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A idéia de se salvaguardar filmes à posteridade, enquanto fonte de informação e patrimônio da humanidade, remonta ao final do século XIX com a proposta de criação de arquivos de cinema enquanto espaço estratégico de fomento a pesquisa e “guardião” da memória cinematográfica. Ainda que as discussões acerca da preservação de filmes e documentos correlatos tenham se iniciado no raiar do cinema, a ausência de meios satisfatórios de conservação observada na história recente do homem pode condenar parte desse legado artístico provido por nossos antepassados ao esquecimento e ao desaparecimento total. Neste contexto, evidenciamos a importância do colecionador como agente fundamental na manutenção da história do cinema que, por meio dos seus arquivos pessoais, torna possível que o passado e o presente sejam transcritos e acessíveis através de documentos e objetos os mais diversos, todos associados à sétima arte. O presente trabalho tem por objetivo apresentar breve relato e parte dos resultados finais da pesquisa Faces do cinema: materializando o imaginário em meio a arquivos pessoais, realizada junto a Escola de Ciência da Informação da UFMG (2010-2012) e consequência da atividade docente na mesma.

Arquivo; Cinema; Colecionador; Acervo