Agência UEL de Notícias
    Londrina, Sábado, 20 de Abril de 2024 -  Busca   

 · Agência UEL de Notícias  · Jornal Notícia
12/07/2017  

Jornal Notícia 1.364 - 12 de julho

Agência UEL

        

Feira das Profissões atrai mais de 12 mil estudantes

"O problema do Brasil não é falta de espaço, mas de distribuição e acesso"

Pesquisa relaciona identidade territorial à participação popular

CTQ inova no tratamento a queimados

Escolarização Hospitalar no HU completa dez anos

Acontece

Histórias do Cine Ouro Verde

Pesquisa mede qualidade atmosférica de Londrina

EDUEL

EXPEDIENTE

Feira das Profissões atrai mais de 12 mil estudantes


Os números da Feira mostram a grandeza do evento: mais de 12 mil estudantes de 170 escolas

BIA BOTELHO

Mais de 12 mil estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do Paraná e São Paulo estiveram no dia 28 de junho no Campus Universitário. Eles foram recebidos na 6ª edição da Feira das Profissões: Conhecendo a UEL. Ao todo foram agendadas 170 escolas. A ideia da Feira é apresentar aos jovens as 54 opções de cursos de graduação da Universidade, auxiliando os visitantes na escolha da futura profissão.

Os números da Feira mostram a grandeza do evento. Foram escalados 220 monitores volantes (estudantes de graduação). Eles permaneceram em pontos estratégicos do Calçadão, com o objetivo de orientar os visitantes.

Na avaliação da reitora da UEL, Berenice Quinzani Jordão, a Feira fica cada vez maior a cada ano, inclusive no número de visitantes. "Mesmo com o momento de incerteza pelo qual a Universidade passa, agora é hora de mostrar a essência da Instituição, e incentivar o desejo dos jovens de serem futuros alunos da nossa Universidade", apontou a reitora.

Conforme ressaltou a Pró-reitora de Graduação da UEL, professora Sueli Rufini, este ano os cursos estavam fortemente representados nos Centros de Estudos. Por isso, segundo ela, além de conhecerem os cursos, os visitantes puderam obter informações sobre órgãos de apoio, acesso e permanência na Universidade, e os prazos para inscrição e dias de aplicação das provas do Vestibular 2018, divulgado junto aos estudantes pela Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS). Tais informações e atividades foram expostas em estrutura montada nas proximidades da Biblioteca Central, no centro do Calçadão.

Organização - A comissão organizadora da 6ª Feira das Profissões é composta por integrantes de projetos e programas da Universidade. São eles: Programa de Educação Tutorial (PET), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Programa de Apoio ao Acesso e Permanência para a Formação do Estudante da UEL (PROPE) e Grupo de Estudos de Práticas em Ensino (GEPE).

Também participam a Coordenadoria de Comunicação, Pró-reitoria de Graduação, Pró-reitoria de Extensão, COPS, Serviço de Bem Estar à Comunidade, Prefeitura do Campus Universitário e Núcleo de Acessibilidade. Foram constituídas ainda comissões nos Centros de Estudos e Colegiados de Graduação, compostas por servidores e alunos no sentido de auxiliar no planejamento e logística da Feira das Profissões. 
Voltar

"O problema do Brasil não é falta de espaço, mas de distribuição e acesso"


Raquel Rolnik: "O Brasil tem que estabelecer limites máximos, e não limites mínimos. O país está cheio de espaço para não uso, mas para ser rentável"

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

A professora Raquel Rolnik, da Universidade de São Paulo (USP), esteve em Londrina no dia 4 de julho, para lançar seu livro "Guerra dos Lugares", e proferir palestra sobre sua obra, abordando "Os desafios das políticas sociais e o direito à cidade" e abrindo o II Congresso Internacional de Política Social e Serviço Social da UEL.

Arquiteta e urbanista, com Doutorado pela Universidade de Nova York e larga experiência internacional em políticas urbanas e habitacional, a professora afirma que busca compreender o momento complexo das políticas urbanas pelo qual o Brasil atravessa. Isso porque, segundo ela, o país tem uma larga trajetória de políticas progressistas e inovadoras, conhecida por marcos regulatórios avançados, como o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001); porém, a realidade é um cenário muito diverso: exclusão territorial, num modelo que se reformula constantemente a fim de se perpetuar. E em outros países não é muito diferente: existem documentos de mais com aplicação de menos.

Raquel Rolnik explica que existe uma dualidade. "De um lado, temos um modelo que reconhece as pessoas como sujeitos de direito e investe em infraestrutura e condições de urbanidade. Mas o que prevalece é uma precariedade de todo tipo, materiais e condições que levam as pessoas a uma extracidadania, ou seja, fora da cidadania, sem direitos". São as periferias e favelas, cada uma de acordo com a História local. Há uma relação de poder que marca negativamente estas populações.

Modelos que defendem o protagonismo dos habitantes e seus direitos à cidade não são novos, mas conhecidos há pelo menos cinco décadas, de acordo com a professora. Contudo, no Brasil, não foi construída uma noção sólida de "público", de modo que a população pensa que "público" é algo que pertence ao governo, ao Estado e seus agentes, que acabam se apropriando privativamente dos bens, enquanto a população não se vê como sujeito e protagonista, como cidadão pleno de direitos.

Financeirização - Por trás de tudo isso, a professora afirma que existe uma "lógica da financeirização", ou seja, uma hegemonia do Capital que pretere o investimento produtivo em favor de um sistema de aplicações financeiras mais rentáveis e que gera endividamento na sociedade. "Isso é perverso para o espaço construído, pois temos uma espécie de "colonização" do espaço pelo sistema financeiro, que define e trabalha apenas por suas próprias necessidades, e não da população", descreve. Nesta ótica, os espaços se transformam em garantia de negócios, e imóveis se tornam papéis. "Esta lógica se distancia da lógica da necessidade [morar, habitar], que fica prejudicada por uma lógica desumanizada", acrescenta Raquel. Esta realidade, segundo ela, tem piorado na última década.

O endividamento provocado pelo modelo levou à crise financeira internacional de 2008, não por acaso intimamente ligada ao mercado imobiliário - era o sistema entrando em colapso. Para salvar as empresas, diz a professora Raquel, os governos intervieram. Deslocamentos - A professora diz que ?a sede insaciável do capital? tem provocado, historicamente, o deslocamento de populações para servir aos seus próprios interesses. E exemplifica, observando que em São Paulo, o governo não quer transformar a Cracolândia num espaço para aquela mesma população ter assistência e serviços públicos à sua disposição, mas torná-lo rentável.

Historicamente, os deslocamentos e exclusões têm sido muito frequentes. O êxodo rural é um exemplo. Famílias abandonaram o campo e foram para os centros urbanos, onde não podiam pagar aluguel e entravam num estado de vulnerabilidade, acabando marginalizados ? social e espacialmente. A Reforma Pereira Passos (Rio de Janeiro, 1902-1906) é outro: as populações dos cortiços foram simplesmente expulsas e subiram os morros para criar as favelas.

Programas de Habitação modernos - como o "Minha Casa Minha Vida" - também são criticados pela professora Raquel, pois não são concebidos tendo em vista as necessidades das pessoas. De um lado, vale o critério de capacidade de pagamento. De outro, tem-se habitações uniformizadas a partir de um modelo idealizado de família que nem existe mais em sua maioria. E por que moradias de pobres têm que ser tão pequenas? "O Brasil tem que estabelecer limites máximos, e não limites mínimos. O país está cheio de espaço para não uso, mas para ser rentável, e foi investido alto para isso", sentencia a professora, que completa: "O problema do Brasil não é falta de espaço, mas de distribuição e acesso".

Mas também há bons exemplos. Raquel cita o cooperativismo uruguaio, em que propriedades pertencem às cooperativas, são disponibilizadas aos trabalhadores e são autogeridas, com mecanismos legais e institucionais que protegem o espaço e os cooperados. Suécia e Inglaterra também já tiveram iniciativas pontuais bem sucedidas e exemplares. A Escócia adotou o aluguel subsidiado. Até no Brasil, em São Paulo, entre o final da década de 80 e início da de 90, houve bons programas, na avaliação da professora. "É possível", comenta.

Nações Unidas - Raquel Rolnik foi Secretária Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades entre 2003 e 2007 e Relatora Internacional do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, entre 2008 e 2014. Na ONU, atuou como Ouvidora, ouvindo e tomando conhecimento de crises, apurando as realidades e realizando missões em diversos países. "O que eu ganhei foi uma visão fantástica e privilegiada da realidade internacional, e que resultou no livro que agora estou lançando".
Voltar

Pesquisa relaciona identidade territorial à participação popular


"No território se criam relações, dessa forma os moradores é que sabem dizer exatamente do que necessitam", defende a professora Jolinda Alves

PEDRO LIVORATTI

Levantamento feito nos últimos quatro anos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão de Políticas Sociais, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da UEL, demonstrou a importância da participação popular na identidade territorial urbana. A pesquisa comparou três conhecidos bairros populares de Londrina (Jardim União da Vitória; Vila Casoni e o Residencial Vista Bela) e comprovou que a personalidade de um bairro está ligada à participação de seus moradores nas lutas e conquistas de seus direitos. A pesquisa teve apoio da Coordenadoria de Apoio ao Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do edital Casadinho/Procad e parceria com o Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC de São Paulo e com o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Seguridade e Assistência Social (NEPSAS).

Os bairros foram relacionados de acordo com sua história. O Jardim União da Vitória, na zona sul de Londrina, é resultado da luta empreendida pela população na década de 80. A localidade mais antiga é a Vila Casoni, próxima ao anel central, tradicional bairro de trabalhadores da década de 40 e que perdeu sua identidade com o passar do tempo.

Já o Residencial Vista Bela, o mais novo dos três, construído em 2011, por meio do programa federal Minha Casa Minha Vida, foi considerado pelos pesquisadores como um território ainda em construção, uma vez que não conta com estrutura e equipamentos adequados aos mais de 9 mil moradores.

Segundo a coordenadora da pesquisa, professora Jolinda de Moraes Alves (Departamento de Serviço Social), o estudo comprovou que é preciso aproximar a lógica territorial e a gestão das políticas sociais, temas comumente tratados com distância pelos governantes. Ela explica que para atender adequadamente as necessidades dos cidadãos é fundamental ter um olhar para o território com todas as suas características. A pesquisa considerou quatro áreas intimamente ligadas às necessidades básicas ? saúde, educação, habitação e assistência social.

O trabalho consistiu em ouvir inicialmente os gestores dos serviços locais como coordenadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), diretores de escolas públicas e coordenadores de Centros Regionais de Assistência Social (CRAS), além de lideranças comunitárias. O objetivo foi averiguar as características dos bairros e a infraestrutura disponível para o atendimento da população.

"O planejamento não pode ser feito dentro de um gabinete, é importante descentralizar as decisões. No território se criam relações, dessa forma os moradores é que sabem dizer exatamente do que necessitam", defende a pesquisadora.

A professora afirma que o conceito de moradia está relacionado à casa própria, muito mais ao valor de mercado do bem do que ao lugar onde famílias se estabelecem com vínculos e qualidade de vida. Dessa forma, quando existe um programa de construção de moradia popular, o comum é a empreiteira selecionar uma área considerando somente o valor do metro quadrado, que mais tarde será comercializado para os futuros donos. ?Os grandes programas focam o problema do déficit e a necessidade das empreiteiras, daí as áreas escolhidas serem sempre na franja das cidades, isoladas dos serviços públicos?, comenta a professora.

Comparações - Ela cita que o Vista Bela é um caso clássico deste problema. O bairro foi considerado o maior empreendimento do Minha Casa Minha Vida, na época de seu lançamento, há seis anos. O residencial foi edificado em uma área rural, localizada próximo à zona norte de Londrina. Depois de concluídas as obras, os moradores encontraram um bairro desprovido de escola, serviço de saúde e demais equipamentos públicos. Os pesquisadores constataram que se trata de um caso de ?desterritorialização?, com forte vinculação dos moradores do lugar com famílias de outras regiões da cidade e não com as de seu entorno. Este comportamento se origina no fato de que foram priorizados aqueles moradores que estavam em áreas irregulares, localizadas em várias regiões da cidade.

Nas entrevistas, os pesquisadores também identificaram relatos em que os próprios moradores se referem ao Residencial Vista Bela como ?aquele povo?, ?não pertenço aquilo?, ou seja, a negação do território pelo próprio morador.

No Jardim União da Vitória a história é totalmente contrária. O bairro é fruto de uma ocupação de famílias provenientes da zona rural de Londrina, fato que originou lotes maiores, onde havia inicialmente hortas e até criações. Segundo a professora Jolinda, o União da Vitória é um território de conquista, onde os primeiros habitantes buscaram se organizar para fazer a regularização do bairro. ?Neste caso trata-se de um local que tem pertencimento?, afirma ela, acrescentando que o sentido de perspectiva territorial é que a gestão precisa considerar o saber popular, não impondo um modelo pronto.

Já na Vila Casoni, um dos bairros mais antigos de Londrina, ocorreu uma situação no mínimo inusitada. Em que pese a localidade ser bem servida de serviços públicos, os pesquisadores encontraram dificuldades em indicar com precisão quem são suas lideranças. Também não foi constatada a participação dos moradores na história do bairro. Segundo a professora Jolinda, a Casoni era um bairro de trabalhadores, que se localizava na parte de baixo da linha férrea de Londrina, nos anos 40. Lá moravam costureiras, garçons, carroceiros. Também era comum no bairro a presença de oficinas mecânicas.

?A Vila Casoni foi o primeiro bairro a sofrer a interferência do poder público exatamente porque lá estavam os trabalhadores?, lembra. Hoje o bairro começa a sofrer forte especulação imobiliária dada a proximidade ao anel central de Londrina e consequente valorização dos imóveis.

A pesquisadora defende um debate mais profundo sobre a função social da moradia e questiona os motivos que levam administradores a implantarem bairros populares nos arredores dos municípios, sempre longe dos serviços públicos. ?Moradoria é mercadoria, quem tem dinheiro compra e quem não tem é obrigado a habitar os extremos?, critica.

Hoje Londrina conta com a Nota Técnica Conjunta nº 01/2016, assinada pelas Secretarias Municipais da Assistência Social, da Educação, da Saúde e do Núcleo Regional de Educação, que instituiu a convergência de ações entre estas áreas, com o objetivo de atender o cidadão.

Para a pesquisadora, esta norma representa um avanço porque busca implementar uma perspectiva territorial nas políticas sociais. Uma articulação não somente na execução das políticas, mas também em sua formulação, planejamento e avaliação, associada à perspectiva de garantia de direitos sociais.

A pesquisa rendeu cinco teses de doutorado, além de outras duas em curso com previsão de serem concluídas até o final deste ano. Também rendeu 12 dissertações de mestrado, além da publicação de um livro juntamente com a PUC de São Paulo, publicado pela Editora VERAS e outros três ebooks produzidos em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e a PUC/SP.

Organização do bairro - Professor do Departamento de Serviço Social da UEL, integrante da equipe do projeto de identidade territorial urbana, Wagner Roberto do Amaral testemunhou o desenvolvimento do Jardim União da Vitória entre 1993 e 1998, quando integrava a equipe da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Londrina. Como profissional, ele acompanhou a regularização do bairro, a partir da organização de seus moradores.

Ele lembra que os primeiros habitantes do bairro instituíram o Conselho de Entidades do União (CEU), que reunia associações de moradores, grupos de mulheres e de jovens, contando também com a participação de secretarias municipais. Coube a este Conselho apontar as necessidades primordiais do local.

Segundo o professor, a primeira ação concreta foi o asfalto, e primeiro foram pavimentadas as ruas por onde passava o transporte coletivo. Em uma segunda etapa foi feita a regularização dos lotes urbanos, já que o bairro se originou de uma ocupação ocorrida no final dos anos 80. De acordo com o professor, os nomes de ruas foram escolhidos pelos próprios moradores, em alusão às profissões existentes, valorizando os trabalhadores. A conquista seguinte foi a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS), que chegou a ser a maior do Paraná. Posteriormente os moradores conseguiram a Escola Estadual e depois o CAIC da zona sul.

Wagner do Amaral lembra ainda que inicialmente os moradores do União sofriam grande preconceito social, a ponto de prejudicar a colocação no mercado de trabalho. Para tentar melhorar a imagem do lugar, os moradores constituíram uma Comissão de Comunicação, que produziu um vídeo resgatando a história do bairro. A produção foi fundamental para melhorar a autoestima dos habitantes.
Voltar

CTQ inova no tratamento a queimados


Cirurgião Dilmar Laonardi fez a cirurgia piloto com o novo material, que vai servir de orientação a demais cirurgiões

ISABELLA CAVALHEIRO*

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do HU realizou, no dia 13 de junho, procedimento com uma técnica inovadora de cirurgia plástica com a introdução de matriz dérmica bovina de um tempo, isso é, que pode ser usada tanto para enxerto como para implante.

O procedimento consiste em implantar uma matriz dérmica de origem bovina que tem como base o colágeno bovino. Essa matriz vem dos Estados Unidos, é fixada e em seguida recebe um segmento de pele muito fino do próprio paciente. Com o tempo, uma nova derme é formada e essa matriz bovina é descartada pelo próprio organismo.

A cirurgia foi liderada pelo cirurgião plástico Dilmar Leonardi, docente da Universidade Federal de Santa Catarina e ex-presidente da Associação Brasileira de Queimadura (ABQ). O procedimento servirá de orientação para outros cirurgiões plástico do Centro. "No que se refere ao uso de matrizes dérmicos, o doutor Dilmar, é um dos mais experientes no país", comenta o médico chefe do CTQ, Reinaldo Kuwahara.


Reinaldo Kuwahara, chefe médico do CTQ: "Cirurgia cara, mas com custo-benefício melhor"

Kuwahara afirma que, por ser uma estrutura acelular, essa matriz não corre o risco de sofrer rejeição pelo organismo do paciente. Segundo ele, essa matriz é mais cara que outros - cerca de 50 reais o cm² -, porém com um tempo de internação menor, o custo-benefício é melhor. "Muitos pacientes internados aqui são de fora, esse procedimento tem um tempo de internação menor, o que também facilita para eles".

O pintor de Ivaiporã, Jhonata Silva Vieira Ricken, de 31 anos, foi o primeiro paciente a receber a nova técnica. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau durante o trabalho em janeiro. Ricken conta que o cabo do rolo de pintar que ele segurava chegou muito perto de um fio, mas por ser de alta tensão, levou o choque instantaneamente. Foi somente em maio, quando conseguiu um leito no CTQ do HU que finalmente começou o tratamento correto. "O hospital local onde fui encaminhado não fez os tratamentos específicos para queimadura, o que piorou a minha situação", conta.

Com a técnica inovadora, Jhonata se sente melhor a cada dia. "Antes, não conseguia levantar a cabeça. Para caminhar, tinha que ficar olhando para o chão. Agora posso olhar para cima", comenta.

Pelo SUS o uso da matriz dérmica bovina é apenas para sequelas. Porém, Kuwahara diz que o CTQ pretende implantar a técnica também em casos agudos, assim que o paciente com queimadura mais grave chega ao hospital.

Ainda sobre o procedimento, o chefe médico do CTQ explica a diferença entre o uso do enxerto humano para a matriz bovina. ?No enxerto humano, o processo de cicatrização se dá de forma desorganizada, e esteticamente não é bonito. A cicatrização com a matriz bovina acontece de forma melhor?.

*Estagiária de Jornalismo da COM-HU
Voltar

Escolarização Hospitalar no HU completa dez anos


Professores vão aos leitos para dar continuidade à escolarização enquanto alunos estão internados

Em junho, o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) completou 10 anos de atuação no Hospital Universitário.

O serviço objetiva prestar atendimento educacional aos alunos impossibilitados de frequentar a escola em razão de situação de internamento hospitalar ou tratamento, permitindo a eles a continuidade do processo de escolarização, a inserção e reinserção em seu ambiente escolar após a hospitalização.

Só em 2016 foram atendidos 2814 crianças, adolescentes e adultos internados, matriculados nas séries iniciais (Fundamental I e II), Ensino Médio e Educação Especial. ?Para a efetiva realização do programa, o Serviço conta com a parceria da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Secretaria Municipal de Educação de Londrina e apoio técnico da Divisão de Serviço Social do HU?, explica a assistente social Renicler Oliveira de Assis, interlocutora do HU junto ao projeto.

A equipe pedagógica que atende no HU conta com uma pedagoga e três professores da rede estadual de ensino e uma professora da rede municipal. O atendimento se dá de segunda a sexta feira, das 13h às 17h, nos leitos das enfermarias onde os alunos estão internados. "A escolarização hospitalar contribui para a humanização da assistência, favorece o acesso ao direito à educação, mesmo frente à diversidade, e assegura a manutenção dos vínculos escolares e de aspectos saudáveis do usuário", ressalta Renicler.

Para ela, o desafio de educar dentro do hospital exige que a equipe desenvolva escuta pedagógica, prestando atendimento individualizado, sempre respeitando o limite da possibilidade do aluno. "Cada dia significa um desafio, com horários diferenciados, situações inesperadas e tempos diversos, tanto para o aluno quanto para o professor. É desta forma que a equipe do SAREH vem atuando no HU ao longo dos anos, em consonância com objetivos institucionais, prestando um atendimento pedagógico de qualidade aliado ao tratamento de saúde", finaliza.
Voltar

Acontece

Jornada Pedagógica
A Jornada Pedagógica do Grupo de Estudo em Prática de Ensino (GEPE), edição 2017, está com inscrições abertas. Professores da UEL podem fazer a inscrição no endereço www.uel.br/eventos. As atividades serão realizadas em seis encontros, de julho a dezembro deste ano. O primeiro encontro será dia 18 de julho, das 14 às 18 horas, na Sala 1009, do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU).

O tema abordado será "Mudança no sistema tecnológico/internet da UEL", ministrado por Leonardo Mota Pinheiro, diretor da Assessoria de Tecnologia da Informação (ATI). A orientação é que os participantes levem notebook e filtro de linha para compartilhar tomadas. Toda a programação está disponível no endereço www.uel.br/prograd/.

Mais informações pelo telefone (43) 3371-4483 ou pelo e-mail gepe@uel.br. 

55ª Semana Jurídica
Interessados em participar da 55ª Semana Jurídica, que será promovida de 24 a 27 deste mês, no Teatro Marista, podem efetuar sua inscrição. O evento é uma promoção do Centro Acadêmico Sete de Março e o tema da edição deste ano é ?Os Desafios do Direito: contradições e desigualdades. Existe perspectiva??.

A Semana Jurídica é o maior evento jurídico do norte do Paraná, e reúne palestras, oficinas e encontro científico. A edição deste ano contará com a presença de relevantes nomes do Direito nacional, profissionais atuantes em diversos setores. Em parceria com o Mestrado em Direito Negocial da UEL também será realizado o VII Encontro Científico da 55ª Semana Jurídica da UEL. As apresentações de trabalhos serão das 14 às 17 horas.

Mais informações estão disponíveis no endereço http://www.casm.org.br/55-semana-juridica.html.  

Filosofia Política
Estão abertas as inscrições para o III Encontro Nacional de Filosofia Política Contemporânea e o VIII Ciclo Hannah Arendt. Os eventos serão realizados de 23 a 25 de agosto, na UEL e o prazo para envio de trabalhos termina dia 30 deste mês. Interessados podem fazer a inscrição no endereço www.uel.br/eventos.

A temática da edição deste ano é ?A Crise da Democracia e do Estado de Direito?. A programação, disponível no endereço www.uel.br/eventos/cicloarendt, conta com palestras e sessões de comunicações. Os eventos são promovidos pelo programa de Pós-graduação em Filosofia da UEL, em conjunto com os programas de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiânia e Universidade Federal do Espírito Santo, e do grupo de trabalho Filosofia Política Contemporânea da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF).

Mais informações pelo telefone (43) 3371-4486 ou no endereço www.uel.br/eventos/cicloarendt.

Assistência a idosos
Estão abertas as inscrições do VII Simpósio do Grupo de Estudos sobre o Envelhecimento GESEN 2017 - Assistência Integral e de Qualidade a Idosos, que será nos dias 1º e 2 de setembro, no Anfiteatro Cyro Grossi, do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Os interessados podem fazer a inscrição até 15 de agosto no endereçohttp://www.uel.br/projetos/gesen/. Mais informações pelo e-mail gesen@uel.br. 

UEL FM no smartphone
A rádio educativa da Universidade Estadual de Londrina, UEL FM (107,9 MHz), conta desde o dia 30 de junho com um aplicativo para ser ouvida também nos aparelhos smartphones. O novo serviço é gratuito e pode ser baixado nas lojas de aplicativos Google Play e iTunes. Basta digitar Rádio UEL FM e o app já aparece. Assim que instalado, ele toca a programação da rádio em tempo real.

O aplicativo da UEL FM foi desenvolvido, de forma gratuita, pela Access Mobile, empresa de Curitiba especializada em serviços para tablets e smartphones e que presta atendimento para emissoras de rádio. Num primeiro momento, o aplicativo contava apenas com a transmissão ao vivo da emissora. Mas, o texto da grade de programação será atualizado dentro do app; e também está sendo estudado o serviço de chat para interação com os ouvintes. A rádio informará aos ouvintes, ao longo de sua programação, conforme as atualizações no aplicativo forem realizadas.
Voltar

Histórias do Cine Ouro Verde


Paulo já dava dicas sobre a qualidade do filme a quem comprava ingressos

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

Embora todos os presentes na reabertura do Cine Teatro Universitário Ouro Verde, dia 30 de junho, tenham se emocionado, um deles, o sr. Paulo Augusto de Carvalho, experimentava uma sensação única. Ele foi bilheteiro do cinema, contratado menos de quatro meses depois da inauguração oficial, na noite de véspera de Natal de 1952.

Paulo, que chegou em Londrina em 17 de setembro de 1947, com 11 anos, tinha vindo com a família de Pedregulho (região de Franca/SP), trazendo, entre outras coisas, uma paixão pela sétima arte. Lá, segundo conta, ele já fazia pequenos trabalhos na sala, como varrê-la, em troca de ingressos. Então assistia as aventuras do Super Homem e do Capitão Marvel, entre outros heróis. Depois dos filmes a fantasia continuava, mas Paulo ri ao lembrar de que tentar brincar de Tarzan e de exploradores de cavernas rendeu alguns acidentes e machucados.

Em Londrina, ele começou no antigo Cine Avenida (que ficava na rua Quintino Bocaiuva), vendendo refrigerantes. Lembra até hoje qual filme passava quando começou: "As aventuras de Robin Hood", de 1938.

De lá foi para o Ouro Verde, exatamente a partir de 7 de abril de 1953. Paulo conta que conheceu visitantes de outros estados que comentaram que o cinema londrinense, novinho em folha, era sem dúvida uma das melhores salas do país.

Foram 13 anos, mas não apenas na bilheteria. Ele foi também "indicador" (função que depois passou a ser chamada de "lanterninha"), quando até ganhava gorjetas. Fez limpeza, fez anúncios na rua (numa kombi) dos filmes em cartaz, e até fez cartazes, quando não havia. Foi o que aconteceu com o filme ?O menino e o elefante?, de 1937, quando estreou no Ouro Verde.

E assim ele construiu uma carreira de 22 anos em cinemas, saindo do Ouro Verde, em 7 de abril de 1966, para trabalhar na Companhia Cacique de Café Solúvel, onde ficou até se aposentar. Paulo se lembra: "Era Semana Santa e estava passando um filme sobre a Paixão de Cristo". Mas, segundo ele, continuou sendo convidado e ganhando ingressos para ir ao cinema.

Os ingressos custavam 10 e 5 cruzeiros (meia entrada) e ele, na bilheteria, já dava dicas sobre a qualidade do filme a quem comprava ingressos. O público era diferente, e nada de entrar de chinelo ou shorts. As pessoas iam ao cinema não só pelo filme, mas também pelos noticiários que o precediam.

Fogo! "Em 1961, durante a exibição de um filme do Mazzaropi, alguém gritou "Fogo!" no Ouro Verde. Não era incêndio, mas um funcionário que decidiu incinerar os ingressos, nos fundos do cinema, como era prática comum. Foi um grande susto, mas felizmente não passou disso.

Clássicos "Paulo diz que assistiu a 22 mil filmes em sua vida, até agora. A preferência é pelos clássicos, do tempo em que trabalhava no Ouro Verde. Lembra do primeiro que viu lá - "Cantando na chuva" (1952)- mas cita muitos outros: Tarzan (vários, da década de 30), Demétrius o Gladiador (1954), Ben Hur (1959), A Ponte do Rio Kwai (1957), A Volta ao Mundo em 80 Dias (1956), produções da Disney, do Mazzaropi e da Atlântida.

E não tão antigos? Paulo disse que viu "Lagoa Azul" (1980) muitas vezes, e menciona "Ghost - do outro lado da vida" (1990). Atualmente ele só assiste na TV. Mas prefere mesmo os clássicos. "Hoje não dá para ver os filmes com a família", sentencia, aproveitando para alfinetar certas produções para jovens da TV aberta.
Voltar

Pesquisa mede qualidade atmosférica de Londrina


O objetivo do projeto é medir a poluição atmosférica da cidade, a partir da coleta de material particulado, e sua composição química

O Laboratório de Análises Cromatográficas e Ambientais (LACA) do Centro de Ciências Exatas (CCE) da UEL iniciou em maio coletas de amostras para avaliar a qualidade do ar de Londrina, dentro de um projeto nacional executado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energia e Ambiente (INCT), em quatro capitais brasileiras (Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo), além de Londrina.

As análises químicas serão realizadas nos laboratórios que compõem a rede associada ao INCT de Energia e Ambiente, incluindo o LACA da UEL. O equipamento utilizado é um ?amostrador? de grande volume, instalado no pátio do Sistema de Arquivos (SAUEL), localizado às margens da PR-445, com Avenida Madre Leônia Milito, que registra tráfego intenso de veículos pesados e leves.

Segundo a coordenadora do Laboratório, professora Maria Cristina Solci, do Departamento de Química, o objetivo do projeto é medir a poluição atmosférica da cidade, a partir da coleta de material particulado, e sua composição química, poluentes químicos agressivos ao meio ambiente e à saúde humana, em centros urbanos. As coletas tiveram início em 17 de maio passado, sendo que os dados ainda precisam ser tabulados.

O equipamento foi emprestado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e deverá permanecer em Londrina até o início de 2018. A troca do filtro é feita a cada três dias. A professora explica que o material poluente (partículas) fica acumulado no filtro, feito em fibra de quartzo, de alta sensibilidade e permite aferir o nível de material particulado fino presente na atmosfera. Ela explica ainda que o parâmetro utilizado é o de São Paulo, que estipula que um ar de qualidade deve ter até 2,5 micrômetros de material particulado fino - MP2,5.

A professora explica que paralelamente a este levantamento, a equipe do LACA permanece medindo a qualidade do ar no Terminal de Transporte Coletivo Urbano de Londrina, no centro da cidade, além de manter equipamentos de menor porte também no Jardim Shangri-lá (zona oeste), e nas proximidades do Campus da UEL. O objetivo é aferir a qualidade do ar em alguns pontos da cidade.

Saúde - Além de corpo técnico, integram o projeto estudantes de graduação e do Programa de Pós-graduação em Química da UEL. Segundo a doutoranda Janaína de Souza Moreira Costa, a população muitas vezes desconhece o impacto da poluição na saúde humana, sobretudo em crianças e pessoas da terceira idade, que acabam sendo mais suscetíveis.

A importância do trabalho está relacionada a este esclarecimento, a partir da medição exata dos poluentes atmosféricos, sobretudo das partículas consideradas mais finas, que podem causar sérios problemas à saúde. O Mestrado da pesquisadora foi realizado em Arapongas, a partir da medição da qualidade do ar no interior das indústrias de móveis. Agora a pesquisadora integra a equipe do projeto que busca comparar o nível de poluição de material particulado fino e sua composição química (poluentes químicos agressivos ao meio e à saúde) em centros urbanos.
Voltar

EDUEL

PRATELEIRA

Bases da saúde coletiva ? 2ª edição, revista e ampliada
Formatos: eBook (Epub e PDF) e impresso
Organização: Selma Maffei de Andrade; Luiz Cordoni Jr.; Brígida Gimenez Carvalho; Alberto Durán González; Ana Maria Rigo Silva

Sinopse: Esta obra aborda conceitos, aspectos históricos e instrumentais básicos da Saúde Coletiva. Inicia-se por questões mais gerais do processo saúde-doença e da promoção da saúde, passa por temas como organização dos serviços de saúde no Brasil e na região de Londrina e participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS), planejamento e gestão do trabalho e da educação em saúde, trabalho e avaliação em saúde, e assistência farmacêutica no Brasil e atenção básica no SUS. Finaliza com a apresentação de conceitos e métodos básicos da Epidemiologia.

Os desvãos da ordem patriarcal
Formato: eBook (PDF)
Autoria: Marcos Hidemi de Lima

Sinopse: Se na ordem patriarcal núcleo e nebulosa não dialogam, no máximo convivem em razão de circunstâncias de interesses sociais e individuais, não é o que ocorre com a literatura. Por meio da abordagem de alguns romances, o autor põe em cena narrativas de diferentes épocas e revela o diálogo intenso mantido entre as obras no tratamento dispensado à força da estrutura patriarcal no seio da sociedade brasileira, não obstante os abalos e as rachaduras intensificadas com o passar dos anos.

A escrita da História: a natureza da representação histórica ? 2ª edição
Formatos: eBook (Epub e PDF) e impresso
Autoria: Franklin Rudolf Ankersmit

Tradução: Alfredo dos Santos Oliva; Gisele Iecker de Almeida; Jonathan Menezes; Maria Siqueira Santos; Eder Soares Santos; Stefan Kürle e Gabriel Giannattasio Sinopse: A obra apresenta textos inéditos e que expressam as preocupações mais atuais da escrita da história, acompanhados por uma entrevista, também inédita, de F. Ankersmit. Os textos apresentados em capítulos: Capítulo 1: O uso da linguagem na escrita da história; Capítulo 2: Virada Linguística, teoria literária e teoria da história; Capítulo 3: Da linguagem para a experiência; Capítulo 4: Experiência histórica: além da Virada Linguística; Capítulo 5: Representação e Referência; Capítulo 6: Verdade na história e na literatura; Capítulo 7: Sobre história e tempo; Capítulo 8: Entrevista com F. R. Ankersmit.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

Voltar  

EXPEDIENTE


Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
Coordenadora da COM: Ligia Barroso
Editor: José de Arimatheía
Fotógrafos: Gilberto Abelha e Daniel Procópio
Jornalista Diagramador: Moacir Ferri - (MTb-3277 PR)
Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
Endereço: UEL - Campus Universitário - Caixa Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina - Paraná - Página na Internet: www.uel.br
COM: Fone (43) 3371-4361 - 3371-4115 - Fax 3328-4593 (redação)
Endereço Eletrônico: noticia@uel.br

Voltar




rodapé da notícia

  14h22 16/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
  14h21 15/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
  14h19 12/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
  12h29 11/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
  12h28 10/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
D
DESTAQUES ::.

Portal O Perobal

Jornal Notícia

Rádio UEL FM

TV UEL
B
BUSCA no SITE ::.
C
CANAIS ::.
COMITÊS / COMISSÕES
OUTROS ENDEREÇOS
PORTAIS
PROGRAMAS / PLANOS
SAÚDE
SERVIÇOS
Fale com o Reitor
Agenda do Reitor
Holerite
Certificados Declarações
L
LINKS ::.
                             
© Universidade Estadual de Londrina
Coordenadoria de Comunicação Social
Rodovia Celso Garcia Cid | Pr 445 Km 380 | Campus Universitário
Cx. Postal 10.011 | CEP 86.057-970 | Londrina - PR
Fone: (43) 3371-4361/4115/4331  Fax: (43) 3328-4593
e-mail: noticia@uel.br