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21/03/2018  

Jornal Notícia 1.373

Agência UEL

        

Democracia e Legislação Eleitoral 30 anos depois

Qual o futuro da comunicação no país?

UEL inaugura 1º bloco da Clínica Odontológica Universitária

Escritório Modelo completa 13 anos de assistência à comunidade

Eduel conquista mercado editorial internacional 

Agenda

Método identifica níveis de amadurecimento do mamão

EDUEL

EXPEDIENTE

Democracia e Legislação Eleitoral 30 anos depois

CLODOMIRO JOSÉ BANNWART JÚNIOR*

Valemo-nos ainda de um Código Eleitoral concebido em 1965, momento em que, por ironia da História, ocorria o recrudescimento dos direitos políticos no país. A consolidação do Estado de Direito e da democracia a partir da Constituição de 1988 produziram na década seguinte a base da legislação que passaria a reger a estabilidade do processo eleitoral e das eleições no Brasil. É o caso da Lei da Inelegibilidades (Lei Complementar 64, de 1990); da Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei 9096, de 1995) e da Lei das Eleições (Lei 9504, de 1997).

Em quase trinta anos de democracia, apenas quatro projetos de Iniciativa Popular foram aprovados no país, sendo dois deles na esfera eleitoral: a Lei 9840, de 1999, com o objetivo de combater a compra de votos, e a Lei Complementar 135, de 2010, também conhecida como Lei da Ficha Limpa, que alterou a Lei das Inelegibilidades, tornando inelegível por oito anos os condenados em processos criminais em decisão colegiada, políticos cassados ou que tenha renunciado para evitar a cassação.

Quase regra, nos anos ímpares se observa uma reforma eleitoral modificando aspectos pontuais da legislação já mencionada. A tentativa de aperfeiçoamento das regras do jogo democrático não esconde doses generosas de casuísmo. As duas últimas reformas eleitorais, a de 2015 e a de 2017, merecem atenção.

A primeira foi patrocinada pelo ex-Presidente da Câmara dos Deputados, o agora presidiário Eduardo Cunha. Em linhas gerais, a reforma teve por objetivo diminuir o astronômico custo das campanhas eleitorais. Uma saída simplista foi abreviar o tempo de campanha. Houve a redução de 50% no tempo da campanha eleitoral. De 90 dias passaram para apenas 45 dias. E a propaganda eleitoral em rádio e TV, que ocupava 45 dias, por força da Lei 13.165/15, foi comprimida em 35 dias.

É patente que a diminuição e a restrição do tempo de campanha e da propaganda eleitoral sofrida por parte de candidatos e partidos, afetando inclusive os próprios cidadãos, fere os direitos fundamentais da livre expressão e da liberdade de informação, indispensáveis para o saudável exercício da cidadania e fortalecimento da democracia. Não é excessiva a afirmação de que o resultado desta reforma eleitoral mitigou direitos fundamentais consagrados na Constituição, alijando o exercício da soberania popular, cuja expressão máxime é alocada no processo eleitoral e de forma mais visível na campanha eleitoral.

A reforma eleitoral de 2017, por sua vez, foi promovida para sanar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ADI 4650, em setembro de 2015, que proibiu o financiamento empresarial de campanha. Consubstanciada nas Leis 13.487 e 13.488, a reforma de 2017 criou o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para custear as campanhas eleitorais. Este fundo, de quase dois bilhões de reais, não se confunde com o Fundo partidário, que anualmente distribui aos Partidos Políticos a cifra de quase um bilhão de reais. Os dois fundos passarão a irrigar o sistema político com um montante de aproximadamente 2,6 bilhões de reais, os quais serão geridos pelos caciques das siglas, em um cenário no qual os partidos padecem de democracia interna. Resta saber se esse dinheiro chegará a todos os candidatos, principalmente aos novos. A nova legislação impõe ao candidato a necessidade de fazer requerimento por escrito ao órgão partidário respectivo para acesso aos recursos do FEFC. A questão, no entanto, é que os Partidos Políticos gozam de autonomia e a Lei é, nesse sentido, silente quanto aos critérios que as siglas adotarão na distribuição dos recursos do fundo. É bem provável que este dinheiro não alcance todos os candidatos, criando, pois, obstáculo à renovação na política.

Parte do montante que subsidiará o FEFC virá da renúncia fiscal a ser economizada com o fim da propaganda partidária nas emissoras de rádio e de televisão. A reforma eleitoral de 2017 deu fim à propaganda partidária. Em um cenário de permanente proliferação dos partidos políticos - quase quarenta atualmente - no qual o eleitor tem dificuldade de identificar ideologias, propostas e bandeiras defendidas pela diversidade das siglas, extinguir a propaganda partidária é tornar mais custoso o acesso e o conhecimento de atividades e ações propugnadas pelos partidos. Isso se resume em uma conta bem simples: menos informação ao cidadão, mais dinheiro aos partidos.

Nessa contabilidade, em que a democracia sairá deficitária, há outro aspecto bastante preocupante a considerar. Trata-se do autofinanciamento de campanha. No texto aprovado pela Câmara dos Deputados, ano passado, os candidatos podiam usar até 10% de seus rendimentos na campanha. O Presidente Temer vetou o texto e o Congresso Nacional, na sequência, derrubou o veto do presidente. Como no Brasil a Justiça Eleitoral tem função normativa, com a prerrogativa de densificar o conteúdo das normas gerais produzidas pelo Legislativo, o Tribunal Superior eleitoral (TSE) publicou mês passado a íntegra da Resolução 23.553, autorizando aos candidatos o financiamento de 100% de suas campanhas.

Se compete a Justiça eleitoral a garantia da normalidade e, sobretudo, a legitimidade das eleições, é fundamental sua atuação para coibir ações de candidatos ou partidos que provoquem o desequilibro da disputa, sobretudo aqueles cometidos por abuso do poder econômico. Ao que parece, o autofinanciamento produzirá desequilíbrio econômico na eleição vindoura, porém, dentro da legalidade.

Surtirão pouco efeito os apelos costumeiros para que o cidadão, em ano de eleição, vote consciente. É quase ofensivo exigir coerência do eleitor diante de um sistema que sobrevive sob a insígnia do contrassenso.
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Qual o futuro da comunicação no país?


"Estamos em um momento muito delicado. O jornalismo está sendo muito questionado em decorrência do fake news, dos problemas que empresas de mídia estão passando", avalia Lucas

BEATRIZ BOTELHO

A pergunta do título foi respondida pela tese "Inovação em comunicação no Brasil: conceitos, desafios e oportunidades", defendida pelo professor do Departamento de Comunicação da UEL, Lucas Vieira de Araújo, no final de fevereiro. O objetivo da pesquisa foi identificar, classificar e avaliar os principais movimentos de inovação em comunicação no Brasil e a maneira como essas iniciativas interagem com o ecossistema brasileiro de inovação.

O Doutorado foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, na Universidade Metodista, de São Paulo, sobe orientação da professora Marli dos Santos. O pesquisador conta que é um trabalho totalmente inédito em nível nacional, por isso passou por grandes desafios. Ele afirma que são poucos trabalhos teóricos na área; os principais são internacionais, e devido a isso a bibliografia usada é em torno de 80% em inglês.

Para a pesquisa, entrevistou gestores de empresas de mídia do país, tanto nacionais quanto regionais, de startups em comunicação (empresas novas no mercado, em fase primária de construção, com projetos inovadores e promissores) e de fundos de investimento e organizações de fomento e inovação. O intuito foi compreender a relação entre as empresas que investem e as que recebem investimentos, e como cada uma trabalha com inovação atualmente e os planos futuros das três áreas. Lucas Araújo justifica a pesquisa pela situação atual pela qual passa a comunicação no país e que refletirá no futuro.

?Estamos em um momento muito delicado. O jornalismo está sendo muito questionado em decorrência do fake news, dos problemas que empresas de mídia estão passando. E tudo isso tem uma causa que está relacionada ao problema financeiro. Hoje, a gente tem um problema macroestrutural, as organizações de mídia estão quebrando e ninguém vê perspectiva de futuro. Por isso eu fui à raiz do problema. A minha preocupação é essa: onde faremos comunicação no futuro? Onde faremos jornalismo? Minha preocupação não é filosófica ou sociológica, é mercadológica. Ou seja, o quanto o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia e inovação para o país ser referência?, afirmou.

Inovação - Esse futuro, segundo o pesquisador, está ligado diretamente à inovação. Com a pesquisa, Araújo definiu seu próprio conceito sobre o termo. Inovação em comunicação, de acordo com a tese, é uma "nova técnica ou processo, utilizando-se de determinada tecnologia que crie valor na cadeia de geração, distribuição, consumo de conteúdo jornalístico ou publicitário".

O ponto principal da definição, como explica o pesquisador, é a criação de valor - o que é monetário. "Parto da ideia de que inovação é todo produto, processo ou serviço diferenciado que uma determinada empresa cria e que aquilo gera valor financeiro a ela", afirma e inclui a comunicação como produto e serviço que gera valor. Para Lucas, o fato de ter um aparelho de celular, de TV ou rádios novos, não indica que isso é inovador. Ele os considera uma inovação incremental, que não traz o retorno financeiro.

No contexto em que foram criadas, as empresas de mídia com modelos do século XIX e as startups no século XXI, existe uma grande diferença na forma como elas entendem e trabalham com inovação. ?A inovação não é rápida, não é simples, não é isolada. Todo processo de inovação depende de tempo, de recursos e de pessoas. A empresa de mídia tem dificuldade para desenvolver inovação, porque ela está muito preocupada com o dia a dia. Isso é um problema generalizado de todas as empresas que precisam pagar as contas de ontem. É diferente de uma startup cujo dia a dia dedica tempo, recursos e pessoas pensando em inovação. Por isso, ela é um dos principais caminhos para desenvolver inovação. Por isso existe esse descompasso tão grande entre elas?, explica.

Contribuições - Após três anos de pesquisa, Lucas conclui sobre pontos importantes da comunicação. A primeira conclusão é que não existem startups de jornalismo que se destaquem no país. Segundo o professor, isso se deve ao seguinte motivo: "O retorno que as startups de mídia tem é tão baixo que não atrai os fundos de investimento. Se nenhuma startup de jornalismo recebeu aporte de fundo significa que a inovação dela é tão insipiente, que o lucro dela é muito baixo, e a possibilidade de retorno é tão reduzida, que o fundo não tem interesse", expõe.

Esta é uma afirmação que o pesquisador reconhece ser difícil de fazer, mas a faz baseado na metodologia utilizada, com rigor técnico e metodológico. Como profissional da área afirma que "isso é muito triste, no sentido de um jornalista que fica angustiado ao ver que a gente não está caminhando".

Esta primeira conclusão leva ao segundo ponto: as principais startups de sucesso se dedicam ao marketing e vendas. Araújo considera este resultado de pesquisa importante, porque mostra como a comunicação no Brasil só está se desenvolvendo nessas duas áreas. Além disso, a pesquisa revelou que, mesmo essas startups que recebem investimento são inovadoras somente no mercado brasileiro e estão muito distantes das iniciativas feitas fora do país.

Sobre as empresas de mídias, a tese apontou que em termos de inovação e tecnologia, nenhuma utiliza algoritmo ou inteligência artificial para produzir notícia ou conteúdo, e nem pretende utilizá-los nos próximos anos. As propostas inovadoras apresentadas pelas empresas de mídia são relacionadas ao intraempreendedorismo, em que os colaboradores apresentam ideias para inovação. Porém isso, segundo Araújo, não dá resultado, por ser mais um proposta de inovação incremental.

A tese aponta também que duas das empresas de mídias entrevistadas participam de fundos de investimento e apoiam novas iniciativas, como startups, enquanto as outras dizem não possuir recurso para aportar em inovação.

Quanto aos fundos de investimento, a tese revela que eles não avaliam se as startups fazem parte de determinado segmento, mas aspectos como time de fundadores, tamanho do mercado alvo e uso intensivo de tecnologia. E reforça também que os fundos não aportaram recurso em startups de comunicação, mas de marketing e vendas.

Por tratar de uma temática tão atual e dinâmica, a pesquisa de Araújo foi realizada em de três anos, período curto para um Doutorado, e que já rendeu publicações em revistas científicas e participações em eventos da área. O pesquisador já prepara a publicação da tese em livro e está em elaboração do projeto de Pós-doutorado.
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UEL inaugura 1º bloco da Clínica Odontológica Universitária


O Bloco é equipado com 110 novos conjuntos odontológicos

MIRIAN PERES DA CRUZ

O 1º bloco da nova Clínica Odontológica Universitária, localizada no Campus Universitário, será inaugurado oficialmente no próximo dia 23, às 10 horas. A obra de 4.386 m² custou o total de R$ 16.887.442,25, e vai receber parte das atividades da atual COU, que abriga toda a estrutura acadêmica e administrativa do curso de Odontologia, do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Os recursos para a conclusão do bloco são oriundos da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), no valor de R$ 9.824.848,26, mais R$ 2.983.769,77, destinados à aquisição de equipamentos e material permanente. Os demais recursos são da Fundação Araucária/Fundo Paraná, que destinou o valor de R$ 6.443.889,40, além de recursos próprios da UEL no valor de R$ 618.704,59.  

Equipado com 110 novos conjuntos odontológicos, o 1º bloco conta com duas salas de espera com capacidade para 150 pessoas, além de estacionamento, construído com recursos próprios da Universidade. O setor tem sistema de ar comprimido e aspiração a vácuo de última geração, acessibilidade planejada e adequada, conforme normas atuais - elevadores, rampas de acesso e cadeiras para obesos e acesso para ambulância. Além disso, os ambientes são equipados com sensores de incêndio, conforme normas de segurança do Corpo de Bombeiros.  

Também conta com moderno sistema de esterilização, uma máquina de autoclave informatizada de 520 litros, o que vai acarretar aumento da capacidade de esterilização de instrumentos e materiais. De acordo com o diretor da COU, professor José Roberto Pinto, os novos equipamentos garantem um atendimento seguro e de qualidade ao paciente, conforme normas de biossegurança previstas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/VISA).

O diretor da COU destaca ainda que o espaço conta com moderno sistema de captação de água da chuva, inclusive um conjunto de cisternas que garantem a economia de água. O objetivo é a gestão sustentável da água para aproveitamento futuro, em descargas e limpeza. Além de sistema de câmeras interno e externo e Central de Separação de Lixo, toda iluminação do bloco é constituída de lâmpadas de LED, visando a redução de gastos com energia elétrica.

Conforme informou José Roberto, com o início do ano letivo de 2018 na UEL, o bloco passa a abrigar todo o aparato de apoio ao curso de Odontologia, ou seja, três ambulatórios de graduação, que envolve o ensino, pesquisa e extensão, Pronto Socorro 24 horas, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que funciona com uma equipe de professores e residentes, oferecendo atendimento para casos de média e alta complexidade.

Também serão alocados no 1º Bloco do novo prédio, o Setor de Esterilização, a equipe administrativa da COU, setores de apoio e faturamento, os Departamentos de Medicina Oral e Odontologia Infantil e Odontologia Restauradora, além do Colegiado do curso de Odontologia. Permanecem no antigo prédio, localizado na Rua Pernambuco, nº 540 (Centro), os Laboratórios de Ensino e Pesquisa, Biblioteca Setorial, Clínica de Pós-graduação, Centro Cirúrgico e o Setor de Lavanderia. E, futuramente, segundo o diretor da COU, o atual prédio deverá receber a Bebê Clínica e o Posto de Coleta Central do Hemocentro do Hospital Universitário (HU).

Para o diretor da COU, a conclusão do 1º bloco é uma conquista coletiva que traz mais qualidade de ensino para o curso de Odontologia, um dos mais antigos da Universidade, criado em 1962. "É um verdadeiro legado para a cidade, que só reforça o protagonismo e o importante papel da Universidade para Londrina e região", declara José Roberto. Afinal, a COU é quase tão antiga, tendo sido inaugurada em 1963.

Segundo José Roberto, a primeira etapa da obra chega ao fim em função do empenho de pessoas compromissadas com esse patrimônio, entre elas servidores, professores e alunos da Universidade. No entanto, o diretor lembra ainda que existe a necessidade urgente de concluir os outros dois blocos restantes. "Há a esperança de que o governo estadual repasse os recursos necessários para terminar os blocos, pois parte do curso ainda vai permanecer no antigo prédio que está em condições precárias", finalizou.

Com um evidente perfil extensionista, pois presta inúmeros serviços odontológicos à população, a COU é referência em atendimento odontológico de qualidade. Só nos últimos cinco anos registrou, segundo informações da Divisão Administrativa/Setor de Estatística e Faturamento, 443.433 atendimentos e 1.213.793 procedimentos. O setor também é importante espaço de estágio para alunos do curso de Odontologia, que hoje, segundo informações da Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), soma 302 alunos.

Apoio - A conclusão do 1º bloco da COU contou com apoio e colaboração da Secretaria da Saúde (SESA), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Fundação Araucária, Prefeitura do Campus Universitário (PCU), Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN), Pró-reitoria de Administração e Finanças (PROAF), Pró-reitoria de Recursos Humanos (PRORH), Gabinete da Reitoria. Também teve o apoio de Deputados Estaduais da Região e das empresas Angelus, Uniprime, Biodinâmica, Criogas, MAS Engenharia e MEP Arquitetura, Conselho Regional de Odontologia (CRO), Ouvidoria da UEL, Ambulatório de Especialidades do HU (AEHU), Laboratório de Medicamentos (LM), Sistema de Arquivos da UEL (SAUEL), Coordenadoria de Comunicação (COM), Serviço de Bem-Estar à Comunidade (SEBEC) e Assessoria de Auditoria Interna da UEL.
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Escritório Modelo completa 13 anos de assistência à comunidade


O EMAU trabalha sem fins lucrativos, proporcionando projetos, serviços, assessoria e tecnologia para instituições filantrópicas, assentamentos, e coletivos

PEDRO LIVORATTI

Levar a arquitetura para as camadas menos favorecidas, que não podem contar com orientação e acompanhamento técnico especializado, além de possibilitar a prática profissional para os estudantes. Estes são os objetivos do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UEL (EMAU), que completou 13 anos de atividades, tendo atendido neste período 201 alunos e envolvido 16 professores. O EMAU trabalha sem fins lucrativos, proporcionando projetos, serviços, assessoria e tecnologia para instituições filantrópicas, assentamentos, e coletivos.

Entre os trabalhos mais atuais está o desenvolvimento de projetos para o Espaço de Apresentação Funcart, de Londrina; a sede do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) da UEL; o Centro de Memória e Cultura Kaingang, em Tamarana; a reforma da sede do Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL) e o projeto para regularização da ocupação do Jardim Bela Vista, em Jataizinho.

A proposta do Escritório segue definições da Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (FENEA), que em 2007 apontou que os EMAUs deveriam ser geridos pelos próprios acadêmicos, com apoio de um orientador, e que as decisões deveriam ser tomadas de forma horizontal, por consenso. Todo o trabalho deve ser feito de maneira não assistencialista, realizado com a comunidade organizada e executado em parceria.

O professor Rovenir Duarte, orientador do Escritório na UEL, lembra que as experiências colocam os estudantes na linha de frente de trabalhos sociais. Atualmente os cerca de 10 estudantes que integram o EMAU utilizam a sala do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Arquitetura (NEPEA), no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), no Campus Universitário. O estudante do 3º ano de Arquitetura, Jean Simões, que até o ano passado integrava a diretoria da FENEA, lembra que o trabalho desenvolvido pelo grupo quebrou barreiras e iniciou uma nova cultura dentro do curso, de tentar atender a comunidade carente com projetos, ideias e assessoria, uma verdadeira democratização da arquitetura.

No Jardim Bela Vista, em Jataizinho, os estudantes foram chamados para atender cerca de 150 famílias que integram a Associação de Moradores do local. Segundo o site do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a ocupação teve início nos anos 2000 após o processo de falência de uma antiga cerâmica. Alguns dos ex-empregados decidiram ocupar o terreno de uma antiga fábrica, que acabou originando a ocupação. No Bela Vista os estudantes assessoram as famílias para urbanizar a área.

Para obter a regularização fundiária será preciso antes ter um projeto de loteamento com quadras e áreas públicas devidamente traçadas. "Para os estudantes é uma experiência única. Eles trabalham com maquetes a partir da realidade crua", afirma o professor Rovenir.

Sede do NEAB - Outro projeto desenvolvido pelo escritório foi para a construção da nova sede do NEAB da UEL, que está em fase de execução. O projeto foi feito a partir da reconstrução de uma residência em madeira da década de 1930, pertencente à família Kitahara, trazida para a UEL pelo professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Humberto Yamaki.

Coube aos acadêmicos fazer o projeto arquitetônico da sede, que está sendo construída em peroba ao lado da Casa do Pioneiro, localizado no Calçadão do Campus Universitário. Partes da antiga residência acabaram se deteriorando, o que exigiu o acompanhamento do professor Antonio Carlos Zani, também do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, e dos estudantes para adaptações.

Já o Centro de Memória Kaingang prevê um projeto com aproximadamente 500 metros quadrados de área, que deverá ser executado com recursos do programa Venh Kar, com apoio da Copel, e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e da própria comunidade. O projeto prevê espaço para exposições de artesanatos e artefatos, local de reuniões, biblioteca, auditório e sala de vídeo. O projeto ainda está em fase de execução e está sendo feito a partir de um contato com um grupo de oito indígenas. Segundo os estudantes, uma das dificuldades é a comunicação e troca de conhecimentos. Para facilitar a discussão dos detalhes do espaço, eles utilizam cartas e uma maquete.

Um projeto já finalizado é a reforma da sede do MARL, um galpão de 350 metros quadrados, localizado na Avenida Duque de Caxias (Centro). Trata-se de um prédio antigo de valor histórico e cultural. Para este espaço os estudantes propuseram intervenções para atender às necessidades do Movimento. A proposta é a construção de um mezanino, a construção de um sanitário para atender ao público e de uma fachada, que deverá receber grafites.

Já o projeto mais conhecido é o estudo preliminar para o novo espaço da Funcart para apresentações artísticas diversas, com capacidade para até 200 pessoas. Como a área é considerada de preservação ambiental, às margens do Lago Igapó, a proposta é que sejam utilizados 13 contêineres, que podem ser retirados e que deverão provocar baixo impacto na região. 

O projeto prevê 850 metros de área construída com palco, camarim, estrutura de iluminação, depósito, escritório e fototeca, além de uma área no hall de entrada, que deverá funcionar como centro de memória da Fundação. O projeto ainda depende da captação de recursos para ser viabilizado. 
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Eduel conquista mercado editorial internacional 


Com mais de 350 livros ativos no catálogo e mais de 250 e-books publicados desde 2016, a EDUEL abriu o ano com novidades e modernização nos serviços

BEATRIZ BOTELHO

Com mais de 350 livros ativos no catálogo e mais de 250 e-books publicados desde 2016, a Editora da UEL (EDUEL) abre o ano com novidades e modernização nos serviços. São a entrada no mercado editorial internacional (www.eduel.online), emissão de nota fiscal para comercialização de obras em sites nacionais e internacionais. Tudo isso aliado à rapidez dos processos, com publicação de livros e e-books em até seis meses após a aprovação do Conselho Editorial.

Desde o segundo semestre do ano passado, a Eduel iniciou as atividades como editora internacional. Com isso, autores de outros países podem publicar obras em mais cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão, além do português. Duas publicações estrangeiras já foram lançadas e também disponibilizadas como e-books, e outras quatro estão em processo de publicação.

A Eduel também realizou parcerias com editoras de outros países, como aPresses Universitaires de France (PUF), por exemplo, em que realizou tradução de obras em francês para o português. Sem dúvida, oferta dos novos serviços só reforça a posição da Eduel entre as editoras universitárias brasileiras, junto com a Editora Unicamp e Edusp, da Universidade de São Paulo.

Para o diretor da Eduel, professor Luiz Carlos Migliozzi Ferreira de Mello, as publicações estrangeiras e parcerias com editora de outros países colocam a UEL em destaque, o que contribui diretamente para a internacionalização da Universidade. "Agora, sobretudo com essa proposta do e-commerce, nota fiscal e editora internacional, a Universidade tem portas de entrada no mundo inteiro. É possível, por exemplo, uma pessoa no Japão acessar uma obra nossa e fazer a compra desse produto, e se alguém de lá quiser fazer uma publicação aqui, isso é totalmente viável. Só houve avanço e a Universidade ganhou", observa o diretor.

Luiz Carlos informa ainda que a emissão de nota fiscal só foi possível pela mediação da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UEL (FAUEL), em um processo que durou cerca de três anos. Ainda segundo Migliozzi, este foi o grande ponto que permitiu divulgar e comercializar as obras da editora pelo e-commerce. "Com a nota fiscal, consegue-se fazer isso de forma legal. E por causa disso, a Eduel divulga e comercializa seus livros no planeta inteiro. Hoje temos contratos comerciais com uma série de empresas", explica. Entre as empresas, ele cita Amazon, Google Play Books, Ibooks, Barnes&Noble, Wook, Livraria Cultura, Saraiva, Mercado Livre, dentre muitas outras em que é possível encontrar obras publicadas pela Eduel.

O processo de publicação

A Eduel realiza cerca de 30 publicações por ano. Luiz Carlos Migliozzi lembra que a editora universitária da UEL não cobra para fazer as publicações, o que é um grande benefício para os autores que desejam publicar suas obras. Além disso, ele afirma que, como a Eduel publica seus livros nas versões física e digital, isso caracteriza duas publicações distintas, com diferentes ISBNs. "Isso duplica a pontuação do pesquisador e de seu Programa de Pós-Graduação junto à CAPES", observa Luiz Carlos.

Para realizar a publicação pela Eduel, o autor deve encaminhar o material, que será submetido a dois pareceristas externos para avaliarem o conteúdo. Após o parecer, o material é enviado ao Conselho Editorial, formado por 10 membros - professores de todos os Centros de Estudos da UEL. Com base nos pareceres, o Conselho delibera sobre a publicação da obra.

Aprovada a publicação do livro pelo Conselho Editorial, a EDUEL garante, em contrato, o lançamento da obra em até seis meses. O curto período de produção aliado aos canais em que atualmente as obras da Eduel estão disponibilizadas é outro ponto de destaque. "Um pesquisador que publica seu livro em uma editora universitária tem a finalidade última de divulgar sua pesquisa. Agora eles podem fazer isso por meio desses canais, que hoje se abriram", afirma o diretor. 

O diretor da Eduel explica que, com a obra pronta, o autor terá 10% da tiragem em forma de livros."O autor poderá pegar a obra em consignação, com 40% de desconto para realizar a venda", acrescenta ele. Atualmente, a produção dos livros é feita integralmente na Universidade, que realiza a impressão pela Gráfica da UEL. Com essa produção interna, o diretor da Eduel afirma que sai de cena a ideia de "livro esgotado", pois a reimpressão do livro pode ser feita a qualquer momento. 
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Agenda

Eleições na UEL
A Comissão Eleitoral das Eleições 2018 na UEL divulga endereço eletrônico para contato e demais informações. A comunidade pode acessar o endereço http://www.uel.br/eleicoes2018/.

O primeiro turno da eleição será no dia 11 de abril e, se for o caso, haverá segundo turno no dia 26 de abril. A Comissão Eleitoral que vai acompanhar o processo de eleição é formada por 11 membros. São representantes de todas as categorias da comunidade universitária, de entidades representativas destas mesmas categorias e um representante da comunidade externa.

Mais informações pelo e-mail eleicoes2018@uel.br ou pelo telefone 3371-5489 (Sala das Comissões).

Contação de histórias
O Museu Histórico de Londrina sedia até 1º de abril a exposição "Quem conta um conto aumenta um ponto". A exposição faz uma homenagem aos escritores de histórias infantis: Perrault, Andersen, Lewis Carroll, Frank Baum, Carlo Collodi, Joseph Jacobs, Monteiro Lobato, Ruth Rocha, Ana Maria Machado e Ziraldo.

Além dos escritores, são homenageados também dois contadores de histórias da cidade de Londrina, que fazem parte da memória do londrinense: Circuito e Tião Balalão. O contador de história Circuito foi um origamista que encantava crianças e adultos no Calçadão da cidade. Outro homenageado é o escritor Tião Balalão, que por onde passava contava histórias sob a luz do imaginário infantil.

Estudos migratórios
O grupo de pesquisa Serviço Social e Saúde: formação e exercício profissional realiza, entre os dias 12 e 14 de abril, o I Colóquio Internacional de Pesquisas e Estudos Migratórios. As inscrições podem ser feitas até dia 30 de março, no endereço www.uel.br/eventos/insc/?id=4042.

O evento busca promover um espaço de socialização de estudos sobre os fluxos migratórios e migrações internacionais, além de propiciar diálogo entre profissionais e estudantes. O Colóquio traz a Londrina pesquisadores brasileiros e internacionais, entre eles a professora Sonia Ferreira Dias da Universidade Nova de Lisboa (Portugal). A programação abre espaço para palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos.

Outras informações pelo e-mail coloquiomigra@gmail.com .

Vestibular 2019
A Coordenadoria de Processos Seletivos da UEL divulgou as datas do próximo Vestibular, que será realizado no dia 21 de outubro (1ª fase) e nos dias 2, 3 e 4 de dezembro (2ª fase). O calendário foi definido pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL e consta de Resolução assinada pela reitora Berenice Quinzani Jordão.

A coordenadora da Cops, professora Cristiane Medina, explicou que a divulgação das datas antecipada tem o objetivo de melhor informar vestibulandos e professores de Ensino Médio e Cursos Preparatórios, para que se planejem da melhor forma possível. Ela afirmou que a data da 1ª fase foi antecipada um pouco em relação ao concurso de 2018 por causa da necessidade em adequar datas. Este ano haverá eleições gerais em 28 de outubro e já está definida a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), nos dias 4 e 11 de novembro (dois domingos seguidos).
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Método identifica níveis de amadurecimento do mamão


LARISSA PIAUÍ

Pesquisa resultado da parceria entre a UEL e a Universidade de Campinas, que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), investe na criação de método automatizado para identificar frutos em diferentes estágios - maduros perto do amadurecimento ou ainda verdes. Na UEL, o trabalho foi coordenado pelo professor Sylvio Barbon, do Departamento de Computação.

O fruto escolhido para teste foi o mamão. O senso comum diz que um mamão papaia está maduro quando apresenta a casca amarela, enquanto a casca verde identifica aquele ainda distante da devida maturação. Em muitos casos isso é o correto, mas há exceções. O professor Sylvio explica que o sensor portátil serve para iluminar e analisar os frutos no mamoeiro, e o dispositivo emite um sinal luminoso que reflete na casca dos frutos e é captado quando retorna, tendo sua informação espectral colhida.

Conforme explicam os pesquisadores, o dispositivo emite um sinal luminoso para colher toda informação espectral. Segundo eles, o espectro eletromagnético é composto por todas as formas de radiação eletromagnética, que podem ser extremamente energéticas e perigosas - como os raios gama e os raios X - ou inofensivas, como as ondas de rádio, de TV e do celular.

A luz visível, aquela que os olhos foram adaptados a reconhecer, ocupa uma pequena faixa do espectro eletromagnético. Os raios infravermelhos ocupam uma faixa espectral invisível para os humanos, mas visível para muitos animais, como diversas espécies de aves. Para os pesquisadores da UEL e Unicamp, essas informações podem ser utilizadas de forma complementar aos dados das imagens digitais, melhorando ainda mais a precisão do método.

O estudo foi realizado a partir de amostras de papaia compradas em supermercados da cidade de Campinas (SP). Os exemplares foram medidos, pesados e a cor da casca foi determinada a partir do uso de um colorímetro. Também foram analisadas propriedades físico-químicas, tais como pH, quantidade de sólidos solúveis, total de carotenoides (pigmentos) e conteúdo de ácido ascórbico.

A partir desse conjunto de dados, ainda segundo os pesquisadores, toda amostra foi classificada em três estágios de maturação, de acordo com a firmeza da polpa. A aferição foi feita com o uso de um aparelho chamado texturômetro, que fornece resultados em uma escala de valores de força "N". "Nessa etapa do processo entra a inteligência artificial, com o desenvolvimento do algoritmo para a identificação que agiliza o processo e o torna mais eficiente", esclarece o professor Sylvio Barbon.

De acordo com os resultados da pesquisa, os frutos com polpa mais firme foram classificados no grupo MS1 (maior que 33 N). Os frutos com firmeza de polpa menor intermediária (entre 33 N e 20 N) foram colocados no grupo MS2. E os frutos com firmeza de polpa menor do que 20 N, ou seja, macios e em condições de consumo, ficaram no grupo MS3. Os resultados do trabalho foram publicados na edição de fevereiro da revista Computers and Electronics in Agriculture.

Duas imagens coloridas foram registradas de cada fruto, uma para cada lado. As imagens foram tratadas digitalmente, de modo a separar o registro original em três canais de cor (vermelho, verde e azul) e também em termos de tonalidade, saturação, claridade e outros detalhes.

Artigo - O artigo, publicado em conjunto pelos pesquisadores da UEL e Unicamp, Luiz Fernando Santos Pereira, Sylvio Barbon, Nektarios Valous e Douglas Fernandes Barbin, é intitulado Predicting the ripening of papaya fruit with digital imaging and random forests, disponível no endereço www.sciencedirect.com
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EDUEL

PRATELEIRA

Mulheres de Graciliano
Autor: Marcos Hidemi de Lima
Capa: Lariane Casagrande
Valor: R$25,00

Sinopse: A obra faz "Uma reflexão sobre as personagens femininas dos romances de Graciliano Ramos "S. Bernardo", "Angústia" e "Vidas secas". Uma investigação, na trama dessas obras, sobre a atuação feminina que, aos poucos, vai subvertendo e pondo em xeque a lógica do mundo masculino, à medida que as figuras femininas passam a interpretar o papel de questionadoras do cerceamento imposto pelos homens. Uma discussão mostrando que o choque com a ordem patriarcal, nos primeiros decênios do século XX, levou essas mulheres da ficção graciliânica a prefigurarem algumas conquistas que só se tornariam realidade alguns anos depois."

Mulher, poesia e música: no tempo dos trovadores e dos cantadores modernos
Autor: Cláudia Sabbag Ozawa Galindo
Capa: Ivan Inagaki Aristides
Valor: R$35,00

Sinopse: O livro apresenta uma detalhada pesquisa sobre a relação instigante entre a poética sonora das cantigas de amor dos trovadores portugueses medievais e os compositores e intérpretes da Música Popular Brasileira. A genuína relação da poesia e da música permeiam esta análise, que se volta para o recorrente tema amoroso e a diacrônica transformação do perfil feminino retratado na poesia cantada. Do ponto de vista acadêmico, sugere uma nova e valiosa perspectiva para o ensino e aprendizagem da literatura a partir do conceito de música & poesia.

Mulheres à venda: uma leitura do discurso publicitário nos outdoors
Autor: Patrícia Lessa
Capa: Lívia Lopes Sant?Anna, Viviane Gomedi
Valor: R$20,00

Sinopse: Este livro é fruto de uma pesquisa na qual procura-se discutir como a imagem feminina vem sendo construída ou reproduzida no discurso publicitário. Ou seja, trata-se das imagens como as palavras sobre as mulheres produzidas via propaganda. Visto como objeto de estudo, possibilita focalizar as relações de gênero na sociedade de consumo, a qual a mulher assume um duplo significado: por um lado é vista como consumidora e, por outro, é produto do consumo.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
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Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
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Editor: José de Arimatheía
Fotógrafos: Gilberto Abelha e Daniel Procópio
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