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28/06/2017  

Jornal Notícia 1.363 - 28 de junho

Agência UEL

        

Pesquisas avaliam atuação de dentistas em UTIs

De novo, o Cine Teatro Universitário Ouro Verde

Pesquisador destaca importância do controle de epizootias

Laboratório desenvolve dois novos projetos

Alimento de qualidade é tranquilidade para todos

UEL tem novos doutores

Acontece

UEL assina primeiro termo de transferência de tecnologia

EDUEL

EXPEDIENTE

Pesquisas avaliam atuação de dentistas em UTIs


"É um projeto de pesquisa que beneficia o paciente e proporciona melhora para o gestor do hospital", afirma o professor Ricardo Almeida, entre as mestrandas Thainah dos Santos e Bianca Dias

LARISSA PIAUÍCom o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com entubação endotraqueal internados na UTI, a dentista Thainah Bruna dos Santos desenvolve a pesquisa "Avaliação da Eficiência da Escovação na Redução da Microbiota Bucal Patogênica Associada à Ventilação Mecânica em Pacientes Internados em Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico de Londrina", sob a orientação do professor Ricardo Sérgio Couto de Almeida, do Departamento de Microbiologia da UEL.

A pesquisa é desenvolvida em parceria com a empresa londrinense Dental Clean, responsável por fornecer a escova de sucção e o gluconato de clorexidina em gel. O foco é avaliar a eficiência da escovação na redução da microbiota bucal patogênica associada à ventilação mecânica em pacientes internados na UTI do Hospital Evangélico de Londrina.

"É um projeto de pesquisa que beneficia o paciente e proporciona melhora para o gestor do hospital. Quanto menor o número de infecções, menos gastos e assim a rotatividade dos leitos de UTI aumenta, atendendo toda a demanda" afirma o professor Ricardo Almeida.

"Um dos motivos para a pneumonia ser a infecção mais recorrente associada à ventilação mecânica é que na boca existe o biofilme (a placa bacteriana), e com os dias ela vai acumulando, porque no procedimento é feita somente a remoção, e neste novo processo a escova faz a sucção, então a bactéria não se acumula", explica Almeida.

O método de pesquisa adotado para obter os resultados pretendidos é uma avaliação comparativa com 45 pacientes com higienização bucal padrão do hospital e outros 45 pacientes com higienização realizada por odontologistas. A primeira etapa já foi concluída, e neste material houve a incidência de bactérias patogênicas, causadoras de doenças. A segunda parte da pesquisa está em andamento.

Para avaliar a eficácia do protocolo de escovação feita com a escova desenvolvida pela empresa são utilizadas metodologias avançadas por meio de medições automáticas da cobertura da placa bacteriana sobre as superfícies faciais de dentes, usando uma técnica de imagem digital e comparando a variação da microbiota bucal e biofilme, através dos protocolos de escovação.

A mestranda Bianca Gonçalves Dias também colabora na coleta de material e análise de dados da pesquisa realizada por Thainah dos Santos, no entanto desenvolve dissertação com tema "Avaliação da Higienização por Sucção da Microbiota Bucal Patogênica em Pacientes Internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal". Serão incluídos em sua pesquisa pacientes neonatos de até 37 semanas internados na UTI do Hospital Evangélico de Londrina que estejam ou não sob ventilação mecânica entubados ou traqueostomizados, com ou sem sonda nasogástrica, sem diagnostico confirmado ou suspeito de pneumonia. Assim, neste trabalho serão coletadas amostras de salivas nos períodos antes e depois dos protocolos de higienização bucal com o objetivo de identificar espécies e quantidades de microrganismos antes e depois.


Ivan Pozzi: oportunidades de trabalhar toda uma profilaxia para prevenir anormalidades dentro da cavidade oral

"Com esta parceria estabelecida nesta pesquisa entre as mestrandas da UEL, a Dental Clean e o Hospital Evangélico, vamos além da higiene oral, com a oportunidades de trabalhar toda uma profilaxia para prevenir outras anormalidades dentro da cavidade oral", afirma o médico Ivan Pozzi, Diretor Técnico Assistencial do Hospital Evangélico.

Protocolo atual - O procedimento padrão de higienização bucal no Hospital Evangélico é realizado três vezes ao dia com uma escova normal, aplicando clorexidina gel, um produto indicado como muito efetivo para a higiene oral no combate à pneumonia associada à ventilação mecânica. Tradicionalmente este processo é um serviço realizado pela equipe de Enfermagem, que não ficou sem participar dessa atividade devido à presença de dentistas para a pesquisa.

No entanto, a diferença é que na pesquisa o processo de higienização bucal é aplicado pelos dentistas duas vezes por dia com a clorexidina em gel em uma escova especial de sucção desenvolvida pela empresa parceira, um material em fase de testes.

O professor Ricardo Almeida ressalta a necessidade da integração da equipe de Enfermagem com os dentistas. "Nosso objetivo é mostrar como a formação de uma equipe multidisciplinar com qualidade é essencial no tratamento de um paciente crítico", diz.

Novo campo de atuação - A pesquisa desenvolvida pelas mestrandas Thainah e Bianca é um caminho para abertura de oportunidades de trabalho para dentistas no hospital. De acordo com Ivan Pozzi, a presença dos dentistas no hospital é essencial "É um novo campo de atuação para os profissionais da área que além de proporcionar melhor qualidade de internação para os pacientes traz benefícios para a instituição com redução de gastos", afirma.

Conforme o avanço da pesquisa e a eficácia do trabalho, a intenção - segundo Pozzi - é estender a presença de dentistas nestas ações. Essa ampliação do atendimento será analisada e tem o apoio dos docentes de Odontologia envolvidos no projeto, Solange de Paula Ramos, Wilson Trevisan e Ricardo Almeida.

"A pesquisa é importante, porque os pacientes das UTIs precisam de auxílio diário em todas as atividades e a Odontologia tem evoluído neste campo de atuação há algum tempo", relata Ivan Pozzi.
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De novo, o Cine Teatro Universitário Ouro Verde


Após reforma e restauro, o palco do Teatro voltará a receber espetáculos dos festivais mais significativos do cenário cultural brasileiro, o Festival Internacional de Londrina (FILO) e o Festival Internacional de Música de Londrina (FIML)

MIRIAN PERES DA CRUZ

Londrina tem de volta o símbolo mais representativo da cultura da cidade. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Governo Estadual reinauguram na próxima sexta-feira (30), às 19 horas, o Cine Teatro Universitário Ouro Verde. Com apresentação da Orquestra Sinfônica da UEL (OSUEL) e outras atrações artísticas, a cerimônia oficial de reinauguração contará com as presenças do governador Beto Richa, autoridades paranaenses e convidados.

A programação da solenidade de reinauguração prevê descerramento de placa inaugural, homenagens, apresentação cultural, exibição de vídeo ? ator Luiz Cláudio Castelo Branco interpreta crônica do jornalista e escritor Nilson Monteiro ? além do grupo vocal Entre Nós, com apresentação da música Pé Vermelho, e a encenação de grupo da Funcart de trecho da peça Bodas de Café, de autoria de Nitis Jacon.

A OSUEL vai executar peça composta exclusivamente para a reinauguração do Teatro Ouro Verde. A produção e direção da programação artística da solenidade de reinauguração são de Paulo Braz. As comemorações da entrega oficial do Teatro serão estendidas com uma série de apresentações culturais ao longo das próximas semanas, sob coordenação da Casa de Cultura. Elas serão abertas à comunidade de Londrina e região.

Atingido por um incêndio há cinco anos ( domingo de 12 de fevereiro de 2012), a reconstrução do Ouro Verde custou R$ 17,5 milhões, com recursos repassados pelo governo estadual. Projetado pelo renomado arquiteto João Batista Vilanova Artigas, o prédio foi inaugurado em dezembro de 1952, como Cine Ouro Verde. Adquirido pela UEL em 1978, passou a chamar Cine Teatro Universitário. E no ano 2000, foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Paraná.

Após reforma e restauro, o palco do Teatro volta a receber espetáculos dos festivais mais significativos do cenário cultural brasileiro, o Festival Internacional de Londrina (FILO) e o Festival Internacional de Música de Londrina (FIML). De acordo com a diretora da Casa de Cultura, professora Cleusa dos Santos Cacione, a reinauguração do Ouro Verde é um acontecimento esperado pela população de Londrina. Ela considera maravilhosa a relação de afetividade que a população tem com o Teatro, por isso Londrina merece reaver um bem que pertence à cidade.

?É possível perceber o seu significado para os londrinenses. A noção de pertencimento da comunidade em relação ao Ouro Verde é muito grande?, constatou a diretora. Cleusa Cacione informa ainda que a população de Londrina terá à disposição uma programação artística estendida para marcar a reinauguração. Segundo ela, as apresentações culturais também servirão para que as pessoas possam conhecer o novo prédio.

?A reinauguração do Cine Teatro Universitário será celebrada em grande estilo, com uma programação minuciosamente planejada e cuidadosamente preparada, de forma alusiva e à altura da história e do papel que o Ouro Verde possui?, declarou a reitora da UEL Berenice Quinzani Jordão. A reitora reforça que o Ouro Verde é um patrimônio histórico e cultural, do qual a Universidade é responsável pela administração desde 1978. Ela acrescentou que este espaço cultural, e palco para todas as artes, reflete a identidade da população de Londrina e região.

?É um orgulho ver concluído um maravilhoso trabalho de reconstrução, restauro e modernização, que se deu sob a coordenação e supervisão da UEL, e só foi possível graças ao envolvimento de empresas, entidades e profissionais da cidade, além da pronta decisão política e aporte financeiro do Governo do Estado?, completou a reitora.

Berenice Jordão destacou ainda a importância de devolver ao palco do novo Ouro Verde os Festivais de Teatro e Música. ?Os festivais deste ano já serão realizados em novo ambiente, tecnologicamente avançado e historicamente valorizado. Com isso, estamos felizes e satisfeitos, porque o esforço que fizemos devolve a visibilidade aos reconhecidos festivais. O fato é que as artes voltam a ocupar o seu devido lugar em Londrina?.

Reconstrução - A estrutura original do prédio foi mantida. Os projetos seguiram rigorosamente as recomendações técnicas da Coordenação do Patrimônio Cultural e Histórico do Paraná e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Todo o sistema de acústico foi instalado conforme normas técnicas, obedecendo o projeto arquitetônico original. De fato, prédio foi totalmente recuperado, o que também incluiu o restauro da fachada, com o tradicional letreiro constituído pelas folhas e fruto do café nas cores verde e vermelha, além das conhecidas pastilhas verdes que ornamentam as colunas externas do Teatro.

Embora toda originalidade tenha sido mantida, a reconstrução do Teatro Ouro Verde ganhou recursos tecnológicos e cênicos sofisticados. O objetivo foi atender as necessidades técnicas e cênicas de espetáculos, apresentações musicais e performances que futuramente serão apresentadas no espaço.

Só o novo palco mede 258 metros quadrados, e a coxia 45 m². Em função do aumento do tamanho do palco, o número de poltronas foi reduzido. Ao todo são 726 poltronas, seis destinadas para pessoas obesas, além de outros seis espaços para cadeirantes. A iluminação também ganhou tecnologia avançada, com mesa de iluminação, refletores em Led, escadas de luz e gerador de energia com acionamento automático. Também foram instalados em todos os ambientes modernos sistemas de climatização e de tratamento acústico.

O elevador de carga suporta até 750 quilos, localizado nos fundos do prédio. Vale ressaltar que toda edificação recebeu tratamento antichamas (paredes, tetos, pisos, cortinas, poltronas, e revestimentos), conforme normas técnicas para a prevenção de incêndio, com projetos aprovados pelo Corpo de Bombeiros de Londrina.

Programação estendida ? O novo Ouro Verde vai receber após a reinauguração uma programação artística composta por artistas londrinenses. Conforme informa a comissão organizadora da Casa de Cultura, grupos de Londrina farão espetáculos gratuitos, sendo que os convites deverão ser retirados pelo população no próprio Ouro Verde.
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Pesquisador destaca importância do controle de epizootias


"O trabalho durou dois anos e meio e tinha como objetivo fazer o diagnóstico de possíveis epizootias nesses animais", afirma Svoboda

MARCELO SILVA*

O termo epizootia pode parecer estranho para muitos, mas não é algo exatamente novo. Ele diz respeito a uma doença que se dissemina em uma população animal, semelhante a uma epidemia em seres humanos. Esse foi o tema da palestra ministrada pelo pesquisador e professor Walfrido Svoboda durante a XXXII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária, realizada entre 6 e 9 de junho no Centro de Ciências Biológicas da UEL.

Docente do curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Svoboda estudou em seu Doutorado na UEL (2003-2007) a ocorrência de febre amarela e outras zoonoses em primatas como macacos-pregos e bugios. De acordo com ele, casos de epizootias devem ser acompanhados com atenção, já que podem indicar que há riscos de uma epidemia entre a população humana. "Os primatas são considerados animais "sentinelas naturais", ou seja, eles indicam a presença de uma determinada doença no meio ambiente, principalmente para a febre amarela. Sempre que forem registradas epizootias nesses animais, ou seja, ocorrência de mortes ou presença de animais doentes, as autoridades de saúde devem ficar atentas e dar início a campanhas de vacinação e iniciar o controle e prevenção da febre amarela", explica.

No Doutorado, a pesquisa do professor envolveu a captura de cerca de 160 primatas " macacos-pregos, em sua maioria " do município de Porto Rico, localizado na região noroeste do Paraná. "Tivemos todo um cuidado na captura, na contenção e no manejo desses animais. Após a coleta de sangue, fezes e urina, implantamos microchips nos macacos para monitorá-los e descobrir se eles viessem a óbito. Depois disso, tínhamos a cautela de devolvê-los exatamente nos mesmos locais onde foram tirados. Não foi registrada uma única morte em decorrência do estresse que o processo poderia causar nos animais", relata.

"O trabalho durou dois anos e meio e tinha como objetivo fazer o diagnóstico de possíveis epizootias nesses animais", afirma Svoboda. Segundo ele, o projeto inicial era da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) e acabou sendo transformado em Doutorado para permitir uma maior ênfase na parte da pesquisa. "Como a SESA não desenvolve pesquisa, só serviço à população, acabei levando a ideia para o Doutorado e, como a diretoria à época achou importante fazer esse trabalho, pude contar com o apoio deles".  A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Instituto Evandro Chagas, localizado no Pará, também participaram da pesquisa. "Foi um trabalho interinstitucional, interdisciplinar e transdisciplinar, que envolveu médicos veterinários, biólogos e técnicos de Entomologia simultaneamente. A pesquisa resultou em pelo menos outros quatro projetos de mestrado e 10 publicações, de diferentes áreas, e rende muitos frutos até hoje", diz Svoboda.

Em 2005, o professor participou da elaboração do 1º Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos, do Ministério da Saúde. "O manual é exatamente um guia feito para auxiliar técnicos de estados e municípios no monitoramento de epizootias", explica. O documento traz, entre outras informações, análise de dados, aspectos epidemiológicos, distribuição geográfica e características dos vetores e reservatórios da febre amarela.

Svodoba também foi responsável pelos treinamentos de técnicos de vigilância de saúde dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Foi um treinamento de uma semana, que incluiu prática de primeiros socorros e até práticas de arborismo escalada em árvores). Ao contrário dos primatas da África, em sua maioria terrestres, os nossos habitam as copas das árvores. Isso obriga o técnico de saúde a saber como subir na árvore para montar a armadilha e fazer a captura com segurança, tanto para si mesmo quanto para o animal".

Outra experiência do professor foi no Paraguai, onde ele foi convidado pelo Instituto de Investigações em Ciências da Saúde (IICS), da Universidade Nacional de Assunção (UNA), a ministrar uma oficina para agentes de saúde da região. "O pessoal do instituto me encontrou pela Internet. Eles estavam tendo problemas com febre amarela e me convidaram para falar sobre a minha experiência na epizootia. Lá, acabei aprendendo coisas novas e percebi que a minha visão negativa sobre o Paraguai estava equivocada", conta.

Surto - De acordo com a Agência Brasil, até o dia 18 de maio, 3.192 casos suspeitos de febre amarela foram registrados no país em 2017. Desse total, 758 (o equivalente a 23,7%) foram confirmados e 622 (19,5%) estão em investigação. Quem sofreu ainda mais foram os primatas: segundo a BBC Brasil, 5,5 mil macacos (1,2 mil animais só do estado do Espírito Santo) morreram desde o início do surto de febre amarela. Entre os animais mortos, estão espécies ameaçadas de extinção, como o muriqui-do-norte, o mico-leão-dourado e os bugios. "A febre amarela tem uma característica cíclica. A cada sete ou dez anos, ela surge em forma de surto, associada ainda a um grande evento de epizootia, que implica na morte desses animais na natureza", expõe Svoboda.

Para piorar a situação, há relatos de indivíduos que, temendo o surto da febre amarela, acabam por promover a matança desses animais silvestres, acreditando, assim, que estariam mais protegidos de contrair o vírus. O problema é que os primatas são a principal presa dos mosquitos na Natureza " ou seja, na falta de quem picar, os insetos buscam os seres-humanos. "As pessoas acham que o macaco é o vilão da doença, mas, na verdade, ele é tão vítima quanto nós e não tem culpa da situação. E essa atitude de matar os animais não é nova. Em 2001, no Rio Grande do Sul, houve uma matança enorme de bugios quando começaram os primeiros surtos de epizootias. Um médico veterinário de lá, inclusive, chegou a fazer uma campanha para sensibilizar a comunidade sobre o assunto. Matar macaco não vai resolver o problema", diz o pesquisador, ressaltando ainda que a vacina é a melhor maneira de se proteger da doença.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus e transmitida pela picada de mosquitos dos gêneros Sabethes e Haemagogus no ambiente silvestre e, em áreas urbanas, pela picada do Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

Os primeiros sintomas são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular e vômitos por cerca de três dias. Há também uma forma mais grave e rara da doença em que o indivíduo sofre de insuficiência hepática e renal, olhos e pele amarelados, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

Além da vacina, podem ser tomadas outras medidas de precaução, como evitar o acúmulo de água parada (que serve de ambiente de reprodução para o mosquito transmissor), fazer uso de repelentes e vestir roupas que cubram todo o corpo, especialmente para quem mora ou vai visitar regiões com grande incidência da doença.

*Estagiário de Jornalismo da COM
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Laboratório desenvolve dois novos projetos


Jefferson Cardoso, coordenador do Laboratório e do Paifit (Grupo de Pesquisa em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia)

LARYSSA BEZERRA*

O professor Jefferson Rosa Cardoso, do Departamento de Fisioterapia, está coordenando dois novos projetos de pesquisa, com foco nos movimentos e dor da coluna lombar, no Laboratório de Biomecânica e Epidemiologia Clínica, do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O laboratório, segundo o docente, "consolida-se hoje como o mais completo centro de diagnóstico em fisioterapia de Londrina e região".

Os projetos vieram de estudos propostos por dois de seus orientandos, Laís Faganello Dela Bela e Alexandre Pelegrinelli, alunos de Doutorado e Mestrado em Educação Física UEL-UEM, respectivamente.

Os dois projetos são focados em análise biomecânica da coluna lombar. Alexandre busca avaliar corredores de rua, com ou sem dor lombar, utilizando dois sistemas: 10 câmeras optoeletrônicas para reconstrução em 3D, que, por meio de marcadores instalados no corpo do participante, permite identificar detalhes da corrida em esteira, possibilitando a produção de um laudo exato sobre o ângulo das articulações do tornozelo, joelho, quadril, pelve e coluna e eletromiografia de superfície, que verifica a atividade elétrica do músculo.

"Não são comuns avaliações dessa forma na área da Fisioterapia. É importante saber se a dor tem relação com a corrida e qual movimento articular pode estar alterado em pessoas com dor lombar. Este é um tema importante que precisa ser melhor investigado", afirma Alexandre.

Os testes estão sendo realizados em homens e mulheres que já treinam, na faixa etária entre 25 e 40 anos, com e sem dor lombar. O professor Cardoso explica a importância dessa pesquisa: "Sabendo como o músculo se comporta podemos provar para o grupo de corrida a alteração negativa dos movimentos e, assim, escolher a melhor forma de tratamento do corredor para uma otimização da corrida".

O projeto de Laís Dela Bela consiste em encontrar valores de referência para avaliação de força isocinética de tronco de mulheres entre 20 e 60 anos e ainda investigar se existe uma relação entre essa avaliação, considerada padrão ouro, e outros testes habitualmente aplicados na prática clínica. "Esse projeto criará parâmetros que irão auxiliar os pesquisadores e clínicos durante a avaliação de seus clientes/pacientes; verificará se estes apresentam uma força muscular de tronco dentro dos valores de referência e, ainda, se estão susceptíveis ao desenvolvimento de lesões, como por exemplo a dor lombar", explica Laís.

Até agora foram atendidas no projeto da Laís cerca de 80 voluntárias, mas o objetivo é que 500 mulheres sejam avaliadas até o final do ano. Ambos os projetos estão recebendo voluntários. Quem tiver interesse em participar pode agendar sua avaliação pelos telefones: 3371-2649 ou 3371-2728, 99901-0546 (Alexandre -TIM), 98426-4100 (Laís-OI), 99163-0585 (Mariana-VIVO) ou 99620-2111 (Mariana- TIM).
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Alimento de qualidade é tranquilidade para todos


Denise Prates e a professora Wilma Spinosa do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos: projeto reformulado para ampliar os serviços para além das análises clínicas dos alimentos

LARISSA PIAUÍ

A qualidade dos alimentos presentes diariamente na vida de todos é uma preocupação constante. Oferecer uma solução para os problemas da cadeia produtiva de alimentos com suporte para desenvolvimento de novos produtos, regularização perante a legislação voltada ao setor e orientação sobre ferramentas voltadas para a gestão da qualidade é essencial para garantir o que consumimos. Com o intuito de ajudar a comunidade, a professora Wilma Aparecida Spinosa coordena o projeto de extensão "Programa de atendimento à sociedade externa na área de produção, análise, ciência e tecnologia de alimentos", do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos.

"É um programa antigo do Departamento, que já atendeu muito a comunidade especialmente suprindo as necessidades na análise de alimentos do micro e pequeno empresário da região. No entanto, agora o projeto foi reformulado e contará com o apoio da pós-doutoranda Denise Prates, e assim será possível ampliar os serviços para além das análises clínicas dos alimentos, como organizar pequenos cursos para passar nosso conhecimento técnico para a comunidade", afirma a professora Wilma Aparecida Spinosa.

Os serviços oferecidos pelo Laboratório de Análise de Alimento são realizados por uma equipe que envolve alunos da graduação como estagiários de pós-graduação e professores. Desse modo, propiciando a aplicação do conhecimento de cada participante nas necessidades regulamentarias das industriais, agro-indústrias, farmácias de manipulação, condomínios residenciais da região, restaurantes, departamentos de instituições públicas (setor de merenda escolar de prefeituras), supermercados, rotulagem nutricional para produtos alimentícios, poder judiciário do estado do Paraná (perícias) e a comunidade universitária.

"A melhor parte disso é ter a capacidade de oferecer às empresas um serviço de alta qualidade a um preço justo e acessível. Porque, fora da Universidade esse tipo de trabalho é caro e aqui conseguimos dar um treinamento completo para que cada fabricante consiga fazer o mais perfeito produto com a matéria prima que ele tem disponível", observa Wilma. Deste modo, ela explica, com o aperfeiçoamento do produto o rendimento financeiro também é beneficiado, gerando melhorias para toda a cadeia produtiva do início até a chegar à mesa de cada pessoa.

O atendimento à comunidade externa consolida o papel do laboratório de análise de alimentos da UEL como prestador de serviços na área de qualidade de alimentos gerando conhecimento aplicado pertinente à formação acadêmica. "Com o nosso serviço realizado de segunda a sexta sempre na parte da tarde o pequeno e médio empresário pode resolver boa parte dos problemas que enfrenta na área técnica do setor de alimentos em um só lugar e com profissionais de alta qualidade",diz Denise Prates.
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UEL tem novos doutores

A UEL já formou 12 novos doutores neste ano.

O professor Marcelo Castro Andreo (Departamento de Design) defendeu sua tese, intitulada "A narrativa insólita de A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki", no Programa de Pós-Graduação em Letras da UEL.

Márcio Barbosa Zerneri, docente do Departamento de Direito Público, concluiu o Doutorado em Direito pela PUC/SP, com a tese "Função do Direito como síntese promocional e reforço de vínculo de progressividade".

A professora Marselle Nobre de Carvalho, do Departamento de Saúde Coletiva, defendeu a tese "O Farmacêutico na composição da força de trabalho em saúde na atenção primária do SUS", em Doutorado na Universidade de Brasília.

O professor Pedro Marcondes, do Departamento de Direito Público, concluiu o Doutorado em Estado de Direito e Governo Global pela Universidade de Salamanca (Espanha), com a tese "La función resocializadora em la fase de ejecution de la pena privativa de libertad em el derecho brasileño: uma relectura a partir Del paradigma de ciudadania".

Renan dos Santos Silva, professor do Departamento de Arte Visual, defendeu sua tese "Formação docente em Artes Visuais na UEL", tornando-se Doutor em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista (campus Araraquara).

Andréa Bendine Gastaldi, docente do Departamento de Enfermagem, concluiu Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UEL, defendendo a tese "Formação do enfermeiro para Educação em Saúde em um currículo integrado: interfaces com o pensamento complexo".

A professora Eloísa Helena Aranda Garcia de Souza (Departamento de Odontologia Restauradora), defendeu sua tese, intitulada "Resistência à união de cimentos resinosos utilizando diferentes tratamentos na superfície de uma liga de CO-CR utilizada em coroas metalo-cerâmicas", no Doutorado em Odontologia, na Unopar.

O professor Luiz Alberto Pereira Ribeiro, do Departamento de Direito Público, concluiu Doutorado em Direito na PUC/PR, com a tese "A negociação coletiva do trabalho como um direito fundamental social do servidor público em decorrência do caráter dirigente da Constituição de 1988 e das convenções 151 e 154 da OIT".

Márcia Marques Dib, docente do Departamento de Educação Física, concluiu Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UEL, defendendo a tese "Efeito das três ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento com pesos sobre indicadores de saúde em mulheres idosas treinadas".

A professora Márcia Sgarbieiro, do Departamento de Serviço Social, defendeu sua tese "Ética em pesquisa no Serviço Social: um estudo do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da Universidade Estadual de Londrina", no Doutorado em Serviço Social da PUC/SP.

A professora Maria Júlia Carneiro Giraldes (Departamento de Ciência da Informação), concluiu Doutorado em Estudos da Linguagem, na UEL, com a tese "Espaço da ciência: as discursividades nos prefácios/apresentações da obra comunicação em prosa moderna".

Sandra Regina Mantovani Leite, docente do Departamento de Educação, defendeu sua tese "Educação e ética: desafios na atuação do professor na infância", no Doutorado em Educação da UNESP/Marília.
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Acontece

Exposição no Museu
Está aberta a exposição ?Paulo Menten: 90 anos de gravura?, no Museu Histórico de Londrina. A mostra é uma homenagem ao artista plástico e ex-professor da UEL Paulo Menten, que completaria 90 anos este ano. Menten faleceu em 2011, aos 83 anos. O público vai poder conferir gravuras, poemas e objetos produzidos por Menten até 10 de julho. A entrada é gratuita.

O museu fica na rua Benjamin Constant, nº 900 (Centro). Fica aberto de terça-feira a sexta-feira, das 9 às 11h30, e das 14 às 17h30. Aos sábados, o funcionamento é das 9 às 11h30, e das 13h30 às 17 horas. No domingo, o Museu abre somente no período da tarde, das 13h30 às 17 horas. Mais informações pelo telefone (43) 3323-0082.

Arte Londrina
A Divisão de Artes Plásticas da Casa de Cultura está realizando a 2ª exposição do edital Arte Londrina 5, pela Estrada e Fora. A exposição fica aberta até 28 de julho na Divisão de Artes Plásticas (Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1973).

A exposição foi constituída a partir de curadoria compartilhada entre Danillo Villa, chefe da Divisão de Artes Plásticas e Ricardo Basbaum, curador convidado. A exposição conta com vídeos, desenho, assemblage, pintura, instalação e objetos.

Fazem parte da mostra os trabalhos dos artistas: Coletivo Kókir, Daniel Jablonski, Fernanda Andrade, Flora Rebollo, Glayson Arcanjo, Júlia Milward, Júnior Pimenta, Luis Larocca, Manuela Costalima, Mariana Teixeira, Noara Quintana, Ricardo Alves, Sandra Lapage e Thiago R. Mais informações pelo telefone (43) 3322-6844.

Prêmio Instituto 3M
Estão abertas as inscrições para o 7º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários. A iniciativa é do Instituto 3M de Inovação Social em parceria com a AlfaSol. O objetivo é incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas de saúde, educação e meio ambiente. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 14 de agosto.

Os inscritos serão avaliados sob as perspectivas da relevância e do potencial de impacto social, econômico, tecnológico e ambiental. O valor do Prêmio é de 50 mil reais. O valor deverá ser destinado para implementação do projeto vencedor, que prevê melhorias às condições de vida de um bairro, cidade ou do país de forma simples e inovadora.

O Prêmio tem por objetivo o reconhecimento e suporte técnico a projetos que apresentem soluções às problemáticas da sociedade, além do apoio ao empreendedorismo de estudantes. A ideia é viabilizar a implementação de soluções de baixo custo que promovam o desenvolvimento de tecnologias sociais. Para participar, basta estar matriculado em um curso de graduação de uma Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Mais informações no endereço http://www.3minovacao.com.br/regulamento.pdf .

Simpósio de Patologia
O Programa de Pós-graduação em Patologia Experimental, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), promove no período de 2 a 4 de agosto o II International Symposium of Experimental Pathology e VII Simpósio de Patologia Experimental da UEL. Estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais podem se inscrever no endereço www.fauel.org.br/concurso/inscricao/?ativo=54.

Os eventos vão reunir na UEL pesquisadores brasileiros e internacionais. Além de pesquisadores da Fiocruz e Instituto Carlos Chagas, também participarão convidados de instituições dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália. A palestra de abertura, marcada para o dia 2, será proferida por Moshe Arditi, PhD, do Cedars-Sinai Medical Center, Los Angeles (EUA). 

A programação conta com palestras, minicursos e apresentação de trabalhos, e está disponível no endereço www.uel.br/eventos/simposiopato/. Mais informações pelo e-mail isepuel@uel.br.
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UEL assina primeiro termo de transferência de tecnologia


Diretor do Londrilab, ClodoaldoTrainotti; a professora Vanerli Beloti; a reitora, Berenice Quinzani; Tatiana Fiuza e Edson Miura, da Aintec, responsável pelo processo de transferência

PEDRO LIVORATTI

A UEL, por meio da Agência de Inovação Tecnológica (AINTEC), assinou no último dia 13 o primeiro termo de transferência de tecnologia entre a academia e a iniciativa privada, visando a industrialização e comercialização de um kit inovador de detecção de formol no leite, uma das práticas comuns de adulteração do produto, que traz sérios riscos à saúde pública.

O kit será produzido e distribuído nacionalmente pela Londrilab Comércio de Produtos Microbiológicos, que tem previsão de iniciar a venda já a partir de julho. Os kits chegarão ao usuário, técnicos de inspeção que atuam nos laticínios, a um preço extremamente competitivo, em torno de R$ 1,45 por análise.

O desenvolvimento do kit em escala comercial só foi possível a partir de parceria entre o Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal (LIPOA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, com a Londrilab, a partir da intermediação da AINTEC para a formalização do processo por meio de uma cooperação tecnológica, conforme prevê a nova Lei de Inovação.

Segundo a coordenadora do LIPOA, professora Vanerli Beloti (Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva), o problema de fraude do leite representa uma das linhas de pesquisa do Laboratório, a partir de seguidas solicitações de melhoria dos sistemas de fiscalização. O formol é um produto cancerígeno e sua introdução no leite representa um sério problema para a saúde pública, com impactos em toda a cadeia do leite e que ganhou contornos maiores a partir da operação Leite Compensado, desencadeada em 2013, quando foram detectadas adulterações em vários laticínios.

O kit apresenta uma solução simples, barata e confiável. Segundo Vanerli, o técnico da indústria usará 1 ml de leite e 1 ml de reagente e poderá facilmente identificar se a amostra apresenta ou não a presença de formol. Segundo ela, a amostra não pode apresentar qualquer coloração. A cor branca representa uma amostra livre de adulteração. "É uma prova fiel que permitirá aferir todo o leite que chegar à indústria", afirmou.

Inovação - Para o diretor da AINTEC, Edson Miura, a cooperação entre a Universidade e o setor produtivo é fundamental para a promoção da ciência, tecnologia e inovação. "Como intermediadora entre academia e empresa, a AINTEC, ao promover interações nesse sentido, também promove a pesquisa, amplia as possibilidades de aumento da competitividade das empresas e proporciona as condições reais do desenvolvimento econômico local", afirma. Segundo o diretor, a AINTEC tem trabalhado para atuar de acordo com a Lei de Inovação de forma a promover as interações do setor produtivo, possibilitando a realização de pesquisas aplicadas.

A reitora da UEL, Berenice Quinzani Jordão, afirmou que a transferência de tecnologia é uma das funções da AINTEC, que possibilita aos pesquisadores obterem patentes de produtos e serviços, colocando o conhecimento em prol da sociedade. Ela elogiou a equipe da Agência, que cumpriu os prazos e exigências da nova Lei de Inovação em tempo recorde. Ainda de acordo com a reitora, no Brasil um processo de patente pode levar até mais de 10 anos para ser desenvolvido e concluído.

Os diretores da Londrilab, ClodoaldoTrainotti e José Antonio Menoti, afirmaram que a transferência de tecnologia permitirá levar o nome de Londrina, da UEL e da empresa para outras regiões. "Trabalhar com uma Universidade séria e competente, nos traz confiança e segurança. A parceria oferece, para o mercado leiteiro, um diferencial que agrega qualidade e valor aos produtos".

Participaram da cerimônia de assinatura do termo de transferência de tecnologia o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, professor Amauri Alfieri, o diretor do CCA, professor José Roberto Pinto, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Cláudio Tedeschi.

Aintec já desenvolve outros três processos

A Aintec já trabalha com o desenvolvimento de outros três processos de transferência de tecnologia, originados a partir de pesquisas desenvolvidas por professores, segundo o diretor da Agência, Edson Miura. Ele explica que estes números demonstram que os pesquisadores voltaram a procurar este tipo de prestação de serviço, bastante específico e trabalhoso, já que envolve conhecimento detalhado da Lei Federal 13.243/2016, a chamada Lei da Inovação, que estabelece medidas de incentivo à inovação no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica. O trabalho ainda exige conhecimento do Estatuto da UEL.

Segundo Miura, o processo de transferência de tecnologia pode ser comparado a um "casamento" entre a iniciativa privada e a esfera pública, no caso a Universidade. O ganho se dá em todos os sentidos, uma vez que a instituição atende a demanda das empresas e indústrias e da sociedade. "O mercado sempre solicitou este tipo de iniciativa, nos países desenvolvidos a transferência é bastante comum. É mais uma porta que se abre para a Universidade", opina o diretor da Aintec. Segundo ele, o trabalho da Agência é cuidar da parte jurídica, da transferência de tecnologia propriamente, além de aprovar internamente na UEL todos os trâmites para a parceria. Cabe ao pesquisador apresentar a inovação e um potencial parceiro para a comercialização e distribuição do produto ou serviço.
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EDUEL

PRATELEIRA

Imagem: artefato cultural
Organização: Alberto Gawryszewski

Resumo: Fontes diversas, metodologia idem: ensino de História, fotografia em cemitérios, cinema, charges e caricaturas, mídia e cinema, arte religiosa, entre outros assuntos, interesses de estudo. O livro apresenta textos leves e densos ao mesmo tempo, que estimulam o pensar a imagem, ou as imagens, não apenas como uma abstração, uma ornamentação, mas como um instrumento importante no ofício do historiador. Não só desta, como de outras áreas do conhecimento.

Fontes de informação digital
Organização: Maria Inês Tomaél; Adriana Rosecler Alcará

Resumo: Fontes de informação, de forma geral, podem ser consideradas como um documento ou qualquer registro, independente do formato e suporte, que prove de informação o usuário, tendo em vista as suas necessidades informacionais. Em se tratando das fontes de informação digitais, estas se constituem em um conjunto de recursos ? textos, imagens e sons, incluindo vídeos, animações, fotos, mapas, links e outros ? que fornecem informações, cujo valor varia conforme a necessidade e a aplicabilidade de quem as utilizam.

A geografia humanista: sua trajetória 1950-1990
Autoria: Werther Holzer

Resumo: Nascida da Geografia histórica, da Geografia cultural e da percepção ambiental, a Geografia humanista se preocupa em religar a ciência geográfica com a tradição das humanidades. O livro é um testamento analítico desse campo que ressignificou os estudos de lugar e de paisagem, colocando a percepção do espaço e do ambiente, o espaço vivido, a cognição, a arte, os sentimentos, a existência e a experiência na pauta geográfica.

Sexualidade, educação e mídias: novos olhares, novas práticas
Autoria: Ricardo Desidério

Resumo: Tema atual de debate necessário, cuja reflexão e estudo contribuirão para a formação de pesquisadores/as e professores/as da área de Educação Sexual, que têm tentado compreender melhor a dimensão social e cultural das atitudes sexuais. Os meios de comunicação de massa do século XXI são formadores de opinião e preparadores do ambiente mental sexual dos espaços escolares, e um livro abordando especificamente a sexualidade pode levar os leitores a encontrar caminhos que os libertem do preconceito e da visão sexual limitadora e cerceadora que a sociedade lhes impinge.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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