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18/09/2018  

Pesquisa investiga causas da infertilidade canina posssui-foto

Agência UEL

A professora Maria Isabel Mello Martins, do Departamento de Clínicas Veterinárias, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), orientou pesquisa de doutorado em Ciência Animal que apresenta novas formas de diagnosticar possíveis causas de infertilidade em cães (fêmeas). A pesquisa foi realizada por Rebeca Cordeiro Justino, aluna do programa de doutorado em Ciência Animal do CCA. O objetivo foi mostrar as causas inflamatórias que interferem na gestação dos animais.

Ao todo 65 fêmeas, castradas e sem histórico de problemas reprodutivos, foram submetidas ao levantamento epidemiológico. Elas foram submetidas a exames que detectam doenças infectocontagiosas, as quais poderiam levar ao abortamento ou não desenvolvimento do embrião. "Exames para diagnóstico de zoonoses são de extrema importância quando se pesquisa questões reprodutivas", aponta a professora. Com os diagnósticos negativos, os pesquisadores fizeram o controle de natalidade dos animais, para análise das alterações inflamatórias, enquanto possíveis causas de problemas na gestação.

Motivada pelos diagnósticos negativos, a pesquisa foi inspirada em trabalhos acadêmicos que também indagavam sobre problemas de infertilidade que não estavam ligados a doenças infectocontagiosas. Segundo as pesquisadoras, o levantamento mostrou que o útero dos animais apresentava aparência espessa, devido a maior quantidade de células inflamatórias. A principal complicação observada, segundo elas, foi a Endometrite, causada pela inflamação da mucosa uterina dos animais e um dos fatores que causam a infertilidade nos mamíferos.

A professora Maria Isabel chama a atenção para a importância do acompanhamento clínico antes de processos de cruzamento ou inseminação. Ela sugere que o controle adequado pode evitar contaminações de doença e problemas na gestação. "Qualquer processo de cruzamento exige acompanhamento. É preciso uma avaliação clínica criteriosa", reforça a professora.

Portanto, o fato é que a falta de acompanhamento prévio pode afetar a qualidade de vida do animal e, ao mesmo tempo, influenciar em outros fatores além da gestação. "A Endometrite, sem controle, pode resultar na retirada do útero do animal, que caso não seja tratada em tempo hábil pode causar a morte", acrescenta a professora.

Além do acompanhamento clínico, a pesquisadora observa que a boa condição física dos animais somada à alimentação equilibrada, além do local de permanência adequado são maneiras eficazes de evitar complicações na gestação. "A reprodução é a condição natural do animal, que só está apto a reproduzir quando é saudável clinicamente", disse a professora.


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