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09/04/2020  

Trabalho traça cenário econômico e avalia efeitos da quarentena no PR e Londrina

Agência UEL/Reinaldo C. Zanardi

(FOTO:Banco/Internet)

Em 15 dias úteis de paralisação, por causa do coronavírus - causador da COVID-19, com a redução da atividade econômica, as estimativas decorrentes do isolamento social mostram que o Paraná pode perder cerca de 60 mil empregos formais. Isso representa uma diminuição de 1,65% do rendimento do trabalho formal. A redução da produção de rende gira em torno de 2,2%.
A maioria dos postos de trabalho perdidos está entre trabalhadores que têm ensino médio. São cerca de 35 mil pessoas desempregadas. Em segundo lugar, os que têm nível fundamental (17.500), seguidos dos que têm nível superior (8 mil trabalhadores). Ao todo, desapareceriam 7.924 empresas, sendo, 7.800 micro e pequenas e 120 médias e grandes.
Dos 60 mil empregos formais perdidos, a estimativa mostra que 3.000 estão em Londrina, sendo 1.700 trabalhadores com nível médio, 800 com ensino fundamental e 500 com nível superior. O impacto econômico do isolamento social atingiria 170 micro e pequenas empresas londrinenses. "No caso de ações do governo [municipal e estadual] para garantir emprego e renda, o efeito negativo na economia será menor [do que a simulação apresenta]. Caso a quarentena dure mais tempo, os efeitos são cumulativos", explica o professor Umberto Antonio Sesso Filho, do Departamento de Economia do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), da UEL.
Conforme o professor, os setores com maiores perdas no estado do Paraná seriam o comércio, atividades imobiliárias, indústria automobilística e peças, refino de petróleo, transporte terrestre, alimentação, organizações associativas e outros serviços pessoais e produtos químicos.
As informações fazem parte de um trabalho feito pelo professor da UEL, que integra um grupo de pesquisadores que levantam e estudam o cenário econômico e seus segmentos produtivos. A simulação para o estado e Londrina considera 15 dias úteis de paralisação, provocados pelo isolamento social por causa da pandemia de COVID-19. Para a simulação são usadas informações como número e tamanho das empresas, número de empregados e renda.
O professor Umberto Antonio Sesso Filho, da UEL, divide o trabalho com os professores Ronaldo Rangel, da Fundação Getúlio Vargas (FGV); Paulo Brene, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP); e Luan Bernardelli, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). A simulação foi realizada pela Matriz Insumo Produto e considera dados do Ministério do Trabalho e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
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