Professora do CEFE comanda <i>live</i> sobre esporte adaptado e inclusão

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29/05/2020

Professora do CEFE comanda live sobre esporte adaptado e inclusão

Agência UEL/Reinaldo C. Zanardi

(Divulgação)

A professora Márcia Greguol, do Departamento de Ciências do Esporte do Centro de Educação Física e Esportes (CEFE), vai comandar neste sábado (30), às 15 horas, um bate-papo sobre "Esporte adaptado e inclusão". A atividade terá a participação da professora Bruna Seron, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela tem graduação, mestrado e doutorado pela UEL. A transmissão será pela rede social @marciagreguol.

Conforme a professora o objetivo da live é falar dos projetos desenvolvidos na UEL e na UFSC nas áreas de esporte adaptado e inclusão social. O impacto da prática esportiva na vida da pessoa com deficiência é grande, proporcionando muitas vantagens. Márcia Greguol comenta que vai abordar os mitos sobre o atleta com deficiência, geralmente, retratado na perspectiva da superação. Confira o áudio.

Os benefícios da prática esportiva para pessoa com deficiência, conforme a professora, passam pelo fortalecimento da autoestima do indivíduo e também pela autonomia. "O esporte pode ser praticado com intuito de competição. Outros praticam por lazer e outros por questão de saúde", afirma. "Em atletas paralímpicos, a deficiência é quase um detalhe. A gente não quer minimizar a importância da deficiência, mas não é ela que resume o indivíduo".

A professora Márcia Greguol lembra que as modalidades coletivas propiciam - em um primeiro momento - mais possibilidades de inclusão social, mas todas as modalidades têm suas vantagens. Cada pessoa vai praticar o esporte conforme a sua condição. "É muito bacana porque o indivíduo passa a sentir seu corpo mais eficiente; passa a gostar novamente do seu corpo, especialmente quem adquiriu uma deficiência, que é uma mudança grande".

Projeto - Desde 2007, a professora Márcia desenvolve o projeto de extensão "Natação para todos", que oferece aulas de natação - iniciação ou aperfeiçoamento - para crianças e adolescentes com deficiência motora, intelectual, visual ou múltipla. As aulas são realizadas três vezes por semana, mas estão paralisadas por causa da suspensão do calendário acadêmico, em virtude da pandemia de COVID-19, causada pelo coronavírus. O projeto tem capacidade para atender até 50 crianças e adolescentes.

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