Daniel Berbel, Rafael Nakandakari e Ricardo Feltrin, membros da Aiesec-Londrina
O escritório de Londrina da Aiesec, organização internacional que congrega estudantes universitários através de intercâmbios e estágios em empresas, tem uma equipe de três alunos da UEL disputando o Desafio Nacional de Sustentabilidade, promovido em parceria com a Artemisia Internacional, entidade que visa apoiar jovens empreendedores pelo mundo.
Os alunos da UEL disputam com estudantes de outras 18 equipes, formadas pelos escritórios regionais da Aiesec. São integrantes Rafael Nakandakari, 3º ano de Administração, Ricardo Feltrin, 2º ano de Direito, e Fabiane Boldrini, 5º ano de Psicologia. A Aiesec mantém 25 escritórios no País. O Escritório Nacional fica em São Paulo.
“Foi dado um case para nós, que foi o de criarmos alternativas inovadoras de venda de produtos artesanais, produzidos e comercializados pela Tekoha, que é uma cooperativa composta de seis comunidades de produtores artesanais de Amazonas, Pará, São Paulo, Ceará e Tocantins. Trata-se de um caso real e o que temos que desenvolver é uma espécie de consultoria, onde propomos soluções que têm que ser viáveis, que agreguem mais valor ao negócio”, explica Rafael Nakandakari.
“O grande desafio nesse case é o de atingir o mercado externo, criando meios sustentáveis para isso. Escolhemos o mercado alemão, que já se mostrou receptível aos produtos da Tekoha, para, em seguida, tentar atingir outros países europeus. Montamos um plano de negócios, com planejamento financeiro, estudo de viabilidades e divulgação dos produtos”, diz Ricardo Feltrin.
O Desafio teve início em setembro e foi concluído no dia 12 de novembro. O resultado sai em dezembro, durante a Conferência Nacional da Aiesec, a ser realizada em São Paulo, de 14 a 18.
A participação nesse desafio, para eles, representa um grande aprendizado e cumpre um dos objetivos da Aiesec, de promover o crescimento profissional de alunos de graduação e recém-formados. O vice-presidente de Marketing do Escritório-Londrina, Daniel Berbel, 3º ano de Administração da UEL, destaca a interdisciplinaridade do projeto. “A Aiesec oferece a possibilidade de intercâmbio profissional, em forma de estágio, com empresas de cerca de 100 países nas mais diversas áreas. Esse contato direto com o empresariado, proporcionado também por esse desafio, contribui para o encaminhamento e o crescimento profissional”, ressalta. O intercâmbio pode ser feito também na área educacional ou como voluntário em comunidades carentes de outros países, em forma de ajuda humanitária.
Segundo Berbel, a Aiesec tem 60 anos de criação e sede na Holanda. No Brasil existe desde 1970. O escritório de Londrina foi montado este ano e tem 30 membros, a maioria alunos e recém-formados da UEL. Quem quiser se associar ou participar de programas de intercâmbios e estágios no Brasil e no exterior pode obter mais informações no endereço www.aiesec.org.br.