo contribuir para o desenvolvimento local? In: RODRIGUES, A. B. (org). Turismo e Desenvolvimento Local. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2002. P. 16 – 21.
Resumo: O autor desenvolve seu texto a partir da indagação de como pode o turismo contribuir para o desenvolvimento local, abordando a importância do turismo na atualidade bem como os impactos que ele exerce sobre a cultura e o espaço. Trata o turismo como uma atividade complexa, porém portadora de um significativo potencial, tanto positivo quanto negativo, para atuar sobre as relações sociais. Critica a visão que ainda se tem sobre o desenvolvimento, uma vez que ainda é visto não apenas pelos economistas mais de um modo geral com uma ótica que o autor denomina como ideológica e capitalistófila, propondo que tal visão seja rejeitada. Para que a indagação realizada pelo autor seja respondida é necessário desenvolver a consciência de que o desenvolvimento socioespacial seja considerado em suas diversas dimensões, que constituem as relações sociais, espaciais e políticas, e não apenas levar em conta o fator econômico. Desse modo, na medida em que o turismo deixa de se ajustar a uma realidade marcada por preconceitos e desigualdades, passa a contribuir para minimizar esse quadro e estará contribuindo para o desenvolvimento.
Palavras Chave: Turismo – Autonomia – Desenvolvimento Local
Área do Conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: http://www.huciteceditora.com.br/poge5.php
(Informações de Elisangela, 2013)
120) PIRES, P. S. A. Dimensão Conceitual do Ecoturismo. Turismo – Visão e Ação, v.1, p. 75–91, jan/jun. 1998.
Resumo: Neste artigo, Paulo dos Santos Pires aborda as diferentes conceituações que o ecoturismo recebe pelos variados setores da sociedade interessados, compreendidos pelo trade turístico, instituições de pesquisa, órgãos governamentais, comunidades locais, ONGs ambientalistas e os próprios turistas. A abordagem mostra-se interessante, pois traz uma gama considerável de conceituações elaboradas por diversos setores sociais e principalmente pelas instituições de pesquisa, que buscam, segundo o autor, exaurir as discussões sobre o tema. Além do que já foi mencionado o trabalho evidencia as contradições e redundâncias presentes nas diversas abordagens conceituais, mostrando o conflito de interesses que permeiam a teoria e realidade deste segmento do turismo.
Palavras Chave: Ecoturismo – Conceito – Sustentável
Área do Conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://www6.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/1392>.
(Informações de Diego, 2013)
119) SILVA, C. H. C. da. O turismo e a produção do espaço: Perfil geográfico de uma prática socioespacial. Geografia Ensino & Pesquisa. Santa Maria, v. 16, n. 2, p. 47-63, maio/ago. 2012.
Resumo: O turismo enquanto campo de pesquisa e estudo é multidisciplinar. Por esta razão, não pode negar às ciências que lhe dão suporte o direito de construírem métodos e teorias que lhe explicam. O interesse da geografia no estudo do turismo reflete a relevância social, política, cultural e econômica que esta atividade ganhou nos últimos tempos. Além de ser um grande elemento que pode permitir o desenvolvimento econômico de regiões, que é pertinente aos estudos geográficos, é entendido como uma necessidade social imposta pelos atuais padrões de sociabilidade, refletindo seu caráter político e cultural, tornando-se objeto de estudo importante para a geografia.
Palavras-chave: Geografia – Turismo – Espaço Urbano – Globalização
Área do conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://cascavel.ufsm.br/revistageografia/index.php/revistageografia/article/view/317/208>.
(Informações de Sérgio, 2013 – resumo do autor)
118) CORIOLANO, L. N. M. T. Os limites do desenvolvimento e do turismo. In: _______. O turismo de inclusão e o desenvolvimento local. Fortaleza: FUNECE, 2003. pp.13 – 26.
Resumo: Os limites do desenvolvimento se justificam pelo vínculo à ciência econômica, quando se sabe que esse conceito deve perpassar por todas as ciências sociais. Os pressupostos das teorias desenvolvimentistas, as chamadas teorias da modernização, identificadas como tradicionais conservadoras e consensuais diferenciam-se das teorias críticas que adotam os pressupostos do materialismo histórico. Os aspectos das teorias da globalização remetem a novas abordagens do desenvolvimento, quando o turismo passa a ser um elo do local com o global. Como e por que o desenvolvimento é um processo desigual e combinado. O subdesenvolvimento é uma decorrência do ajuste estrutural que determina concentração de riqueza e renda, produzindo a pobreza como expressão extrema da desigualdade social. O desenvolvimento só se dá quando todas as pessoas são beneficiadas, quando atinge a escala humana e o turismo tanto pode se vincular ao crescimento econômico concentrado, como ao desenvolvimento social, o chamado desenvolvimento local.
Palavras-chave: Turismo – Teorias da Globalização- Desenvolvimento na Escala Humana
Área do Conhecimento: Geografia e Epistemologia
Onde encontrar: Biblioteca da UEL.
(informações de Cláudia, 2013 – resumo da autora)
117) SOUZA, M. J. L. Como pode o turismo contribuir para o desenvolvimento local? In: RODRIGUES, A. B. Turismo e Desenvolvimento Local. São Paulo: Hucitec, 1997. pp. 17 – 22.
Resumo: O turismo não tem recebido atenção suficiente por parte da literatura científica, mas devido a sua importância não somente econômica, mas também cultural, exercendo grande impacto sobre o espaço natural e social, é necessário uma reflexão teórica sobre sua contribuição para o desenvolvimento local. O autor deixa claro que não existe uma resposta única para a pergunta-tema, pois depende: dos turistas, da área que eles escolhem como destino e do grau de contraste socioeconômico e cultural entre os grupos envolvidos. O desenvolvimento não deve ser entendido como um desenvolvimento somente econômico, mas sim como um processo de superação de problemas e melhoria nas condições social, cultural, política e espaço territorial. Muitas vezes o crescimento econômico visa somente os bens de produção, o crescimento econômico e o avanço tecnológico, porém pode ser parte do problema gerando desemprego, aumento dos preços e turismo sexual. A unidade receptora, ou seja, a área de destino, pode ganhar ou perder dependendo das disparidades sociais entre os grupos, porém se o turismo contribuir para o desenvolvimento em escala local a comunidade deve trabalhar em coletividade para um objetivo comum, ter a autonomia sobre suas necessidades e interesses disciplinando o turismo a favor da própria população. Assim, esta atividade contribuiria com a diminuição da desigualdade social proporcionando a inclusão dos menos favorecidos, um aprendizado enriquecedor e diminuição de preconceitos.
Palavras-chave: Turismo – Desenvolvimento Local – Desenvolvimento Socioespacial
Área do Conhecimento: Geografia e Epistemologia
Onde encontrar: http://www.huciteceditora.com.br/
(informações de Cláudia, 2013)
116) OLIVEIRA, I. J. A Cartografia aplicada ao planejamento do turismo. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v.25, n.1-2, p. 29-46, 2005.
Resumo: A cartografia é uma forma de comunicação que tem atuado na instrumentação do turismo praticamente desde o seu surgimento como atividade econômica. E assim como outras formas de comunicação com o turista, como os folhetos de divulgação e placas informativas que são disponibilizados nos espaços turísticos, os mapas devem orientar as pessoas na localização dos objetos e lugares de seu interesse. Em especial nas tarefas de planejamento e gestão do turismo, a cartografia pode constituir um instrumental extremamente útil nas etapas de diagnóstico, de implementação e de avaliação de uma atividade turística. Contudo, a linguagem cartográfica tem uma série de especificidades que devem ser conhecidas por quem deseja utilizá-la. Este artigo pretende contribuir com a discussão sobre as relações entre a cartografia e o turismo, a partir da abordagem das características inerentes à linguagem cartográfica e que devem orientar a construção de mapas temáticos voltados para o planejamento do turismo.
Palavras-chave: Cartografia do Turismo – Planejamento – Linguagem Cartográfica
Área do Conhecimento: Turismo e Geoprocessamento
Onde encontrar: www.revistas.ufg.br/index.php/bgg/article/view/4109.
(informações de Cláudia, 2012 – resumo do autor)
115) RODRIGUES, A. B. Turismo Rural no Brasil – Ensaio de uma Tipologia. In: ______. (Org.). Turismo Rural: práticas e perspectivas. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2003. p. 101-116.
Resumo: A autora busca uma tipologia para o turismo rural no Brasil, que é uma modalidade de turismo relativamente nova. A primeira grande questão para iniciar a reflexão sobre o turismo rural no país é a imprecisão de conceitos que, muitas vezes, vincula-se à classificação européia, mostrando uma realidade diferente. Outra questão é a artificial separação entre o mundo rural e o mundo urbano, cujos espaços são marcados por conteúdos de ciência, técnica e informação. Existe ainda mais um elemento a ser considerado: as distintas fases do processo histórico de apropriação do território, configurando aspectos marcantes na paisagem e um diversificado patrimônio histórico-cultural. Muitos lugares revelam uma mistura de modalidades que dificultam uma classificação, como, por exemplo, o município de Brotas em São Paulo, que mescla o turismo rural com o ecoturismo e o turismo de aventura. Para esses lugares a autora sugere a denominação de turismo ecorrural, pelo hibridismo das atividades e pela dificuldade de separação entre uma modalidade e outra, principalmente em escala municipal. Em locais em que o hibridismo está na área rural e na área urbana, como atividades urbanas que se desenvolvem em áreas geograficamente classificadas como rurais, a autora propõe a denominação de lazer ou turismo periurbano. Sobre o turismo propriamente dito, o divide em duas categorias: o turismo rural tradicional de cunho histórico e o turismo rural contemporâneo, que ganhou importância com o aumento da população urbanizada.
Palavras-chave: Turismo Rural – Brasil – Classificação
Área do Conhecimento: Geografia e Turismo
Onde encontrar: <http://www.estantevirtual.com.br/sebolider2/Adyr-Balastreri-Rodrigues-Turismo-Rural-61115390>
(informações de Denise, 2012)
114) CORIOLANO, L. N; MORAIS, E. Desvendando Caminhos do Turismo de Aventura no Brasil. Revista Iberoamericana de Turismo- RITUR, Penedo, vol. 1, n. 2, p. 3-11, 2011.
Resumo: O turismo de aventura fundamenta-se no lazer de natureza, na aventura e risco que turistas desejam experimentar exigindo cuidados especiais. Diferencia-se dos esportes radicais ou ecoesportes realizados por profissionais. Os esportes são praticados sob condições de risco calculado, incluem manobras arrojadas e controladas que propiciam fortes emoções, enquanto o turismo de aventura são atividades de entretenimento de leigos, sem caráter competitivo, como nos esportes radicais. Os autores analisam modalidades de turismo de aventura, exigências, normatizações, espaços apropriados e tecem considerações teóricas pautadas em dados de pesquisa de campo, em lugares prioritários do turismo de aventura no Brasil. Mostram como o Código de Práticas de Operadoras de Ecoturismo e/ou Turismo de Aventura relaciona aspectos que precisam ser respeitados, em proteção dos ecossistemas, o que é observado em países que reconhecem a conservação da natureza como condições básicas para o desenvolvimento do turismo de natureza.
Palavras-chave: Turismo – Aventura – Risco - Segurança
Área de conhecimento: Geografia e turismo
Onde encontrar: http://www.seer.ufal.br/index.php/ritur ou
http://www.eventos.univerciencia.org/index.php/seminANPTUR/2009/paper/viewFile/38/65
(informações de Claudia, 2012 – resumo dos autores)
113) FRATUCCI, A. C. Combinação das diversas lógicas de apropriação dos espaços para o turismo. In: ______. A dimensão espacial nas políticas públicas brasileiras de turismo: as possibilidades das redes regionais de turismo. 2008. Tese (Doutorado em Geografia) Universidade Federal Fluminense. p. 119-127.
Resumo: Partiu-se do objetivo de investigar o descaso para com a dimensão espacial das políticas nacionais e as possibilidades de construção de novas estruturas de governança para os espaços apropriados pelo turismo a partir de redes regionais; o autor baseia seu estudo no entendimento da atividade turística a partir dos meta-pontos de vista: dos turistas, dos empresários, do poder público, dos trabalhadores diretos e indiretos e da população residente nos destinos turísticos, pois estes seriam os agentes sociais que fomentam o complexo jogo de ações, retroações e inter-relações; propõe a adoção da categoria geográfica do território-rede como a mais adequada para análise e estudo dos espaços turísticos, neste caso tendo como recorte espacial a região turística das Agulhas Negras.
Palavras-chave: Território-Rede – Espaço Turístico – Região Turística das Agulhas Negras-RJ
Área de conhecimento: Geografia e turismo
Onde encontrar: <http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/26/TDE-2009-05-28T131249Z-2005/Publico/Agnaldo%20Fractucci-Tese.pdf >
(Informações de Juliana, 2012)
112) CASTRO, N. A. R. Aproximação de olhares epistêmicos de geógrafos brasileiros na área de interseção de Geografia com turismo. In: ______. O lugar do turismo na ciência geográfica: contribuições teórico-metodológicas à ação educativa. 2006. Tese (Doutorado em Geografia Física) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. p. 108-230.
Resumo: Apresenta-se a produção dos trabalhos acadêmicos, em nível de mestrado e dourado, realizados nos programas de pós-graduação em Geografia em universidades brasileiras entre os anos de 1975 e 2005, e este banco de dados está composto por dados secundários (anos de 1975 a 1992) e primários (1993 a 2005). A autora propõe uma análise da contribuição destas pesquisas, elencando os principais temas abordados dos quais se destacam: preocupação com os impactos da atividade na busca por diminuir os negativos e ampliar os positivos, diagnósticos de potencialidades, avaliação e crítica das políticas públicas, implicações no (re)ordenamento territorial, gestão de espaços turísticos e limites de sustentabilidade; realizou-se uma classificação dos trabalhos a luz de um pluriparadigmatismo geográfico, distinguindo o referencial teórico entre: clássico, crítico, cultural, humanista, pragmático e socioambiental; argumentou-se sobre o interesse tardio dos geógrafos brasileiros em estudarem o turismo e por fim foram apresentados gráficos que relacionam os trabalhos com as instituições em que foram defendidos assim como com os orientadores das pesquisas.
Palavras-chave: Geografia – Turismo – Pesquisa Acadêmica
Área de conhecimento: Epistemologia da Geografia
Onde encontrar: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-17072007-110513/pt-br.php>
(Informações de Juliana, 2012)
111) DOMINGOS, F. O. Políticas públicas para o turismo em Rolândia - PR . In: Prospecções em Geografia e Meio Ambiente. PINESE, J. P. et all.. (org). Londrina: Humanidades, 2009. p. 231-256.
Resumo: O principal enfoque deste artigo está na análise das políticas públicas voltada para o setor turístico, discutindo suas diretrizes, bem como a influência que elas venham a ter sobre as outras esferas governamentais e o setor privado e seus impactos em Rolândia, um pequeno município do Norte do Paraná.
Palavras-chave: Políticas Públicas – Turismo – Diretrizes
Área de conhecimento: Turismo e Geografia
Onde encontrar: Biblioteca Central da UEL
(informações de Claudia, 2012 – resumo da autora)
110) FRATUCCI, A. C. Os lugares turísticos: territórios do fenômeno turístico. Revista GEOgraphia (Revista de Pós-graduação de Geografia da Universidade Federal Fluminense), Rio de Janeiro, v. 2, nº 4, p. 121 – 133, 2000. ). Disponível em: <http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/viewArticle/45> Acesso em 01/08/2012.
Resumo: Neste artigo abordamos o turismo enquanto fenômeno típico da sociedade capitalista atual, fruto de práticas socioespaciais, as quais geram territórios e territorialidades e “turistificam” lugares. Analisamos as áreas receptoras, locus de produção e consumo do produto turístico, enquanto “nós” de uma rede complexa, visualizados como lugares turísticos. Diante da tendência atual de segmentação dos fluxos de demanda, e do aumento do nível de exigência dos turistas, propomos entender o lugar turístico enquanto espaço relacional habitante-turista, local de ocorrência de interações e inter-relações temporárias entre o anfitrião e o visitante, as quais possibilitam o reconhecimento da existência do outro, recíproca e simultaneamente.
Palavras-chave: Turismo – Lugar Turístico – Território
Área de conhecimento: Turismo e Geografia
Onde encontrar: <http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/
viewArticle/45>
(informações de Claudia, 2012 – resumo do autor)
109) CRUZ, R. de C. A. O turismo e a (re) organização do território. In: ______. Introdução à Geografia do Turismo. São Paulo: Roca, 2003. p. 21-26.
Resumo: O espaço geográfico é o principal objeto de consumo do turismo e existe nesta prática um diferencial que é o deslocamento do consumidor-turista ao produto consumido: o lugar turístico. Em função disso, o turismo acaba por transformar três espaços geográficos: o pólo emissor de fluxos, o espaço de deslocamento e os núcleos receptores de turistas. O primeiro está associado ao fenômeno urbano, à vida estressante e à velocidade do mundo moderno, que criam a necessidade de uma fuga: a viagem. Não é somente isso que o caracteriza e sim a renda de uma demanda capaz de arcar com os custos de viagem, já que a prática do turismo está inserida na sociedade de consumo e fomentada pelos agentes do mercado. O espaço de deslocamento é necessário para a mobilidade do turista. Por isso esta prática se apropria e cria infra estruturas tais como as rodovias. Por último, o núcleo receptor é onde ocorrem maiores transformações sócioespaciais devido aos equipamentos criados e/ou apropriados para a acessibilidade dos turistas. Por isso, esta atividade modifica as relações sociais e atribui novas feições ao espaço.
Palavras-chave: Espaço – Território – Turismo
Área de conhecimento: Turismo e Geografia
Onde encontrar: Biblioteca Central da UEL
(informações de Claudia, 2012)
108) BAHL, M.; Conteúdos Culturais e Naturais em Roteiros Turísticos versus Artificialismo Induzido. In: ______. Turismo: Enfoques teóricos e práticos. São Paulo: Roca, 2003, p. 141-148.
Resumo: O artigo aborda alguns aspectos relacionados aos atrativos e aos serviços que se utilizam para a elaboração de um roteiro turístico. Levar em conta a interação de serviços que o turismo proporciona e suas diversas mãos-de-obra auxiliam na execução de programas e planos. Estes serviços associados a atratividades de certas localidades devem ser singulares devido às suas características culturais e/ou naturais fazendo com que se evite um artificialismo Induzido pela ânsia de se fazer um turismo voltado somente para o lucro. Dessa forma, os núcleos receptores que agregam os equipamentos e infra-estrutura devem também ter a participação da comunidade para que ela possa conservar e promover o turismo local. Portanto, é necessário que exista uma precaução em elaborar roteiros turísticos que não sejam uma proposta artificial, ele deve evitar as imposições de modelos não associados as características do núcleo receptor.
Palavras-chave: Turismo – Roteiros – Conteúdos Culturais e Naturais
Área de conhecimento: Turismo e Geografia
Onde encontrar: Biblioteca Central da UEL
(informações de Claudia, 2012)
107) SANTOS, C. Globalização, turismo e seus efeitos sobre o meio ambiente. Terra Livre, São Paulo, v. 8, n. 9, p. 191-198, jul. dez 2002. Disponível em:<http://fama2.us.es:8080/turismo/turismonet1/economia%20del%20turismo/
turismo%20y%20antropologia%20social/globaliza%E7ao%20turismo%20e%20seus%20efeitos.pdf>. Acesso em: 10 Mai. 2012.
Resumo: O texto em questão aborda questões voltadas aos possíveis efeitos da globalização sobre a atividade turística na escala global. Para tratar de tal discussão o autor se baseia, principalmente, nos estudos realizados por Milton Santos, afirmando que geralmente outros estudiosos do turismo buscam bibliografias lineares para o assunto. Como resultados finais, são levantados questionamentos e sugestões que visam reduzir ao máximo os impactos negativos advindos da atividade turística, no que se refere à homogeneização das culturas e lugares receptores.
Palavras-chave: Turismo – Globalização - Ambiente
Área de conhecimento: Turismo e Geografia.
Onde encontrar: <http://fama2.us.es:8080/turismo/turismonet1/
economia%20del%20turismo/turismo%20y%20antropologia%20social/globaliza%E7ao%20turismo%20e%
20seus%20efeitos.pdf>
(informações de Diego, 2012)
106) KNAFOU, R. Turismo e território. Para um enfoque científico do turismo. In: RODRIGUES, A. B. (Org.). Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 62-74.
Resumo: Neste artigo, o autor preocupa-se com um aporte científico dos estudos sobre o turismo, considerado um termo polissêmico que envolve atividades humanas, espacialmente e economicamente situadas. Parte-se do apontamento de mitos, ou ideias preconcebidas que estão presentes nas interpretações deste fenômeno. São apontadas três fontes de evidências que, segundo o autor, dão origem ao processo de turistificação dos lugares. Ao final, trazendo a temática a uma aproximação geográfica, são estabelecidos três grandes tipos de relação entre o turismo e o território, este enquanto uma das principais categorias de análise da Geografia. Neste sentido pode-se considerar o trabalho como importante embasamento teórico para estudos da Geografia e o turismo e inspiração para novas pesquisas.
Palavras-chave: Turismo – Território – Teoria
Área de conhecimento: Turismo e Geografia.
Onde encontrar: Biblioteca Central - UEL
(informações de Juliana, 2012)
105) CARLOS, A. F. A. O turismo e a produção do não-lugar. In: YÁZIGI, E; CARLOS, A. F. A; CÁSSIA, R; CRUZ, A. (Orgs.). Turismo: Espaço, Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1999. p. 25 – 39. Disponivel em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/ turismoproducaonaolugar.html. > Acesso em: 08 mar. 2012.
Resumo: O presente texto, de autoria de Ana Fani Alessandri Carlos, faz parte do livro Turismo: Espaço, Paisagem e Cultura e trata de forma critica alguns aspectos decorrentes do mundo moderno, da globalização e especialmente das atividades turísticas. A autora aborda a acelerada modificação de paisagens e lugares a partir da indústria do turismo, juntamente com a globalização como carro chefe da ideologia capitalista, que muitas vezes acaba com a identidade local dos lugares, transformando-os em um cenário para o espetáculo, onde os visitantes estão restritos a observar passivamente o máximo que puderem, antes que o espetáculo se encerre.
Palavras-chave: Turismo – Globalização – Identidade
Área de conhecimento: Turismo e Geografia.
Onde encontrar: http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/ turismoproducaonaolugar.html.
(informações de Diego, 2012)
104) MANOSSO, F.C. et al Turismo rural na região norte do Estado do Paraná: conceito e prática. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, Vol. 10, N. 1, pp. 24 – 35, 2010, Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/pdf/1154/115412537003.pdf.>Acesso em: 14 fev. 2011.
Resumo: O Turismo Rural tem se consolidado atualmente como uma importante alternativa para os proprietários rurais que apostam na diversificação de suas atividades realizadas no dia-a-dia do campo, sendo que, na maioria das vezes essa atividade é um complemento a renda das famílias. Na região Norte do estado do Paraná existe um conjunto de propriedades e/ou empreendimentos turísticos situados no espaço rural que ofertam diversas atividades de lazer e contato com o campo e natureza. Assim, o artigo tem como objetivo verificar quais atividades são ofertadas nas propriedades e se elas, de fato, condizem com os conceitos de turismo rural.
Palavras-chave: Turismo rural – Agronegócios – Empreendimentos Rurais
Área de conhecimento: Turismo Rural.
Onde encontrar: <http://redalyc.uaemex.mx/pdf/1154/115412537003.pdf. >
(informações de Wollison, 2010 – resumo dos autores)
103) MORA FILHO, P. S.; ANTONELLO, I. T. Caminhos antigos, território e o caso do Caminho do Peabiru no Ramal Botucatu In: In: PINESE, J. P. P.; BARROS, M. V. F.; YAMAKI, H. T.; SALVI, R. F. (Orgs.). Prospecções em geografia e meio ambiente. Londrina: Humanidades, 2009, p. 257-272.
Resumo: Esta pesquisa pretende discutir a necessidade da utilização de novas ferramentas que auxiliem o processo de planejamento em turismo e geografia para o desenvolvimento de projetos e de roteiros turísticos, tendo como tema central o Caminho do Peabiru no ramal Botucatu. Para isso busca-se apresentar uma ferramenta que visa auxiliar a construção de inventários sociais, detectar impactos, quantificá-los e qualificá-los e por fim realizar propostas de correção aos impactos detectados tomando por referência a participação da comunidade no processo de implantação do projeto do Caminho do Peabiru.
Palavras-chave: Caminho do Peabiru – Estudos de Impactos Sociais (EIS) – Território – Turismo de Peregrinação
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Tatiana, 2010 - resumo dos autores)
102) BURIAN, M. DIXEY, L.;
Resumo: Os autores consideram o turismo como possibilidade de fomento ao desenvolvimento sócio-econômico de regiões rurais pobres, em países
Palavras-chave: Turismo de Base Comunitária – Roteiros Patrimoniais – Planejamento
Área de conhecimento:
Turismo e Economia
Onde encontrar:
http://www.propoortourism.org.uk
(Informações de Juliana, 2010)
101) RODRIGUES, A. B. Turismo e fortalecimento de micro-economias locais – oportunidades de inserção social em bases comunitárias. In: BURNE, S. M.; DACHARY, A, C. (Orgs). Turismo y desarrollo: crecimiento y pobreza. Puerto Vallarta: Universidad de Guadalajara, Universidad de Buenos Aires, Universidad Nacional de Mar del Plata, 2009. p. 37 – 46.
Resumo: Expõem-se considerações importantes destacando que o turismo enquanto prática social só pode ser entendido por matrizes conceituais metodológicas que estejam no contexto social da modernidade. Enquanto atividade hegemônica do capitalismo, o turismo aparece como uma das mais expressivas no processo de globalização envolvendo empresas transnacionais, alocada em países ricos e pobres (principalmente aqueles entre faixa intertropical). Apontando para duas formas de desenvolvimento do turismo, um promovido por estas grandes empresas transnacionais, que pouco acrescenta à população importando-se apenas na “criação” de locais para os turistas e outro pautado em iniciativas de base comunitária, interessado em promover um crescimento equilibrado que atenda as necessidades da população receptora, pergunta-se sobre a possibilidade destas modalidades coexistirem. A autora traz como discussão central a possibilidade de o poder público e o terceiro setor, juntamente com instituições locais, podem contribuir ao desenvolvimento do turismo comunitário em contraponto aos grandes empreendimentos.
Palavras-chave: Turismo Comunitário – Empresas Hegemônicas – Projetos
Área de conhecimento:
Geografia e Economia
Onde encontrar:
http://www.uba.ar/secyt/publicaciones/index.php
(Informações de Juliana, 2010)
100) PANIS, M.; OLIVEIRA, M. R. da S. Turismo, patrimônio cultural rural e imigração italiana: a refuncionalização espacial na Colônia Maciel - Município de Pelotas/RS. Terra Livre, v. 1, p. 189 - 200, 2009.
Resumo: No Brasil, as regiões de imigração italiana têm sido reconhecidas por seu patrimônio, sendo marcadas tanto pela presença de bens materiais móveis e imóveis quanto por traços identitários da reprodução social dos descendentes de imigrantes, além de elementos naturais que compõem a paisagem rural. Na atualidade, o conjunto destes objetos, costumes e tradições, adquiri novos usos e funções à medida que se tornam mercadorias e são procurados por pessoas não pertencentes ao lugar, ou seja, são refuncionalizados de forma a atender a uma nova demanda, entre às quais está a promoção de atividades de turismo e lazer, situação em que o patrimônio é revalorizado e resignificado sob a ótica do capital mercantil. Assim, esse trabalho tem como proposta analisar a Colônia Maciel, no Distrito de Rincão da Cruz, município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, procurando estabelecer uma relação entre as antigas paisagens e os velhos usos e as novas formas e funções encontradas na paisagem rural. Ou seja, procura avaliar a coexistência do novo e do velho, bem como a nova dinâmica sócio-espacial que se constitui a partir da consolidação do turismo na região, resgatando a identidade e as tradições e (re)valorizando a colônia enquanto lugar de cultura.
Palavras-chave: Patrimônio Cultural – Refuncionalização – Turismo - Imigração Italiana - Espaço Rural
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
Associação dos Géografos Brasileiros: http://www.agb.org.br/files/TL_N32.pdf
(Informações de Tatiana, 2010 - resumo dos autores)
99) SEABRA, L. Turismo Sustentável: Planejamento e Gestão. In: CUNHA, S. B., GUERRA, A. J. T. A Questão Ambiental: Diferentes Abordagens. (org). 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2009. p.153-189.
Resumo: O fenômeno turístico enquanto atividade econômica tem gerado considerável faturamento em nível mundial. No campo teórico-conceitual, de estratégias e ações, nota-se que o turismo sustentável se encontra em processo de construção. Estudos incipientes apontam para os benefícios advindos desta atividade, embora os impactos negativos pareçam prevalecer. Para a autora, a conceituação de Turismo Sustentável está relacionada à de Desenvolvimento Sustentável gerado a partir das preocupações em se utilizar os recursos naturais na presente geração sem prejudicar as futuras. Afirma que no Turismo Sustentável há que se considerar como ponto de partida o envolvimento da comunidade receptora em todos os aspectos de planejamento e desenvolvimento desta atividade.
Palavras-chave: Turismo Sustentável – Desenvolvimento Sustentável - Gestão
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Juliana, 2010).
98) GARCIA, R. M. de P. Produção do Espaço pelo Lazer e Turismo. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Três Lagoas, v. 1, n. 5, p. 113-126, maio 2007. Disponível em: <http://www.cptl.ufms.br/revista-geo/artigo_ritamaria_6.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2010.
Resumo: O espaço geográfico é o lócus do homem e de suas possibilidades que não cabem na dimensão previsível e mensurável. O turismo é fenômeno multifacetado e surge como opção de lazer condicionando as relações sociais e a organização espacial onde a atividade se desenvolve por meio de equipamentos, infra-estruturas e contatos entre pessoas de diferentes origens. O objetivo do trabalho é apresentar um diálogo entre pensadores da geografia, do lazer e turismo a fim de compreender a base epistemológica da produção do espaço pelo turismo.
Palavras-chave: Espaço – Lazer – Turismo – Homem – Geografia
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
<http://www.cptl.ufms.br/revista-geo/artigo_ritamaria_6.pdf>
(informações de Denise, 2010 – resumo da autora)
97) SAQUET, M. A.; BRISKIEVICZ, M. A territorialidade e identidade: um patrimônio no desenvolvimento territorial. Caderno Prudentino de Geografia, n. 31, vol. 1, p. 3-16, 2009. Disponível em: <http://www.agbpp.com/doc/CPG31A-3.pdf>. Acesso em 13 set. 2010.
Resumo: Neste texto, apresentamos alguns resultados obtidos até então em pesquisas feitas no âmbito do Grupo de Estudos Territoriais – UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão (PR). Trabalhamos com três conceitos fundamentais: território, territorialidade e identidade, a fim de orientar pesquisas sobre estes temas e a elaboração de projetos de desenvolvimento territorial que visam preservar e valorizar a identidade simbólico-cultural de certo lugar. Utilizar o conceito de desenvolvimento territorial requer clareza sobre os significados destes conceitos e sobre os componentes do território como processo social, especialmente, neste caso, compreendendo a identidade como um patrimônio da humanidade. Destacamos uma reflexão conceitual identificando empiricamente elementos identitários e culturais.
Palavras-chave: Identidade – Território – Territorialidade – Desenvolvimento
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
(informações de Tatiana, 2010 – resumo dos autores)
96) CARLOS, A. F. A. O turismo e a produção do não-lugar. In: YÁGIZI, E.; CARLOS, A. F. A.; CRUZ, R. C. A. Turismo: espaço, paisagem e cultura. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1999. p. 25 – 37.
Resumo: Neste artigo a autora aborda o turismo como uma atividade econômica produtora do espaço, tornando-o mercadoria, transformando cidades inteiras com objetivo de atrair turistas, provocando um processo de estranhamento para os que vivem nessas áreas e transformando tudo em espetáculo para o turista/espectador passivo. Segundo a mesma, o turismo cria um mundo fictício, ilusório, no qual o espaço se transforma em espetáculo para uma multidão “amorfa”. Este processo acarreta na produção de uma não-identidade e com isso, o não-lugar. O lugar, como produto das relações humanas, perde seu sentido já que não há mais importância o plano do vivido, a identidade do lugar, sua história, cultura, banalizando-o.
Palavras-chave: Não-Lugar – Turismo – Espetáculo – Mercadoria
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Alini, 2010)
95) SILVA, Á. R. O. da; RODRIGUES, L. L. M.; MOREIRA, E. de R. F. O papel da Juventude Rural na construção de territórios de esperança. In: X JORNADA DO TRABALHO, s/n., 2009, Presidente Prudente – SP. Anais... Presidente Prudente – SP, 2009, s/p.
Resumo: Este artigo é um trabalho resultante de uma pesquisa maior denominada “Territórios de Esperança”, no qual as autoras trabalharam com os jovens do assentamento “Padre Gino”, localizado em Sapé, na Zona da Mata paraibana. Este assentamento foi escolhido para o trabalho pelas autoras devido ao fato que os jovens participaram da ocupação e a manutenção do assentamento, e lá existem dois grupos de jovens, um chamado: Jovens Unidos em Cristo (JUC) que trabalha mais com a parte agrícola e o outro grupo chamado de: Jovens Unidos pela Cultura, estes trabalham com eventos culturais como grupos de dança, quadrilhas etc. Grupos distintos e o interessante nesses dois grupos é a vontade de continuar no assentamento, podem até sair para estudar foram, mas retornam para aplicar o que estudaram para benefício da comunidade.
Palavras-chave: Juventude Rural – Assentamento – Agricultura
Área de conhecimento:
Geografia Rural
Onde encontrar:
<www4.fct.unesp.br/ceget/A24.pdf>
(informações de Karina, 2010)
94) CAVACO, C. Turismo rural e desenvolvimento local. In: RODRIGUES, A. B. Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. (org). 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 94 - 121.
Resumo: Em contraponto a um desenvolvimento econômico quantitativo muitas vezes não preocupado com as questões negativas advindas deste processo, o texto traz o exemplo de experiências européias na criação de oportunidade de desenvolvimento rural. O turismo nesta perspectiva aparece como uma possibilidade, uma vez que planejado e pautado na melhoria da qualidade de vida local, tanto no âmbito econômico como no social. Ressalta-se que o turismo com base no ambiente, que pretende ser feito de forma responsável e com pouco impacto ao meio, é uma modalidade crescente nos últimos anos e que a participação do Estado para a implementação do mesmo é de fundamental importância.
Palavras-chave: Turismo rural – Desenvolvimento local - Planejamento
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Juliana, 2010)
93) MAIA, D. S. A Geografia e o estudo dos costumes e das tradições. Terra Livre, São Paulo - SP, v. 16, p. 71 - 98, 2001. Disponível em: <http:// http://www.agb.org.br/arquivos/tl_numeros_antigos.html>. Acesso em: 16 ago. 2010.
Resumo: Esse texto tem como principal propósito discutir as noções de costume e tradição e, por extensão, a de cultura a partir de um olhar geográfico. Procura-se construir um diálogo entre a Geografia e as outras disciplinas do campo conceitual das ciências humanas. Dessa forma, busca-se na história do pensamento geográfico algumas reflexões diretamente relacionadas com o estudo da cultura. Assim, foram abordadas a Geografia dos gêneros de vida, dos modos de vida e do hábitat e a Geografia Cultural. Em seguida, apresentam-se os sentidos e as diferenças entre as noções costume e tradição e por último algumas breves idéias a respeito da utilização dessas noções no estudo da cidade.
Palavras-chave: Geografia – Costume – Tradição – Cultura
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
http://www.agb.org.br/arquivos/tl_numeros_antigos.html
(informações de Tatiana, 2010 – resumo da autora)
92) CHEMIN, M. Cidade e turismo: Recursos histórico-culturais e paisagens do centro urbano de Ponta Grossa – PR. 2007. P. 83 - 97. Disponível em: <http:// www.todapalavraeditora.com.br/controle/public_conselho/public_62.pdf>. Acesso em: 10 maio 2010.
Resumo: As cidades são espaços e expressões culturais da atuação do homem no espaço. Elas apresentam dinâmicas sócio-espaciais diversificadas, das quais o turismo participa, como mostram vários exemplos de cidades consagradas no mercado turístico mundial. O espaço urbano requer uma série de condições para o desenvolvimento turístico: infra-estrutura, serviços e fundamentalmente atratividade são fatores básicos para despertar o interesse de turistas para a visitação. Nesse sentido, a forma da cidade tem um papel importante, pois é a partir do olhar e da interpretação que se constroem as paisagens e as imagens turísticas. Esta pesquisa tem como premissa que as cidades mais antigas se destacam como ambientes distintos para a prática do turismo. Este artigo apresenta a análise do potencial turístico do centro da cidade de Ponta Grossa - PR, uma das mais antigas do sul brasileiro, correlacionando-a a presença de recursos histórico-culturais no tecido urbano e à paisagem urbana. Para tanto, foram identificados e mapeados quatrocentos e cinqüenta e cinco recursos histórico-culturais. A espacialização destes recursos possibilitou a demarcação de um Setor histórico, Caminhos, Pontos Nodais – conforme proposta teórica de Lynch e Boullón, Cruzo-focais e Trajetos onde potencialidades e fragilidades turísticas foram interpretadas a partir dos estudos de Cullen sobre paisagem urbana. Este Setor, denominado ‘Centro Velho’, apresenta grande variedade arquitetônica, mas possui situações desfavoráveis ao turismo, como verificado em relação à publicidade. Os resultados mostram a aplicabilidade deste método para diagnósticos e outros estudos que visem o desenvolvimento do turismo em cidades a partir da valorização do patrimônio cultural.
Palavras-chave: Turismo – Paisagem Urbana – Patrimônio Cultural – Ponta Grossa/PR
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
<http://www.todapalavraeditora.com.br/controle/public_conselho/public_62.pdf>
(informações de Sérgio, 2010)
91) LUCHIARI, M. T. D. P. Urbanização Turística um novo nexo entre lugar e o mundo. In: II ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO COM BASE LOCAL, 4, 1998, Fortaleza. Anais. Fortaleza, 1998. p 1 - 13. Disponível em: http://scholar.google.com.br/scholar?q=urbanização+turistica+um+novo+nexo&hl=pt-BR&btnG=Pesquisar&lr=. Acesso em: 15 Jun. 2010.
Resumo: Em seu trabalho, a autora apresenta uma análise global-local do turismo, enfocando as contradições da atividade turística mundial e principalmente as inovações nas regiões que surgem a partir da transformação e reciclagem dos locais turísticos. Segundo Luchiari, atualmente o turismo cria as atrações e não mais depende da paisagem e de seus atrativos naturais. Agora o turismo, com um alto grau tecnológico de reprodução, inventa e difunde atrativos, os quais até mesmo perderam sua autenticidade, porem são tão bem reproduzidos que continuam a atrair ‘’consumidores’’. Também há grande ênfase em seu trabalho nas cidades turísticas, nas quais se enquadram a reciclagem e a reinvenção dos atrativos, aonde de tempos em tempos atrações voltam juntamente com seus consumidores e outras desaparecem, podendo voltar ou não futuramente, e é nesse processo que as cidades turísticas se transformam para que continue a atração. A autora também destaca alguns aspectos históricos do turismo de massa como sua ascensão e democratização e mantém sempre próximo o fato de que atualmente vivemos num processo em que o global interfere no regional e este o absorve, a partir daí produzindo e reproduzindo novas características para os lugares.
Palavras-chave: Globalização – Cidades Turísticas – Reprodução
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://scholar.google.com.br/scholar?q=urbanização+turistica+um+novo+nexo&hl=pt-BR&btnG=Pesquisar&lr=
(informações de Diego, 2010)
90) OURIQUES, H. R. Turismo: do fetichismo ao espetáculo. In. ______. A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas: Alínea, 2005. pp. 49 – 67.
Resumo: Neste capítulo o autor analisa a prática do turismo marcadamente influenciado pela ânsia da reprodução capitalista, a vertente trazida demonstra o ceticismo do autor em relação ao desenvolvimento sócio-econômico a partir do turismo, uma vez que o mesmo representaria apenas uma apropriação da paisagem pelo capital, a fim de que com a venda da mesma se realize sua manutenção. Desta forma a realização do turismo se daria a partir da fetichização da mercadoria turística, prática recorrente do modo capitalista de produção, onde mercadorias desejadas passam a ser idealizadas pelos consumidores; assim em relação ao turismo o autor considera que todos os lugares são passíveis de serem apropriados, desde que sejam “preparados” para se tornarem objeto de desejo.
Palavras-chave: Paisagem – Turismo – Capitalismo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Juliana, 2010)
89) ARGÔLO, D. S.; BOMFIM, N. T. Relação entre Atividade Turística, Apropriação do Território e Patrimônio: uma contribuição para o planejamento sustentável do turismo na Bahia. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. v. 2, n. 3, p. 41 - 53, nov. 2008.
Resumo: O presente artigo busca, através de uma reflexão teórica, analisar a relação entre a apropriação do território pela atividade turística e seus impactos na cultura e no ambiente, chamando à atenção para a necessidade do planejamento sustentável na Costa do Cacau - Bahia. Para tal, recorremos à análise do discurso de diversos autores que tratam de forma interdisciplinar, a temática do Planejamento do turismo sustentável e sua relação com o desenvolvimento regional. Assim, tal proposta evidencia a necessidade de valorizar comunidades colocadas à margem do sistema econômico, que, muitas vezes, como forma de sobrevivência, aderem ao tráfico de drogas e mesmo à prostituição, ganhando essa última a dimensão do turismo sexual, que coloca o Brasil em escala mundial nesta atividade.
Palavras-chave: Turismo – Território – Planejamento
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
<http://www.revistas.univerciencia.org/turismo/index.php/rbtur/article/viewPDFInterstitial/110/109>
(informações de Denise, 2010 – resumo dos autores)
88) CARVALHO, P. F. de. Patrimônio histórico e artístico nas cidades médias paulistas: a construção do lugar. In: YÁZIGI, E.; CARLOS, A. F. A.; CRUZ, R. C. A. (Orgs). Turismo: espaço, paisagem e cultura. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1999. pp. 100 – 113.
Resumo: Neste artigo o autor aborda a importância das interações sociais, que propicia uma maior diversidade, levando a realização de existências humanas mais ricas. E uma das formas de comunicação entre as pessoas está na manifestação da construção de seus próprios lugares. O homem que conhece outros lugares, quando volta, tem uma leitura diferenciada do seu próprio lugar. O turismo contribui para a ampliação do olhar para outros lugares que não seja o seu de vivência, fazendo com que a identidade do homem, com o incremento da intensidade das ações globalizantes, insira-se numa dimensão além do seu lugar, esboçando-se assim a necessidade de uma cidadania global. Por vezes, a construção do lugar se dá através de marcos, monumentos, artefatos, sendo estes utilizados para comunicar-se melhor com os seus, com os de fora e com gerações futuras. A questão do patrimônio histórico e artístico entra em discussão a partir disso com o estudo de caso na cidade de Rio Claro (SP) que passa por um processo de destruição e empobrecimento da paisagem urbana, ditada principalmente por interesses exógenos ao desenvolvimento da comunidade. A especulação imobiliária, principalmente na região central (onde se encontram os edifícios antigos e de interesse histórico local), é grande, ocorrendo um processo de desconstrução e consequentemente de fragmentação da identidade da população. Mas a cidade também possui alguns empresários que compatibilizam sua atividade comercial com a conservação do patrimônio histórico, apesar de nunca ter ocorrido uma política de incentivo específica para esse fim.
Palavras-chave: Patrimônio Histórico e Artístico – Lugar – Cidades Médias
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central (UEL)
(informações de Alini, 2010)
87) FRATUCCI, A. C. Os lugares turísticos: território do fenômeno turístico. GEOgraphia, Niterói, n. 4, p. 121 - 133, dez. 2000.
Resumo: O autor inicia o trabalho discutindo o caráter recente da introdução do turismo no ensino evidenciando que é na instancia do lugar que o turismo dá-se de maneira mais acentuada. Neste aspecto Fratucci busca descrever o que esta categoria significaria dentro da ciência geográfica e utilizando-se de vários autores definirá que em ultima análise é ali que os impactos, positivos e negativos, da pratica do turismo se territorializam. Utiliza nas discussões a este respeito pensadores que dizem que o turismo não gera a possibilidade da criação do lugar, portanto cria o não lugar, e faz um contraponto com outros que pensam ser ai a principal zona de alteração do espaço geográfico. Por fim a discussão recai sobre os vários lugares turísticos, descrevendo que atualmente o padrão de relação entre o turista e o lugar esta se alterando, a partir do momento em que o visitante não quer apenas usufruir dos aparelhos turísticos, mas sim interagir com o ambiente e com as pessoas, suas culturas e costumes.
Palavras-chave: Geografia – Lugar – Turismo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central (UEL)
(informações de Luiz, 2010)
86) NOIA, A. C. História, Identidade Local e Turismo: Reflexões sobre a cidade de Ilhéus - BA a partir da segunda metade do século XIX. Caderno Virtual de Turismo - IVT, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, 2007, p. 64 - 72. Disponível em: <http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs/viewarticle.php?id=212>. Acesso em: 13 maio 2010.
Resumo: A promoção do turismo em Ilhéus, enquanto atividade econômica, é relativamente recente, datando da década de 1990 as primeiras ações significativas. Deve-se considerar que a crise da cacauicultura foi a responsável pelo fomento dessa nova vertente, uma vez que o interesse pelo turismo surgiu como uma possibilidade de equilibrar a economia da região. Além disso, é fundamental considerar que a transição de atividades com características tão distintas não permite uma adequação imediata da dinâmica local. Nesse sentido, esse artigo tem a finalidade de evidenciar a necessidade de considerar a formação histórica e identitária da sociedade ilheense para o desenvolvimento equilibrado do turismo local. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa de caráter bibliográfico, descritivo e analítico a fim de apresentar elementos históricos da segunda metade do século XIX até o XX que possam influenciar o desenvolvimento do turismo na cidade.
Palavras-chave: Espaço – História – Identidade – Cacauicultura – Turismo
Área de conhecimento:
Geografia – Turismo
Onde encontrar:
Disponível em: <http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs/viewarticle.php?id=212>
(informações de Denise, 2010 – resumo da autora)
85) SILVA, S. S. da. Para pensar o turismo rural: considerações a partir da realidade camponesa na Amazônia-acreana. Boletim Goiano de Geografia. Goiânia, v. 25, n.1 - 2, jan./dez. 2005. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/bgg/issue/view/478/showToc>. Acesso em: 05 dez. 2009.
Resumo: O autor discute inicialmente a dificuldade de se falar em turismo no Brasil e em especial no Acre, devido à sua recente introdução para grande parte da população. Ao delimitar o turismo que propõe Silva diz querer estudar o turismo com base no camponês, no seu modo de vida e cultura. Propõe então um caminho composto por cinco subprojetos capazes de dinamizar o turismo na região Amazônia Acreana: cama, caminho, compra, comida e carinho. De acordo com o autor, se bem planejado o turismo camponês pode trazer benefícios à população local, sem perder, entretanto seus costumes e sua cultura. Ao delimitar o Acre como campo de pesquisa propõe subdividir o estado em duas regiões: Vale do Juruá e Vale do Acre. Expõe as características de cada região, contraponto os pontos positivos e negativos e evidenciando que a maior dificuldade de se realizar a sua proposta é o transporte, pois as condições das estradas não são boas, sendo os rios o principal meio de locomoção, apesar de sua perenidade e lentidão, além dos altos preços praticados pelo transporte aéreo. Menciona ainda a necessidade de uma maior inter-relação dos brasileiros com a região, possibilitada por sua localização, porta de saída do país para o Peru e a Bolívia.
Palavras-chave: Acre – Amazônia – Turismo – Camponês
Área de conhecimento:
Geografia – Turismo
Onde encontrar:
Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/bgg/issue/view/478/showToc>
(informações de Luiz, 2010)
84) ALMEIDA, M. G. de. Turismo e os novos territórios no litoral cearense. In: RODRIGUES, A. B. (org.) Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 184-190.
Resumo: No Ceará na década de 1980 o governo de Tasso Jereissati (1986-1990) elegeu o turismo como meta prioritária para o desenvolvimento econômico, social e cultural do estado, a intenção de se ter no turismo um instrumento econômico e financeiro com fins lucrativos era explícita e norteou as políticas públicas deste governo e de seu sucessor Ciro Gomes. Para tanto o Estado concedeu a empresários incentivos e estímulos que viabilizassem a implantação de projetos turísticos, dando-se assim a Fortaleza e outras cidades com atrativos naturais a roupagem necessária para se receber turistas. Foi com este enfoque no turismo de sol e praia aliado as altas temperaturas médias anuais que se desenvolveu o turismo na região disseminado através de forte propaganda nacional posteriormente estendida a outros países. Questiona-se, no entanto, se este desenvolvimento atinge igualmente as comunidades ali existentes anteriormente.
Palavras-chave: Turismo – Natureza – Desenvolvimento – Comunidades
Área de conhecimento:
Turismo e Atividades Econômicas
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Juliana, 2010)
83) NITSCHE, L. B.; BAHL, M. Contribuições de base geográfica cultural para o estudo do turismo em comunidades locais. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TURISMO, 11, 2009, Curitiba. Anais... Curitiba: OBSTUR/UFPR: UNIVERSIDADE POSITIVO, 2009. 1 CD-ROM, p. 1 - 21.
Resumo: Levando em conta a problemática que se coloca a respeito do turismo com seus efeitos sobre as comunidades e sua cultura, o presente trabalho tem o objetivo de identificar possíveis contribuições da geografia cultural que possam ser discutidas no estudo do turismo. Desta forma, busca-se colaborar com a construção de um referencial teórico-prático que possa orientar novas pesquisas sobre as transformações do turismo em relação às comunidades locais. A metodologia da pesquisa é a bibliográfica, para a qual foram investigadas referências da área da geografia cultural, geografia humanista, representações em geografia, e sobre a área de conhecimento do turismo na sua interface epistemológica. Os resultados preliminares da pesquisa apresentam algumas reflexões que buscam elucidar a discussão epistemológica inerente ao turismo e a abertura para outras correntes de pensamento científico como a fenomenológica, que por sua vez, surge também no referencial epistemológico da geografia cultural, sendo apontada neste artigo como um elo comum entre as análises aqui pretendidas. Num segundo momento, expõem-se aspectos sobre a trajetória da geografia cultural com suas correntes teóricas e metodológicas, e em seguida, se iniciam as reflexões sobre as possíveis contribuições desta vertente geográfica para as pesquisas
Palavras-chave: Turismo – Geografia Cultural – Fenomenologia – Comunidade Local
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://turismo.up.edu.br/
(informações de Tatiana, 2010 – resumo dos autores)
82) OLIVEIRA, A. C. Turismo e população dos destinos turísticos: um estudo de caso do desenvolvimento e planejamento turístico na Vila de Trindade – Paraty/RJ. Caderno Virtual de Turismo, v. 4, n. 4, p. 31 – 43, 2004.
Resumo: A intenção deste artigo é discutir o planejamento e ocupação turística na Vila de Trindade, localizada em Paraty, litoral sul fluminense. Apesar da existência do planejamento turístico no município, a atividade vem gerando uma série de conflitos na Vila os quais a autora pretende discutir. A existência do planejamento implica a maximização dos impactos positivos do turismo e melhor distribuição dos mesmos? Minimiza impactos negativos? O planejamento vincula-se ao crescimento organizado da atividade? Contribui para que o turismo torne-se fator de desenvolvimento local? Tais questionamentos serão discutidos tomando-se como exemplo um município que tem percebido significativos investimentos na atividade, se tornando um referencial enquanto destino turístico no cenário nacional.
Palavras-chave: Planejamento Turístico – Desenvolvimento – População
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
www.ivt.coppe.ufrj.br
(informações de Alini, 2010 – resumo do autor)
http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs//include/getdoc.php?id=954&article=70&mode=pdf
http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs//include/getdoc.php?id=954&article=70&mode=pdf
http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs//include/getdoc.php?id=954&article=70&mode=pdf
81) BARBOSA, F. F. O turismo como um fator de desenvolvimento local e/ ou regional. Caminhos de Geografia. Lavras. v. 10, n. 14. Fev. 2005. Disponível em: <http://www.ig.ufu.br/revista/volume14/artigo10_vol14.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2009.
Resumo: A autora inicia o texto mencionando o pouco estudo sobre o turismo de massa, evidenciando em sua análise que tal fato ocorre devido ao seu caráter recente – pós Segunda Guerra Mundial. Ao realizar um contraponto com esta realidade Barbosa propõe que o estudo sobre o turismo deve aparecer na agenda das discussões realizadas pela geografia, pois os seus rebatimentos ocorridos no espaço geográfico impactam na economia e na sociedade. No segundo momento a autora busca traçar um perfil dos países/regiões que emitem ou recebem turistas, deixando claro que não existe uma hierarquia rígida, porém, prevalece como emissoras aquelas nações/regiões cujo desenvolvimento social e econômico é maior dos que os receptores. A seguir, demonstra como os espaços turísticos são produzidos a partir das suas particularidades quer seja natural ou antrópica, bem como uma rede de serviços como hotéis, restaurantes, bares etc. são criados para apoiar o setor. Dessa forma busca traçar um paralelo entre os principais setores que poderiam se beneficiar do turismo e desenvolver o local/regional. Explicita dessa maneira que tanto a iniciativa privada pode captar o recurso advindo do turismo para criar empregos, financiar a cultura local, preservar patrimônios históricos, naturais e arquitetônicos, bem como o setor público através de taxas ou impostos pode melhorar a infra-estrutura como: construção ou reforma de rodovias, sistemas esgoto, tratamento de água e distribuição de energia elétrica. Finalizando o artigo a autora propõe que o turismo seja implementado no Brasil como uma possibilidade de geração de renda para as pessoas que se encontram no trabalho informal ou no subemprego, pois em sua perspectiva o país possui possibilidades de melhorar a qualidade de vida de sua população através do turismo.
Palavras-chave: Geografia – Turismo – Desenvolvimento
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
<http://www.ig.ufu.br/revista/volume14/artigo10_vol14.pdf>.
(informações de Luiz, 2010)
80) LIGOURI, F. P. A produção do espaço pelo turismo – o caso do centro histórico de São Paulo. In: VIII Encontro Nacional da ANPEGE, 2009. Curitiba. Anais... Curitiba: ANPEGE, 2009. CD ROOM. s/p.
Resumo: Os governos criam, por intermédio das políticas públicas, as mais diversas estratégias para justificar as mudanças, por vezes drásticas, no espaço. Um dos mecanismos usados no bojo destas iniciativas é o turismo, atividade alardeada como geradora de riqueza e renda, que traz em si toda uma dinâmica propícia para refuncionalização do espaço. Nos últimos vinte anos, a Prefeitura de São Paulo vem investindo, sobretudo no centro e no entorno próximo, em atividades de embelezamento de frações dos espaços públicos, criação de cenários e simulações, iniciativas de refuncionalização do patrimônio edificado, ajustes do mobiliário urbano, entre outras alternativas que vêm a contribuir para eleição de fragmentos do território para o desenvolver dentre outras atividades, a atividade turística, visando atender aos fluxos de negócios e eventos.
Palavras-chave: Espaço – Planejamento Urbano – Turismo – Refuncionalização
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Érica, 2010 – resumo da autora)
79) SILVA, S. R. X.; BOMFIM, N. R.; COSTA, T. C. Turismo e Educação Patrimonial: relação dialética e estratégias de participação popular. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TURISMO, 11, 2009, Curitiba. Anais… Curitiba: OBSTUR/UFPR; UNIVERSIDADE POSITIVO, 2009. 1 CD-ROM, p. 1 - 19.
Resumo: Este artigo busca, teoricamente, estudar a relação entre turismo e cultura através de análises sobre patrimônio e turismo cultural, a fim de ressaltar a importância da Educação Patrimonial para o Turismo Cultural como um conjunto de atividades processuais que, uma vez exploradas pelo turismo de forma sustentável, acabam por beneficiar a própria cultura do lugar. Com o objetivo de fornecer elementos que possibilitem a percepção do espaço cultural pela população, se tornando um dos subsídios para o desenvolvimento do turismo cultural, ao mesmo tempo em que se constitui numa ação estratégica para que o turismo possa contribuir no sentido de valorização das culturas locais e de desenvolvimento social, podem ser desenvolvidas diversas atividades de educação patrimonial, tais como a interpretação do patrimônio. Dessa forma, os resultados demonstram a importância do envolvimento de comunidades locais e turistas em práticas de valorização e conservação, diante do patrimônio cultural. Percebemos, portanto, que esse envolvimento é uma das ações básicas para o desenvolvimento do turismo cultural, uma vez que é necessário que a comunidade conheça o seu patrimônio, cujos resultados são fatores-chave para a sua valorização e conservação, e para o fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania, fundamentais para a sustentabilidade do turismo cultural.
Palavras-chave: Educação Patrimonial – Turismo Cultural – Estratégias – Patrimônio
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo e Educação
Onde encontrar:
http://www.sitcuritiba.com.br/
(informações de Tatiana, 2010 – resumo dos autores)
78) AREDES, A. Fluxos Aéreos, Interações Espaciais e Infra-estruturas resultantes da Demanda Turística: primeiras aproximações em Bonito (MS) e Una - Hotel Transamérica (BA). In: VIII Encontro Nacional da ANPEGE, 2009. Curitiba. Anais... Curitiba: ANPEGE, 2009. CD ROOM. s/p.
Resumo: O turismo é uma atividade que elementarmente consome espaço e promove/produz interações espaciais através de seus fluxos. O recorte teórico-metodológico enfoca o transporte aéreo, pois a atividade turística não ocorre sem deslocamento espacial. Analisa-se a atuação das companhias aéreas que operam ou operaram em aeroportos brasileiros, neste caso Bonito (MS) e Una - Hotel Transamérica (BA), que expressem a produção de suas territorializações com a circulação de passageiros/turistas. O viés de análise são as interações espaciais e territorialização exercidas pelas companhias aéreas, tendo como motivador a circulação, o fluxo de passageiros, no caso, os turistas que se servem dos fixos aeródromos e aeroportos em seus deslocamentos.
Palavras-chave: Interações – Fluxos Aéreos – Infra-estrutura – Demanda
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Érica, 2009 – resumo do autor)
77) OLIVEIRA, J. P.; ANJOS, F. A. dos; LEITE, F. C. de L. O potencial da paisagem urbana como atratividade turística: um estudo sobre a paisagem de Brasília - DF. Interações, Campo Grande, v. 9, n. 2, p. 159 - 169, jul/dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/inter/v9n2/a05v9n2.pdf>. Acesso em 01/10/2009.
Resumo: Neste artigo os autores iniciam destacando a importância dos aspectos da paisagem para a percepção de uma cidade, tão importante quanto os aspectos culturais. O foco de estudo de Brasília é o Eixo Monumental do Plano Piloto. Segue-se então com o processo histórico do que seria futuramente a capital do país, desde a época em que se pensou em construir uma nova capital no interior, nome, planejamento e concepção. Posteriormente há dados de localização, aspectos físicos como vegetação, clima, população e aspectos sócio-econômicos. Devido ao seu monumental plano urbanístico e arquitetônico, Brasília foi o primeiro núcleo urbano construído no século XX a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. Na parte final são mostrados os principais pontos turísticos da capital brasileira e a sua importância para a própria cidade e até mesmo para o país como o Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Escultura “Justiça” e “Guerreiros”, Palácio da Alvorada, Palácio do Itamarati, Esplanada do Ministério e Catedral.
Palavras-chave: Arquitetura – Paisagem Urbana – Turismo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
<http://www.scielo.br/pdf/inter/v9n2/a05v9n2.pdf>.
(informações de Sérgio, 2009)
76) SALES, E. J. C.; FILHO, F. D. A. A Cultura como elemento do turismo: uma reflexão em Armação dos Búzios – RJ. In: VIII Encontro Nacional da ANPEGE, 2009. Curitiba. Anais... Curitiba: ANPEGE, 2009. CD ROOM. s/p.
Resumo: Este trabalho, guiado por pressupostos do pensamento geográfico, objetiva refletir sobre a possibilidade do uso da cultura como elemento de promoção do turismo no espaço litorâneo. Discutirá o processo de expansão do turismo no litoral e suas implicações, pois se trata de atividade contemporânea, a qual é percebida como consumidora de espaços e atrelada ao capital. Essa análise busca identificar alternativas para o entendimento do uso cultural na atividade turística na localidade de Armação dos Búzios – RJ, onde o turismo se destaca como principal atividade econômica, tendo suas bases nas belezas naturais e atrativa vida cultural.
Palavras-chave: Turismo – Cultura – Usos Culturais – Espaço – Sociedade
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Érica, 2009 – resumo dos autores)
75) FRATUCCI, A. C. Os Lugares Turísticos: Territórios do Fenômeno Turístico. Geographia, Nitério, ano II, n. 4, pp. 121 – 123, 2000.
Resumo: O autor elaborou esse artigo baseando-se em vários outros autores, principalmente da Geografia. O turismo é um evento que começou após a Revolução Industrial e que pode acontecer em diversas escalas, como a local, nacional ou global.
Palavras-chave: Turismo – Lugar Turístico – Território
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Sérgio, 2009)
74) SANT’ANA, R. Turismo sustentável: enfoque no artesanato local na cidade de Santo Antonio do Pinhal, SP. Caderno Virtual do Turismo, v. 08, n. 01, p. 16 – 16, 2008. Disponível em: <http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs/viewarticle. php?id=248&layout=abstract>. Acesso em: 08 mai. 2009.
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a percepção dos proprietários de oito ateliers e turistas referentes ao sistema turístico do Município de Santo Antônio do Pinhal, Estado de São Paulo (SP). Trata-se de naturezas aplicadas, bibliográficas, de levantamento e descritiva com abordagem quali-quantitativa. Foram selecionados 12 artesãos, para a primeira etapa do estudo, em virtude de possuírem a mesma filosofia de trabalho, ou seja, visarem o desenvolvimento do turismo sustentável. De acordo com os resultados obtidos, percebeu-se que referente a algumas variáveis a percepção do artesão faz correlação com a dos turistas, mas, muitas vezes não. Portanto, entende-se, conforme a literatura, que para se desenvolver o turismo local são necessárias estratégias, parcerias em arranjos produtivos e, principalmente, apoio do poder público.
Palavras-chave:
Artesanato – Turismo – Santo Antonio do Pinhal
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
<http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs/viewarticle. php?id=248&layout=abstract>.
(informações de Érica, 2009 – resumo do autor)
73) FELIPE, J. L. A. Festa e poder político. Espaço & Cultura, UERJ, RJ, n. 23, pp. 43 – 52, jan./jun. 2008.
Resumo: O artigo analisa as relações entre festa e poder político no contexto da cidade de Mossoró/RN. O autor enfatiza particularmente o papel político da família Rosado, que constituem o foco do poder político da cidade. As festas são organizadas pela família e têm implicações sócio-espaciais fortes no lugar. Através de seus discursos, os integrantes da família fazem um resgate da história local, expondo uma “dedicação” total ao município, se colocando como guardiões da cidade, como se esta função fosse dada pelos seus antepassados, que construíram a cidade. As festas cívicas eram em comemoração ao dia 30 de setembro de 1883 (dia em que a cidade liberta seus escravos, cinco anos antes da Lei Áurea); Motim das Mulheres em 1875 (revolta das mulheres da cidade contra o alistamento dos maridos e filhos na Guerra do Paraguai): a resistência da cidade ao ataque do Bando de Lampião (em 1927) e o primeiro voto feminino em 1927. Porém, desde 2002, as festas se unificaram e se tornaram um grande espetáculo: é encenada uma peça de teatro intitulado “O Auto da Liberdade”, envolvendo 500 atores e uma platéia de até 2.000 pessoas. Segundo o autor, tal encenação foi uma maneira do poder local chamar atenção para suas tradições e para que a comunidade local lembrasse a família Rosado, ou seja, para indireta dominação da cidade.
Palavras-chave: Festa – Poder Político – Mossoró/RN – Família Rosado
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://www.nepec.com.br/FELIPE_Espaco_e_cultura23.pdf
(informações de Alini, 2009)
72) CRUZ, R. de C. A. Pobreza, miséria e turismo no Brasil. In: ______. Introdução à geografia do turismo. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2003. p. 107- 115.
Resumo: Pobreza e miséria são conceitos que se confundem, e estão vinculados. A pobreza pode ser considerada um atrativo para o turismo, quando vista através da busca pelo exótico. O cotidiano da pobreza, sua paisagem e a constituição do espaço, fatores conhecidos por uma parcela da população, podem tornar-se atrativos turísticos para populações que não conhecem essa realidade, como as de países do Primeiro Mundo. Por outro lado, pobreza e miséria podem ser fatores de repulsa para o turismo, geradas pela falta de infra-estrutura urbana, de saneamento básico e ausência de políticas de conservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental, entre muitos outros fatores, que geralmente estão presentes em países pobres. Há uma tendência à concentração de serviços turísticos em países pobres, ou seja, criação de territórios isolados do restante do território, impossibilitando a interação entre turistas e população.
Palavras-chave: Pobreza – Miséria – Exotismo – Turismo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Denise, 2009)
71) ABREU, M. A. Sobre a memória das cidades. Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Geografia), Porto, Portugal, v. XIV, pp. 77 – 97, 2001. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1609.pdf>. Acesso em 5 mai. 2009.
Resumo: Neste artigo, o autor discute a valorização do passado nas cidades contemporâneas. Para isto, busca entender os interesses que envolvem este processo, que vão desde a busca por valores identitários até interesses econômicos, através da atividade turística. Esta busca pelo passado surge sempre em um momento de ruptura, onde novas mudanças sociais e econômicas contribuem para que a sociedade comece a repensar na importância da manutenção dos seus referenciais urbanos. Conceitua também as diferentes formas de manifestação da memória: individual, coletiva, histórica, urbana e das cidades, a fim de demonstrar que a memória possui uma espacialidade e que estudá-la sem um contexto cientifico pode fragilizar sua interpretação. Neste aspecto, o autor destaca a separação entre a História e a Geografia no processo de estudo das memórias das cidades. Se antes à História cabia somente o estudo do passado e à Geografia o estudo do presente, na atualidade, cada vez mais, o interesse da Geografia pelos estudos históricos das cidades vem acabando com este paradigma. Um dos grandes desafios dos geógrafos em estudar o passado diz respeito à empiricização e à interpretação do tempo. Mesmo assim, são desafios que contribuem para a riqueza dos estudos da Geografia sobre o resgate da memória e sua espacialidade.
Palavras-chave: Memória – Geografia – História – Passado
Área de conhecimento:
Geografia e História
Onde encontrar:
<http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1609.pdf>
(informações de Tatiana, 2009)
70) MENDES, E. de P. P. Identidades sociais e suas representações territoriais: as comunidades rurais no Município de Catalão (GO). In: ALMEIDA, M. G.; CHAVEIRO, E. F.; BRAGA, H. C. Geografia e cultura: os lugares da vida e a vida dos lugares. Goiânia: Vieira, 2008. p. 137 – 165.
Resumo: Analisar o campo como território permite compreendê-lo como espaço de vida, onde se materializam todas as dimensões da existência humana. O objetivo do presente artigo assenta-se na análise do comportamento sociocultural, econômico e organizacional de comunidades rurais do município de Catalão/GO que utilizam o território como espaço produtivo, para constituição de seu patrimônio familiar e para a estruturação de um espaço de trabalho para a mesma, buscando também formas de se incluir no mercado, que não sejam pela produção capitalista. A pesquisa empírica propiciou o conhecimento de concepções e representações da riqueza sociocultural do lugar (seu modo de vida), através da história das famílias, dos “causos”, além de outras fontes orais e documentais.
Palavras-chave: Comunidades Rurais – Identidade – Território – Produção Familiar
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
editora_vieira@brturbo.com.br.
(informações de Alini, 2009)
69) PIRES, P. dos S. O despertar dos municípios para o turismo: possibilidades e limitações
viewFile/543/469>. Acesso em: 26 abr. 2009.
Resumo: Qualquer intento de pesquisa voltado para o enfrentamento de um problema detectado num determinado contexto social e/ou ambiental, normalmente se depara com um duplo desafio: a necessidade de oferecer justificativas plausíveis que venham a constituir o próprio mérito da iniciativa em curso; e a contemplação científica da pesquisa proposta sob o amparo de um arcabouço teórico-metodológico consistente. Essas duas premissas foram tomadas como eixo de condução da abordagem a seguir, cuja finalidade é apresentar, primeiramente, um quadro das expectativas municipais (por extensão regionais) em torno do desenvolvimento do turismo em seus domínios. Neste sentido adotou-se sempre que oportuno a expressão alternativas turísticas, tendo em conta que muitos dos fatos e realidades expostos e discutidos, o serão sob a perspectiva turística no contexto do sistema de turismo (BENI, 2000), buscou-se enfatizar a importância das ocorrências da natureza e das manifestações culturais como componentes essenciais do patrimônio turístico. No bojo deste enfoque analisa-se o mérito que os qualificam como atrativos turísticos em potencial e como fatores fundamentais para a viabilização de alternativas turísticas no âmbito do desenvolvimento municipal e regional, em especial de alternativas como o ecoturismo, o turismo em áreas rurais e o turismo de aventura.
Palavras-chave: Alternativas Turísticas – Municípios Turísticos – Ecoturismo – Turismo em Áreas Rurais
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/rtva/article/viewFile/543/469
(informações de Érica, 2009 – resumo do autor)
68) OURIQUES, H. R. Brasil: de colônia de exploração à colônia de férias. In. ______. A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas: Alínea, 2005. p. 119 – 141.
Resumo: O autor inicia seu texto fazendo uma análise sobre o entendimento historicamente realizado pelos paises europeus e norte-americanos em relação ao Brasil, ou seja, a idéia de que nosso país seria estruturado para servi-los, constituindo-se um local exótico e selvagem. Posteriormente, Ouriques busca demonstrar como se construiu ideologicamente – através de autores, musicistas e dos aparelhos estatais – a idéia de um país “abençoado por Deus e bonito por natureza”. Desse modo o pesquisador procura evidenciar a visão ufanista e “inocente” dos pesquisadores do turismo. O autor aborda em seguida a relação do trabalho no turismo, no mundo, e especialmente no Brasil, caracterizando a mão-de-obra deste setor como uma das que recebe menor remuneração e sofre com os períodos sazonais, além de ser uma das grandes contratantes de profissionais do subemprego. Finalizando o artigo o autor busca demonstrar como está ocorrendo a territorialização do turismo no país, marcado principalmente pelos grandes conglomerados, segundo ele não trazendo benefícios relevantes à comunidade local, e que os problemas sociais e as “marcas do subdesenvolvimento” tornaram-se mais um atrativo para o turismo internacional.
Palavras-chave: Turismo – Capitalismo – Desenvolvimento
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Luiz, 2009)
67) FONSECA, M. A. P. da. A natureza geográfica do turismo. In: ______. Espaços, Políticas de Turismo e Competitividade. Natal: EDUFRN, 2005. p. 29 – 45.
Resumo: O texto trata da abordagem da atividade turística relacionada ao espaço. Esta, para se desenvolver, necessita das características físicas, sociais, culturais, políticas e econômicas da dimensão territorial que se baseiam na diferenciação do espaço. Essa diferenciação faz com que haja competitividade entre espaços turísticos distintos, que cada vez mais constituem um produto turístico. O produto turístico é o conjunto de componentes capazes de satisfazer as necessidades e expectativas de um mercado, assim a comercialização do produto turístico é que vai motivar o deslocamento de pessoas aos atrativos turísticos, através de serviços complementares que oferecem conforto, acessibilidade e satisfação, fazendo do próprio espaço um objeto de consumo turístico.
Palavras-chave: Atividade Turística – Espaço – Produto Turístico
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Denise, 2009)
66) ALMEIDA, M. G. Lugares turísticos e a falácia do intercâmbio cultural. In: ______ (org). Paradigmas do turismo. Goiânia: Alternativa, 2003. p. 11 – 19.
Resumo: Neste texto a autora pretende contribuir com a discussão sobre espaço e visibilidade dos lugares, a partir da autenticidade ou não da experiência cultural por partes dos visitantes e dos visitados nos lugares turísticos, como definidos por ela. A cultura dita pós-moderna permite ser explicada pelas condições plurais em que o social e o cultural se tornam indistinguíveis. Os lugares se tornam híbridos, pois além de espaço vivido e de existência para a população local, é também, paralelamente, lugar de representações e de imagens para os turistas. A autora coloca que assim como o turista se metamorfoseia para viver uma expectativa alimentada pela fantasia, pela busca da nostalgia e exotismo no local visitado, o local que recebe os turistas passa por mudanças para poder se adequar e receber estes visitantes. É citado o exemplo da cidade de Pirenópolis, em Goiás, que passa por mudanças nos hábitos dos moradores para não conviverem com os turistas, seja por inibição ou por sentimento de inferioridade. A partir desta ótica das contradições entre o discurso e a realidade, o artigo traz argumentos para negar a prática turística como instrumento de encontro com a autenticidade e o intercâmbio cultural.
Palavras-chave: Turismo – Intercâmbio Cultural – Lugar – Imaginário
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://www.livrariaalternativa.com.br/
(informações de Alini, 2009)
65) OURIQUES, H. R. Lazer e Turismo na Sociedade Capitalista.In. ______. A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas: Alínea, 2005. p. 25 –
47.
Resumo: O autor inicia o seu trabalho fazendo um resgate histórico do tempo livre, denominado de tempo de ócio. Demonstra como nos últimos anos do século XIX os trabalhadores se relacionavam com o seu tempo de não trabalho e como a burguesia e a igreja católica, principalmente na Inglaterra, passam a comandar o lazer. Posteriormente Ouriques explicita como, até meados do século XX, o capitalismo instrumentou os trabalhadores, através da criação do final de semana e o pagamento de direitos trabalhistas como férias, para que fizessem turismo em seu tempo livre. Em seguida, o autor busca demonstrar como a prática do turismo realiza-se através de um simulacro, ou seja, como as ditas experiências turísticas estão envoltas de inverdades e não contato com a realidade local. Por fim, o artigo traz uma reflexão de como é a ação do turista no território, a viagem turística como espetáculo e a possibilidade de tal empreendimento lhe render status social.
Palavras-chave: Lazer – Turismo – Capitalismo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Luiz, 2009)
64) ORTEGA, G. U. Identidade cultural, território e lazer. In: WORLD LEISURE. Lazer numa sociedade globalizada. São Paulo: SESC/WLRA, 2000. p. 165 – 177.
Resumo: A autora traça as origens dos estudos do lazer começando da época clássica, passando pela Idade Média até chegar às últimas décadas do século XX, diferenciando o pensamento de diferentes cientistas, principalmente sociólogos. Escreve a respeito da Geografia do tempo livre, vinda da Geografia Cultural, que surgiu nas décadas de 1950 e 1960 e fez com que os geógrafos fossem contratados por empresas do setor privado nas áreas de marketing e turismo. Segundo a autora, no mundo contemporâneo tanto a indústria cultural quanto a indústria do lazer incorporam as fantasias das pessoas com o objetivo de promover o crescimento do consumo.
Palavras-chave: Lazer – Território – Identidade Cultural
Área de conhecimento:
Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Alini, 2009)
63) QUEIROZ, C. M. et al. Cemitérios uberlandenses, simbolismo, religiosidade e cultura no espaço de Uberlândia – MG. Caminhos de geografia – revista on line. Uberlândia, MG, Edicão Especial, v. 8, n. 23, 2007, pp. 34 – 40. Disponível em: <http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewarticle.php?id=505>. Acesso em: 27 nov. 2008.
Resumo: Como forma de manifestação do espaço e construção da realidade, a cultura apresenta grande importância na organização da sociedade contemporânea, de modo que seu estudo se faz imprescindível à compreensão das relações entre os homens e com o meio. Os cemitérios são desta maneira um bom exemplo da organização espacial da cultura, de sua importância e dos paradoxos produzidos no decorrer da história, pois representam um importante registro do passado e que permitem a compreensão dos gêneros de vida, traduzidos em nossa relação com a espiritualidade. Assim, o presente texto avalia os aspectos da formação cultural uberlandense, tendo como foco de estudo as características singulares presentes em seus dois cemitérios: os cemitérios Bom Pastor e o São Pedro.
Palavras-chave: Cultura – Espaço – Cemitérios – Uberlândia – Simbolismo
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo, Arquitetura e História
Onde encontrar:
http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewarticle.php?id=505
(informações de Tatiana, 2008 – resumo dos autores)
62) CHEMIN, M. Cidade e turismo: recursos histórico-culturais e paisagens do centro urbano de Ponta Grossa. PR. III SINMGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia, 2008, Ponta Grossa. Anais... Ponta Grossa, UEPG, 2008, CD-ROM, pp. 83 – 97.
Resumo: As cidades são espaços e expressões culturais da atuação do homem no espaço. Elas apresentam dinâmicas sócio-espaciais diversificadas, das quais o turismo participa, como mostram vários exemplos de cidades consagradas no mercado turístico mundial. O espaço urbano requer uma série de condições para o desenvolvimento turístico: infra-estrutura, serviços e fundamentalmente atratividade são fatores básicos para despertar o interesse de turistas para a visitação. Nesse sentido, a forma da cidade tem um papel importante, pois é a partir do olhar e da interpretação que se constroem as paisagens e as imagens turísticas. Esta pesquisa tem como premissa que as cidades mais antigas se destacam como ambientes distintos para a prática do turismo. Este artigo apresenta a análise do potencial turístico do centro da cidade de Ponta Grossa - PR, uma das mais antigas do sul brasileiro, correlacionando-a a presença de recursos histórico-culturais no tecido urbano e à paisagem urbana. Para tanto, foram identificados e mapeados quatrocentos e cinqüenta e cinco recursos histórico-culturais. A espacialização destes recursos possibilitou a demarcação de um Setor histórico, Caminhos, Pontos Nodais – conforme proposta teórica de Lynch e Boullón, Cruzo-focais e Trajetos onde potencialidades e fragilidades turísticas foram interpretadas a partir dos estudos de Cullen sobre paisagem urbana. Este Setor, denominado ‘Centro Velho’, apresenta grande variedade arquitetônica, mas possui situações desfavoráveis ao turismo, como verificado em relação à publicidade. Os resultados mostram a aplicabilidade deste método para diagnósticos e outros estudos que visem o desenvolvimento do turismo em cidades a partir da valorização do patrimônio cultural.
Palavras-chave: Turismo – Paisagem Urbana – Patrimônio Cultural – Ponta Grossa – Paraná
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Tatiana, 2008 – resumo do autor)
61) CAVACO, C. Turismo rural e desenvolvimento regional. In: RODRIGUES, A. B. (org.). Turismo e Geografia – Reflexões Teóricas e Enfoques Regionais. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1999. p. 94 – 121.
Resumo: A atividade turística em áreas rurais é apresentada como uma forma de recuperar e manter a memória e as tradições, muitas vezes perdida devido ao desenvolvimento agrícola e a modernização do campo. Fatores que levaram a maior parte da população rural a se deslocar para os centros urbanos, da mesma forma que as cidades de pequeno porte, com a economia basicamente agrícola, sem apresentar maiores perspectivas a seus habitantes também passaram a apresentar um crescimento vegetativo muito baixo ou mesmo negativo, pois suas populações migraram para as grandes cidades. O turismo rural passa a ser planejado visando um desenvolvimento alem da produção agrícola, com o objetivo de implementar a renda de propriedades com características turísticas/receptivas, e movimentar a economia regional. O turismo rural apresenta-se não com objetivo de substituir o turismo de massa, mas sim amenizar os impactos negativos causados nos locais visitados massivamente. O turista que orienta seu ócio ou lazer para o campo, estará, então, em harmonia com a paisagem natural, e interagirá com os aspectos históricos e socioculturais, e por alguns “instantes” passará a presenciar e conviver de fato com a realidade local.
Palavras-chave: Desenvolvimento Regional – Turismo Rural – Turismo Alternativo
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo.
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Kim, 2008)
60) FERREIRA, L. F. O lugar festivo – a festa como essência espaço-temporal do lugar. Espaço e Cultura, UERJ, RJ, p. 7 – 21, jan/jun 2003.
Resumo: O artigo procura conceber o fato festivo como uma expressão espacial de tensões sociais que buscam controlar e dominar discursivamente o espaço, através de sua determinação como lugar festivo. O moderno conceito de lugar – concebido como eixo articulador da escala local a escalas globais – associa-se a questões suscitadas pela teoria ator-rede na elaboração de um tecido da relação que articulam, em diferentes escalas, os diversos atores e objetos que compõem a festa. Ao relacionarmos o conceito de festa com aquele de lugar, estaremos não somente destacando a questão da relação espaço/poder intrínseca ao evento festivo, mas também ressaltando as múltiplas conexões entre os diferentes atores e elementos que se encontram em jogo no momento da festa.
Palavras-chave: Cultura – Festas – Espaço – Lugar
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo e Artes
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Alini, 2008 – resumo do autor)
59) ROCHA, A. R. P.; MONASTIRSKY, L. B. A dialética da globalização: o local e o global sob a ótica do patrimônio cultural e o turismo. In: III SIMPGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia. 2008. Ponta Grossa. Anais... Ponta Grossa: UEPG, 2008, CD-ROM, s/p.
Resumo: Esse texto analisa o processo dialético entre as escalas global e local através da associação do patrimônio cultural e o turismo. Discute-se a globalização como uma dinâmica proveniente do diálogo entre o global e local a qual gera várias interpretações. Uma delas é a análise da utilização do patrimônio cultural tanto imaterial como material para o turismo, sendo este um vetor dialético da globalização. Sob a ótica capitalista, a globalização trata o patrimônio cultural como pontos de competitividade entre os lugares na atração de recursos, mesmo que para isso seja feito uma assepsia cultural para a satisfação de sua demanda. Outra análise pertinente é a relevância do lugar sobre a dinâmica global, que procede em ordem dialética observando-se um outro movimento, o de legitimação intelectual em ações contidas na preservação do patrimônio cultural como claras referências espaciais no que diz respeito à memória coletiva e identidade local. Desta maneira, o lugar que toma iniciativas de preservação e valorização da sua autenticidade estabelece de forma única sua conexão com a dinâmica global que tanto pode trabalhar através da atividade turística para torná-lo competitivo na lógica capitalista de consumo, como ao mesmo tempo, primar pelo fortalecimento dos seus laços locais pela manutenção da sua idiossincrasia. Percebem-se, então, as múltiplas faces que estes movimentos adquirem, em forma de redes e como elas podem agir de forma coordenada ou não e simultaneamente traduzem de maneira particular as informações nelas contidas, seja para discutir as mudanças globais seja para argumentar a favor da autenticidade local.
Palavras-chave: Globalização – Patrimônio Cultural – Turismo – Redes
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Tatiana, 2008 – resumo dos autores)
58) LABORDE, P. L’Identité: Valeur du Futur de
Resumo: Visando um possível reconhecimento, as cidades possuem em sua paisagem elementos que lhes caracterizarão e diferenciarão de outras cidades, garantindo assim sua identidade. As cidades num primeiro momento representam uma região, um estado ou mesmo um país, de acordo com seu contexto histórico. As cidades representam ainda seu povo, contam a história dos habitantes que a ocuparam e que a ocupam por meio de suas edificações, monumentos de valor histórico e estético, pois serão testemunhos das mudanças artísticas, técnicas, culturais e socioeconômicas que conheceu desde sua origem. A paisagem urbana, a imagem da cidade, estará estreitamente relacionada à qualidade de vida de seus habitantes, com a infra-estrutura e serviços oferecidos. Dessa forma as cidades atuais concorrem com o objetivo de atrair investimentos, visando implementar sua organização e consequentemente melhorar sua imagem, para que a cidade possa manter seus habitantes e atrair possíveis visitantes, tornando a identidade da cidade reconhecida.
Palavras-chave: Identidade – Paisagem Urbana – Edificações/Monumentos Históricos
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo e Arquitetura
Onde encontrar:
Cadernos de Geografia – Universidade de Coimbra
(informações de Kim, 2008)
57) GOODLEY, B. Turismo cultural: novos viajantes, novas descobertas. In: MURTA, S. M.; ALBANO, C. Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte: UFMG/Território Brasilis, 2002. p. 131 – 138.
Resumo: As viagens antigamente tinham um caráter de proximidade com os lugares visitados, já que havia um processo de descoberta, que envolvia a observação e a descrição através de técnicas disponíveis na época (cartográficas, gráficas e escritas). Hoje a experiência vivencial do viajante foi prejudicada, pois o avanço nos meios de comunicação, expansão da fotografia e maior velocidade nos deslocamentos, permitiram ao viajante conhecer o lugar antes mesmo da chegada, quebrando “a intimidade com o lugar”. O autor coloca que isso acarretou um turismo massificado, necessitando assim buscas por um comportamento que contribua para minimizar os impactos causados por tais atividades, como o turismo cultural e o ecoturismo. Finaliza o texto identificando alguns pontos fundamentais que devem ser desenvolvidos nas práticas acima citadas: interpretação, percepção, vínculos, experiência e integração.
Palavras-chave: Turismo – Cultura – Viajantes – Interpretação
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
www.editora.ufmg.br
(informações de Alini, 2008)
56) RODRIGUES, A. B. Turismo rural no Brasil: ensaio de uma tipologia. In: ______. Turismo rural. São Paulo: Contexto, 2003. pp. 101 – 116.
Resumo: Neste texto a autora aborda algumas questões conceituais acerca do turismo rural citando alguns acontecimentos históricos brasileiros que auxiliam na atualidade ao espaço rural poder ser utilizado para fins de turismo e de excursionismo. Os processos históricos citados são: ciclo do gado; ciclo da cana-de-açúcar; ciclo do ouro e diamante e ciclo do café. A autora afirma que tais ciclos propiciaram marcas no território, como construções, rotas e importantes patrimônios culturais, os quais despertam curiosidades nas pessoas que não viveram no período da construção daquele lugar. A autora expõe ainda que turismo rural pode ser confundido algumas vezes com ecoturismo dependendo da atividade desenvolvida pelos turistas e o lugar onde ocorre e, neste caso, pode-se utilizar a denominação turismo ecorrural, o qual englobaria tanto as atividades voltadas à agropecuária como as voltadas ao ambiente verde, esportes radicais, trilhas etc. Adyr fez uma divisão para que se entenda conceitualmente o turismo rural. O turismo rural tradicional é quando as atividades principais são de origem agrícola; de origem pecuarista e de colonização européia. A divisão continua com o eixo principal turismo rural contemporâneo, onde os aparatos modernos (tecnologia) denotam a diferença em relação ao turismo rural tradicional. Suas atividades são: hotéis-fazenda; pousadas rurais; spas rurais; segunda residência campestre; campings e acampamentos rurais; turismo de caça e pesca; turismo rural místico e religioso; turismo rural científico-pedagógico e turismo rural etnográfico.
Palavras-chave: Turismo rural – Turismo rural tradicional – Turismo rural contemporâneo
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo
Onde encontrar:
www.editoracontexto.com.br.
(informações de Jamile, 2008)
55) SOTRATTI, M. A. As representações e significados do patrimônio na requalificação urbana. In: VIII ENTBL – Encontro Nacional de Turismo com Base Local, 2004. Artigos... Curitiba, CD-ROM, p. 1 – 15.
Resumo: No artigo, o autor discute a importância do patrimônio na sociedade contemporânea sob a ótica da requalificação urbana, uma estratégia do planejamento que visa reintroduzir áreas degradadas às novas dinâmicas sócio-espaciais da cidade. Utilizando as obras de Françoise Choay, Jean Baudrillard e Walter Benjamin, o autor discorre sobre temas como: o valor cognitivo e artístico do patrimônio, bem como sua representação e significados na sociedade atual, e os efeitos da reprodução técnica na autenticidade das obras de arte. A arquitetura utilizada nas áreas requalificadas permite uma aproximação do passado com as novas tecnologias do futuro. Neste contexto, a paisagem idealizada do passado dá um sentido de espetacularização ao patrimônio, já que os agentes responsáveis pela requalificação atuam visando uma nova possibilidade de acumulação de capital. Isso se reflete na construção de hotéis, restaurantes, lojas de souvenires, bares e boates nestes espaços requalificados, transformando-os em novos centros de consumo.
Palavras-chave: Requalificação Urbana – Patrimônio – Turismo – Significados - Representações
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo, História, Arquitetura e Ciências Sociais
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Tatiana, 2008)
54) JOAQUIM, G. Turismo e mundo rural: que sustentabilidade? In: RODRIGUES, A. B. (org.). Turismo rural. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2003. p. 35 – 46.
Resumo: Este texto trata das várias formas de Turismo
Palavras-chave: Turismo Rural – Espaço – Lazer
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
www.editoracontexto.com.br.
(informações de Jamile, 2008)
53) FONSECA, M. A. P. da. A natureza geográfica do turismo. In: ______. Espaços, Políticas de Turismo e Competitividade. Natal: EDUFRN, 2005. p. 29 – 45.
Resumo: O texto faz uma discussão sobre a natureza geográfica da atividade turística, mostrando sua ligação com o espaço. Traz discussões sobre a conceituação de turismo, tendo este como uma prática de lazer com gastos e lógicas específicas e diferenciadas das demais atividades de lazer. A autora mostra ainda a relação vital que o turismo tem com o espaço geográfico, sendo essencialmente seu consumidor, e enfocando a diferenciação espacial. Por fim o texto apresenta uma discussão sobre a produção do espaço turístico.
Palavras-chave: Turismo – Espaço – Produção do Espaço Turístico
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Érica, 2008 – resumo da autora)
52) RODRIGUES, A. Tempo livre como objeto de consumo e lazer dirigido como oportunidade de manipulação. Boletim Paulista de Geografia. Associação dos Geógrafos brasileiros. São Paulo, 1º sem. 1989 . p. 17 – 23.
Resumo: Para a autora, hoje se dá muita importância ao lazer e de forma mais tímida se dá importância ao turismo. As conquistas sociais trouxeram os direitos dos trabalhadores Essas conquistas surgiram inicialmente na França. Tais conquistas se concretizaram independentemente dos movimentos trabalhistas, pois se aplicam também para contornar o desemprego. O tempo de trabalho nos países industrializados é em torno de 40 horas. A questão da robótica não diminui o tempo de trabalho. O tempo livre seria para a pessoa escolher o ócio ou o lazer ou qualquer outra coisa mas, expropriado pela sociedade capitalista, o homem é impelido a não perder o seu tempo. As empresas se apropriam da mente dos trabalhadores, convencendo que lazer e turismo são necessários para recarregar a “energia”. O ócio é muito criticado, pois na ideologia burguesa, no puritanismo protestante, era tempo direcionado à anarquia. A viagem às vezes se dá de outra forma, pois parece haver uma correspondência entre maior desenvolvimento econômico e maior consumo de drogas. Em muitos paises as pessoas aproveitam seu tempo livre para trabalhar, fazer horas suplementares e as motivações para isso pode ser ganhar dinheiro. A viagem torna-se objeto de consumo, ou símbolo de status, e excursões de um dia são muitos constantes entre a população de baixa renda. No litoral paulista os chamados farofeiros são alvos de muito preconceito, devido a essas excursões não é permitido que os ônibus parem na orla marítima. Com o slogan de “o sol nasceu para todos”, foram construídos terminais turísticos em algumas praias paulistas para receber os turistas que passam apenas um dia, contendo nesses terminais uma infra-estrutura receptiva. Porém pode-se constatar claramente que essas políticas públicas visam apenas excluir essa população que incomodam.
Palavras-chave: Lazer – Ócio – Tempo Livre – Turismo
Área de conhecimento:
Geografia e Economia
Onde encontrar:
http://www.agbsaopaulo.org.br/
(informações de Fernanda, 2007)
51) SANTOS, C. M. P.; LUCHIARI, M. T. D. P. A espetacularização do patrimônio cultural de São Luiz do Paraitinga/SP. Portal Vitruvius. São Paulo, SP, Texto Especial 441, set. 2007. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp441.asp. Acesso em: 29 out. 2007.
Resumo: A cultura é dinâmica, portanto, capaz de ganhar novas funções a partir de conteúdos significativos, ou mesmo considerando a produção de novos artefatos culturais. A partir de agora espetacularizada, com a valorização do pitoresco e do singular, a cultura vem sendo trabalhada como um produto voltado ao entretenimento da sociedade, como podemos apontar pelas novas formas de apropriação de diversas manifestações culturais cotidianas. Esta tendência se afirma cada vez mais nas políticas voltadas à preservação e o patrimônio passou a ser trabalhado como uma atração independente da dinâmica cotidiana do lugar, assumindo uma nova função sócio-espacial, no caso, atrair turistas. Até que ponto as novas formas de organização sócio-espacial, influenciadas pelo consumo, tem auxiliado na refuncionalização destes lugares enquanto um espaço púbico e de exercício de cidadania? Como trabalhar de uma maneira que estas práticas culturais não sejam tratadas somente como um atrativo turístico, evitando que fiquem descoladas da realidade local? Ao tratar práticas cotidianas como atrativo não corremos o risco de perdê-las no tempo e no espaço? Com esta tendência de refuncionalização do espaço urbano das cidades, pautada na espetacularização do patrimônio e da cultura local, somos levados a questionar o verdadeiro intuito que sustenta este processo de intervenção, sobretudo urbanas. São estas reflexões a respeito das novas funções que vem sendo atribuídas ao patrimônio cultural de São Luiz do Paraitinga/SP que orientaram nossas pesquisas a partir das quais apontamos o desenvolvimento de um processo de refuncionalização cultural.
Palavras-chave: Patrimônio Cultural – Conservação – Refuncionalização
Área de conhecimento:
Turismo, Geografia e Arquitetura
Onde encontrar:
http://www.vitruvio.com.br/arquitextos/arq000/esp441.asp
(informações de Tatiana, 2007 – resumo dos autores)
50) RODRIGUES, A. B. Lugar, não-lugar e realidade virtual no turismo globalizado. In: ______. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 25 – 36.
Resumo: A autora escreve que, no terceiro milênio, estamos sendo sacudidos por uma convulsão mundial. O capitalismo parece homogeneizar o mundo e os fluxos de capitais conectam os pontos geográficos em diversas partes do globo. Os movimentos sociais da classe trabalhadora conquistam um tempo livre diário, semanal e anual cada vez maior. Porém esse tempo é expropriado pela sociedade de consumo de massa que cria novas sociedades. A autora discute sobre o turismo e o imaginário. Analisando as ações das campanhas publicitárias podemos compreender o universo mental do turista, a publicidade resgata os sonhos dos turistas e os converte em ações, sendo assim a publicidade não é um convite à viagem, ela é um reflexo estilizado da mentalidade coletiva. Outro assunto muito importante discutido neste texto trata-se do dinamismo espacial, em que o turismo pode ser reconhecido como um verdadeiro processo civilizatório, citando o caso da ilha de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, dando inicio à discussão sobre os resorts e a expressão de não-lugar. No caso dos resorts as suas características básicas fazem com que o turista sinta-se em casa, pois alguns resorts, no mundo inteiro, possuem as mesmas características, como móveis, decorações e lençóis padronizados, nesses casos o turista, muitas vezes, viaja falsamente, pois não sai do seu lugar de origem, quase nada acrescenta à sua experiência pessoal. E, por fim, Rodrigues escreve sobre a criação de espaços virtuais, onde o império da informática e a engenhosidade da tecnologia criam mecanismos que traz espaço e tempo longínquos ao alcance da experiência humana por meio dos recursos da realidade virtual. As operações simuladas mobilizam o aparelho perceptivo e a consciência do individuo, um exemplo claro são os espaços virtuais para treinamentos de astronautas. E, no caso do turismo, temos como exemplo as igrejas e os museus da Europa, que podem ser visitados pela internet, com uma sensação muito próxima da de estar realmente no local.
Palavras-chave: Turismo – Lugar – Publicidade – Realidade Virtual
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Fernanda, 2007)
49) GALVÃO FILHO, C. E. P. O turismo nos estudos geográficos brasileiros – Uma polêmica. In: I SIMPGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia, 2006, Maringá. Anais... Maringá: UEM, 2006, CD-ROM.
Resumo: O fato de a geografia estudar o turismo em seu início foi visto com desconfiança, ocorreu e ainda ocorre confronto de idéias. A história da produção geográfica sobre o turismo é parte da história da geografia que está sempre atrás da delimitação de seu objeto e à procura de metodologias. O autor faz um quadro mostrando os principais trabalhos de geografia estudando o turismo no Brasil, e apontou os trabalhos mais recentes nos quais geógrafos estudam o fenômeno turístico. A complexidade do tema é devido à variedade de enfoques, nessa procura geográfica de entender as novas ações que vêm ocorrendo no especo geográfico. O autor começa um subtítulo falando das críticas à geografia do turismo. Galvão Filho escreve que a defesa de um turismo com base local não é a defesa da permanência da pobreza e sim uma procura de auxiliar essas comunidades a inserirem-se na sociedade contemporânea, dando suporte para atingirem a autonomia. Faz algumas considerações, que alguns autores críticos parecem não acreditar que a transformação possa ocorrer em atuações concretas, e isso quer dizer que então a geografia deve se restringir à apenas apontar as injustiças que ocorrem no território? O autor entende que o turismo pode possibilitar novas experiências no uso do território e que os geógrafos têm um papel importante a cumprir.
Palavras-chave: Geografia – Turismo – Trabalhos Acadêmicos
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Fernanda, 2007)
48) PASSOS, M. M. dos; VENÁ, V. de S. As transformações históricas da paisagem no norte do Paraná. In: I SIMPGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia, 2006, Maringá. Anais... Maringá: UEM, 2006, CD-ROM.
Resumo: O presente trabalho é, na verdade, um esboço de um dos capítulos da Dissertação de Mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá, Estado do Paraná, intitulada “A (des)construção da paisagem dos itinerários Maringá-Londrina: Ferrovia, BR 376 e BR
Palavras-chave: Paisagem – Sociedade – Norte do Paraná
Área de conhecimento:
Geografia e História
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Tatiana, 2007 – resumo dos autores)
47) CORIOLANO, L. N. M. T. Turismo: prática social de apropriação e de dominação de territórios. In: LEMOS, A. I. G. de; ARROYO, M.; SILVEIRA, M. L. América Latina: cidade, campo e turismo. Buenos Aires: CLACSO; São Paulo: USP, 2006. p. 367 – 378.
Resumo: Este texto apresenta uma análise do uso do espaço para o turismo a partir das contradições e das relações do poder na apropriação do território para o uso turístico. Verifica, a partir do turismo, como ocorrem as novas configurações geográficas definidas pelas estratégias políticas dos governos, operacionalizadas pelas políticas públicas para implantação de infra-estruturas. Analisa como a política empresarial, especulando o litoral, implanta resorts e como se dão as formas de resistências dos residentes criando o turismo comunitário. Pesquisar as relações de poder na produção do espaço turístico implica necessariamente compreender o espaço como algo socialmente produzido que expressa as contradições do modo de produção capitalista ou as contradições do espaço-mercadoria.
Palavras-chave: Turismo – Espaço – Território – Interesses Locais – Interesses Globais
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://www.clacso.org.ar/difusion/novedades-editoriales/novedades-editoriales-y-publicaciones/home_config_nov_edit
(informações de Jamile, 2007 – resumo da autora)
46) MIGLIORINI, J. M.; SAHR, C. L. L. A Arquitetura Modernista
Resumo: Este estudo aborda a arquitetura modernista dando ênfase à cidade de Ponta Grossa-PR durante o período de grande desenvolvimento econômico e populacional, entre as décadas de 1940 e 1980. Discute a trajetória desse estilo até os dias atuais, suas características, os ideais daqueles que nele investiram e sua representatividade como elemento identitário. Faz-se também a discussão sobre as políticas de preservação do patrimônio arquitetônico, a pouca conscientização da população sobre a importância da preservação, e é lançada a questão sobre a ausência de edificações modernistas nas listas de tombamento da cidade, procurando identificar possíveis causas para essa exclusão.
Palavras-chave: Arquitetura Modernista – Patrimônio Arquitetônico – Conservação Patrimonial – Ponta Grossa/PR
Área de conhecimento:
Geografia, Arquitetura e Urbanismo
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Miriam, 2007 – resumo das autoras)
45) FEIBER; S. D.; SAHAR; W. D. O papel do patrimônio histórico na construção do lugar. In: I SIMPGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia, 2006. Artigos... Maringá: UEM, 2006. CD.
Resumo: Em nossa busca natural por nos contextualizarmos no mundo usamos inúmeros artifícios visando criar maneiras de nos adaptarmos ao espaço em que vivemos. A criação de signos ou representações é uma delas. Diante do estudo de caso de um exemplar da Arquitetura em Madeira do Oeste do Paraná, considerado Patrimônio Histórico da cidade de Cascavel – PR buscamos neste artigo, que é parte integrante da dissertação de mestrado desenvolvida no curso de mestrado em Geografia da UFPR, nos aprofundar em uma de suas características – e talvez a mais importante delas – que é o seu poder de significação. Estudado por meio da ciência da Semiótica o processo de significação trata de incluir valor subjetivo a um objeto físico. A Arquitetura é, portanto, uma obra do homem que reflete o atual estado de conhecimento que se encontra a sociedade, diante da história e cultura locais, impregnando-a assim de significados ao longo do tempo que são transmitidos às gerações por meio da tradição. O intuito, portanto, é verificar como e em que momento nasce o sentimento de vínculo indispensável para que se reforce os laços de Identidade de uma comunidade com o meio em que vive, no presente estudo denominado de Lugar.
Palavras-chave: Significação – Patrimônio Histórico – Lugar – Cascavel/ PR
Área de conhecimento:
Geografia, Arquitetura e Turismo
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Jamile, 2007 – resumo dos autores)
44) BARBOSA, M. R.; CARVALHO, M. S. de. Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina: uma cidade dentro de outra cidade. In: SIMPGEO – Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia, 2006. Artigos... Maringá, UEM, 2006, CD.
Resumo: A pesquisa se pautou na análise da origem e da evolução da Sociedade Rural do Paraná, na cidade de Londrina, para assim detectar quais os principais impactos econômicos gerados pela Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina. A exposição se tornou uma das mais importantes e expressivas da América Latina. A pesquisa também teve o intuito de investigar qual está sendo a importância das grandes feiras para a agricultura brasileira. Sendo o agronegócio uma das atividades de grande expressividade na economia nacional, são realizadas exposições e feiras agropecuárias em todo o Brasil a fim de estimular o desenvolvimento do setor em todos os segmentos. Hoje, as exposições possuem também uma imagem de resgate do passado, onde os aspectos rurais e urbanos se misturam em um mesmo ambiente.
Palavras-chave: Agronegócio – Exposições Agropecuárias – Festas Populares
Área de conhecimento:
Geografia, Turismo e Economia
Onde encontrar:
Acervo do projeto TERNOPAR
(informações de Tatiana, 2007
43) RODRIGUES, A. B. Turismo e territorialidades plurais – lógicas excludentes ou solidariedade organizacional. In: LEMOS, A. I. G. de; ARROYO, M.; SILVEIRA, M. L. América Latina: cidade, campo e turismo. Buenos Aires: CLACSO; São Paulo: USP, 2006. p. 297 – 315.
Resumo: A autora faz uma reflexão sobre o papel econômico da atividade turística como elemento da globalização, remetendo a matrizes conceituais do fordismo e do pós-fordismo, o último iniciado a partir da década de 1980, como teorias que justificam a criação de inúmeros parques temáticos e estruturas de acesso a pólos turísticos formados por capital estrangeiro em paises pobres ou emergentes. Como forma de mostrar que o setor turístico está vinculado aos sistemas globais e, portanto, competitivos, a autora apresenta a necessidade de pensar o local como recorte capaz de contrapor a lógica hegemônica do mercado, assim os novos produtos apresentam na cultura e nos elementos locais o elemento que contradiz a massificação da atividade turística. A autora então mostra que esta contraposição à lógica mercadológica leva o território descontínuo a se transformar em redes ligadas por pontos numa construção de multiterritorialidades.
Palavras-chave: Turismo – Territorialidade – Planejamento Turístico – Turismo de Base Local
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
http://www.clacso.org.ar/difusion/novedades-editoriales/novedades-editoriales-y-publicaciones/home_config_nov_edit
(informações de Érica, 2007)
42) IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Equipamentos culturais, meios de comunicação e atividades artísticas e artesanais nos municípios brasileiros. In: ______. Perfil dos Municípios Brasileiros: gestão pública 2005. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. p. 79 – 105.
Resumo: O texto apresenta características culturais, sobre os meios de comunicação, e sobre as atividades artesanais dos municípios brasileiros. Estas características foram analisadas segundo indicadores levantados através da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC, nos anos de 1999, 2001 e 2005. Num primeiro momento do texto são apresentados os indicadores sobre os treze equipamentos culturais e os meios de comunicação levantados em todos os 5.564 municípios do país. Numa segunda parte o texto mostra que durante a pesquisa realizada em 2005, outros vinte e um elementos culturais foram inseridos, dentre eles as atividades artesanais, musicais, teatrais, de dança, cinematográficas, e literárias. O desfecho do texto se dá com uma pesquisa sobre os orçamentos municipais e quanto deste é direcionado especificamente aos equipamentos culturais e às atividades artísticas e artesanais.
Palavras-chave: Equipamentos Artísticos – Manifestações Culturais – Orçamento para a Cultura – Municípios Brasileiros
Área de conhecimento:
Geografia, Artes, Sociologia e Turismo
Onde encontrar:
(informações de Érica, 2007 – resumo do autor)
41) SOUZA JUNIOR, X. S. de S.; ITO, C. A. Turismo e espaço: uma leitura geográfica da interferência da atividade turística no processo de (re)organização sócio-espacial do município de João Pessoa – PB. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografia y Ciencias Sociales. Barcelona, Universid de Barcelona, v. IX, n. 194, ago. 2005. Disponível em: http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-194-116.htm. Acesso em 05 mar. 2007.
Resumo: A década de 1970 trouxe para algumas capitais brasileiras alguns eventos que têm influenciado na sua organização espacial. Desses eventos, o turismo vem ganhando destaque por sua rápida assimilação pelas administrações públicas. O turismo tem produzido mudanças sócio-espaciais negativas, especialmente no que se refere a sustentabilidade dos espaços onde é implementado, produzindo fortes descontentamentos. A cidade de João Pessoa (PB) representa bem esta situação, se por um lado, as políticas públicas têm favorecido a manutenção de suas configurações paisagísticas, por outro têm dificultado a sua inserção no contexto do desenvolvimento do turismo regional. Além disso, o turismo tem ocorrido sem uma fundamentação científica, o que tem resultando em efeitos negativos, por exemplo, em fortes contendas, entre os atores sociais, quanto a sua viabilidade.
Palavras-chave: Turismo – Atores Sociais – Espaço – Desenvolvimento
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-194-116.htm
(informações de Tatiana, 2007 – resumo dos autores)
40) BARROS, N. C. de. A Geografia e a Geografia do turismo. In: Manual de Geografia do Turismo: meio ambiente, cultura e paisagens. Recife: Universitária UFPE, 1998, p. 1 – 8.
Resumo: A expressão geografia do turismo não transmite, de forma alguma, uma mensagem clara. Porque a geografia do turismo é uma disciplina em plena construção. Para compreender o que seria a geografia do turismo é preciso compreender a Geografia, do ponto de vista epistemológico. Dentro do pensamento geográfico podem ser identificadas algumas idéias metodológicas centrais: relações assentamentos humanos/meio ambiente; diferenciações regionais ou das paisagens; distribuições, distâncias e padrões espaciais; difusões culturais e espaciais; paisagem como substância, texto e representação. O autor explica cada uma das abordagens e logo depois faz uma reflexão sobre a relação entre a geografia do turismo e a paisagem. Para o autor, dentro de uma divisão da Geografia geral em áreas temáticas, a geografia do turismo situa-se dentro do campo da Geografia de serviços. Com a difusão do uso turístico do espaço as paisagens geográficas foram se transformando. Com a função turística, muitas paisagens passaram a receber novas representações, visando torná-las um bom produto turístico. Cabe à geografia do turismo, segundo o autor, estudar as relações entre os assentamentos turísticos e o ambiente; as formas, as dinâmicas e as diferenciações das paisagens que se criam pela difusão e pelo desenvolvimento da função turística, assim como as representações que se fazem das paisagens turísticas. Além disso, e ainda segundo o autor, a disciplina pode ser convocada a realizar inventários e identificar áreas ou pontos potenciais para a exploração turística.
Palavras-chave: Geografia – Geografia do Turismo – Paisagem
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Fernanda, 2007)
39) CAMPOS, H. R. Turismo e espaço urbano: uma relação que se estreita. Considerações sobre Tiradentes – MG. In: 3ª Semana do Turismo da UFJF, 2004, Juiz de Fora. II Mostra Acadêmica da Semana de Turismo da UFJF. Disponível em: <http://www.turismo.ufjf.br/semana/apresentacoes/ TURISMO%20E%20ESPA%C7O%20URBANO%20UMA%20RELA%C7%C3O%20QUE%20SE%20ESTREITA.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2007.
Resumo: Neste texto o autor enfatiza o turismo como uma atividade que se dispersou pelo espaço e que começou a despertar o interesse de várias ciências e, entre elas, a Geografia. No momento atual destaca-se o papel da mídia utilizando imagens virtuais e a criação do “trade mark” nas cidades turísticas, fundamental para o fomento da atividade. Nesse contexto, busca-se analisar as estratégias que contribuíram para a consolidação da “marca” Tiradentes, tornando-a independente da demanda de São João Del Rey –MG a partir do final da década de 1990. O autor faz ainda uma interação entre cultura e turismo, permeadas pela idéia de cenarização e de acesso à cultura e ao patrimônio turístico. O turismo é visto também através do significado que vai ajudando a compor na cidade, dentre os quais a interferência na infra-estrutura e os investimentos. As transformações do espaço urbano são analisadas através da turistificação dos lugares, em especial o caso de Tiradentes, que é analisado a partir dos principais fatores que interferem na interação entre turismo e espaço urbano: Lei de Uso e Ordenamento do Solo; as migrações e as ofertas de empregos para novos e velhos residentes; a parcial adaptação ao Estatuto da Cidade e a falta de um Plano Diretor, que a impede de conseguir o título de Patrimônio da Humanidade.
Palavras-chave: Turismo – Espaço Urbano – Tiradentes, MG – Globalização
Área de conhecimento:
Turismo, Geografia, História, Arquitetura
Onde encontrar:
<http://www.turismo.ufjf.br/semana/apresentacoes/TURISMO%20E%20ESPA
%C7O%20URBANO%20UMA%20RELA%C7%C3O%20QUE%20SE%20ESTREITA.pdf>.
(informações de Tatiana, 2007)
38) COSTA, H. S. M.; OLIVEIRA, A. M. de; RAMOS, M. V. População, turismo e urbanização: conflitos de uso e gestão ambiental. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano V, n. 10, p. 93 – 112, jun./2003.
Resumo: O turismo é um tema em franco desenvolvimento, como prática social e como pesquisa universitária. O texto compara e analisa o turismo urbano
Palavras-chave: Cidade – Turismo – Ambiente
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da UEL
(informações de Caê, 2005 – resumo dos autores)
37) XAVIER, H. Contribuição de Lívia de Oliveira para a percepção geográfico do turismo. In: Simpósio Nacional sobre Geografia, Percepção e Cognição do Meio Ambiente, 2005. Anais... Londrina, UEL, CD.
Resumo: Segundo o autor, a percepção geográfica do turismo surge como uma das alternativas de estudo que pode fornecer importantes subsídios para o conhecimento das relações entre o homem e a natureza e entre os grupos humanos que são envolvidos na atividade. Seus fundamentos são orientados pela percepção do espaço, uma vez que esse oferece explicações das dimensões dos fatos geográficos e do arranjo espacial do meio ambiente, além de ser de fundamental importância para o conhecimento das preferências ambientais. Como fundamentos teóricos para esses estudos do turismo, destacam-se os trabalhos da professora Lívia de Oliveira, pioneira, no Brasil, nos estudos de percepção geográfica. Seguidora de Piaget, Oliveira tem seus estudos relacionados à cognição e à percepção do espaço. Através de orientação de dissertações e teses a referida professora tem formando uma verdadeira escola, cujos trabalhos vêm contribuindo e constituindo referência para diversos estudos interdisciplinares, motivo pelo qual os objetivos do texto são no sentido de assinalar suas contribuições para a percepção geográfica do turismo. Ressalta-se que esses estudos têm considerado a perspectiva psicológica no conceito de espaço geográfico que, de acordo com Oliveira, não pode ser ignorado, pois o conhecimento do espaço geográfico não se prende exclusivamente ao geométrico, físico ou cinemático: liga-se também ao psicológico. Assim, se reconhece que essa perspectiva oferece subsídios para um maior entendimento das pessoas relacionadas com os espaços que vêm sendo organizados pelas atividades do turismo, encarado como um fenômeno social e territorial.
Palavras-chave: Psicologia – Piaget – Turismo Local – Atitudes – Valores Ambientais
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Laboratório de Pesquisas Urbanas e Regionais (UEL)
(informações de Caê, 2005)
36) CRUZ, R. de C. A. da. A geografia do turismo – aspectos conceituais; aportes teóricos e metodológicos. In: Introdução à Geografia do Turismo. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2003. p. 1-41.
Resumo: Nessa primeira parte do livro, a autora percorre breves discussões conceituais acerca da atividade turística e sua conseqüência para a sociedade moderna. Para tanto, define que o termo geografia do turismo não diz respeito somente à abordagem geográfica da atividade, e sim à dimensão socioespacial da prática social do turismo, o que pode interessar às diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, o trabalho afirma que a definição da OMT (Organização Mundial do Turismo) não completa a definição do termo, já que não distingue uma simples viagem do turismo, e o que esse se diferencia no que diz respeito ao uso efêmero do território visitado. Também encontramos definições do que é o turismo de massa e o que é o turismo alternativo, como o ecoturismo e o turismo em áreas rurais. Finalmente, a autora discute a divisão social do trabalho e o que foi representando o tempo livre, e nesse tempo livre o tempo do lazer para o operário.
Palavras-chave: Espaço do Turismo – Territórios Turísticos – Lazer Turístico – Turistificação
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Biblioteca Central da Universidade Estadual de Londrina.
(informações de Caê, 2005)
35) CALVENTE, M. del C. M. H. Turismo e excursionismo rural: potencialidades, regulação e impactos. Londrina: Humanidades, 2005.
Resumo: O livro é uma adaptação da tese de doutorado da autora, que abordou o Norte Velho do Paraná como região propícia para a implementação do turismo rural. Propõe que, ao contrário do turismo para uma elite ou para uma grande massa, o turismo rural surge como segmentação da atividade que corresponde à própria modificação da população brasileira, quando esta passa de rural para urbana. A urbanização traz consigo a distância das pessoas do mundo rural e com as paisagens naturais, e assim o turismo rural seria esta procura, a fuga do cotidiano urbano. O livro trata a diversificação do turismo, aborda os conceitos relacionados ao turismo rural (distinguindo turismo rural e ecoturismo), trata das escalas que regulam a atividade, chegando à região do Norte Velho do Paraná, relatando estudos de caso nos pequenos municípios. Assim, constitui material que aponta para um turismo em território brasileiro que permite maior acesso à população, entre outros benefícios para regiões rurais em processo de empobrecimento. Finalmente, o livro trata do caso brasileiro, que tem como especificidade a presença de populações humanas em unidades de conservação ou em áreas onde há atividade turística.
Palavras-chave: Sociodiversidade – Cultura – Novo Rural Brasileiro - Norte Velho do Paraná
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina.
(informações de Caê, 2005)
34) BARBOSA, R. R.; ALMEIDA, M. G. Algumas considerações sobre as políticas públicas do turismo no Estado de Goiás. In: VI Congresso Brasileiro de Geógrafos, 2004. Artigos... Goiânia, UFG, CD.
Resumo: O trabalho aborda o turismo como atividade que se destaca no mundo a partir do final do século XIX, com as transformações da atividade industrial e suas conseqüências, como a redução do tempo de trabalho, as férias, entre outros fatores que contribuíram para o crescimento do fluxo turístico. Os autores enfatizam que as escolhas pelos lugares turísticos variam de acordo com o tempo e, principalmente, com a identidade que lhe é atribuída por um dado grupo social. Assim, a combinação entre o social e a paisagem é mediada pela cultura. Em seguida, o artigo apresenta um breve histórico das políticas de turismo no Brasil, salientando o papel da EMBRATUR. Ao final, o texto procura expor as principais características e objetivos das políticas públicas destinadas ao Estado de Goiás, chegando até o PNMT – Plano Nacional de Municipalização do Turismo, debatendo a importância da intervenção do poder público.
Palavras-chave: Planejamento – Cultura – EMBRATUR – Objeto Turístico
Área de conhecimento:
Turismo e Planejamento
Onde encontrar:
http://www.cibergeo.org/agbnacional
(informações de Caê, 2005)
33) GONÇALVES, A. R.; PEREIRA, M. F. V. O ecoturismo em Brotas – SP: ação pública e privada na produção da localidade turística. Geografia, Rio Claro, v. 29, n. 2, p. 159 – 167, mai./ago. 2004.
Resumo: O município de Brotas, no centro do Estado de São Paulo, destaca-se como um dos principais destinos ecoturísticos do Brasil. A cidade vê, a partir dos anos noventa do século passado, o turismo como uma nova alternativa de desenvolvimento econômico, na qual são explorados recursos paisagísticos locais, como rios e cachoeiras. Destaca-se o papel desempenhado tanto pela ação pública como por agentes privados para criar uma imagem nova, notadamente orientada para o consumo, e transformar o município em uma localidade turística. A ação da publicidade na promoção da atividade turística modifica o cotidiano do município e, paralelamente à renovação das infraestruturas locais, constrói-se no imaginário social uma nova
identidade para o lugar.
Palavras-chave: Localidade Turística – Ecoturismo – Sustentabilidade - Brotas-SP
Área de conhecimento:
Geografia e Turismo
Onde encontrar:
Acervo do Projeto TERNOPAR.
(informações de Caê, 2005 – resumo dos autores)
32) SANTOS, C. M. P.; LUCHIARI, M. T. D. P. Patrimônio histórico arquitetônico e Geografia: alguns apontamentos. In: XX Semana de Geografia, 2004. Anais... Londrina, UEL, CD.
Resumo: O texto aborda a nova organização sócio-espacial que vem ocorrendo em cidades históricas do Brasil impulsionada pelo crescimento da atividade turística. Questiona se esta refuncionalização dos lugares históricos estaria auxiliando a construção de um espaço coletivo e o exercício da cidadania, ou se estaria servindo ao mercado consumidor, acentuando a segregação sócio-espacial já existente. Segundo os autores, que utilizam como exemplo a cidade de São Luís do Paraitinga (localizada no Alto Vale do Paraíba do Sul, estado de SP), sem um devido planejamento, a tendência é que ocorra uma disneyficação do lugar em função da indústria cultural. Como proposta do texto, o planejamento deveria contemplar o patrimônio como ponto de partida para ações culturais contemporâneas, relacionando o passado e o presente, contribuindo assim para o entendimento de categorias geográficas ou para o entendimento do espaço, como as formas-conteúdo ou ainda as rugosidades, as formas herdadas do passado.
Palavras-chave: Patrimônio Histórico Arquitetônico – Atividade Turística – Refuncionalização – São Luís do Paraitinga
Área de conhecimento:
Geografia, História, Arquitetura e Turismo
Onde encontrar:
AGB Londrina ou acervo do Projeto TERNOPAR.
(informações de Caê, 2005)
31) CORIOLANO, L. N. M. T. A produção da imagem dos lugares turísticos. In: CORIOLANO, L. N. M. T. (org.). O Turismo de Inclusão e o Desenvolvimento Local. Fortaleza: Premius, 2003. p. 96 – 107.
Resumo: A autora aborda a produção da imagem dos lugares turísticos fazendo um paralelo entre os outros vários tipos de linguagens que compõem o mundo simbólico, como lendas e mitos, além da simbologia sonora e visual. Para isso, a autora lembra que a relação entre o homem e o lazer, assim como com o trabalho, é revestida de significações e valorizações. A leitura de imagens nem sempre retrata o real, e é nesse aspecto que a autora frisa a importância da imagem dos lugares turísticos que é veiculada, pois são essas imagens que causam a expectativa da viagem e, conseqüentemente, a satisfação da mesma. Portanto, ao produzir representações mentais, a atividade turística deve manter-se o mais próximo possível do real.
Palavras-chave: Lugares Turísticos – Representações Mentais – Imagem
Área de conhecimento:
Geografia Cultural, Turismo e Publicidade
Onde encontrar:
coriolan@uece.br. ou acervo do Projeto TERNOPAR.
(informações de Érica, 2005)
30) BRAZ, F. C. Discutindo o planejamento e a gestão do território: um enfoque no turismo. In: VI Congresso Nacional de Geógrafos, 2004. Artigos... Goiânia, UFG, CD.
Resumo: O artigo retrata conceitos relacionados ao tema: turismo, planejamento e gestão territorial, ressaltando que tais questões foram tratadas com superficialidade nos círculos acadêmicos. A autor analisa diversos conceitos de diferentes autores, os sugerindo para estudos relacionados à atividade turística e Geografia. O artigo trata também do estudo sobre a atividade turística no meio rural, sendo que essa vem se tornando uma alternativa econômica. Tais estudos teóricos, e a análise sobre as faces atuais da atividade turística mostram o importante papel da Geografia no planejamento de uma atividade que utiliza o território. É assim, segundo o autor, como atividade humana e social que utiliza o território, que deve ser estudada, analisada e planejada, cabendo à Geografia um papel importante nessas ações.
Palavras-chave: Planejamento – Gestão – Atividade Turística
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
<http://www.cibergeo.org/agbnacional>;
(informações de Érica, 2004)
29) SILVA, A. M. da; ALMEIDA, M. G. de. O turismo rural na região metropolitana de Goiânia: as especificidades do turismo rural. Lugares turísticos e a falácia do intercâmbio cultural. In: VI Congresso Nacional de Geógrafos, 2004. Artigos... Goiânia, UFG, CD.
Resumo: O texto aborda as especificidades do meio rural e essas como potencialidades para a atividade turística que busque inserção na contextualização histórica de lugares, pessoas e costumes. Trata o turismo rural como uma forma de divulgação e conservação dos lugares, e da valorização de culturas locais. Alerta sobre o risco que o empreendimento rural corre quando não é autêntico, ambientalmente e culturalmente. Ressalta a importância da participação da população local na administração dessa atividade e relembra seu caráter complementar, na renda das propriedades rurais, ressaltando que essa não é uma atividade que contém todos os remédios para crises, mas pode apresentar alguns deles.
Palavras-chave: Turismo Rural – Autenticidade – Organização Local
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
<http://www.cibergeo.org/agbnacional>
(informações de Érica, 2004)
28) ALMEIDA, M. G. Lugares turísticos e a falácia do intercâmbio cultural. In: ALMEIDA, M. G. (org.). Paradigmas do Turismo. Goiania: Alternativa, 2003. p. 11-19
Resumo: Este artigo abre o livro Paradigmas do Turismo, coletânea de artigos cujos resultados, em sua maioria, são frutos de estudos do IESA – Instituto de Estudos Sócio-Ambientais – localizado na Universidade Federal de Goiás. A autora é fundadora desse instituto e coordena pesquisas relacionadas ao turismo no cerrado. Neste presente trabalho, nos deparamos com uma abordagem que se pergunta a existência ou não de um intercâmbio cultural na prática turística. Para tanto, discute a atual sociedade, por alguns chamada de pós-moderna, principalmente a construção do imaginário de um possível homo turísticus. Também apresenta uma interessante conceituação do que seria um lugar turístico, sua provável hibridez, diante das metamorfoses que ocorrem tanto com o turista como com a pessoa ou comunidade acolhedora. Haverá um conhecimento da realidade do lugar? Não, pois a autora entende que o visitante interage apenas com lugares e coisas institucionalizadas como turísticas. Assim, o turista estaria se relacionando apenas com a idéia da paisagem, com as representações que construiu antes de seu deslocamento. E esse simulacro seria o gerador de uma cultura turística.
Palavras-chave: Turismo – Intercâmbio Cultural – Cultura - Simulação
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
www.livrariaalternativa.com.br
(informações de Caê, 2004)
27) PINTO, L. N.; CUNHA, W. C. F. Turismo e território. In: VI Congresso Nacional de Geógrafos, 2004. Artigos... Goiânia, UFG, CD.
Resumo: O presente trabalho buscou compreender as relações estabelecidas entre os diversos autores envolvidos na atividade turística (residentes e turistas; poder público e grupos privados) e os possíveis conflitos gerados entre os mesmos e ainda as possibilidades desta ser uma alternativa de resgate para economias não inseridas na lógica produtiva. O que pretendemos é analisar a questão da apropriação capitalista do turismo e as implicações sociais decorrentes. Procuramos discutir essas questões à luz dos entendimentos de espaço geográfico e território, dispensando atenção à questão da imagem e do marketing por entender que eles disciplinam o desejo instigando o consumo, constituindo-se em importantes vetores para o êxito da atividade turística, na ótica capitalista. À guisa de conclusão observamos que o turismo não pode ser tido apenas como atividade contemplativa e, tampouco, como atividade econômica. Ele é seguramente uma atividade humana complexa que deve, sim, ser estudada dentro dos eixos de produção e consumo que mercantiliza até os sentimentos e o corpo, requerendo, então, uma análise que contemple o ser e não o consumidor, pois se tido apenas como atividade econômica será insustentável. Urge estudar o turismo, prática social e atividade econômica, sob a perspectiva do desenvolvimento social sustentável.
Palavras-chave: Turismo – Território – Imagem – Capitalismo
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
www.cibergeo.org/agbnacional.
(informações de Érica, 2004 – resumo das autoras)
26) Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina. A produção a respeito do tema “turismo” no Departamento de Geociências da UEL. In: XIX Semana de Geografia, 2003. Anais... Londrina, UEL, CD.
Resumo: São dez artigos enviados para a XIX Semana de Geografia da UEL que tratam o tema do turismo, e que abordam por vários aspectos este campo de estudo da Geografia. Assim, temos assuntos relacionados às relações entre as novas funções do rural e as transformações que estas implicam; levantamentos de dados em locais propícios à implantação de um turismo rural; destacando, discutindo e propondo qual a importância e o papel que a Geografia deve assumir perante a problemática do turismo; a questão dos resíduos sólidos ou do ‘consumo do território’ através da prática de um turismo desordenado; ou ainda abordando de uma maneira critica a atual idéia de ‘sustentabilidade’. Como vemos, o turismo pode ser um variado campo de atuação do geógrafo ou do professor de Geografia. Procurando olhar criticamente e também de um modo reflexivo os atuais caminhos que o turismo vêm percorrendo, os artigos numa maneira geral buscam explicar o porquê do crescimento desta atividade, alertando para seus malefícios e trabalhando para aumentar seus benefícios, expondo estudos práticos, teóricos ou que estejam dentro de outros projetos, como é o caso dos artigos que resultaram de atividades propostas pelo projeto TERNOPAR.
Palavras-chave: Turismo – Novas Funções – Rural – Geografia
Área de conhecimento:
Turismo e Geografia
Onde encontrar:
Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina.
(informações de Caê, 2004)
25) LEAL FILHA, S. M. Ecoturismo: o planejamento e a interação entre as questões ambientais e econômicas – o caso do Estado do Rio de Janeiro. In: X Simpósio Brasileiro de Geografia Aplicada, 2003. Anais..., AGB Nacional. Disponível em <http://www.cibergeo.org/agbnacional>. Acessado em: 18 de novembro de 2003.
Resumo: Com o objetivo de ressaltar a ausência do poder público do Estado do Rio de Janeiro com relação ao ecoturismo, a autora aborda a importância do planejamento desta atividade. Expõe o porquê do Rio de Janeiro merecer uma atenção especial e também quais são as suas potencialidades, nos lugares ainda conservados. Além disso, discute o crescimento das preocupações com as questões ambientais e os riscos que podem vir a ocorrer quando não existe um controle e uma preparação, tanto do lugar quanto do turista. Finalmente, mostra que, com o despreparo do poder público, o turismo no Rio de Janeiro está ocorrendo como um “consumo” dos lugares, através de agências de viagens, não beneficiando a população local.
Palavras-chave: Ecoturismo – Ambiente – Gestão ambiental – Estado do Rio de Janeiro
Área de conhecimento:
Gestão e Planejamento Ambiental
Onde encontrar:
www.cibergeo.org/agbnacional.
(informações de Caê, 2004)
24) LOMBARDO, M. O uso da maquete como recurso didático
Resumo: A autora mostra a importância da Cartografia, através de maquetes, para o âmbito escolar, podendo, através deste instrumento, representar e pensar o turismo de uma forma tridimensional, observando seus impactos no espaço. Detalha um exemplo, a confecção de uma maquete com uma proposta de utilização para destacar os elementos turísticos da Ilha de Itamaracá – PE. O emprego e confecção de uma maquete exigem um prévio conhecimento de conceitos cartográficos para que não ocorra a utilização de uma maquete ruim, ou seja, sem escala, com roteiros mal definidos, curvas de níveis desproporcionais, legendas erradas etc.
Palavras-chave: Cartografia – Turismo – Maquete - Paisagem
Área de conhecimento:
Cartografia e Turismo
Onde encontrar:
Biblioteca CCESA – UNOPAR.
(informações de Alini, 2004)
23) AB’SABER, A. Potencialidades paisagísticas brasileiras. In: Os Domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 09-26.