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HV é preocupação de Basile mesmo após aposentadoria.

 

Bruno Humberto Basile: apaixonado pela UEL e pela medicina veterinária

O Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina ainda é uma das preocupações do aposentado Bruno Humberto Basile, 68. Mesmo ele longe do cotidiano do HV.  Docente desde 1978, época em que acompanho o crescimento do Hospital, Basile defende a ampliação dos serviços e da melhora da estrutura do HV.

Natural de Angatuba, interior de São Paulo, Bruno é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Medicina Veterinária. Aposentou depois de 38 anos na UEL. Filho de italianos, conseguiu fazer seu mestrado em Bolonha, na Itália, no ano de 1976.

Na época teve que pagar para sair do país. “Enviei uma carta para Geisel [atual presidente] para ele retirar a taxa”, na época, o valor era de cerca de R$2 mil. O tema foi dentro da área de reprodução animal, em fotoperioidísmo. O mestrado fazia parte de um programa que o governo italiano abriu para descendentes do país.

Entrou na Universidade como docente do departamento de medicina veterinária em 1978. E na época, apenas uma ala do Hospital Veterinário estava sendo construída, por causa disso, algumas aulas do curso de veterinária eram feitas no Centro de Ciências Biológicas (CCB).
 Antes, a estrutura do HV abrangia somente o departamento de medicina veterinária, hoje são mais dois: preventiva e zootecnia. Em 2016, o HV fez 40 anos com festividades que aconteceram no dia 3 de setembro. Hoje o Hospital realiza perto de 14 mil consultas de animais por ano, além de ser suporte para pesquisas da graduação e da pós graduação.

Além da participação na academia, Bruno Basile participou ativamente da greve de 169 dias da UEL, mas teve que ficar no HV alguns dias de plantão. O Hospital estava com as atividades reduzidas, com poucos docentes, mas tinha muito trabalho. “Conciliar o Hospital com a greve é complicado. É utilidade pública, precisa sempre ter uma escala e ter alguém trabalhando. Não paralisamos totalmente”. “Se os dirigentes não dão condições de ensinar, a greve é para. sensibilizar a população".

Quando a estrutura da UEL estava sendo planejada, colocaram o Hospital no final da Universidade. Segundo Basile, deveria ser perto da rodovia. “Para chegar um animal de grande porte é complicado. É um labirinto. Deveria ter um fácil acesso”. E o atual Hospital não tem espaço e nem estrutura para expandir. “Existia um projeto para construir um novo HV no mesmo local, porém maior. Mas não deu certo”. Mesmo sendo necessária uma ampliação do Hospital, o único espaço para o projeto, é expandindo para o alto.

Ás vezes a situação é precária. Corre risco de chegar um animal que precisa de um tratamento específico e não tem estrutura. “O professor da um jeitinho, a gente trabalha com a sorte”. Mas não deixa de reforçar “há necessidades de um investimento maior. O Hospital deveria ser obrigatório ter determinados equipamentos”.

 “Precisamos de uma congregação entre governo, universidade, e servidores. As pessoas precisam para de pensar em política e pensar na universidade”, diz Basile. “Onde é o CECA e a [escola] Aplicação era campineira para alimentar os animais. Onde era a piscicultura, é hoje é a fazenda escola. Foi concedido para o departamento usar a área”. Atrás do Hospital, tinha um hectare de terra que era para ser da UEL, mas a prefeitura não desapropriou e voltou para os antigos donos. “Possivelmente foi decisão do reitor da época ou do conselho”, conta Bruno. Era para a fazenda escola ter mais espaço do que tem hoje.

No decorrer de sua carreira deu aulas de reprodução animal para zootecnia e veterinária. Viu o HV crescer e se orgulha disso. Hoje, Bruno é avô de 3 netos e pai de dois filhos e tira um tempo para ele para a família. Aposentou-se em fevereiro de 2016 e agora aproveita a sua nova rotina.

 

Marina Gallo

 


 


 

 
 
       
 
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