As especificidades inerentes aos arquivos de natureza pessoal impõem questões que nos levam a refletir sobre a teoria tradicional e contestá-la. Neste trabalho apresentamos considerações sobre o reconhecimento do estatuto de tais arquivos e reflexões acerca de sua implicação no processo descritivo e no acesso aos arquivos e à informação, partindo de uma experiência concreta de organização de um fundo pessoal baseada na chamada abordagem contextual, ancorada nos princípios preconizados pela Arquivologia.