Última alteração: 2019-08-20
Resumo
O grande volume de dados produzidos pelas instituições, pessoas e governos tem levantado uma problemática que se faz cada vez mais relevante para a sociedade moderna, que diz respeito à representação e a recuperação dos recursos em ambientes digitais. Um dos tipos de recursos que mais tem sido gerados diariamente são as imagens, principalmente em redes sociais, mas não exclusivamente, pois para agências como a NASA esse tipo de recurso também é amplamente utilizado. O padrão de metadados Dublin Core, iniciado em 1995, na cidade de Dublin, Ohio, é um dos padrões de metadados para representação de recursos digitais mais utilizados na atualidade. Como metodologia escolhida para este artigo, escolheu-se a pesquisa bibliográfica e exploratória, onde buscou-se em artigos, sites e livros referências teóricas sobre os conceitos tratados. Utilizou-se também da pesquisa empírica, onde foram realizadas diversas experimentações de recuperação de dados com a API da NASA, e por fim, uma análise quantiqualitativa sobre os resultados obtidos, verificando a correspondência destes e a relevância das perdas quanto a integridade, no sentido de compreensão, da representação. Os resultados foram satisfatórios, se for considerado que a quantidade de metadados retornados pela NASA é aproximadamente 4,13 vezes superior à quantidade de metadados suportados no padrão Dublin Core, e o índice de aproveitamento pelo Dublin Core foi superior a 50% dos dados retornados pela NASA, observando-se ainda que os demais dados que não foram aproveitados eram redundantes ou extremamente técnicos, não sendo tão relevantes para a representação temática.