A professora Maria Nilza da Silva, do Departamento de Ciências Sociais, e o professor Wagner Roberto do Amaral, do Departamento de Serviço Social, e integrante da Comissão Universidade Para os Índios (CUIA), participaram do 6º Coloquio Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina: Las múltiples formas del racismo y la discriminación racial.
O Colóquio foi realizado na Argentina, de 6 a 8 de novembro, na Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF). Teve como objetivo conhecer estudos e trocar reflexões sobre as diversas formas em que o racismo e a discriminação se manifestam na educação superior. De acordo com o professor Wagner do Amaral, o Colóquio analisa a conjuntura das ações de educação superior para povos indígenas e afrodescendente da América Latina.
"Foram trabalhos submetidos e aprovados por avaliadores internacionais, com foco na avaliação das experiências e combate ao racismo". Segundo ele, da CUIA foi apresentado o Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica, destinado aos estudantes indígenas da UEL. O Ciclo Intercultural visa enfrentar a evasão, a retenção e o preconceito contra indígenas na UEL.
O professor apresentou resultados do Programa de Formação de docentes e estudantes, da Unesco, cujo objetivo é debater a discriminação por meio do enfrentamento ao racismo. Wagner foi o único brasileiro a integrar o programa, que ocorreu de junho a outubro deste ano. Como tutor online, ele orientou 33 pesquisadores, estudantes e técnicos de instituições nacionais e internacionais.
Ele reforça que a UEL também faz parte da Rede de Educação Superior para Povos Indígenas e Afrodescendentes, chamada de Rede ESIAL. Já a professora Maria Nilza apresentou as atividades e ações do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) e os 15 anos das cotas da UEL.
Organização - O Colóquio, que também visa erradicação do racismo na educação superior, é organizado pela Cátedra UNESCO Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina.