Parceria entre o MEEL e a Agência Espacial Brasileira

Desde 2004, por intermédio do professor Marcelo Carvalho Tosin, o MEEL vem mantendo uma parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). Tal parceria vem ocorrendo na forma de financiamento de projetos. Por sua vez, tais projetos fazem parte do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) que tem por objetivo capacitar o país para desenvolver e utilizar tecnologias espaciais na solução de problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, por meio da geração de riqueza e oferta de empregos, do aprimoramento científico, da ampliação da consciência sobre o território e melhor percepção das condições ambientais.

Atualmente, o MEEL está envolvido no desenvolvimento dos seguintes grandes projeto com a AEB.

Unidade de Medida de Aceleração – UMA

Descrição: O programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB) tem por objetivo disponibilizar um ambiente com acelerações quase nulas para a realização de experiências científicas. Este ambiente é provido por uma plataforma de microgravidade lançada a partir de um foguete de sondagem VSB30. O veículo impulsiona a plataforma e esta realiza um vôo balístico sub-orbital. Na parte superior da trajetória, devido à ausência de atmosfera, a plataforma encontra-se em queda livre. Neste estado a plataforma realiza ações para cancelar suas rotações anulando as acelerações centrípetas. Assim, esta plataforma é capaz de prover um ambiente simulado livre de acelerações para as experiências carregadas em seu interior. Este ambiente é também denominado ambiente de microgravidade. O conjunto VSB-30 e plataforma de microgravidade é capaz de prover um ambiente de microgravidade para as experiências durante aproximadamente 6 minutos. A plataforma de microgravidade é recuperável e tem capacidade de transmissão dos dados das experiências durante as etapas de lançamento, microgravidade e parte da etapa de recuperação. O Projeto UMA Unidade de Medida de Aceleração propõe melhorias em um instrumento similar desenvolvido no Projeto PAANDA (Plataforma de Aquisição para a Análise de Dados de Aceleração). Este projeto propõe a construção de um novo instrumento capaz de medir acelerações com amplitudes variando de 1 micro-g a 25 g e com resolução máxima menor que 1 micro-g. Este instrumento tem por finalidade medir as acelerações durante todo o vôo da plataforma de microgravidade. A UMA utiliza sensores de aceleração pendulares cujos sinais são tratados e digitalizados. Para atingir a resolução pretendida, serão construídos e implementados digitalmente no instrumento os modelos térmicos de seus componentes sensíveis. O instrumento deverá armazenar os dados de aceleração e temperatura de partes do sistema durante todo o vôo. Estes dados também serão enviados a estações de rastreamento a.

Equipe Executora:

  • Marcelo Carvalho Tosin (Coordenador)
  • Francisco Granziera Jr (Docente)
  • João Nonis Júnior (Aluno de IC)
  • Andre Luis Siqueira Marques de Souza (Aluno de IC)
  • Osmar Tormena Júnior (Aluno de IC)
  • Luis Guilherme Gimenez de Souza (Aluno de IC)

Desenvolvimento de um Determinador de Atitude

Descrição: A atitude de um objeto é a orientação que ele apresenta em relação a um eixo de coordenadas fixo que pode ser o centro da terra, uma estrela ou o canto de uma sala. Saber a atitude e o movimento de atitude de um corpo tem a sua importância justificada dependendo da aplicação para estas informações. Em navios, uma bússola digital pode indicar a direção que o navio está seguindo com relação ao norte magnético da terra. Para um satélite, a correta orientação das antenas e dos painéis solares com relação a uma dada posição na terra, ao sol, ou a uma estrela são imprescindíveis para sua correta operação. Sabendo a atitude de um satélite a cada instante é possível inferir sobre seu movimento de atitude e utilizar estas informações para corrigir sua orientação. A orientação ou atitude de um corpo pode ser expressa matematicamente através de uma matriz de rotação, ângulos de Euler ou quatérnions. Qualquer destas representações deve rodar um vetor no sistema de coordenadas de referência para o sistema de coordenadas fixo no corpo. Se colocarmos um objeto em uma posição inicial e rodarmos o mesmo aleatoriamente, a rotação que leva o objeto da posição inicial à posição final é definida como a atitude ou orientação do objeto. A orientação de um corpo não está relacionada à sua posição, devendo ser estudada e determinada de maneira independente. O presente projeto tem como objetivo principal o desenvolvimento de um determinador de atitude baseado em sensores MEMS. Este determinador utiliza o campo geomagnético e o campo gravitacional terrestre como referências para o cálculo da atitude. Este sistema também utiliza informações sobre a velocidade angular do objeto obtida por girômetros. Estes dados são combinados através de um filtro de Kalman que, através do modelo dinâmico dos girômetros, estima a atitude do sistema. Serão estudados e desenvolvidos modelos de erros dos sensores utilizados e processos de calibração e alinhamento do sistema. Serão pesquisadas novas formas e alg.

Equipe Executora:

  • Marcelo Carvalho Tosin (Coordenador)
  • Francisco Granziera Jr (Docente)
  • Luis Carlos Albuquerque Silva (Mestrando)
  • João Nonis Júnior (Aluno de IC)
  • Andre Luis Siqueira Marques de Souza (Aluno de IC)
  • Osmar Tormena Júnior (Aluno de IC)
  • Luis Guilherme Gimenez de Souza (Aluno de IC)

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