No Brasil, os arquivistas na contemporaneidade pela falta de uma associação nacional que promova o fortalecimento da classe, vem apoiando seu fazer no Código de Ética proposto em 1996 pelo Conselho Internacional de Arquivos. Levando em conta a diversidade e as novas perspectivas de atuação do arquivista, esta pesquisa objetiva realizar uma comparação entre os Códigos de Ética propostos pelo Conselho Internacional de Arquivos, pela Associação dos Arquivistas Canadenses e pela Sociedade de Arquivistas Americanos no intuito de identificar seus propósitos, conceitos e particularidades corroborando e/ou instigando as discussões acerca da proposição de um código de ética que atenda às necessidades do arquivista em território nacional. Metodologicamente a pesquisa é de natureza básica, com abordagem qualitativa; tipologicamente se caracteriza como descritiva exploratória e fez uso do método pesquisa documental. Como resultados evidenciou-se que que os códigos de ética estadunidenses e canadenses descrevem de forma mais contundente as atribuições do arquivista, já o código do Conselho Internacional de Arquivos é mais generalista e não apresenta soluções para problemas específicos. Neste contexto, e considerando o sistema e a realidade jurídica, social e administrativa do Brasil, uma adaptação dos códigos dos Estados Unidos e Canadá para a esfera federal beneficiaria arquivistas profissionais e voluntárias. Conclui-se e sugere-se que novos estudos sejam realizados sobre a temática no intuito de instigar discussões e proposições de um código de ética atualizado que ampare o fazer dos arquivistas em âmbito nacional.