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09/04/2020  

Professor do CCS alerta sobre uso indiscriminado e reações adversas da cloroquina

Agência UEL/Reinaldo C. Zanardi

(Imagem: Ilustrativa/Internet)

"Esses medicamentos [cloroquina e hidroxicloroquina] são seguros desde que sob algumas condições, ou seja, desde que haja acompanhamento por parte de médicos, em especial, cardiologistas e oftalmologistas". A afirmação é do professor Edmarlon Girotto, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que dirige o Laboratório de Medicamentos e a Farmácia Escola da UEL.
A cloroquina é usada, com eficácia, no tratamento da malária, de forma pontual e, de forma prolongada, para tratar lúpus e artrite reumatoide. No entanto, o seu uso é defendido, em lobby pela indústria e políticos de todo o mundo, para o tratar a COVID-19, doença causada pelo coronavírus. O Ministério da Saúde alerta que administrado de forma indiscriminada o medicamento pode causar problemas graves.
O professor Edmarlon Girotto afirma que existe uma série de reações adversas, ou seja, efeitos colaterais que precisam de acompanhamento de cardiologista e oftalmologista. Os efeitos que podem ser acarretados são reações dermatológicas leves e graves; alteração nos níveis de hemácias, plaquetas e leucócitos, podendo causar anemia, leucocitose e plaquetopenia; miopatia, alteração muscular; alterações neurológicas e distúrbios gastrointestinais. No entanto, o mais grave é alteração cardíaca e oftalmológica. Confira o áudio.

Se, por um lado, a cloroquina ou hidroxicloroquina exige cuidados para o paciente em tratamento de doenças com efeito comprovado, por outro, essa preocupação aumenta ainda mais já que para a COVID-19 faltam estudos mundiais sobre sua eficácia. Além disso, o paciente com coronavírus fica isolado e, na maioria das vezes, não terá acompanhamento de outros profissionais para os efeitos colaterais do medicamento. O professor Edmarlon reforça que há poucos estudos que apontam benefícios no tratamento da COVID-19, mas que há muitos que apontam desvantagens. Confira o áudio.

Girotto explica que a diferença entre as duas drogas é que a hidroxicloroquina apresenta em sua composição um radical a mais, a hidroxila, cuja função é reduzir a incidência dos efeitos colaterais. "Esse radical faz com que haja uma menor incidência de efeitos adversos. Não significa que não vai haver. Os efeitos colaterais são os mesmos para os dois medicamentos", comenta o professor.
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