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17/04/2018  

Notícia 1.375

Agência UEL

        

Sobre a equação texto-contexto

Aproximar-se mais da comunidade para cumprir sua missão

As sagas dos camponeses letrados

Convênios melhoram infraestrutura digital da UEL

Pesquisa desvenda o feminicídio em Londrina

Agenda

Estudo mapeia locais de acidentes com bicicletas em Londrina

EDUEL

EXPEDIENTE

Sobre a equação texto-contexto

MARCOS ANTÔNIO LOPES*

Platão apontara no diálogo Fedro que, em sua forma gráfica, a palavra é como uma imagem fixada numa pintura, na qual se distinguem figuras vivas e encantadoras. Mas eis que ao observador ocorra a ideia de propor a essa pintura qualquer espécie de diálogo! Sua iniciativa resultará sempre no silêncio da fonte interrogada. Como as imagens paralisadas numa tela, os textos também possuem travas na língua. A eloquência gráfica é, por um decreto irrevogável da natureza, completamente muda, mantendo-se assim em perpétua guarda frente aos interlocutores. Já o pensador Thomas Hobbes (1588-1679) teceu cautelosas considerações acerca dos deslocamentos de significação dos textos do passado, quando argumentou em Os elementos da lei natural e política que ressignificar os sentidos dos livros antigos por meio de atualizações universalizadas poderia ser uma tarefa simples para leitores pósteros, morando toda a dificuldade em apanhar as circunstâncias em que tais textos foram produzidos, e em alcançar as intenções programáticas que moveram seus autores quando produziam seus discursos no calor dos embates de sua própria época.

Ora, o raciocínio de Hobbes parece bem oportuno no reino conturbado da interpretação de textos antigos, pois quando nos acercamos da cultura histórica, pisamos o terreno de tradições intelectuais já consumadas e ressignificadas pelas sucessivas posteridades, que delas se servem por vezes em incorporações inventivas de sentidos. Essas apropriações criativas emergentes nos processos de leitura são compreendidas como os sentidos privados de um texto, que os leitores derivam de um discurso apanhado fora de sua "localidade" própria. Por esse ângulo, os intérpretes nem sempre se esforçam em identificar as proposições que uma autoria datada e mergulhada em sistemas de crenças já desfeitos pelo tempo histórico tencionaram fixar como uma intervenção consciente em seu mundo social. "O que o texto significa", diz Paul Ricoeur "[...] interessa agora mais do que o autor quis dizer, quando o escreveu". Pierre Bourdieu talvez ajude a compreender as razões da dinâmica dissipadora de sentidos originais dos textos no tempo ao refletir que "[...] nos esquecemos de que um livro muda pelo fato de que não muda enquanto o mundo muda. Quando o livro permanece e o mundo em torno dele muda, o livro muda".

Seguindo tais premissas, é possível considerar que Maquiavel seja um caso didaticamente útil da referida dinâmica dos sentidos, pois ele atribuiu significação muito específica para seus escritos. O autor de O príncipe ancorava-se nos dados de realidade que cercavam sua experiência de habitante de uma república aristocrática dos séculos XV e XVI. Naquela quadra, a história de Florença esteve pontilhada por instabilidades políticas internas e, sob a influência de invasões e ocupações militares provocadas pela emergência e crescente ação de exércitos vindos do exterior. Imersos em tais circunstâncias, presume-se que os leitores próximos a Maquiavel compreendiam suas reflexões políticas em modos semelhantes aos próprios sentidos intentados pelo autor. Mas o grande problema é que os textos de Maquiavel tiveram vida excepcionalmente longa como fontes de vigorosas controvérsias no tempo. Descoladas de seu núcleo original de criação (auditório local), e caídas nas mãos de cristãos da Reforma e da Contrarreforma (auditório universal), as obras de Maquiavel sofreram "golpes" interpretativos elásticos, golpes estes de gerações hostis de leitores que tenderam a perceber o autor de O príncipe como o sócio do diabo em maldades, uma força destruidora e com capacidade para manter-se influente até mesmo em sucessos ocorridos no futuro, como a sangrenta Noite de São Bartolomeu.

Esse gênero de imagem póstuma se consolida porque quase sempre há falhas significativas de dados quanto às circunstâncias que rodearam um texto nos dias já distantes de sua concepção. Não há dúvida que leitores pósteros comumente se veem às voltas com uma série de embaraços interpretativos, a começar pela escassez de referências culturais que cercaram os textos antigos em seu próprio lugar de elaboração. Saídas das cercanias de Florença, as convicções políticas do autor tiveram ampla circulação, a começar da primeira edição impressa de O príncipe, em 1532. Nessa quadra, não mais havia um pastor para resguardar suas ovelhas, na hipótese de que um autor possua qualquer espécie de controle sobre os livros semeados pelo mundo. Até o título do livro passara por reformas, sem que o autor pudesse interpor qualquer forma de protesto. Dali em diante, as interpretações que se fizeram desse texto atualizaram o sentido de origem em diversas outras significações. Para gerações e gerações de leitores sem laços com a esfera própria de comunicação do autor, o realismo político expressado por Maquiavel em O príncipe deu origem ao fenômeno do maquiavelismo.

Desenraizado das circunstâncias que originaram uma obra de pensamento no passado, e ignorando motivações, expectativas e até os termos de expressão peculiares a uma autoria como Maquiavel, o leitor situado em outra ponta do tempo histórico agregou aos textos do autor florentino as suas próprias condições de existência, os valores dominantes em sua época. Operando por tais meios, tenderá o leitor póstero a descobrir nas obras de pensamento aspectos que o autor teria dificuldade de validar, se lhe fosse tomada uma opinião direta. Estando a autoria e suas condições primitivas demarcadas em dimensões remotas do passado, e não havendo à disposição do leitor ao menos a hipótese de uma janelinha de observação, para averiguar como opera ao vivo um cérebro de autor (segundo uma ideia de Platão), restam aos observadores dos acontecimentos de outrora apenas as mediações propiciadas pelos textos, estas fontes de eternas controvérsias quanto ao real conteúdo de uma mensagem imortalizada por sinais gráficos.

*Historiador, doutor pela USP e professor do Departamento de Ciências Sociais da UEL.
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Aproximar-se mais da comunidade para cumprir sua missão


Sérgio: "Temos excelentes pesquisadores, programas de pós-graduação, técnicos competentes, e todos devem ser valorizados"

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

Eleitos no dia 11 de abril, os professores Sérgio Carlos de Carvalho (Departamento de Economia) e Décio Sabbatini Barbosa (Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas) tomarão posse como reitor e vice-reitor no dia 9 de junho, para um mandato de 4 anos. Eles avaliam a atual realidade da instituição e os caminhos por onde pretendem seguir.

Para os novos gestores eleitos, o processo eleitoral foi tranquilo, num curto período de campanha. O professor Sérgio contou que foi um trabalho intenso de equipe, que foi aumentando o ritmo conforme as semanas passavam. "A comunidade nos recebeu bem e as propostas foram construídas aos poucos, com ela, como parte de nossa metodologia", acrescentou o professor. O professor Décio avaliou que a comunidade gostou das propostas e demonstrou um apoio crescente.

O reitor eleito disse que os primeiros passos são de uma transição, em que estará em contato com a atual reitora para se inteirar tanto dos problemas cotidianos, mais prementes, quanto das ações em andamento que não podem ser descontinuadas. Além disso, já se preocupa com a situação financeira da instituição do segundo semestre do ano que vem, e pretende buscar recursos em agências de fomento, entre outras fontes. Décio lembra que os gestores vão chamar a comunidade para participar e fortalecer a Universidade. Isso inclui a comunidade externa em suas várias instâncias. A ideia é seguir uma agenda interna, para que nenhum serviço pare, e outra externa, em busca de apoio da comunidade, que deve participar mais ativamente da vida da instituição.

Sérgio afirmou que sempre viu como grande ponto positivo o envolvimento da comunidade, interna e externa, na instituição. "Mas isso se perdeu, e temos que recuperar. Temos que trazer de volta aquele "élan" para que a UEL possa cumprir sua missão pública". Já Décio destacou as nuances características de cada unidade da UEL, que ocupa vários espaços da cidade. E observou que é preciso derrubar o "muro virtual" que a UEL tem, para que se aproxime ainda mais da população e, internamente, seja ainda mais integrada.

Capital humano - Sérgio salientou que a maior riqueza da Universidade é seu capital humano, que precisa ser ainda mais potencializado. "Temos excelentes pesquisadores, programas de pós-graduação, técnicos competentes, e todos devem ser valorizados", disse. Os dois não têm dúvida: neste sentido, a "prioridade zero" (antes até da número 1) é a reposição de pessoal. O novo vice-reitor eleito apontou que, nas conversas com a comunidade interna, a reivindicação de pessoal superou em muito a de reposição salarial. "A principal preocupação não era salário. O que percebemos foi um sentimento misto. Alguns estão cansados ou no final da carreira, mas muito preocupados em como a instituição está ou ficará depois que eles saírem. É nítido um amor à UEL". "Eles têm um espírito público", sintetizou Sérgio.

Dinâmica de trabalho - Como vice-reitor, o professor Décio estará mais próximo dos órgãos suplementares. Isso se dará, segundo ele, através de visitas periódicas, participação em reuniões de conselhos departamentais e outras instâncias. "Estou motivado e consciente", afirmou.

De outro lado, o professor Sérgio disse que formará uma equipe coesa, composta por pessoas com competência técnica e política, capazes de detectar problemas e trazer soluções para cada dimensão da Universidade, representadas pelas Pró-reitorias, Prefeitura do Campus e outras unidades. "Um estilo de gestão com união e complementariedade", definiu. Ou, nas palavras do vice-reitor eleito, "líderes, e não chefes".

A nova administração enfrentará desafios como a implantação do sistema Meta 4, um programa de gestão. O professor Sérgio comentou: "vamos tentar evitar que ele se torne uma ingerência de nossas carreiras". Uma das estratégias será a articulação com reitores de outras instituições de ensino superior, via APIESP ou outra instância. O fato de haver uma troca de governador poucos meses depois do reitor da UEL traz um período de ritmo mais lento, mas que pode ser usado justamente para uma transição mais tranquila. Quanto à articulação, ela começará com contatos iniciais com os gestores das outras IEES. Para os gestores eleitos, reposição de pessoal e financiamento integral das universidades são as prioridades das instituições paranaenses. Como os cortes ocorrem muitas vezes por decreto ou lei, é necessária a articulação política, inclusive com políticos que defendam as universidades.

Um ponto que conta a favor é a imagem externa da UEL, muito positiva. "Ainda assim, precisamos reduzir a distância com a sociedade e mostrar para ela que produzimos serviços relevantes para a comunidade. Agora, somos todos UEL. Conhecemos as dificuldades e estamos juntos na instituição", disse o reitor eleito. "Contamos com uma unidade interna para enfrentar os desafios", completou o vice-reitor eleito.
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As sagas dos camponeses letrados


A cristianização da Islândia no século XI foi o fator crucial para o grande avanço da Literatura do país

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

Membro do Grupo de Pesquisas Leituras da Escandinávia Medieval - coordenado pelo professor da UEL Lukas Gabriel Grzybowski - o pesquisador argentino Santiago Barreiro esteve na UEL, entre 11 e 13 de abril, para participar do II Seminário Internacional de Estudos sobre a Antiguidade e o Medievo. Estudioso das sagas medievais islandesas, particularmente no século XIII, Santiago enfatizou a importância de compreender os textos como fontes históricas, que não são transparentes nem fidedignos, especialmente quando se trata de textos literários, como os que ele estuda, escritos às vezes séculos depois dos fatos narrados. O trabalho do pesquisador, segundo ele, é tentar reduzir a distância entre os textos e seus conteúdos.

Para não se confundir, o historiador pode recorrer a algumas ferramentas, como a Análise Literária, a Antropologia Social e a Filologia. Ou seja, a interdisciplinariedade é essencial. A Islândia é um país rico em registros literários, mas relativamente com poucos restos arqueológicos que poderiam fornecer perspectivas comparadas - tudo em razão das condições geográficas do país, que é insular, muito frio, vulcânico, sem vocação agrícola, e que hoje não chega a ter 400 mil habitantes.

Quando se fala em sagas, a ideia que vem à mente é de façanhas épicas de heróis corajosos; cavaleiros que enfrentam dragões e magia negra para alcançar algum objetivo nobre e altruísta. A Islândia medieval teve estas chamadas sagas lendárias, muito por influência de outros povos nórdicos com quem teve contato, mas tais influências, de acordo com Santiago, tem sido foco de debate dos últimos 200 anos. O que se pode afirmar, com serenidade, é que a cristianização da Islândia (no século XI) foi o fator crucial para o grande avanço da Literatura do país.

Tanto é que muitas sagas foram escritas em latim, e surgiram as chamadas sagas de santos. Curiosamente, a Islândia não tem nenhum santo católico até hoje, então os textos traziam a biografia de bispos nativos, enaltecendo-os. Semelhantemente ocorreu com sagas de reis, às vezes noruegueses: as sagas mais antigas falavam até de milagres realizados por eles; mais tarde, elas retratavam mais a vida privada e política dos monarcas. Santiago falou ainda de "sagas de mentira", muito fantasiosas, e as "protofeministas", nas quais mulheres, sobretudo viúvas, desempenhavam papéis fortes e de coragem.

Camponeses - Mas as sagas que se destacam são as que narram assuntos mais reais, mais cotidianos, mais verossímeis. "São histórias de disputa por uma vaca, por exemplo", ilustra Santiago. Ou disputas por feno ou bolsões de floresta, já raros na Idade Média islandesa. São as chamadas sagas de camponeses, num país com histórico de pecuária (suína e caprina, depois bovina e equina, e ovina, desde o século XV). O historiador conta que as sagas contemporâneas mantiveram o caráter verossímil, mostrando contradições e conflitos sociais, como conflitos entre ricos e pobres, ou mesmo ricos e ricos.

Pelo menos dois aspectos chamam a atenção nesta realidade. Primeiro, a preocupação da época em registrar tais eventos, atribuindo-lhes importância. Segundo, o fato de que tais sagas eram escritas por camponeses. O pesquisador observa que, diferentemente dos camponeses da Europa continental, os islandeses eram letrados e comparativamente ricos. Claro que "ricos", no século XIII, eram os camponeses que possuíam uma casa de terra com piso revestido de pedras.

Ainda assim, segundo o historiador argentino, os camponeses se orgulhavam de sua condição e muitos se consideravam descendentes dos deuses. Afinal, lembra Santiago, deuses como Thor eram divindades camponeses, nada sofisticadas como as versões dos quadrinhos ou do cinema. Os camponeses islandeses frequentavam escolas, tanto criadas por padres quando seculares, erguidas por camponeses mais ricos.

As sagas estudadas pelo pesquisador foram escritas em nórdico antigo, que originou muitas palavras do islandês atual, e em pergaminhos, uma tecnologia nova levada pelos missionários cristãos. Outra diferença, comparado a textos literários europeus da época, é que as narrativas islandesas não vieram, na maioria da tradição oral, mas surgiram diretamente na versão escrita, só com eventuais influências de histórias orais.

Cultura pop - A cultura escandinava chegou à contemporaneidade, e, como tantas outras, foi apropriada pela cultura pop. Para Santiago, esta apropriação cria distorções. Podem ser interessantes, mas não se deve esquecer de que são produtos de cultura pop, e ele enfatiza: "Um acadêmico não pode ser pop demais".

O historiador observa que muitos romantizam e idealizam a Idade Média, e para estes um lembrete: "As séries e filmes não têm cheiro". No outro extremo, estão os que equivalem a Idade Média à falta de banho e a um paganismo bárbaro. Santiago pondera que é preciso estudar a real Idade Média e evitar os estereótipos. E exemplifica: "os nórdicos se converteram ao Cristianismo por praticidade. E até a visão de paganismo veio depois da Cristianização".

Ainda em relação às divindades, o pesquisador lembra: "Os deuses eram camponeses. Thor tinha cabelos e barba longos, ruivos, sujos e descuidados, e pouca inteligência. Tanto que Odin passava os dias rindo dos erros do filho". Antes da Cristianização, sequer havia uma palavra em nórdico antigo para "fé", pois a relação com os deuses não era baseado nela.

Com as runas é parecido: o alfabeto rúnico não se prestava a textos longos, como um livro de magia. Aliás, as runas tinham menos de magia do que qualquer outra função. Normalmente, eram usadas em túmulos ou urnas funerárias ("Aqui jaz Fulano") ou para registrar uma autoria. Por exemplo: um artesão fabricava um pente e ficava tão satisfeito com o trabalho que escrevia nele, com runas: "Este pente foi feito por Fulano".

Dragões - O interesse de Santiago Barreiro pelas sagas medievais islandeses tem origem há muitos anos, com Tolkien (autor de "O Senhor dos Anéis") e outras leituras. Seu Mestrado foi em Estudos Islandeses, na Universidade da Islândia, e o Doutorado em História foi na Universidade de Buenos Aires. Atualmente, ele é pesquisador com Consejo Nacional de Investigaciones Científicas e Técnicas da Argentina e publica trabalhos sobre a medievalidade. Além das sagas, já publicou artigos sobre outros temas, como dragões. O que fazia parte da fantasia se tornou objeto de estudo - deve ser o sonho de todo pesquisador.
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Convênios melhoram infraestrutura digital da UEL


BIA BOTELHO

Uma rede de fibra ótica para integrar os órgãos estaduais e federais da região metropolitana de Londrina e um sistema eletrônico de gestão de processos da Universidade. As duas melhorias digitais foram firmadas oficialmente este mês com assinatura de convênio pela reitora Berenice Quinzani Jordão e devem ser implantadas nos próximos meses.

O primeiro documento é um memorando de entendimento com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Federal, para o acesso as Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep).

O objetivo do Redecomep é implementar redes de alta velocidade em regiões metropolitanas do país. De acordo com Leonardo Pinheiro, diretor da Assessoria de Tecnologia da Informação (ATI), um anel de fibra ótica será formado na região metropolitana para atender órgãos públicos estaduais e federais, além de melhorar o acesso à internet e permitir a integração de ensino e pesquisa entre eles.

A UEL recebe a infraestrutura central e vira ponto de agregação de um núcleo formado por Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Prefeitura de Londrina, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Instituto Federal do Paraná (IFPR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agronômica (Embrapa), além de órgãos da Universidade, Hospital Universitário (HU), Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ), Clínica Odontológica Universitária (COU), Museu Histórico de Londrina e no Centro de Eventos Professor Reynaldo Ramon (antiga Equipe).

Leonardo Pinheiro afirma que todos esses locais acessam a internet pela RNP, porém individualmente, cada um ligado à Central localizada em Curitiba. Ele explica ainda que, com a criação dessa rede, a internet será compartilhada e os custos também. A UEL, por exemplo, segundo ele, gasta mensalmente R$ 23 mil com serviços de internet. "A Universidade terá uma economia muito grande com a implantação da rede", ressalta Leonardo Pinheiro. Conforme informações da ATI, a partir desse mês, serão iniciados os ajustes e em outubro a rede já deve estar estabelecida na região metropolitana.

De acordo com a reitora da UEL, Berenice Jordão, a tentativa de participar da Redecomep começou na gestão anterior, porém o Ministério da Ciência e Tecnologia atendia apenas a órgãos federais. Para Berenice Jordão, é uma conquista muito significativa para a Universidade, bem como um importante passo para a modernização e integração com os demais órgãos de pesquisa da cidade.

SEI - O segundo convênio, também assinado recentemente, é um acordo de colaboração técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, para a utilização do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), um software do governo, utilizado por todas universidades federais. Este sistema vai permitir que todos os processos em suporte papel da Universidade sejam feitos digitalmente. "Estamos buscando solução para maior agilidade, menor burocratização, menor custo, além da perspectiva de inserir a Universidade num sistema informatizado", destacou a reitora.

A ferramenta será utilizada pelo Sistema de Arquivos da UEL (SAUEL), que atualmente protocola todos os processos da Universidade em papel. Segundo Edson Holtz, diretor do SAUEL, só em 2017 foi registrada a abertura de 26 mil processos em suporte papel. Com o Sistema Eletrônico de Informação, criado e cedido gratuitamente pelo TRF-4, segundo Edson, a expectativa é atribuir mais agilidade administrativa. "A tendência é que cada vez mais os processos e as informações tramitem digitalmente dentro da Universidade", completou Holtz.

O diretor explica ainda que no início da implantação o sistema será híbrido, com tramitação digital e também em suporte papel, até que se chegue a todo processo digital, como já ocorre na Universidade de Brasília e Universidade Federal do Paraná, instituições que já utilizam o SEI. Ainda segundo o diretor do SAUEL, a ferramenta é segura, pois não permite que documentos sejam retirados, apenas adicionados. A criação de um login de acesso gera uma assinatura digital, o que permite que o processo seja acessado e assinado de qualquer lugar do mundo. "Dá um clique e já está assinado", resume Holtz.

A implantação do SEI está na etapa de estudo, planejamento e avaliação. Com a liberação do acesso e do software pelo TRF, no próximo semestre as atividades de protocolos digitais devem se iniciar.
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Pesquisa desvenda o feminicídio em Londrina


"Por meio das palavras constatamos como a mulher ainda é considerada inferior na sociedade", afirma a professora Claudete

PEDRO LIVORATTI

Os anos de atuação como advogada e coordenadora do Núcleo Maria da Penha (Numape), fundado em 2013, foram o pano de fundo para a professora do Departamento de Direito Privado da UEL, Claudete Canezin, mergulhar em um estudo sobre o discurso adotado nos processos relacionados ao feminicídio em Londrina. A pesquisa representa o segundo Doutorado da professora, concluído em apenas dois anos, junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL), do Centro de Letras e Ciências Humanas da UEL. O estudo está em fase final de edição junto à Editora da UEL e deverá virar livro a ser lançado nos próximos meses com o título "O discurso jurídico nos processos da Vara Maria da Penha: uma abordagem estilístico-discursiva".

O Numape é um projeto de extensão que atende mulheres em situação de vulnerabilidade, que sofreram agressões verbais e físicas de companheiros. Foi atuando nesta área que a professora encontrou inspiração para uma análise original, utilizando as ferramentas dos Estudos da Linguagem e autores como Mikhail Bakhtin, Michel Pêcheux e Ferdinand de Saussure sobre um grave problema social. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo, com o volume de assassinatos chegando a 4,8 para cada 100 mil mulheres, segundo o Mapa da Violência de 2015.

O estudo da professora considerou 12 processos da Vara Maria da Penha de Londrina, que tem como titular a juíza Zilda Romero. As sentenças datam entre os anos de 2010 e 2016 e refletem uma realidade de violência e machismo. A pesquisadora considerou depoimentos da juíza, das vítimas e dos réus e se deparou com casos complexos com requintes violentos, como o caso de uma adolescente de 15 anos que se relacionou com uma rapaz com o dobro da idade e que, por ciúmes, sequestrou-a, deixando-a em cárcere privado, sem contato com familiares e amigos. A adolescente sofreu violência física, conforme consta da sentença, sendo submetida à tortura como agressão, privação, pisoteamento. No final o agressor cortou o longo cabelo da moça, para comprovar sua dominação.

"O que mais doeu foi a indignação de ter o cabelo cortado", testemunha a pesquisadora, acrescentando que acompanhou o caso. "A menina ia às audiências de peruca, como forma de tentar esconder a violência. A lesão física se apaga, mas aquela que fica na alma representa uma cicatriz para sempre", afirma Claudete.

Discurso - A pesquisa da professora concluiu que o discurso jurídico adota uma linguagem específica e rebuscada, direcionada e com finalidade determinada. No caso da Vara Maria da Penha, todos os processos versam sobre violência doméstica. A pesquisa define o conceito de gênero como construção sociocultural que atribui a homens e mulheres papéis diferentes. "É neste contexto que se insere a violência de gênero, que reflete esta subordinação e a discriminação sofrida pelas mulheres, culminando em muitos casos com violência doméstica", afirma Claudete. Estas relações refletem valores diferentes entre homens e mulheres.

Ao analisar os processos, a pesquisadora concluiu que um dos aspectos da violência de gênero ocorre exatamente pelo discurso. "Por meio das palavras constatamos como a mulher ainda é considerada inferior na sociedade", testemunha a pesquisadora, acrescentando que as sentenças judiciais falam em determinado tempo e lugar, com imparcialidade e neutralidade.

Em contrapartida, ela afirma que a partir da análise foi possível concluir que palavras podem transmitir carga emotiva ou sentimental "da qual se pode pressupor variações nas entrelinhas do discurso". As análises revelaram uma visão estereotipada da mulher, do homem e das relações entre os dois, sob uma perspectiva social. "Verificamos que os juizes utilizam determinados termos que remetem efeitos valorativos. O magistrado, portanto, mesmo não se afastando da essência dos fatos e da realidade exigida, exterioriza seu pensamento, mostrando piedade e compaixão não apenas pelos maus tratos, pela violência física ou psicológica, mas também pelo resultado que tais atitudes acarretam", constatou a professora.

A banca foi formada pela professora Edina Panichi, orientadora do trabalho, e pelos professores Miguel Contani (Departamento de Comunicação Social), Rozane da Rosa Cachapuz (Direito Privado), Esther Gomes de Oliveira e Mariângela Joanilha, ambas do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL). Uma convidada especial foi a juíza da Vara Maria da Penha de Londrina, Zilda Romero, que acompanhou a defesa da tese.
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Agenda

Semana da Agronomia
O curso de Agronomia promove no período de 14 a 18 de maio, no Anfiteatro Cyro Grossi (Centro de Ciências Biológicas), a VII Semana Acadêmica do curso de Agronomia (SACA). O evento é realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Consoagro (Empresa Júnior do curso) e Centro Acadêmico. Inscrições abertas no endereço uel.br/eventos.
Os objetivos do evento são permitir que os alunos tenham contato com temas que não são trabalhados em sala de aula e apresentar as principais linhas de pesquisa do curso. A ideia é complementar a formação dos estudantes com conhecimentos ligados à área.
A programação da SACA conta com palestras, minicursos, quizzes e apresentação de trabalhos.

Saúde Animal e Humana
O Anfiteatro Cyro Grossi (CCB) sediará, de 23 a 25 de maio, o II Congresso de Pesquisa em Saúde Animal e Humana (COPESAH). Inscrições abertas no endereço copesah.com.br
Serão três dias de palestras e minicursos. A promoção é de alunos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da UEL. Confira a programação completa do Congresso no endereço copesah.com.br. Mais informações pelo e-mail contato@copesah.com.br. 

Colóquio Brasil-França
Será realizado nos dias 5 e 6 de junho, na sala 101 do Centro de Letras e Ciências Humanas, o Colóquio Brasil e França: Laços Literários. O evento conta com mesas-redondas, conferências e apresentação de comunicações. A programação completa está disponível no endereço Colóquio Brasil França e as inscrições podem ser feitas até 25 de maio no endereço uel.br/eventos.
Realizado a cada dois anos nas universidades que pesquisam a relação Brasil-França na literatura, o Colóquio é itinerante e visa reunir especialistas brasileiros para pensar o estudo das relações Brasil-França na literatura dentro de linhas de convergência, além de divulgar as múltiplas possibilidades de leitura junto ao público acadêmico e interessados.

Congresso de Microbiologia
Estão abertas as inscrições para Congresso Paranaense de Microbiologia e International Symposium of Mycology, que serão realizado de 12 a 14 de setembro. Os valores das inscrições variam, dependendo da data da inscrição. Inscrições no endereço uel.br/eventos.
O congresso é uma iniciativa do Departamento de Microbiologia, do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Durante os três dias do evento serão realizadas 27 palestras e 11 mesas-redondas, além de minicursos, nas áreas de Micologia, Inovação e Biotecnologia, Microbiologia Médica, Microbiologia Ambiental, Microbiologia Veterinária e Microbiologia de Alimentos. 
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Estudo mapeia locais de acidentes com bicicletas em Londrina


?Não temos infraestrutura para oferecer a mínima segurança para o ciclista?, diz o prof. Fabio

BIA BOTELHO

Segundo dados do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma (SIATE), aproximadamente 2.400 acidentes com ciclistas foram registrados no período de 2006 a 2016 em Londrina. A informação foi levantada para o trabalho de conclusão de curso do geógrafo recém-formado Matheus Oliveira Martins da Silva. Intitulada ?Bicicleta e espaço urbano: a realidade das ciclovias e ciclofaixas como equipamentos de mobilidade urbana na cidade de Londrina/PR?, a pesquisa fez um mapeamento dos principais locais desses acidentes e propôs um projeto de conexão entre as ciclovias e ciclofaixas da cidade para garantir a segurança dos ciclistas.

Orientado pelo docente Fabio César Alves da Cunha, do Departamento de Geociências, o estudante dividiu os acidentes com ciclistas em quatro categorias no recorte de 10 anos: entre bicicletas e ônibus, com 71 ocorrências, sendo que sete tiveram óbito; entre bicicletas, com 76 ocorrências; com motos, registradas 730 ocorrências, sendo que duas levaram a óbito; e com carros, registrando 1.448 acidentes em 500 ruas da cidade, com 11 óbitos.

O estudante então identificou que os locais com maior número de acidentes são os que recebem maior circulação de ciclistas. A partir disso, mapeou as 10 vias mais perigosas. Na ordem, pelo número de acidentes registrados nesses 10 anos estão: Rodovia PR-445; Avenidas 10 de Dezembro; Tiradentes; Guilherme de Almeida; Saul Elkind; Brasília; Winston Churchil; Leste-Oeste; Arthur Thomas; e Avenida Duque de Caxias.

Matheus Oliveira lembra que a PR-445 foi duplicada recentemente e não teve nenhum projeto de ciclovia executada. Além disso, dessas ruas, somente duas têm ciclovias, a Leste-Oeste, em apenas um trecho, e Avenida Saul Elkind, que ainda está em obras.

"As pessoas têm medo de andar de bike. Não temos infraestrutura para oferecer a mínima segurança para o ciclista. A pesquisa conseguiu chegar nesse ponto: a Rede Cicloviária de Londrina é deficitária e incompleta, falta conexão entre as ciclovias", afirmou o docente Fabio Cunha.

Situação atual - Uma pesquisa realizada com 500 ciclistas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) identificou que 60% dos entrevistados usam a bicicleta para trabalho e estudo. Devido à grande utilização, o IPPUL elaborou um Plano Cicloviário inicial em 2006 e planejou 318,8 km de vias para bicicletas na cidade de Londrina. Em 12 anos, foram realizados 20 km de ciclovias e ciclofaixas. Porém, 6 km são utilizados apenas para o lazer, na região central.
Planejamento Prioritário: Proposta emergencial da implantação e readequação da Rede Cicloviária na cidade de Londrina-PR

Segundo o professor, os 20 km de ciclovia e ciclofaixas da cidade têm alguma deficiência: a sinalização não é adequada (pintura da via totalmente em cor vermelha) ou os trechos não têm conexão entre eles. "Isso seria o mínimo necessário para garantir a conexão entre as quatro regiões da cidade e o mínimo de segurança possível para o ciclista, com ciclofaixas bem sinalizadas. É o mínimo para garantir a mobilidade em grande parte da cidade e fazer essa conexão que ainda não existe", defende.

Entre os trechos recentemente pintados, está o Campus Universitário. O estudante afirma ser muito importante ter essa opção dentro da Universidade, porém o grande problema é como o ciclista chega à UEL. De acordo com a pesquisa, não há ciclofaixa que venha da cidade para fazer essa conexão do centro para a UEL.

"Levar em consideração que nos últimos 10 anos a frota aumentou muito. A mobilidade enfrentou cada vez mais problemas na cidade. Uma das formas de resolver o problema da mobilidade é ter o transporte alternativo. Para isso é preciso de uma infraestrutura mínima", avalia o docente.

Proposta - Em uma conta rápida, o professor disse que os 2.400 acidentes com bicicletas registrados nos últimos 10 anos equivalem a 240 por ano e a 20 por mês. O número, segundo ele, é assustador. Para solucionar o problema, o geógrafo recém-formado propôs 24 ações que visam facilitar e dar maior segurança ao tráfego por bicicletas. São propostas de ações prioritárias visando a construção e expansão das ciclovias e ciclofaixas para a cidade de Londrina.

A principal ação é interligar os trechos de ciclovias já existentes na cidade. Um dos pontos (13), como apontado no mapa, é "Na Avenida Presidente Castelo Branco com continuação na rua Goiás e Avenida JK até a rua Alagoas, ligando a UEL ao centro da cidade". Ou a sugestão de interligação mais longa, como no ponto 22: "PR 445 ligando as Avenidas Gulherme de Almeida, Dez de Dezembro, Harry Prochet, Madre Leônia Milito, Castelo Branco, Arthur Thomas e Tiradentes".

Considerando o relevo de Londrina, o professor Fabio Cunha explica que as principais avenidas da cidade acompanham os leitos dos rios ou estão nas regiões mais altas, chamadas de espigão, dividindo duas bacias hidrográficas. Nos dois pontos não há desnível, o que facilita o deslocamento dos ciclistas e, consequentemente, a criação das ciclovias. As 10 vias mais perigosas listadas, por exemplo, não têm o nível acentuado.

Matheus Oliveira Martins da Silva afirma que a proposta criada deve ser apresentada ao IPPUL e pode colaborar com os órgãos públicos na elaboração de um Plano de Mobilidade para o Município que inclua um projeto cicloviário em Londrina.
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EDUEL

PRATELEIRA

Espaço e lugar: a perspectiva da experiência
Autor: Yi-Fu Tuan
Valor: R$30,00

Espaço e lugar foi um marco no movimento de renovação da geografia, iniciado nos Estados Unidos ainda na década de 1950, e continua dando frutos até os dias de hoje. Publicado em 1977, marca o momento de maturidade acadêmica de seu autor, Yi-Fu Tuan, alicerçada na leitura geográfica da poética científica de Bachelard, iniciada quinze anos antes; consolidada com a leitura de Piaget, a partir da qual preconizou um aporte alternativo para o estudo da percepção ambiental que, naquele contexto, era fortemente influenciado pelo comportamentalismo.

Bases da saúde coletiva
Autores: Selma Maffei de Andrade; Luiz Cordoni Jr.; Brígida Gimenez Carvalho; Alberto Durán González; Ana Maria Rigo Silva (Org.)
Valor: R$115,00

Esta obra aborda conceitos, aspectos históricos e instrumentais básicos da Saúde Coletiva. Inicia-se por questões mais gerais do processo saúde-doença e da promoção da saúde (capítulos 1 e 2), passa por temas como organização dos serviços de saúde no Brasil e na região de Londrina e participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS) (capítulos 3 a 5), planejamento e gestão do trabalho e da educação em saúde, trabalho e avaliação em saúde, e assistência farmacêutica no Brasil e e atenção básica no SUS (capítulos 6 a 12). Finaliza (capítulos 13 a 20) com a apresentação de conceitos e métodos básicos da Epidemiologia. Trata-se de obra de caráter introdutório aos interessados nesses temas.

Provérbios e Expressões do Latim: com 380 expressões e adágios de Direito
Autor: Nelson Attílio Ubiali
Valor: R$50,00

A presente obra muito enriquece o acervo bibliográfico pertinente à língua-mãe de vários idiomas ocidentais: o Latim. Infelizmente, no Brasil, a exclusão de seu ensino, salvo em cursos de Letras vernáculas e clássicas, continua a empobrecer as possibilidades de compreensão mais profunda da Língua Portuguesa, uma das suas descendentes, ao lado de outras neolatinas (v.g. francês, italiano, espanhol, romeno). O livro testemunha que seu autor não se conforma com a equivocada consideração da língua latina como ?língua morta?. Mantém-se viva como raiz e tronco das línguas que dela derivam. Serve-lhes de base na formação de elevado percentual de palavras. A obra, além de difundir a clássica cultura do Lácio, merece especial atenção de estudantes e profissionais do Direito, pois apresenta 380 ?expressões e adágios? jurídicos.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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