Caracteriza a gestão do conhecimento (GC) como um modelo de gestão voltado para a criação, disseminação e uso do conhecimento no auxílio ao desempenho organizacional e identifica as práticas de GC existentes no cotidiano de uma equipe de desenvolvimento de software. Estudo de natureza qualitativa e descritiva sobre o compartilhamento de informação e conhecimento para a melhoria dos processos, aprendizado coletivo, busca de inovação e obtenção de vantagem competitiva. Coleta dados junto à equipe de 15 pessoas por meio de questionário com perguntas abertas e fechadas.  Constata que ainda existem conflitos no que tange às terminologias adotadas pela teoria da GC e que a falta de comunicação interna afeta negativamente o processo de compartilhamento de informações, o que pode acarretar dificuldades também para a implementação de um programa de GC. Identifica que  existem práticas de GC entre a equipe, mesmo que elas ainda não sejam bem estruturadas e reconhecidas por todos os colaboradores, são elas: memória organizacional, benchmarking, educação corporativa e sistemas de informação. Conclui que um dos resultados da implementação de práticas de GC na organização é a retenção do conhecimento, imprescindível para garantir que os processos, técnicas, estratégias e metas da organização não sejam afetados ou adiados caso o especialista deixe a organização. A retenção de conhecimento garante processos de inovação mais ágeis e seguros. Considera que a identificação das práticas que promovem a retenção de conhecimento é o primeiro passo para que as organizações implementem ferramentas e práticas apropriadas às suas estratégias e aos seus colaboradores.