Estudantes do curso de Jornalismo, do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), da UEL, são finalistas, com 10 trabalhos, na 23ª edição do Prêmio Sangue Novo no Jornalismo Paranaense, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR). Os 10 trabalhos da UEL estão em sete diferentes categorias. A premiação será nesta sexta-feira (1º), em Curitiba.
Na categoria Reportagem para Rádio, os três finalistas são do curso de Jornalismo da UEL. Concorrem com o trabalho "Mulheres marcadas", das estudantes Gabrieli Chanthe, Maria Caroline Monteiro e Bruna Melo; com o trabalho "Os desafios da educação de jovens e adultos no CEEBJA Betinho", concorre Bruno Guilherme Nomura. Ana Beatriz Pacheco Silva concorre com o trabalho "Solteira é a mãe! A vida das mães solo".
Bruno Nomura, que se formou no começo do ano concorre em outras duas categorias. Em Programa de Rádio, é finalista com o trabalho "Voto a voto: por dentro das eleições"; e em Radiodocumentário, concorre com o trabalho "Identidades mestiças: a miscigenação aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil".
A estudante Bruna Akamatsu, do 3º ano de Jornalismo, diz que ser finalista é uma grande satisfação porque muitas produções acadêmicas não são publicadas e o Sangue Novo oferece um espaço para difundir os trabalhos e provocar discussões sobre importantes temas. Ela concorre na categoria Reportagem Escrita - Digital, com o trabalho "Uma tatuagem na alma: a exploração sexual infantil em Londrina", em parceria com a estudante Giovana Borghesi. "É uma resposta positiva ao trabalho que a gente realiza dentro da universidade. É bom ter esse reconhecimento que, às vezes, parece que nós só teríamos no mercado de trabalho, mesmo já produzindo materiais importantes e relevantes agora", afirma Giovana.
Ana Beatriz Pacheco, estudante do 4º ano, destaca que na categoria da qual é finalista há outros dois trabalhos da UEL. "A universidade pública já ganhou muito. Saber que sou finalista ao lado dessas pessoas me deixa ainda mais feliz", comenta a estudante. "Aprendi muito na prática, com a mão na massa, fazendo a série de reportagens de rádio. Poder participar de um prêmio como este é uma possibilidade a mais que temos na graduação para aprender".
O estudante Fernando Cesar Buchhorn Junior formou-se no começo do ano e participa na categoria Pesquisa em Jornalismo, com o trabalho que realizou para a conclusão do curso. Ele já foi premiado em outras edições do Sangue Novo e diz que ser finalista novamente é muito significativo por vários motivos. Entre eles, a pesquisa e sua relação com o cenário político. "É satisfatório saber que, de certo modo, a pesquisa científica sobrevive e a universidade ainda pulsa", diz.
Buchhorn Junior concorre na categoria Pesquisa em Jornalismo com o trabalho "Rotina produtiva em redações web: a multimidialidade como fator de transformação do processo de trabalho. Na mesma categoria, concorre o trabalho "Brasil Livre? A produção de fake News na execução de Marielle Franco", de Mateus Reginato Ramos Marques, que também se formou no começo do ano.
O professor do curso de Jornalismo Thiago Ramari, orientador de trabalhos finalistas, lembra que o Sangue Novo é uma premiação tradicional no Paraná. "Muitos jornalistas que atuam no estado, no Brasil e até fora já foram premiados no Sangue Novo com trabalhos desenvolvidos durante a graduação. Assim, é um prêmio importante tanto para o jornalismo paranaense, quanto para os estudantes de graduação. É um prêmio que reforça tudo o que os alunos veem e realizam em sala de aula contribuindo, portanto, com o processo de ensino-aprendizagem".
Outros finalistas - O estudante João Gabriel Alves Mariucci concorre com o "Projeto Assessoria de Imprensa Via Rural", na categoria Projeto Jornalístico para Assessoria de Imprensa. As estudantes Gabrieli Chanthe, Maria Caroline Monteiro e Bruna Melo concorrem, também, na categoria Projeto Produto Jornalístico Livre, com o trabalho "Revista Repense", que tem no grupo o estudante Jair Queiroz Segundo.
