Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Africanos da UEL surgiu no ano 2000 como Grupo de Estudos Afro-Brasileiros e Relações Raciais, do Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq. É nessa perspectiva que o LEAFRO atua com o objetivo de desenvolver pesquisas e ações sobre a população negra e africana em todos os níveis da educação, notadamente mediante o cumprimento da Lei 10639/03, que versa sobre o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. De dezembro de 2004 a junho de 2006 e de Agosto de 2013 a junho de 2022, a coordenadora do LEAFRO, Maria Nilza da Silva, coordenou o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB), antigo Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos (NEAA), incluindo o processo de construção da sede do Núcleo, a Casa Yá Mukumby, entre os anos de 2015 a 2018.

''Colocar na ordem do dia a questão racial, muito antes de ser um problema, é, sem dúvida, uma
solução na busca do desenvolvimento integral da sociedade brasileira, desenvolvimento que
depende, acima de tudo, da intervenção do Estado na implementação de políticas públicas. É
necessário que os meios acadêmicos se dêem conta de que devem produzir conhecimento capaz de
enfrentar essa realidade. É necessário que a comunidade acadêmica brasileira aceite como desafio
descobrir e entender os motivos pelos quais, por anos e anos, se convivem com pouquíssimos
alunos negros
''

-Yá Mukumby