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07/02/2018  

Jornal Notícia 1.372

Agência UEL

        

Grupo discute e propõe ações para melhor gestão de resíduos recicláveis

Estudo analisa impacto na coluna em corrida de mulheres

A preparação para um novo ano letivo

Incubadora inicia 2018 com seis novas empresas

Assessoria de Relações Internacionais

Políticas sociais brasileiras aos olhos dos haitianos

Agenda

Departamento cria material didático para vários cursos

EDUEL

EXPEDIENTE

Grupo discute e propõe ações para melhor gestão de resíduos recicláveis


O grupo observou que embora Londrina seja referência em termos de volume de reciclagem, o sistema possui deficiências e pode ser aprimorado

RAQUEL PIMENTEL*

Qual o destino do lixo? As embalagens dos produtos que consumimos são reaproveitadas em novos ciclos de produção? Para onde vão os materiais não reciclados? Estas são algumas das perguntas que professores e estudantes do curso de Administração da UEL buscam não só responder, mas também propor soluções.

Em abril do ano passado, nascia o grupo de estudos "Gestão de resíduos sólidos recicláveis em Londrina". "Nós já vínhamos discutindo sustentabilidade de maneira isolada, dentro das disciplinas. Então resolvemos nos juntar e fazer uma contribuição para a cidade, apresentando propostas e discutindo o tema na realidade local", conta a coordenadora do grupo, professora Lilian Aligleri.

De acordo com ela, embora Londrina seja referência em termos de volume de reciclagem, o sistema possui deficiências e pode ser aprimorado. "Nós temos uma cadeia de reciclagem estruturada, que outras cidades do Brasil não têm. Mas existem muitos aspectos da gestão que podem ser melhorados, ser mais eficientes. Acredito que o papel da Universidade seja esse, o de contribuir não apenas com a crítica e sim pensando em possibilidades", aponta.

Braço do projeto de pesquisa "Gestão de resíduos sólidos recicláveis na cidade de Londrina: um estudo dos rejeitos e sua reinserção em novos ciclos de transformação industrial", o grupo congrega atualmente 9 estudantes, 7 docentes do Departamento de Administração, uma analista da Companhia Municipal de de Trânsito e Urbanização (CMTU), e 3 colaboradores externos - professores aposentados do Departamento.

Cooperativas - Além de 7 cooperativas espalhadas pela cidade, Londrina possui uma Central das cooperativas de recicladores, com a proposta de auxiliar essas instituições no volume e processamento dos resíduos sólidos domiciliares. Porém, de acordo com o professor Cássio Tsay, essa matriz não atua em pleno funcionamento. "As cooperativas não veem benefício financeiro em enviar os resíduos para a Central. Nós tentamos ajudar no sentido de identificar possíveis ações para que essa Central se torne mais efetiva. Se ela aproveitasse esses itens, com certeza teríamos uma melhora significativa no processamento além da diminuição de volume no aterro", explica o professor.

Um dos estudos realizados pelo grupo concluiu que aproximadamente 85% dos rejeitos enviados aos aterros, isto é, o lixo que as cooperativas não são capazes de reaproveitar, poderia ser reutilizado caso houvesse a possibilidade de comercialização e descarte adequado da população. Materiais como tecidos, madeira e plásticos representam grande parte desse montante que, caso reinserido em novos ciclos de produção, reduziriam os custos da Prefeitura, além de gerar renda aos catadores filiados às cooperativas.

Para a professora, os resíduos apresentam para Londrina tanto um problema como uma oportunidade. "Nós já temos um volume de resíduos que hoje são separados e que outras cidades do mesmo porte estão longe de alcançar. Isso gera oportunidade, no sentido de criar uma governança local que atue na inserção de novas empresas e organizações que trabalhem no reprocessamento desse material", afirma.

Consciência - Um desafio que a cidade enfrenta é a falta de consciência do consumidor na hora de consumir e no momento de fazer a separação do lixo. Ao comprar milho ou ervilha em conserva no supermercado, qual embalagem escolher? As do tipo tetra pack, vidro, aço ou papelão? A embalagem de plástico (sachê), hoje, não é aproveitada em Londrina, pois não há quem compre. O metal é mais facilmente reaproveitado e gera mais renda ao catador, mas nem todos sabem disso.

O grupo constatou em pesquisas realizadas na Gleba Palhano e na região norte da cidade, que aproximadamente 70% dos moradores gostariam de ter mais informações sobre como separar o lixo. "Faltam políticas que conscientizem a população sobre o que é rejeito e o que é reciclado. A sociedade ainda não está consciente desses conceitos, então colocam o lixo em qualquer lugar", explica o colaborador externo Luiz Antonio Aligleri.

Um segundo estudo detectou que, no momento da compra, 99,3% dos cidadãos londrinenses têm como maior critério de escolha o preço dos alimentos e apenas 7,2% disseram levar em conta, entre as características do produto, o material de composição da embalagem. Em relação às informações divulgadas no rótulo sobre a forma adequada de descarte, somente 6,7% assumem observar este fator e, apenas 19% afirmam ter conhecimento dos materiais reciclados na cidade.

No último mês, o grupo promoveu o I Simpósio sobre Gestão de Resíduos Recicláveis em Londrina. Estiveram presentes diversos gestores de instituições como a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), CMTU, Observatório de Gestão Pública, cooperativas de reciclagem, entre outras. Foram apresentados os trabalhos que o grupo desenvolveu até então, realizadas mesas redondas e debates, bem como sugeridas uma série de ações a serem desenvolvidas na cidade.

"O nosso objetivo é que os estudos que fazemos não tenham somente fins acadêmicos e científicos, mas venham a trazer, de fato, perspectivas para o município. O foco é fazer uma contribuição que resulte em melhorias locais", conclui a professora Marli de Lourdes Verni.

* Estagiária de Jornalismo na COM
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Estudo analisa impacto na coluna em corrida de mulheres


A mestranda Juliane Cristiana Leme, orientada pelo professor Felipe Arruda Moura, realiza pesquisa inédita na literatura da área

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

A prática da corrida, seja ao ar livre ou em academias, popularizou-se há décadas. Inúmeros estudos já se preocuparam com o impacto do exercício na coluna vertebral e como o calçado adequado pode prevenir lesões. Porém, quase a totalidade dos estudos teve como foco os membros inferiores, ignorando que a mulher possui uma variação anatômica capaz de afetar esta equação: os seios. Num país líder de cirurgias de redução de mama, e que envolvem uma série de riscos, é uma pesquisa necessária e bem vinda.

É aí que entra a pesquisa da mestranda em Educação Física da UEL, Juliane Cristiana Leme, orientada pelo professor Felipe Arruda Moura (Departamento de Ciências do Esporte) e desenvolvida no Laboratório de Biomecânica Aplicada do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade. Intitulado "Análise das curvaturas da coluna e da cinemática dos seios com diferentes mulheres durante a corrida calçada", o estudo procura descobrir quais os impactos na coluna em decorrência dos deslocamentos dos seios em corrida (em esteira) e quais os equipamentos (calçados e suporte de busto) mais adequados para a prática do exercício.

Para isso, ela testa diferentes modelos de tênis e suportes em mulheres de diferentes tamanhos, de seio, de altura e de faixa etária. Segundo a mestranda, a falta de um top adequado pode causar desconforto e dores nos seios, mas em casos mais graves, já relatados na literatura, houve até fratura de costela. E não se trata de atletas que competem, mas de mulheres que correm por hábito.

Os equipamentos testados foram adquiridos com recursos financeiros da Fundação Araucária. Os suportes de busto em teste custaram em torno de 200 reais cada, e os tênis, aproximadamente 500 reais. Os primeiros permitem ajustes para até 25 tamanhos diferentes e os calçados vão do número 36 a 38. Quanto à faixa etária, são mulheres de 18 a 30 anos.

Comparação - O professor Felipe explica que é feita uma comparação entre dois modelos de tênis: o tradicional e o minimalista que, apesar de ter um sistema de amortecimento, é mais leve, flexível e permite um ritmo mais rápido, simulando uma corrida descalça, além de ser uma tendência atual da indústria, a partir de estudos mais recentes - embora outros estudem sigam em linha diferente. Já o top é de um modelo que encapsula totalmente os seios, assegura alta sustentação e reduz o deslocamento. Juliane observa que às vezes as mulheres preferem o modelo mais bonito ao mais eficiente, e às vezes até abandonam a prática em razão de não possuir um top adequado.

A pesquisadora já foi aprovada na Qualificação e está na reta final da pesquisa. No momento, está "recrutando" mulheres para o estudo. Elas devem se encaixar nas condições já descritas e a participação será apenas uma vez, de forma individualizada e sem exposição. Devem ser capazes de correr em esteira, não podem ter feito cirurgia no seio, não estar grávida nem em lactação.

As participantes deverão correr numa esteira com marcadores refletivos acoplados à pele que vão registrar o movimento dos seios e da coluna, em três ritmos diferentes. No total, são observadas 11 combinações distintas, entre ritmo, calçados e tops. Cada participante receberá depois um laudo indicando o melhor top e calçado para o seu caso.

O estudo conta ainda com a participação de duas alunas de Educação Física, bolsistas de Iniciação Científica, Luíza Banks, bolsista do CNPq (3º ano do Bacharelado) e Yasmin Reis, bolsista da UEL (1º ano da Licenciatura). Juliane é bolsista da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

As interessadas em participar da pesquisa podem entrar em contato com Juliane pelo e-mail jucris.leme@gmail.com ou pelo telefone (43) 99618-3574.
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A preparação para um novo ano letivo


A UEL antecipou o processo de contratação para garantir a presença dos professores em sala de aula no início do próximo ano letivo, que começa em 19 de março

JOSÉ DE ARIMATHÉIA

O ano letivo de 2017 termina no próximo dia 10 de fevereiro e o de 2018 tem início em 19 de março. Embora sem aulas, o ritmo das atividades da UEL não diminui, e algumas são intensificadas justamente em preparação ao novo ano letivo que se inicia, como por exemplo aquelas associadas aos recursos humanos e infraestrutura.

O pró-reitor de Recursos Humanos, Leandro Altimari, informou que a UEL avançou na contratação de servidores. Ainda no ano passado, a Instituição enviou ao governo estadual todos os processos de nomeação de concursos já realizados. "Todos estão em Curitiba aguardando a assinatura de nomeação do governo", afirmou Altimari. São 86 docentes e quase 340 técnicos administrativos, caso o governo assine todos.

Além dos concursos, foi aberto um edital (079/17) para contratação de docentes em caráter temporário (PSS - Processo Seletivo Simplificado) para atender demandas mais urgentes. O edital contempla 48 áreas da Universidade. O pró-reitor disse que, ao lançar o edital ainda em 2017, a instituição quis antecipar o processo de contratação para garantir a presença dos professores em sala de aula no início do próximo ano letivo. A previsão é de que até o Carnaval o governo libere a contratação da carga horária e o processo prossiga. Considerando a seleção em si, depois o período de convocação e exames admissionais, os aprovados estejam prontos em 19 de março. Segundo Altimari, cada PSS é uma negociação com o governo, "sempre desgastante".

Como o PSS contrata por carga horária e não pessoas, o pró-reitor disse que é preciso fazer uma gestão adequada das cargas horária conforme as demandas dos departamentos. Ele observa que há departamentos com mais necessidades urgentes do que outros, daí a necessidade de gerir adequadamente.

Ainda sobre os docentes, Altimari destaca a Resolução PRORH/PROPPG 004/17, que regulamenta a atuação de docentes em programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil e no exterior, que abre uma série de possibilidades de mobilidade do corpo de professores da UEL.

Já em relação aos servidores técnico-administrativos, o pró-reitor lembrou que a possibilidade de contratar residentes técnicos ajuda muito a suprir as necessidades urgentes dos setores, que podem contar com profissionais formados na área para atuar, temporariamente, na Universidade. Os primeiros residentes vieram para o Direito e a Psicologia, mas a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) ampliou o Programa, e a UEL já conta com outros profissionais, como de Serviço Social, Administração e Jornalismo.

Campus - A grande maioria dos estudantes circula pelo Campus Universitário, um espaço famoso pelas suas áreas verdes. O prefeito do Campus, Dari de Oliveira Toginho Filho, explica que o trabalho de manutenção é ininterrupto, rotineiro e cíclico, obedecendo a um cronograma e a um planejamento. Tal cronograma leva em conta que janeiro seja um mês de férias letivas, mas, no caso deste ano, não é o caso. "Estamos atrapalhando as aulas", brinca o prefeito.

A Jardinagem (Divisão de Jardinagem e Paisagismo) é a grande responsável pela fama do verde do Campus, mas seu trabalho vai muito além da capina. E mesmo esta trabalha com metodologia, e não demanda (exceto, claro, emergências, como uma árvore que cai sobre uma via ou uma edificação). São 8 oito ciclos anuais de capina. Dari explica que o protocolo seguido prevê um manejo de arborização que inclui poda e erradicações necessárias. O protocolo segue tanto uma Instrução de Serviço da UEL quanto as legislações ambientais existentes. O prefeito conta que a fiscalização dos órgãos ambientais é regular, com vistorias a partir das demandas, e eles autorizam o manejo adequado conforme o caso. Este ano, por exemplo, houve três quedas de árvores. Dari destaca que o trabalho é sempre conjunto e planejado com a Secretaria de Meio Ambiente ou outro órgão competente.

A metodologia prevê ainda os tipos de corte, que podem ser com trator (mais pesados), com microtrator (preservando a grama) ou com máquinas manuais, para um "ajuste fino" - tudo dependendo da situação. Outra equipe é responsável pela varrição de vias. Dari explica que uma das fragilidades da PCU está neste setor, que possui uma equipe cada vez menor (pelas aposentadorias) e mais envelhecida. A solução, para o prefeito, está na mecanização do serviço. Ele lembra ainda o quanto é necessária uma integração com os responsáveis pela manutenção das edificações - no caso, por exemplo, de folhas que caem sobre telhados e calhas - para manter tudo em ordem.

Segurança - Para o prefeito do Campus, a segurança na Universidade deve observar quatro diretrizes: gestão de pessoal, tecnologia, avanço das ações e percepção de segurança. A ideia de gestão de pessoal se assemelha à do pró-reitor de Recursos Humanos, trabalhando com eficiência nos pontos mais necessários. Uma das mudanças foi a extinção de vigias em postos fixos e a adoção do patrulhamento móvel, além da instalação (em 2017) de uma Central de Segurança. Além disso, teve início uma campanha de conscientização da comunidade universitária para que colabore, por exemplo, avisando a Segurança no caso de notar pessoas em atitudes suspeitas.

A UEL possui cerca de 100 agentes de segurança e conta com 3 viaturas e 7 motocicletas. Vale lembrar que nem todos os 100 ficam no Campus, pois a UEL está presente em outros pontos pela cidade, como o Museu Histórico Pe. Carlos Weiss, a Clínica Odontológica, o Escritório e o Colégio de Aplicação, e os espaços da Casa de Cultura (Ouro Verde, Cine Com Tour, Divisão de Artes Plásticas, etc.).

A tecnologia consegue estar presente o tempo todo onde os vigias não. A UEL dispõe de três classes de câmeras, estrategicamente alocadas em pontos de fluxo (rotatórias e Restaurante Universitário, por exemplo). Algumas são fixas, outras têm menor ou maior grau de movimento, ampliando o alcance. Dari informa que mais câmeras deverão ser instaladas em pontos de ônibus, vias públicas e edificações.

Para os casos ocorridos apesar da vigilância, a PCU informa as autoridades policiais competentes, com quem mantém uma rede de informações que fornece um apoio mútuo. Segundo Dari, furtos e agressões físicas são os mais freqüentes.

Integração - O prefeito do Campus enfatizou que o trabalho em parceria é um dos pontos altos de uma gestão mais eficiente. Por exemplo, tendo as equipes de Segurança atuando em conjunto com a Jardinagem e a Iluminação. Já a parceria com a Polícia Militar existe desde 2015, de uma forma que, quando necessária, ela atenda mais rápido do que se fosse chamada pelo 190. As relações entre a UEL e a PM têm se estreitado e em via de mão dupla, pois, segundo Dari, muitos membros da Corporação são alunos regulares da UEL ou comparecem para participar de cursos ou treinamentos específicos.

Finalmente, a Segurança leva em conta a percepção da comunidade - geral - e investe em seu melhoramento constante. Com dados estatísticos em mãos, a PCU vem adotando novos protocolos e registrando uma queda nas ocorrências - este é a realidade objetiva. Para a percepção, novamente, salienta o prefeito, o trabalho conjunto entre setores é essencial. Quando a Universidade se mostra um lugar em atividade constante, policiada, cuidada, limpa e iluminada, ela naturalmente inibe a disposição em cometer crimes dos mal intencionados. "Isto não é teoria, é algo baseado em pesquisas", afirma.

Transportes - A exemplo de outros setores da PCU, a Divisão de Transportes enfrenta suas dificuldades com metodologia. A frota conta com 140 veículos, entre maquinaria da Fazenda Escola, Hospital Universitário e outros. Mas o número de motoristas caiu de 36 para 14 de 8 anos para cá. Assim, a Divisão atua em três frentes: transportes agendados, fixos e de uso oficial. Os agendados são os que atendem às atividades acadêmicas (prioritárias) e administrativas. Os fixos são os que transportam malote, materiais, atendimento ao Sebec (Serviço de Bem Estar à Comunidade), entre outros. Agendados e fixos só podem ser feitos por motoristas da PCU. Já os de uso oficial são aqueles em que o próprio servidor que necessita do serviço dirige o veículo.

Na avaliação do prefeito do Campus, o maior problema relacionado ao transporte, na UEL, refere-se, na realidade, ao trânsito e às vagas de estacionamento no Campus. O fluxo à noite na rotatória do Centro de Ciências Humanas, por exemplo, tem sido um desafio, porque passam por ali veículos que vêm de três centros de estudo com aulas e outras atividades acadêmicas noturnas, além dos ônibus e vans escolares de várias cidades, táxis, transportes privados e públicos. Segundo Dari, estão sendo feitos estudos para melhorar os pontos mais críticos.
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Incubadora inicia 2018 com seis novas empresas


Os novos empreendimentos foram aprovados no mais recente processo seletivo da Incubadora, que objetiva fomentar o empreendedorismo inovador

A Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL (INTUEL) começou o ano de 2018 com seis novas empresas: Allga, Emere, GRAL Biotaivos, Personality, Rais e TATILfish. São novos empreendimentos aprovados no mais recente processo seletivo da Incubadora, que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo inovador.

As novas incubadas passam a receber suporte em gestão e mercado, através de cursos e capacitações específicos. Elas contam ainda contam com a estrutura física da Agência de Inovação Tecnológica (AINTEC) da Universidade para o desenvolvimento do negócio.

Melhorar os processos, além de entender mais sobre o mercado de startups é a expectativa da empreendedora Analita Soto, da Personality, acerca do programa de incubação. "Acredito que a Intuel pode ajudar meu negócio principalmente nas áreas que não domino, como marketing, vendas, gestão de projetos e planejamento", afirma.

Para Ivan Calijuri, sócio da Emere, estar inserido na Intuel, que está ligada diretamente ao meio acadêmico, pode ajudar o empreendimento a ter contato mais próximo com as áreas técnicas mais sensíveis do projeto. "Além disso, a Intuel pode ampliar o network da empresa com parceiros estratégicos", explica Calijuri.

Já Fabiano Teodoro, sócio da Rais, explica que a incubação é oportunidade de promover o desenvolvimento da empresa. "Com o auxílio da Intuel em áreas voltadas ao desenvolvimento de negócios, acreditamos que seja possível deslanchar o nosso projeto", explica. Segundo Teodoro, o histórico das empresas graduadas e incubadas foi um fator determinante para a sua participação no processo seletivo. "A Intuel é referência no desenvolvimento de empresas de biotecnologia e vimos, na oportunidade de sermos incubados, a chance de transformar nossa ideia de empreendimento em empresa de fato", afirmou Helder Rodrigues, sócio da Allga.

Já os integrantes da GRAL, Gerson Nakazato, Renata Kobayashi, Luciano Panagio e Audrey Lonni, acrescentam que a ideia de empreendimento é aplicar o conhecimento da equipe através dos produtos biotecnológicos. "O apelo pelo desenvolvimento de novos produtos antimicrobianos na área da saúde também estimulou nosso grupo a criar a empresa", afirma.

Conforme ressaltou a equipe da TATILFish, a Intuel é definitiva para a conquista do sucesso da empresa. "A expectativa é que consigamos obter êxito no processo de desenvolvimento da solução e planejamento estratégico de mercado contando com a experiência da equipe da Intuel", comemora Luiz Henrique Volso, sócio da empresa.
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Assessoria de Relações Internacionais

Aulas de Português nos EUA
O Estado de Utah abriu processo de seleção para professores do Paraná atuarem no ensino de Português, para crianças de 5 a 12 anos de idade (1º ao 6º. ano), por um período de até três anos. Para participar é preciso ter Licenciatura em Pedagogia, Letras ou áreas afins; experiência comprovada de três anos na função de professor do 1º. ao 6º. ano do Ensino Fundamental e proficiência em língua inglesa. Inscrições até 28 de fevereiro. O edital está disponível no site da ARI-UEL: www.uel.br/ari .

Bolsas para Nova Zelândia
Poderão concorrer às bolsas do programa New Zealand Development Scholarships candidatos de todas as áreas com preferência para as áreas de agricultura e energia renovável. Inscrições até 14 de março. As bolsas são para cursos de pós-graduação (6 meses), diploma de pós-graduação (1 ano), mestrado e doutorado. Todas as informações estão disponíveis no site:www.mfat.govt.nz.

Pós-doutorado no Reino Unido
Chamada aberta no Reino Unido para pós-doutorado nas áreas de Ciências Naturais, Sociais e Humanas. Bolsas por 2 anos. O prazo para inscrições é 27 de março. Informações no site da Royal Society: https://royalsociety.org/grants-schemes-awards/grants/newton-international/ .
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Políticas sociais brasileiras aos olhos dos haitianos

Estudante do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Política Social, o haitiano Marc Donald Jean Baptiste, defendeu no dia 30 de janeiro, pesquisa intitulada "O Haiti está aqui: uma análise da compreensão dos imigrantes haitianos sobre a política social no Brasil".

Marc Donald Jean, que chegou ao Brasil em março de 2016, é o primeiro estudante do Haiti a participar do Programa. Sob orientação do professor Wagner Roberto do Amaral, do Departamento de Serviço Social (CESA), a dissertação é uma pesquisa de natureza qualitativa, composta por amostra imigrantes haitianos residentes no Parque Residencial Ana Rosa e no Jardim Santo Amaro, ambos localizados no município de Cambé.

O estudante integra o Programa de Alianças para a Educação e a Capacitação (PAEC OEA-GCUB) promovido pelo Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Outros dois estudantes estrangeiros participaram do mesmo Programa desse mestrado, um da Venezuela e outro do Peru.

O Programa de Alianças para a Educação e a Capacitação (PAEC OEA-GCUB) consiste em receber estudantes dos Países Membros da OEA nas universidades brasileiras para a realização de cursos de pós-graduação (stricto sensu), mestrados e doutorados. O principal objetivo é contribuir com a integração e o fortalecimento regional das Américas, por meio da qualificação de profissionais, principalmente daqueles oriundos de países de baixo nível de desenvolvimento humano. 
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Agenda

Didática docente
O Laboratório de Tecnologia Educacional da UEL abriu novas turmas do curso ?Didática: prática docente no ensino superior?. O curso será ministrado por Paulo Sérgio Negri, com carga horária de 32 horas, e as inscrições podem ser feitas no endereço http://www.labted.net/.
As vagas são limitadas e o investimento é de R$220,00 (comunidade externa) e R$154,00 (comunidade interna). As aulas serão ministradas na Sala de Projeção do Laboratório, das 8 às 12 horas. Confira o período de inscrições para cada curso:
1ª turma: inscrições até 15 de fevereiro, com início dia 19 fevereiro, até 28.
2ª turma: inscrições até 1º de março, com início dia 5 de março, até 14.
3ª turma: inscrições até 5 de abril, com início em 9 de abril, até 18.
Mais informações pelo telefone (43) 3371-4518 ou no endereço www.uel.br/labted.

Cursinho pré-vestibular
Estão abertas até o dia 16 de fevereiro as inscrições para o processo de seleção direcionado ao preenchimento de 450 vagas do Curso Especial Pré-Vestibular (CEPV). São ofertadas 200 vagas para o período vespertino e 250 para o noturno e as inscrições devem ser feitas apenas pela Internet. O edital completo do processo de seleção está disponível na página do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (SEBEC) - www.uel/sebec. Mais informações pelo e-mail sebec@uel.br ou pelo telefone (43) 3371-4452.

Universidade sem Fronteiras
Até o dia 22 de março, os interessados podem apresentar propostas de projetos para o Programa Universidade Sem Fronteiras (USF) e seus subprogramas (Educação, Promoção da Saúde, Agricultura Familiar e Agroecologia, Inovação e Diversidade Cultural e Inclusão e Direitos Sociais). A submissão deve ser feita no sistema www.sigseti.net.br., e avaliação se dará até 27 de março, com divulgação das 85 propostas classificadas a partir de 25 de maio.
O Programa USF tem o objetivo de executar uma política de extensão nas instituições públicas e/ou privadas, sem fins lucrativos, que praticam a disseminação de conhecimentos, via projetos de extensão. O Edital 07/2017 prevê um financiamento de R$ 7.012.500,00, a serem distribuídos entre os projetos classificados.
Confira o edital 07/2017 em: seti.pr.gov.br.

Exposições sobre Londrina
Duas exposições que têm como tema central a cidade de Londrina estão abertas até 30 de março na réplica da 1ª Catedral de Londrina, localizada no Calçadão. A primeira é intitulada "Lembranças de Londrina - Mini álbuns da década de 50"; e a segunda "Arquitetura em Madeira de Londrina". Elas estão abertas ao público das 8h30 às 17h30. A promoção é do CCH Cultural.
A exposição "Lembranças de Londrina" foi organizada pelo professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Humberto Yamaki, também responsável pelo Laboratório de Paisagem. São miniálbuns (conjuntos sanfonados de fotos postais) com imagens aéreas de praças cuidadosamente ajardinadas e edificações de linguagem modernista em Londrina - período em que a riqueza do café trazia otimismo à cidade.
A segunda mostra - "Arquitetura em Madeira de Londrina" - é do fotógrafo Carlos Bozelli, e revela aspectos locais que lembram ares de cidade pequena. São fotografias que dialogam com o passado, mostrando lugares com as genuínas características da arquitetura de madeira tão presente na cidade de Londrina. 
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Departamento cria material didático para vários cursos


Os professores Fábio Goulart de Andrade e Osny Ferrari: o atlas acabou integrando todos os professores do Departamento de Histologia

LARISSA PIAUÍ

A Histologia é a Ciência que estuda os tecidos biológicos, animais e vegetais, analisando sua estrutura, origem e diferenciação. Na área da Saúde, a Histologia humana permite realizar diagnósticos de diversas doenças a partir de estudos comparativos entre tecidos saudáveis e doentes. Desde o início da Universidade Estadual de Londrina, o ensino nesta área é oferecido de maneira sistematizada para a formação de profissionais das áreas biológica, agrária e da saúde.

O estudo da Histologia é de grande importância para estas áreas com base na análise e interpretação de imagens dos tecidos e dos órgãos animais, todas observadas no microscópio. Ao longo da história do Departamento de Histologia da UEL, foi produzida uma coleção completa de lâminas histológicas que contribuíram significativamente para o ensino nos cursos de Odontologia, Biomedicina, Medicina, Biologia e Medicina Veterinária.

Inicialmente, para auxiliar estudantes nessas atividades, os professores Fábio Goulart de Andrade e Osny Ferrari, do Departamento de Histologia da UEL, elaboraram o "Atlas Digital de Histologia Básica". O livro digital publicado pela Editora da Universidade está disponível para download gratuito no endereço http://www.uel.br/ccb/histologia.

O livro foi resultado do Projeto de Pesquisa "Desenvolvimento de um Atlas de Histologia Básica", no qual participaram a maioria dos docentes do Departamento e estudantes dos cursos de Odontologia, Biomedicina e Medicina. As imagens foram feitas em fotomicroscópio, utilizando acervo de lâminas histológicas utilizadas nas aulas práticas do Departamento. "Um dos objetivos do projeto foi melhorar a compreensão dos assuntos relacionados ao tema, utilizando metodologias mais modernas que facilitassem o ensino e a aprendizagem. Com isso, ele acabou integrando todos os professores do Departamento de Histologia", afirma o professor Fábio de Andrade.

Desse modo, orientados pelos professores, os estudantes reorganizaram a coleção de lâminas histológicas e realizaram a triagem daquelas em melhores condições para análise e captura das imagens no fotomicroscópio. Assim, o atlas para a compreensão das estruturas e dos tecidos básicos é resultado do trabalho colaborativo de professores e estudantes de graduação que contribuíram de maneira significativa para que o material produzido tivesse o enfoque mais didático possível.

"Através da disponibilização gratuita do atlas na internet, é possível proporcionar mais uma ferramenta de estudo aos estudantes, direcionada à realidade vivenciada nas aulas práticas do Departamento de Histologia da UEL. Acessando um material de qualidade, organizado de maneira didática e idêntico ao que observam no microscópio óptico durante as aulas", afirma o professor Osny Ferrari.

A organização desse material é o modo de facilitar a construção do conhecimento pelos estudantes, que não são mais meros receptores de conteúdo, mas têm autonomia para realizar seus estudos com o potencial de representação em múltiplos formatos. Nesse sentido, defendem os docentes, o desenvolvimento de novas metodologias educativas pela informática rompe os tradicionais paradigmas que norteiam os processos de ensino-aprendizagem. Conforme relatam os professores, o rendimento dos alunos melhorou muito e todos tiveram grande ganho após a esta publicação. 

"O diferencial desse material é que, apesar de existirem na internet muitos sites destinados ao estudo de Histologia, poucos apresentam conteúdo que se aproxima das atividades práticas desenvolvidas nas aulas de graduação aqui da UEL", reforça Ferrari.

Áreas especificas - Para dar continuidade ao projeto desenvolvido, os professores pretendem elaborar um atlas para cada área especifica da Histologia: bucodentária, médica/biomédica, veterinária e biológica.

A elaboração dos demais atlas começou pela bucodentária, com a iniciativa do ex-aluno do curso de odontologia da UEL Keldrey Vinicius de Paula, que desenvolveu (como parte integrante do seu Trabalho de Conclusão de Curso) o "Atlas de Histologia Bucodentária" coordenado pelo professor Osny Ferrari. Assim, resgatou de forma didática um acervo de rara organização da documentação composta de lâminas.

O atlas exemplifica a maior integração entre as áreas pré-clínicas e clínicas, preenchendo uma lacuna da Odontologia. Demonstra a importância da interdisciplinaridade nas atividades que envolvem o atendimento ao paciente, na união dos ensinamentos entre as áreas pré-clínicas e o conteúdo ministrado nas áreas clínicas, proporcionando maior eficiência dos diagnósticos e prognóstico. Este livro também foi publicado pela EDUEL e está disponível para download gratuito no endereço http://www.uel.br/ccb/histologia .
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EDUEL

PRATELEIRA

Atlas linguístico do Brasil
Autores: Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso; Jacyra Andrade Mota; Vanderci de Andrade Aguilera; Maria do Socorro Silva de Aragão; Aparecida Negri Isquerdo; Abdelhak Razky; Felício Wessling Margotti; Cléo Vilson Altenhofen

Com dois volumes - Volume 1 - Introdução e Volume 2 - Cartas linguísticas 1 -, dá-se início à publicação do Atlas linguístico do Brasil, cumprindo-se assim o compromisso firmado em 1996, por ocasião do Simpósio Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística no Brasil (Salvador, Universidade Federal da Bahia, novembro, 1996). E atendendo a desejo, de há muito manifesto, de que venha o nosso país a ter o seu atlas linguístico nacional, no tocante à língua portuguesa. R$ 390,00

(eBook) English in Brazil: views, policies and programs
Autor(a): Kyria Rebeca Finardi (Org.)

The discussion of the role of English in Brazil is at the center of the discussion of the changes recently experienced in that country which is going through a moment of political awakening. Many are the claims and demands of the society and insomuch as educational reform is involved, there seems to be a general recognition that the role of English in that country must be reviewed in language policies and programs so as to meet these demands. Brazilian government funded programs such as the English without Borders have been created as an attempt to readdress the perceived imbalance in terms of the off¬er of English courses. Despite the importance of this program in the national scenario, it is not available for all levels of education nor for all tertiary population. The chapters in this book describe diff¬erent views, actions and programs in relation to English in Brazil and which show that the discussion of the role of English in that country summarizes many political, social and economic claims of the population and tensions in the country which help to understand the current scenario in Brazil in relation to globalization. R$ 29,00

Game studies all over the place: video games and gamer identities
Autor(a): Tamer Thabet

This work is meant to describe what constitutes the videogame identity according to game studies: aesthetics, fictions, meaning-making, performance, transformation, etc. and thus the difficulty facing game studies as an open market of ideas and an academic ?un-discipline?. This inquiry leads the writer to the gamer?s identity; the aficionado and the connoisseur of fictional worlds. R$ 30,00

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Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
Coordenadora da COM: Ligia Barroso
Editor: José de Arimatheía
Fotógrafos: Gilberto Abelha e Daniel Procópio
Jornalista Diagramador: Moacir Ferri - (MTb-3277 PR)
Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
Endereço: UEL - Campus Universitário - Caixa Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina - Paraná - Página na Internet: www.uel.br
COM: Fone (43) 3371-4361 - 3371-4115 - Fax 3328-4593 (redação)
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