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06/09/2013  

Palestra aborda o estresse e transtornos afetivos posssui-foto

Agência UEL

O estresse e os transtornos afetivos resistentes ao tratamento foram os assuntos em destaque na palestra do professor Mário Juruena, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), que ocorreu nesta sexta-feira (06/09), no Centro de Ciências Biológicas (CCB) e reuniu professores e alunos do curso de Psicologia da UEL. A iniciativa é do Grupo de Pesquisa em Psicologia, coordenado pelo professor Célio Estanislau, do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento, do CCB.

Conforme colocou o professor Mário Juruena, episódios de estresse podem desencadear quadros graves de depressão. Segundo ele, a depressão é considerada uma das doenças mais incapacitantes da atualidade, resultado de influências do ambiente, além de fatores de vulnerabilidade e a pré-disposição para quadros depressivos. “O estresse gera uma espécie de curto-circuito no organismo e sobrecarrega o estado emocional do indivíduo”, completou.

“Pacientes com histórico de estresse precoce têm mais chances de sofrer de quadros depressivos”, apontou. O professor defendeu que situações de estresse na infância, com casos traumáticos de abuso físico, emocional e sexual, interferem diretamente no desenvolvimento do sistema nervoso do indivíduo. “As mulheres têm mais risco de desenvolver a psicopatologia”, destacou.

Além da tristeza, outros sintomas indicam um quadro depressivo, entre elas, a perda de interesse pelo trabalho, alterações do sistema nervoso, perda de apetite e alterações no sono. “De cada dois pacientes com depressão grave, apenas um consegue alcançar resultados no tratamento”, apontou o professor. Mário Juruena alerta que além da abordagem junto à pessoa depressiva, o tratamento da depressão envolve também a família, e mais a associação de psicoterapia e medicamento.

O professor da USP destacou dois tipos de depressão. A depressão melancólica, em que a pessoa fica sem energia, perde o apetite e adquire insônia e angústia. Já a depressão atípica causa fome, fissura por doces e sono excessivo.

Mário Juruena é coordenador do Programa de Assistência, Ensino e Pesquisa de Estresse e Doenças Afetivas do Hospital de Clínicas da FMRP. Além de professor da pós-graduação em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Mário Juruena é membro revisor da Organização Mundial de Saúde, no Grupo de Transtornos do Humor e Ansiedade e membro de honra do Instituto de Psiquiatria do Kings College London.

O professor da USP desenvolve atividades de ensino, formação e capacitação de Recursos Humanos, além de planejamento e consultoria na área de Saúde Coletiva, com ênfase em saúde mental, psiquiatria, psicofarmacologia e neurociências. Ele acumula centenas de artigos publicados em períodos nacionais e internacionais.


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