Aborda a dinâmica que envolve
os sujeitos do cenário político tanto no campo brasileiro
como na América Latina e sua relação com o Estado.
Embora o subcontinente latino-americano seja cada vez mais urbano, lutas
travadas pelos chamados movimentos sociais rurais têm ocupado
lugar de destaque nas últimas décadas. Tal é o
caso do MST no Brasil, do EZLN no México, dos Cocaleiros na Bolívia,
para citar os exemplos mais conhecidos. Serão privilegiadas pesquisas
que examinem se há ou não reais potencialidades de ação
destes movimentos na perspectiva da superação do capitalismo.
E, considerando a onda de governos que se apresentam como de “esquerda”
na América Latina, como analisar teoricamente a relação
entre Estado capitalista e movimentos sociais rurais? Quem são
os sujeitos inseridos nas lutas sociais do campo latino-americano? São
os/as desempregados/as das cidades? Trata-se de camponeses/as? São
jovens? São mulheres? Qual o perfil destes "novos” (novíssimos?)
sujeitos dos movimentos sociais rurais? A questão agrária
permanece indefinida?
André Ferro (UEL)
Eliane Tomiasi (UEL)
Rafael Kuriyama (UEL)
Renata Gonçalves (UEL)