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16/11/2009  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (16/11/2009 - Segunda-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Vestibular da UEL tem 6,4% de ausência

Queda de energia atrapalhou andamento da prova em colégio da Zona Oeste; candidata com deficiência visual chegou atrasada e não pôde entrar

A primeira fase do vestibular 2010 da Universidade Estadual de Londrina (UEL) reuniu, na tarde de ontem, em Londrina, 23,3 mil candidatos em 22 locais de prova. A chuva forte atrapalhou a entrada dos estudantes nas salas e foi constante durante as quatro horas de vestibular. Por volta das 16 horas, houve queda de energia na Escola Estadual Antônio Moraes de Barros, no Jardim Bandeirantes (Zona Oeste), onde 744 candidatos respondiam a avaliação.

''Eles foram orientados a deixar o caderno de questões de costas para a carteira e esperar até o retorno da energia, que aconteceu cerca de dez minutos depois. Também interrompemos a contagem do tempo, que seria compensado após às 18 horas'', descreveu a coordenadora da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL, Elaine Fernandes Mateus.

Segundo ela, o número de ausentes foi de 1.429 candidatos, o equivalente a 6,4% do total de inscritos, ''uma média considerada normal'', comentou Elaine, lembrando que no ano passado o índice de ausência foi de 4,9%.

Antes do início da prova, os fiscais de sala leram uma notificação avisando os candidatos sobre a mudança da data da segunda fase do vestibular, devido ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). ''Após a leitura, cada candidato assinou um documento certificando sobre o conhecimento da alteração'', completou a coordenadora da Cops.

Poliana Possatti, 21 anos, que tenta uma vaga no curso de Comunicação Social, concordou com a decisão da UEL de mudar a data da segunda fase: ''Foi culpa do governo, que deveria ter tido mais cuidado com a prova do Enem'', opinou. Tentanto uma vaga na universidade pelo segundo ano consecutivo, ela deixou a sala de prova no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da UEL duas horas depois do início do vestibular. ''A chuva complicou um pouco o deslocamento dos candidatos, mas no final correu tudo bem, apesar de a prova estar difícil.''

No Centro de Ciência Humanas (CCH) da UEL, uma candidata com deficiência visual chegou dez minutos atrasada e foi impedida pelos fiscais de adentrar a sala. Ao ser informada, a vestibulanda ficou bastante nervosa, passou mal e foi encaminhada à sala médica, onde foi atendida e liberada minutos depois. Acompanhada pelo pai, ela não quis se identificar e disse apenas que estava cansada e queria ir para casa.

Conforme Elaine Mateus, os locais de prova são definidos de acordo com a disponibilidade e nem sempre portadores de uma mesma deficiência conseguem fazer o vestibular no mesmo lugar. ''Tentamos concentrar perto da UEL, mas nem sempre conseguimos prédio'', explicou a coordenadora, reforçando que mesmo com as condições especiais da candidata, ''não é possível abrir exceções''.

Gabarito- Segundo Elaine Mateus, o gabarito da primeira fase seria disponibilizado ainda ontem aos vestibulandos. A prova de conhecimentos gerais contemplou 60 questões de Artes, Biologia, Filosofia, Física, Geografia, História, Matemática, Química e Sociologia.

Os candidatos londrinenses totalizaram 8.171 pessoas e perfizeram 36,64% do total de inscritos. Vestibulandos de outras cidades paranaenses somaram 7.841 (35.15%) inscrições e 6.289 (28.21%) candidatos eram de outros estados. O vestibulando mais velho tem 70 anos e concorre a uma vaga no curso de Música. Já o mais novo, com 15 anos, disputa vaga no curso de Medicina, como treineiro.

Conforme a coordenadora da Cops, as 3,1 mil vagas dos 43 cursos de graduação serão preenchidas por dois sistemas: o universal e o de cotas, no qual até 40% das vagas foram reservadas para candidatos oriundos de instituições públicas de ensino e para os que se autodeclararam negros oriundos de escolas públicas. O resultado da primeira fase será divulgado no dia 25 de novembro, às 17 horas, juntamente com a convocação dos candidatos para a segunda fase, que ocorre nos dias 7, 8 e 9 de dezembro.

Mariana Guerin - Reportagem Local

Esporte mantém capacidade cognitiva dos idosos

Função é mantida ao aliar atividade física e raciocínio, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Londrina

A maturidade traz sabedoria, mas o envelhecimento também traz perda da capacidade cognitiva. Frear o avanço desse processo é possível com a prática de esportes que aliam raciocínio e atividade física. É o que mostra uma pesquisa feita na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A professora de Educação Física, Francys Paula, que fez o estudo para a dissertação de mestrado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (Gepedam) da UEL, explica que a perda cognitiva com o envelhecimento se traduz principalmente na menor velocidade de resposta motora.

Com o tempo, a pessoa fica mais lenta para reagir a estímulos em situações cotidianas, como entrar em uma escada rolante no momento exato ou avançar o carro assim que o semáforo fica verde. ''São atividades que exigem 'timing'. O idoso fica 'incapaz' e deixa de fazer as atividades do dia a dia porque não consegue, por exemplo, ter a rapidez para apertar os botões no caixa eletrônico. A maioria deixa de dirigir porque perde ou não treina essa capacidade'', alerta.

A ideia do estudo veio do trabalho que ela realiza com idosos como personal trainer. ''Sempre perguntei a eles o que queriam ter de volta da juventude, se isso fosse possível. E, a maioria sempre respondeu que não queria a força, mas a agilidade de volta''.

O objetivo da pesquisa então foi comparar a capacidade de reação em idosos que praticavam atividade física com idosos sedentários e com jovens. A atividade física escolhida foi o tênis, esporte que demanda esse timing coincidente, a capacidade de sincronizar o movimento de rebater a bola na hora exata em que ela está próxima. ''Se for antes, ou depois, o movimento fica prejudicado''.

A professora aplicou o mesmo teste com os três grupos: os participantes precisavam acionar quatro sensores em uma sequência determinada. Os sensores tinham que ser acionados em um período de tempo que era marcado por uma canaleta com 96 luzes - conforme o tempo passava, as luzes iam se acendendo, mas essa velocidade variava. O primeiro sensor tinha que ser acionado assim que a primeira luz se acendesse, e, o último, coincidir com o final do tempo.

Participaram do estudo 26 idosos que disputavam um campeonato de tênis em Londrina, com idade acima dos 60 anos, 26 alunos de Educação Física da UEL, com idade entre 20 e 30 anos, e 26 idosos, também com mais de 60, que não praticavam nenhum esporte - todos do sexo masculino.

O resultado foi surpreendente: os idosos que praticavam tênis apresentaram a mesma capacidade que os jovens, bem diferente dos idosos sedentários.''O desempenho dos idosos que não praticavam esporte foi significativamente inferior. Independente da tarefa, ficou claro que, com esse tipo de esporte, consegue-se manter a capacidade inalterada'', afirma.

Pesquisas mostram que em atividades como corrida e natação, o impacto na atividade cognitiva não é tão grande porque não exigem 'timing'. ''Isso você tem em esportes como tênis, basquete, futebol, volei, handebol, badminton e até pingue-pongue'', diz.

Chiara Papali - Reportagem Local

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Cresce número de ausentes na 1ª fase do vestibular da UEL

A primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) registrou um número de ausentes maior que o do ano passado. Dos 22.300 candidatos, 1.429 não compareceram à prova este ano, o que corresponde a 6,4% do total. No ano passado, 23.082 estudantes se inscreveram para o concurso, 3% a mais que este ano, mas o índice de desistência foi menor, 4,9%.

“Considero o número de desistência dentro da média, da nossa expectativa”, avaliou a diretora da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), Elaine Fernandes Mateus. Ela informou que a primeira fase do vestibular ocorreu dentro da normalidade. “Tivemos alguns atendimentos médicos porque alguns alunos estavam muito nervosos.”

Uma estudante deficiente visual chegou atrasada ao CCH e perdeu a prova. Quando soube que não poderia entrar na sala, passou mal e precisou ser levada ao ambulatório médico. Ela chegou à universidade acompanhada do pai e saiu muito abalada sem dar entrevista. “É uma candidata como outra qualquer, não podemos abrir exceções”, explicou a diretora da Cops.

Para a estudante Juliana Porto, de 34 anos, a prova estava muito complexa. “A mistura do conteúdo de diferentes disciplinas numa mesma questão dificultou para mim, isso tira o foco”, justificou. Ela veio de Cândido Mota, São Paulo, para prestar direito. “A prova me pegou de surpresa, nem o vestibular da UEM foi tão difícil”, contou. Apesar disso, Juliana, que já é formada em processamento de dados, está otimista. “A gente tem que ser confiante.”

O estudante de Apucarana, Bruno Chiappina, 18 anos, também achou a prova difícil. “Acho que não dá para passar para a segunda fase”, afirmou. É a segunda vez que ele presta vestibular na UEL para o curso de direito. “Estava muito cansativa, longa”, contou Silvio Murata, 18, de Campo Grande (MS). “Estava melhor do que eu imaginava, mas eu fui mal”, confessou o estudante que quer uma vaga no curso de Medicina.

Número de ausentes no vestibular da UEL chega a 6,4%

Segundo organização, 1.429 alunos perderam a prova. Em casos de atraso, candidatos não puderam entrar. Gabarito será divulgado ainda neste domingo

Dos 22,3 mil candidatos ao vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL), realizado na tarde deste domingo (15), 1.429 alunos não compareceram para o concurso. O número corresponde a 6,4% do total, índice maior que o do ano passado, quando os ausentes ficaram em torno de 5%. A Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) registrou ainda queda de energia elétrica em um dos locais de prova, além de alunos que se sentiram mal e precisaram de atendimento médico.

A diretora da Cops, Elaine Fernandes Mateus, considerou o número de ausentes normal, dentro da média. “Tudo ocorreu dentro da normalidade”, afirmou. Em uma sala do Centro de Ciências Humanas (CCH), na UEL, uma estudante deficiente visual acabou perdendo a prova porque chegou atrasada. Ela não quis se identificar nem dar entrevistas. Elaine ressaltou que “a aluna era uma candidata como outra qualquer” e não poderia abrir exceção.

Questionada sobre a possibilidade de abrigar todos os alunos com diversos tipos de deficiência em apenas um local de provas, a coordenadora da Cops descartou a ideia. Segundo Elaine, não há equipamentos necessários para todos os tipos de deficiência em um único lugar, além de “não haver espaço para todos eles no mesmo prédio”.

No Colégio Moraes de Barros a energia elétrica foi interrompida por problemas técnicos minutos depois que os alunos iniciaram a prova. Ao todo, 744 candidatos foram afetados, conforme informou a Cops. Segundo Elaine, enquanto a energia foi reestabelecida, os alunos que ficaram sem poder fazer a prova tiveram o tempo compensado depois. A duração da prova foi de quatro horas.

Além disso, todos os alunos assinaram uma declaração de que foram avisados sobre a mudança da data da segunda fase. Os fiscais orientaram os alunos sobre a mudança para os dias 7, 8 e 9 de dezembro, a fim de não coincidir com o Enem: 5 e 6 de dezembro. O gabarito da prova será divulgado ainda neste domingo (15) e o resultado no dia 25 de novembro, às 17 horas.

O estudante Felipe Montagnini Fanti, de 17 anos, considerou a prova fácil, apesar de ser bastante interpretativa e priorizar questões de biologia e história. “Teve pouca química e matemática. Tinha bastante texto e as questões precisavam do texto. Achei meio fácil”, avaliou. Fanti realizou a prova na Unopar do Jardim Piza, zona leste de Londrina, onde houve bastante congestionamento. “Tinha fila de carros e fila de gente, mas deu tempo”, disse.

Periculosidade gera gasto irregular na UEL

Relatório aponta que 62 servidores e docentes recebem adicional de 30% sobre salários sem necessidade; grupo tem 15 dias para justificar pagamento

Todos os anos mais de meio milhão de reais são gastos pela Universidade Estadual de Londrina em pagamentos considerados não justificados. É o que revela o relatório de uma comissão que avaliou o adicional de periculosidade pago a 290 servidores e docentes da instituição. Desse total, a comissão identificou 62 considerados irregulares. O adicional de periculosidade gera acréscimo de 30% sobre o salário base e varia de R$ 387 a R$ 2,2 mil.

Conforme informações da Pró-reitoria de Recursos Humanos, a folha de pagamento da UEL é de R$ 22.578 milhões mensais e o benefício de periculosidade corresponde a 0,95% desse total, que representa R$ 216 mil por mês. Dessa quantia, ainda conforme a Pró-reitoria de RH, R$ 42.703 mil correspondem a pagamentos não justificados. Somados os 12 meses do ano e mais o décimo terceiro salário, totalizam R$ 555.139 mil.

O pró-reitor de RH, Fábio Cezar Martins, disse considerar significativo o valor pago por periculosidade, uma vez que representa quase 1% de toda a folha de pagamento. “Se formos retirar o que é pago e não é justificado, o benefício cai de 0,95% para 0,76%. Isso acumulado pelos meses é muito dinheiro da universidade pago sem qualquer critério”, analisou.

O adicional de periculosidade está associado a funções que exigem algum risco para os envolvidos. A maior parte do benefício é concedida a funcionários e docentes dos hospitais Universitário (HU) e Veterinário (HV), além de laboratórios das áreas de biológia, química, física entre outros.

“Normas do Ministério do Trabalho definem que pessoas que manipulam agentes químicos ou inflamáveis e trabalham com radiação entre outros recebem o aditivo”, informou o presidente da comissão de avaliação, Osvaldo Yokota, diretor do Serviço de Bem Estar à Comunidade (Sebec) da UEL. No entanto, conforme a avaliação da comissão avançava, foram encontrados casos que se distanciavam das definições técnicas de periculosidade. Yokota preferiu não entrar em detalhes, mas disse que foram identificados servidores da área técnica administrativa que recebem os valores. “Pessoas que, muitas vezes, só passavam por áreas consideradas de periculosidade, mas realizam trabalhos de escritório”, disse.

O relatório, com centenas de páginas, foi aprovado há 15 dias pelo Conselho de Administração da UEL, que na ocasião concedeu prazo de 30 dias para que todos os apontados como não justificados apresentem recurso. Após essa etapa um técnico da comissão deve fazer nova visita ao ambiente de trabalho desses servidores e realizar novo laudo. O pró-reitor de RH lembrou que a avaliação deve se tornar rotina na universidade. “Para ver se regularizamos isso de uma vez por todas.”

Avaliação levou dois anos para ser concluída

A comissão, formada por técnicos e funcionários da UEL, levou quase dois anos para chegar ao relatório final apresentado ao Conselho de Administração. Iniciado em 2007, o grupo utilizou uma metodologia que incluiu desde o preenchimento de formulários criados para cada área analisada, além de vistorias nos ambientes de trabalho e entrevistas individuais com docentes e servidores.

Conforme o presidente da comissão, Osvaldo Yokota, a preocupação sempre foi realizar o trabalho de forma técnica, para que a criteriosa identificação do trabalho realizado por cada servidor e a relação dessa atividade com a periculosidade. “Fizemos uma análise caso a caso e seguindo normas e metodologias definidas pelo Ministério do Trabalho”, salientou.

A criação da comissão foi originada a partir de um ofício do Tribunal de Contas do Estado, que havia constatado em 2003 uma grande quantidade de servidores e funcionários recebendo o benefício. No entanto, o levantamento existente era pouco criterioso e feito por amostragem. Somente em 2007 o trabalho foi iniciado de forma consistente.

Agora, o próximo passo da comissão é investigar mais de 2 mil funcionários da UEL que recebem adicional por insalubridade. Diferentemente da periculosidade, esse benefício varia de 10% a 40% sobre o salário referência de cada profissão da universidade. “É representativo pelo número de servidores, mas acreditamos que não deve ser um montante tão grande quanto a periculosidade, pois os valores são bem mais baixos”, disse o pró-reitor de RH, Fábio Cezar Martins.


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