Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional

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LANÇAMENTO DA COLEÇÃO FACES DA CULTURA E DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

 

63º ENCONTRO ABERJE RIO

 

DIÁLOGO ABERJE UNIVERSIDADE

 

SOBRE A COLEÇÃO FACES DA CULTURA E DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Faces da cultura e da comunicação organizacional, composta por dez volumes com a participação de cerca de 130 autores nacionais e internacionais, traz uma abordagem de ímpeto inovador no âmbito dos estudos organizacionais e da comunicação. Os autores são pesquisadores e executivos de comunicação de diferentes campos do conhecimento - Ciências da Comunicação, Semiótica, Linguística, Antropologia, Sociologia, Filosofia, Comunicação Organizacional, Jornalismo, Letras, Pedagogia, Relações Públicas, Relações Institucionais, Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Civil. Por meio de debates e reflexões sobre a multiplicidade de visões e divergências culturais, como expressividade de cultura e comunicação, o leitor entenderá as decisões e as potencialidades vivenciadas nas instituições. Os conhecimentos diversificados das realidades organizacionais e a ampliação da interpretação do contexto teórico-prático (academia e mercado) revelam-se  nos casos de 14 empresas (Vale, Gerdau, Odebrecht, Matizes Comunicação, Votorantim, Basf, Tetra Pak, Natura, Braskem, Fiat, Embraco, Itaú-Unibanco, Samarco e Fundação Dom Cabral).

Colecao

Ao longo dos dez volumes, ou das dez faces, da coleção, são observados casos de uma instituição inserida em um mundo permeado de símbolos - o qual chamamos de cultura -, que, ao ser compreendida e desmitificada, elimina o julgamento de que uma concepção seja melhor ou mais adequada que outra.

Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional amplia o olhar sobre as diferentes concepções, ao considerar as organizações ambientes dinâmicos, interativos, discursivos, com elementos constituintes (essenciais) e constitutivos (meios e recursos) no processo de criação e de consolidação de realidades. É fundamental admitir que se vivenciem múltiplas culturas. A realidade é flexível, construída pelos indivíduos por meio de dinâmicas, processos, práticas e relacionamentos que se instituem socialmente. Sob essa visão contemporânea, modifica radicalmente a noção de cultura no contexto organizacional e de relacionamento natural com todas as áreas e os processos de construção coletiva, de onde surgem as inúmeras faces e interfaces que assumem, na medida em que as diferenças convivem e interatuam, uma vez que cultura interpenetra comunicação, ao mesmo tempo que comunicação interpenetra cultura.

 

Volume 1 - Comunicação em interface com cultura

Alude ao olhar para as organizações como processo, o que implica uma visão da comunicação interativa - construção de sentido entre sujeitos interlocutores. A cultura é um processo que se cria e se recria a cada nova dinâmica social, sujeita à intencionalidade do ato humano. (Casos Vale e Gerdau).

 

Volume 2 - Estudos organizacionais em interface com cultura

 Essa face leva o mundo dos negócios a refletir sobre o valor do homem e suas relações nesse contexto sócio-histórico, não prevalecendo uma visão unificada da cultura, mas múltiplos processos simbólicos. (Caso Odebrecht).

 

Volume 3 - Perspectivas metateóricas da cultura e da comunicação

Ao compreender cultura e comunicação como constructos, amplia a reflexão metateórica sobre os estudos nesse campo ao considerar as perspectivas epistemológicas funcionalista, interpretativa, crítica e pós-moderna, sem o julgamento de valor de que uma perspectiva seja melhor ou mais adequada que outra. (Caso Matizes Comunicação).

 

Volume 4 - História e memória

Contempla o processo de formação da cultura como articulação da presença do indivíduo em relação ao outro ao discutir a história oral, aquela que considera os elementos humanos em sua constituição, sendo sua matéria-prima a memória, a identidade e a comunidade. (Caso Votorantim).

 

Volume 5 -  Cultura e interação

O olhar recai sobre processos simbólicos e práticos, assumindo a interação como um aspecto intrínseco às organizações. São processos criados e nutridos pelos sujeitos múltiplos, os quais assumen papéis estratégicos na comunicação e posições enunciativas heterogêneas. (Caso Basf).

 

Volume 6 - Liderança e comunicação interna

Evidencia uma descentralização nos ambientes organizacionais ao expandir a visão de relacionamentos pelas quais líderes e liderados realizam mudanças. Ganha destaque a comunicação interna que privilegia a constituição dos espaços de fala. (Casos Tetra Pak e Natura).

 

Volume 7 - Linguagem e Discurso

A instância discursiva é um elemento da vida social, pois as práticas simbólicas são continuamente constituídas ao colocar a linguagem em funcionamento nas situações de fala que ocorrem no dia a dia das organizações. (Caso Braskem).

 

Volume 8 - Contexto organizacional midiatizado

O olhar recai sobre processos simbólicos e práticos, assumindo a interação como um aspecto intrínseco às organizações. São processos criados e nutridos pelos sujeitos múltiplos, os quais assumem papéis estratégicos na comunicação e posições enunciativas heterogêneas. (Caso Basf).

 

Volume 9 - Conhecimento e mudança

O conhecimento se constitui com base na ação dos sujeitos, ou seja, organizações são dependentes do ser no processo de construção do saber. (Casos Embraco e Itaú-Unibanco).

 

Volume 10 -  Sociedade, comunidade e redes

Reacende o valor das discussões, dos intercâmbios e revela organizações como conjunto de elementos humanos e não-humanos que englobam atores, redes e processos comunicacionais. (Casos Samarco e Fundação Dom Cabral).


FACES DA COMUNICAÇÃO

A proposta metodológica centra-se em ampliar o nível de conhecimento a respeito da temática cultura e comunicação organizacional de modo a tornar possível a construção de um referencial que contribua, explique, compreenda e gere significado para avanço da temática. Em função da sua dimensão, duas linhas de pesquisa dão o suporte para o desenvolvimento dos estudos que vêm sendo desenvolvidos desde 2004.

A primeira fase da pesquisa culminou no lançamento em 2006 da obra Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. Esta obra recebeu a certificação Qualis A, pela CAPES, como referência no programa de pós-graduaçao em Administração, Contabilidade e Turismo. Entende-se que o ineditismo na época trouxe para os estudos da temática cultura e comunicação uma ampliação nas possibilidades de pesquisa, explorando cada uma das faces, as quais, a partir da inserção de novos pesquisadores possa gerar contribuições e descobertas.

Como consequência dos estudos desenvolvidos pelos alunos de iniciação científica e de mestrado, o GEFACESCOM vem ampliando os estudos e avançando na temática. Em 2008 foi lançada a segunda edição da obra Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional, Volume 1.

Em 2010, Marlene Marchiori, pesquisadora líder do Grupo, organizou a obra Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional, Volume 2 que conta com renomados autores e estudiosos das diferentes Faces. A publicação avançou em direção a novos aportes teóricos, trazendo como faces a serem exploradas entre cultura e comunicação: o discurso, o diálogo e as interações nas organizações.

Os estudos da cultura e da comunicação vem apresentando novas perspectivas e reflexões acerca das faces, sendo que uma pode se interrelacionar com a outra ou ser estudada de forma isolada nos ambientes organizacionais. Entende-se que o Grupo GEFACESCOM vem abrindo caminhos e possibilidades de interpretações e re-interpretações a respeito da cultura e da comunicação nas organizações da contemporaneidade, sendo sem sombra de dúvida, os temas centrais do projeto de pesquisa.

Os estudos desenvolvidos pelo grupo são apresentados na área de Publicações neste site, os quais tratam de faces apresentadas nas obras. Queremos com a contribuição de cada pesquisador e estudioso da temática ampliar o referêncial teórico, avançando assim em direção a novas possibilidades de discussão e desenvolvimento de trabalhos.

Projeto cadastrado junto ao CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico no diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil.