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12/05/2010  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (12-5-2010 - Quarta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Ajudando em outras realidades

Jovens optam por trabalhar voluntariamente em outros países ao mesmo tempo que aplicam conhecimentos da universidade

A psicóloga Barbara Sérvulo Herthel, 24 anos, nunca havia lidado com situações de pobreza extrema, até o ano passado, quando se candidatou a um intercâmbio para a Colômbia. ''Eu tinha planos de terminar a faculdade e viajar para algum país da América Latina. Não tinha pensado em trabalhar com uma realidade de pobreza, mas quando achei essa vaga corri atrás. Depois eu percebi que era exatamente o que eu queria'' lembra.

Ela participou de um dos programas da Associação Internacional de Estudantes de Ciências Econômicas e Comerciais (Aiesec), com sede na Universidade Estadual de Londrina (UEL). O intercâmbio era na área social. ''Eu trabalhei para o governo da Colômbia e fiquei três meses no país, de setembro a dezembro de 2009'' explica.

O trabalho fazia parte de um programa de combate à pobreza extrema, e as três intercambistas escolhidas para ir ao local trabalhavam com a população excluída. Ela conta que um dos episódios que marcou foi a visita a uma casa onde moravam a mulher e um filho. ''O garoto fazia um curso técnico gratuito e, para não perder a vaga, não podia faltar às aulas. Como não tinha dinheiro para a condução, ele ia a pé, numa distância que seria como cruzar a cidade de uma ponta à outra, todos os dias. Ele levava o dia inteiro para fazer isso: saía de manhã, estudava à tarde e só chegava em casa à noite. Era incrível sua persistência mesmo vivendo naquelas condições''.

Barbara voltou para o Brasil e começou a trabalhar com programas de desenvolvimento. ''A experiência que tive no intercâmbio me abriu muitas portas. Foi uma oportunidade única'', conclui.

Rússia

A Aiesec não disponibiliza vagas somente na área de desenvolvimento social. Mário Rafael Calzavara, relações públicas, também participou de um intercâmbio da associação. Diferente de Barbara, que escolheu primeiro o país, depois o trabalho, o jovem logo se interessou por uma vaga em um canal de televisão. Depois ficou sabendo que era na Rússia. ''Achei legal por ser em um país tão diferente do Brasil, mas deu um pouco de medo. Sou católico e fui para uma região predominantemente muçulmana. Apesar disso, foi tranquilo. Eu escrevia artigos em inglês e depois alguém traduzia para o russo. No final das contas o texto mudava tanto que nem era mais meu'', brinca. ''Mas a experiência foi muito boa''.

Depois de cinco meses e meio na Rússia, Mário foi para a Itália trabalhar no escritório regional da Aiesec. ''A associação está presente em mais de 100 países, e eu trabalhava em um dos escritórios que presta assistência a intercambistas que vão da Itália para o Sudoeste Asiático''. Ao todo, o jovem ficou um ano fora do país. ''As viagens foram muito válidas para minha carreira, tanto que hoje eu faço pós-graduação em relações internacionais'' finaliza.

Paula Barbosa Ocanha - Reportagem Local

SUA CARREIRA - As assessoras de executivos

Antes da 2 Guerra Mundial, era uma profissão praticamente restrita aos homens. Depois, foi dominada pelas mulheres. Hoje, elas continuam maioria absoluta, mas as atribuições de uma secretária foi mudando com o passar do tempo. Mais do que simples recepcionistas, são assessoras dos executivos e agora precisam ter um perfil empreendedor e conhecimentos de gerenciamento.

A carreira de secretário executivo está em ascensão - é a terceira profissão que mais cresce no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O mercado é bom, não faltam vagas, vide anúncios de empregos. No entanto, para as boas oportunidades as exigências também estão altas. E o curso superior na área tem sido uma delas.

Segundo a diretora do curso de Secretariado Executivo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Sara Regina Hokai, vários executivos revelam que depois de contratar uma profissional diplomada, nunca mais contratariam outra sem a formação universitária.

''O curso traz disciplinas do complexo empresarial, como gestão de eventos, também ética, filosofia, matemática, contabilidade, psicologia, além do português e das línguas estrangeiras: inglês e espanhol. É uma boa formação que também abre outras portas'', conta a professora.

Na PUC-PR, são três anos de aulas para o diploma de graduação. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) também oferece o curso de nível superior no turno noturno com duração de quatro anos. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o aluno sai com o grau acadêmico de bacharel em secretariado executivo trilíngue. Já a Universidade Federal do Paraná (UFPR) passou a oferecer, este ano, o curso de Tecnologia em Secretariado Executivo.

De acordo com Sara, o profissional aprende na faculdade técnicas de redação de documentos, relatórios, gerenciamento de informações e psicologia organizacional, entre outros, para poder atuar em todos os níveis da empresa. ''Há chances de estágio desde o primeiro período, o que permite o aluno descobrir, logo no início, se é aquilo mesmo que ele quer''.

As características mais valorizadas em quem deseja ingressar na carreira são a pró-atividade, eficiência e a vontade de ajudar. Nas salas de aula das universidades, o perfil é bem diversificado, apesar da quase unanimidade do sexo feminino. Há aquelas que já trabalham na área e procuram se aperfeiçoar, quem já tem uma formação ou mesmo quem morou no exterior e quer aproveitar o conhecimento de línguas.

A habilidade cada vez mais procurada nesse profissional é a fluência em idiomas. Nesse aspecto, o curso superior colabora, mas o esforço maior é do aluno. ''Nós deixamos claro que se a pessoa não estudar mais por conta, não vai sair fluente. Só depende da dedicação de cada um''. Mas as noções básicas para que a secretária ''se vire'' são garantidas. ''Ela vai poder atender o telefone e escrever um pequeno texto'', diz Sara.

Marcela Rocha Mendes - Equipe da Folha


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