(Divulgação: NEAB)
"Memórias e Lutas da População Negra da UEL: ações afirmativas " é o tema da live que será realizada nesta quarta-feira (13), a partir das 16 horas, na rede social do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB), com a participação de sete convidados, entre professores, membros do Ministério Público e pesquisadores. Durante a live serão lançados o livro "Casa Dona Wilma ? Yá Makumby- Memórias e Lutas pelas Ações Afirmativas", além do vídeo "Cotas na UEL". A transmissão poderá ser acompanhada no endereço - neabuel.
Participam do debate virtual a coordenadora do Neab, professora Maria Nilza da Silva, do Departamento de Ciências Sociais, do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), juntamente com o professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), Antonio Carlos Zani e colaboradores do Neab, Nikolas Pallisser e Mariana Panta. Também foram convidados o ex-promotor Paulo Tavares, atual Procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, e os professores Alexsando Eleotério (Unespar) e Sebastião Ramos dos Santos.
Segundo a professora Maria Nilza, a live ocorre no dia da Abolição da Escravatura - 13 de maio de 1.888 - uma data que pouco se tem a comemorar, mas importante para debater a conjuntura nacional, ressaltando que a população negra representa 54,6% do total de brasileiros, segundo informações oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Resgate - O livro que será lançado nesta quarta-feira é resultado do Programa de Extensão Universitária (ProExt), do Governo Federal, e resgata a história da política de ações afirmativas da UEL, implantadas a partir de 2004, com a instituição das cotas para estudantes negros e provenientes de escolas públicas. Em 2011 foi feita a primeira avaliação por parte do Conselho Universitário (CU), extinguindo a proporcionalidade das cotas, e a última em 2017, com aprovação da ampliação das ações afirmativas.
A obra faz um resgate também da mobilização para a construção da sede do Neab, no Campus, inaugurado em julho de 2018. O livro é de autoria da própria professora Maria Nilza, juntamente com Mariana Panta. São 141 páginas e, de acordo com justificativa das autoras, possibilita, por meio de documentos e relatos, acompanhar a trajetória de um território e de um marco simbólico negro construído no Campus Universitário.
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