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23/05/2017  

JORNAL NOTÍCIA 1.361 - 24 de maio

Agência UEL

        

HV abole boleto como forma de pagamento

Cidade que sobe, que cresce, que brota e floresce

UEL capta R$ 1,4 mi para financiar 12 projetos em saúde

Projeto incentiva agricultura orgânica

Residência odontológica completa 10 anos de atividades

Banco de Olhos do HU registra milésima doação de córnea

ACONTECE

Estudos realizados no HU ganham destaque internacional

EDUEL

EXPEDIENTE

HV abole boleto como forma de pagamento


No ano passado, o HV atendeu 17.426 animais, prestando assistência e internamento

RAQUEL PIMENTEL*

A partir do dia 1o de junho, o Hospital Veterinário da UEL deixará de oferecer o boleto bancário como forma de pagamento aos serviços prestados. A determinação, aprovada pelo Conselho de Administração, busca acabar com os prejuízos que a inadimplência trouxe ao órgão nos últimos anos. As demais formas de pagamento permanecem inalteradas: dinheiro, cheque, cartão de débito e crédito (parcelado em até 10 vezes). Segundo levantamentos realizados, a soma dos boletos não pagos somente em 2016 alcançou a marca de R$ 710 mil. Nos últimos cinco anos, o prejuízo é de R$ 2,5 milhões. "Não é pouco dinheiro. Significa a construção de um prédio novo para a gente" conta a diretora do hospital, professora Patrícia Mendes Pereira.

O HV tem como única fonte de receita as taxas arrecadadas pelo atendimento aos animais. A cobrança não visa o lucro, mas o custeio dos equipamentos e a reposição de materiais e medicamentos utilizados. Todavia, 35% dos serviços prestados não obtêm retorno financeiro devido à inadimplência, o que, segundo a diretora do órgão, acarreta uma série de prejuízos. "A inadimplência gera dificuldades na hora de comprar equipamentos, dificuldades na compra de medicação, e nos impede de realizar melhorias estruturais", diz.

Além do desfalque, o HV ainda tem um custo de emissão e cobrança dos boletos. Cada um custa quase R$ 2,50  para ser emitido e os inadimplentes são notificados por meio de uma carta, que custa cerca de R$ 5,50. Esse sistema aumenta o rombo no caixa e ainda se mostra inefetivo, já que apenas 12% dos devedores notificados buscam quitar as dívidas com o hospital.

A diretora lamenta, mas afirma que o HV não tem condições de sobreviver com essa inadimplência. ?A gente pede a compreensão da população de Londrina e região, não é o desejo do HV dificultar o atendimento. Pelo contrário, nós temos o desejo de atender, de ajudar. Nosso desejo é a proteção animal, mas infelizmente é a única opção que temos hoje pra conseguir manter o hospital vivo?, esclarece.

Espaço - A estrutura é um outro aspecto que tem comprometido a capacidade de atendimento do Hospital. O HV lida diariamente com a falta de espaço físico e não é capaz de atender à demanda de internação dos animais que recebe, tendo que encaminhá-los a outros hospitais e clínicas particulares em razão de atuar a todo o tempo em sua capacidade máxima.

Existe um pré-projeto arquitetônico para um novo prédio do HV desde 2009, mas a falta de recursos impede a realização da obra. O órgão completou 40 anos em 2016 e, segundo a professora Patrícia, necessita de ampliação. "Nós fizemos melhorias, mas não houve aumento da estrutura para o atendimento", conta. Mas a demanda cresceu: nos primeiros anos de funcionamento o HV atendia uma média anual de 2 mil animais; hoje, após o reconhecimento como um dos melhores postos de atendimento animal na região, são mais de 17 mil.

No ano passado, o HV atendeu 17.426 animais prestando assistência e internamento, entre os melhores padrões existentes no país. Poderia atender um número maior, não fosse a falta de espaço e outra dificuldade: a falta de funcionários. O órgão funciona hoje com uma equipe de 34 servidores, distante do ideal (60). O HV aguarda autorização do Governo do Estado para contratação de novos servidores.

Funcionamento - O HV funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia, oferecendo atendimento clínico, cirúrgico, laboratorial e de emergência a pequenos e grandes animais. A consulta durante o horário comercial custa R$ 60, e após as 18h, os plantões atendem urgências e emergências ao custo de R$ 90.

Trabalham no HV docentes dos departamentos de Medicina Veterinária, servidores, médicos veterinários residentes, estagiários e alunos do curso de Medicina Veterinária da UEL. Como órgão suplementar, dá suporte ao ensino, pesquisa e extensão e à execução de programas de Saúde Pública e Sanidade Animal, melhorando o padrão sanitário da população abrangida e contribuindo para a valorização animal.

O HV localiza-se no Campus Universitário, e o contato pode ser feito pelo e-mail direcaohv@uel.br ou pelo telefone 3371-4269.

*Estagiária de Jornalismo na COM
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Cidade que sobe, que cresce, que brota e floresce


"O que precisa ser destacado é a evolução do transporte público londrinense nos últimos 30 anos", afirma o professor Fábio Cézar da Cunha (esquerda)

LARISSA PIAUÍ

Os efeitos dos planejamentos urbanos e do sistema de transporte público desenvolvidos em Londrina têm sido sentidos pela população desde o traçado do primeiro Plano Diretor, realizado no final da década de 60. Foi com o objetivo de analisar esse sistema fundamental para o crescimento do município que o geógrafo Hugo Ribeiro Borges de Paula desenvolveu sua dissertação no Mestrado em Geografia, sob orientação do professor Fábio Cézar Alves da Cunha (Departamento de Geociências).

Intitulado "O planejamento do sistema de transporte público e seus impactos na mobilidade urbana em Londrina-PR", o estudo se fundamentou no levantamento de todas as notícias sobre o transporte coletivo publicadas no jornal Folha de Londrina desde 1960 e arquivadas no Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da UEL (CDPH).

De acordo com a pesquisa, um grande marco para as políticas de transporte público, inicialmente limitadas, foi a conclusão da avenida Dez de Dezembro, na época áurea do café, quando Londrina experimentou crescimento vertiginoso e uma necessidade urgente de desafogar a avenida Duque de Caxias e garantir um fluxo melhor na região central.

Assim, no final da década de 80, foi inaugurada a avenida Leste-Oeste, numa junção de várias vias. Além de trazer maior fluidez ao trânsito, a obra teve o papel de substituir a linha férrea, e a cidade alcançou grandes mudanças para a área central, como a concentração de importantes serviços para a população. Essas duas grandes vias são até hoje essenciais na mobilidade urbana da cidade.

Terminais - O primeiro terminal foi instalado no final da década de 50 na rua Piauí, região central, e era conhecido como "Bosque". Ele permaneceu nesta localização privilegiada por 30 anos, quando finalmente foi desativado para a recuperação de uma área verde de lazer. Assim, em 1988, foi inaugurado o Terminal Central de Londrina, para atender a alta demanda da cidade e proporcionar um serviço de transporte público melhor aos usuários.

Hoje, a cidade tem vários terminais urbanos que contribuem para a ampla circulação dos passageiros pela cidade. A zona norte é a região com maior fluxo de usuários e, para atender sua alta demanda, possui três terminais Vivi Xavier, Milton Gavetti e Ouro Verde. A zona sul conta com o apoio do Terminal Acapulco e Shopping Catuaí, além do Terminal Oeste, o mais novo de todos. Atualmente, somente a região leste ainda não tem um terminal de bairro.

Passe livre - A mais recente grande mudança no transporte coletivo em Londrina foi o Passe Livre, implantado pelo então prefeito Alexandre Kireff, que permite acesso gratuito aos ônibus para todos os estudantes da cidade. Iniciado em 2014, foi ampliado no ano seguinte para contemplar os alunos de graduação, pós-graduação e cursinhos. De acordo com dados da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) para a pesquisa, a adesão ao passe livre foi bem maior que o previsto. Com isso, os cálculos para os subsídios saíram do controle e não há mais recurso suficiente para arcar com o transporte gratuito a todos os estudantes, exigindo a reformulação do modelo adotado.

Políticas - A falta de políticas públicas para transporte de massa e mobilidade urbana, aliada a passagens cada vez mais caras, provocaram uma queda de cerca de 30% na utilização do transporte público no Brasil nos últimos 10 anos, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), segundo informa o pesquisador. Diante desses problemas, e da crescente violência no trânsito, o governo decidiu adotar políticas públicas para melhorar a mobilidade nas cidades e desestimular o uso do transporte individual. Para assegurar tais ações, em 2012 entrou em vigor a Lei 12.587, que institui as diretrizes para a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e estabelece como prioridade para as cidades o transporte coletivo, público e não motorizado, em vez do individual, particular e motorizado.

A lei prevê acessibilidade universal com desenvolvimento sustentável das cidades, priorizando os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano e integração com as demais cidades das regiões metropolitanas. Também esclarece os direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque. Para atender estas novas exigências surgiu o projeto Superbus, em 2014, trazendo mais conforto e modernidade ao transporte público de Londrina. No entanto, a implantação completa, integrada às ciclovias e com faixas exclusivas de ônibus, está prevista ainda para 2019.

O Plano Diretor da cidade passará por uma revisão neste ano, e a CMTU fará nova pesquisa de origem e destino para reavaliar as necessidades dos moradores. No entanto, os dados da pesquisa reafirmam a importância da zona norte, que retém a maioria dos 160 mil passageiros que circulam mensalmente pelo sistema na cidade.

O estudo realizado por Hugo Ribeiro permitiu constatar que, apesar de apresentar historicamente planejamentos urbanos deficitários em relação às exigências do acelerado crescimento de Londrina, eles vêm contribuindo para melhorar a fluidez do transporte público e, consequentemente, a mobilidade na cidade. "O gargalo disso é que sempre vem o crescimento da população e a maior demanda por ônibus para depois vir a infraestrutura. Sempre é preciso correr atrás do que não foi feito e quem sofre mais com isso hoje é a região norte, que concentra o maior número de moradores e usuários de ônibus em Londrina" afirma o professor orientador Fábio Cézar.

Usuários - Para finalizar a análise, foram aplicados questionários para identificar a opinião dos usuários em relação à estrutura e qualidade do transporte coletivo, que apontaram como melhor aspecto a bilhetagem eletrônica, implementada em 2004; o pior é a superlotação, principalmente nos horários de pico, além do atual elevado custo da tarifa.

"O que precisa ser destacado é a evolução do transporte público londrinense nos últimos 30 anos, porque se for analisar que em 1998 existia apenas um terminal e hoje há vários, que constituem assim um sistema complexo de linhas que atendem todas as regiões da cidade com acessibilidade, é um grande avanço", constata Fábio Cezar.
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UEL capta R$ 1,4 mi para financiar 12 projetos em saúde


Fabio Pitta: "Investimentos possibilitam atingir resultados significativos para o desenvolvimento cientifico e tecnológico em saúde"

LARISSA PIAUÍ

A Universidade Estadual de Londrina aprovou 12 projetos de pesquisa no edital "Programa de pesquisa para o sistema único de saúde: Gestão Compartilhada em Saúde " PPSUS" obtendo um valor de R$ 1.400.000,00. Isso significa a Universidade do interior que mais captou recursos e corresponde a 29% do total aprovado para o aperfeiçoamento científico. 

No Paraná o valor investido pelo Governo do Estado por meio da Fundação Araucária é de aproximadamente R$ 5 milhões de reias. De acordo com Fabio Pitta, diretor de pesquisa na PROPPG, "esses investimentos possibilitam atingir resultados significativos, para o desenvolvimento cientifico e tecnológico em saúde". 

O PPSUS tem como objetivo apoiar atividades de pesquisa que promovam a formação e melhoria da qualidade de atenção à saúde no Paraná. Igualmente, gerar uma aproximação entre os sistemas de saúde, ciência e tecnologia e comunidade acadêmica da área da saúde para o incremento de soluções nos temas prioritários para a população.

A temática dos projetos aprovados na UEL é abrangente e variada como: mapeamento ambiental de patógenos multirresistentes, educação médica e em saúde para Atenção Primária, redes de atenção domiciliar, buscas de novas abordagens terapêuticas para artrite em pacientes com próteses, biomarcadores de papilomavírus humano e câncer de reto, próstata e mama.

O projeto "Identificação de biomarcadores de diagnóstico e prognóstico por métodos não invasivos em portadores de carcinomas primários de mama e de próstata" coordenado pela professora Ilce Maria de Syllos Colus foi o que captou mais recursos, obtendo ao total 290 mil reais. A concretização desta pesquisa é fruto da parceria com a Universidade Federal do Paraná sob a responsabilidade professora Enilze Maria S.F. Ribeiro e do Instituto Carlos Chagas/Fiocruz com o Fabrício K. Marchini. 

"O objetivo principal do estudo é descobrir uma forma de se encontrar marcadores característicos de subtipos moleculares ou associados a outros parâmetros que definem a evolução do pacientes com câncer de mama ou próstata a partir da coleta de sangue, sem a necessidade de biópsias que são invasivas e muitas vezes bem doloridas. Sendo assim, a partir de resultados satisfatórios desenvolverem kits de diagnósticos para a distribuição no SUS" afirma Ilce Maria de Syllos Colus.

É apenas o inicio de um projeto que será desenvolvido na metodologia de caso controle (60 pacientes sem câncer e 60 com já diagnosticado " repeitando a classificação de gênero, idade e demais características), são 120 pacientes de próstata no Hospital do Câncer de Londrina e mais 120 pacientes de mama no Hospital Nossa Senhora das Graças em Curitiba.

O professor Galdino Andrade Filho aprovou novos recursos no valor de 112 mil reais para o projeto "Avaliação citológica e da atividade antimicrobiana do metalo-antibiótico (Lemicina) em camundongos produzido por Pseudomonas aeruginosa (Patente PI0803350-1 - INPI 12/09/2009) sobre isolados clínicos multirresistentes" desenvolvido na universidade desde os anos 2000.

"A nossa meta do projeto é possibilitar no futuro o desenvolvimento de novos antibióticos, com foco no combate as superbactérias existes nos ambientes hospitalares. O projeto agora entra em uma nova fase de pesquisa com testes em rato, todo o estudo de caracterização molecular já foi concluído e obteve assim o controle in vitro e agora será a etapa dos testes in vivo" , explica Galdino de Andrade Filho.

Projetos aprovados

Os demais projetos aprovados na chamada pública do "Programa de pesquisa para o sistema único de saúde: Gestão Compartilhada em Saúde - PPSUS" foram:

Mapeamento ambiental de patógenos multirresistentes e perfil de distribuição dos genes de resistência aos antimicrobianos em bactérias isoladas de efluentes hospitalares, amostras das estações de tratamento de esgoto e de águas superficiais da região de Londrina-PR. Sob a coordenação da professora Floristher Elaine Carrara Marroni, no valor de R$ 237.537,75.

- Busca de novas abordagens terapêuticas para artrite em pacientes com próteses articulares coordenação do professor Waldiceu Aparecido Verri Junior, no valor de R$ 209. 860,000

- TGFB: possível marcador molecular de susceptibilidade para progressão das lesões cervicais induzidas pelo Papilomavírus Humano (HPV). Sob a coordenação da professora Karen Brajão de Oliveira, no valor de R$ 145.000,00.

- Desenvolvimento de um jogo de computador 3D para educação de médicos da Atenção Primária à Saúde para diagnóstico precoce de câncer de pele. Sob a coordenação do professor Jacques Duílio Brandir , no valor de R$ 104.600,00.

- Biossíntese, purificação, caracterização estrutural, sítio de ação, atividade antimicrobiana e antibiofilme de compostos heterocíclicos nitrogenados de baixo peso molecular de origem microbiana contra Acinetobacter baumannii e Candida spp. Sob a coordenação do professor Admilton Gonçalves de Oliveira Junior, no valor de R$ 92.682,00

- Avaliação do perfil de estresse oxidativo em pacientes com câncer colorretal. Sob a coordenação do professor Rodrigo Cabral Luiz R$ 61.501,70

- Desenvolvimento estratégico de um desinfetante contra bactérias multirresistentes usando nanotecnologia. Sob a coordenação do professor Gerson Nakazato, no valor de R$ 49.500,00

- Observatório de práticas de cuidado em redes atenção domiciliar e atenção básica. Sob a coordenação da professora Regina Melchior, no valor de R$ 31.889,40.

- Webquest como estratégia pedagógica de educação permanente em saúde. Sob a coordenação da professora Rita de Cássia Domansky, no valor de R$ 29.777,00. 

- OdontoLIBRAS Paltaforma Tecnológica Móvel para comunicação entre o cirurgião-dentista e o paciente surdo. Sob a coordenação da professora Maria Celeste Morita, no valor de R$ 18.800,00.
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Projeto incentiva agricultura orgânica


"O projeto nasceu a partir da ideia da agricultura orgânica como modelo de produção de alimentos saudáveis e difundir a agroecologia entre os produtores da cooperativa", diz o professor Luís Artur Rosa (esquerda)

MARCELO SILVA*

Desde 2015, o projeto de extensão "Assessoria aos agricultores familiares da cooperativa Coafas na implantação da agroecologia e comercialização de produtos alimentícios com escolas e universidades públicas" tem auxiliado famílias dos municípios de Londrina, Cambé, Rolândia, Ibiporã e Tamarana no cultivo e na comercialização de produtos da agricultura orgânica.

Coordenado pelo professor Luis Artur Rosa, do Departamento de Administração da UEL, o projeto conta com 15 participantes " entre eles, estudantes dos cursos de Administração e Agronomia e docentes de outras áreas, como Economia, Serviço Social e Psicologia. De setembro de 2015 a agosto de 2016, o grupo recebeu recursos do programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria Estadual de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (SETI). O público alvo são os agricultores associados à Cooperativa de Agricultura Familiar Solidária (Coafas), criada em 2008 com o objetivo de melhorar as condições de vida e trabalho dos pequenos produtores.

"O projeto nasceu a partir da ideia da agricultura orgânica como modelo de produção de alimentos saudáveis. Como o pessoal da Coafas já comercializava verduras para escolas públicas, não foi difícil fazer a conexão com a UEL. A intenção era difundir a agroecologia entre os produtores da cooperativa e permitir que esses alimentos fossem vendidos para a Universidade", explica Rosa.

A primeira etapa consistiu na realização de um levantamento entre os produtores da cooperativa para verificar a quantidade de interessados em trabalhar com agricultura orgânica. Na fase de execução, as atividades do projeto incluíram visitas a 55 produtores familiares e oficinas sobre estratégias de plantio, cultivo e comercialização de alimentos. Um grupo de agricultores teve ainda a oportunidade de visitar uma propriedade modelo de produtos orgânicos no município de Marilândia do Sul, norte do estado.

"Os agricultores familiares passavam por dificuldades na produção, até por ser um modelo de propriedade pequeno. Nas oficinas, nós debatemos as estratégias, facilidades e técnicas de produção e venda de alimentos orgânicos. A ideia foi mostrar como seria a conversão do modelo convencional para o orgânico", afirma João Pedro Delicato, estudante de Agronomia e participante do projeto. Cada oficina era dividida em três partes: na primeira, discutiam-se aspectos mercadológicos; na segunda, técnicas de fertilização a partir de métodos orgânicos; na terceira e última, controle de pragas e doenças. "O objetivo não era proporcionar conhecimento aprofundado sobre o assunto, mas sim, permitir que os agricultores compreendessem o que é a agroecologia e a agricultura orgânica. A visita à propriedade em Marilândia do Sul foi para mostrar como tudo o que foi abordado nas oficinas funciona na prática", explica Rosa.

Como resultado das oficinas, 21 agricultores manifestaram interesse em prosseguir com a produção orgânica. "Em outro momento do projeto, tivemos a oportunidade de fazer um trabalho mais prático com a dona Maria Aparecida, uma das cooperadas. Com ela, implantamos um sistema de morango fertirrigado [técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado]", diz Delicato. Outra técnica aplicada foi a do cultivo do alho junto com o morango, sendo que o primeiro atua como inseticida natural de uma praga conhecida como pulgão. Hoje, a propriedade da dona Maria serve como referência para a produção orgânica.

Dificuldades - "De um modo geral, o agricultor familiar tem a maior parte do tempo ocupada com a produção. Isso dificulta a comercialização, já que ela precisa de toda uma estrutura de transporte, organização e conhecimento. No caso dos produtos orgânicos, esses desafios são ainda maiores, pois se trata de um mercado mais localizado, mais específico. É aí que entra a necessidade de uma organização cooperativista para ajudar na comercialização dos produtos", explica o professor Luís Artur Rosa.

De acordo com ele, o objetivo do projeto " transmitir o conhecimento básico da agricultura orgânica aos membros da Coafas " foi atingido. No entanto, para a próxima fase, Rosa afirma que será preciso buscar novos recursos para consolidar o grupo dentro desse sistema de produção, ou seja, permitir que os produtores deem continuidade à agricultura orgânica mesmo após o fim do projeto, previsto para novembro deste ano.

Agronegócio - Ao mesmo tempo em que projetos como esse incentivam a agricultura orgânica, o modelo atual de agronegócio no Brasil não se preocupa em oferecer alimentos livres de fertilizantes e agrotóxicos que possam causar algum dano à saúde humana. "Nosso padrão de desenvolvimento rural e produção agropecuária é sustentado em cima de agroquímicos. Trata-se de um modelo que busca se aperfeiçoar a cada ano com investimentos em novas tecnologias, em especial, a transgenia", diz Rosa, explicando que o agronegócio praticado no país é insustentável. "Ele polui a água por meio da aplicação de agrotóxicos e outros produtos, afeta os lençóis freáticos, degrada o solo e causa desequilíbrios na natureza. É importante deixar claro para o produtor que há outras opções, outras tecnologias que podem ser usadas".

A agricultura orgânica, na visão do professor, é um modelo mais apropriado, que busca o equilíbrio dentro do meio-ambiente ao usar insumos e controles de pragas naturais e procurar integração entre floresta e produção agrícola.

Rosa afirma ainda que a diferença de preços entre os alimentos vindos da agricultura orgânica e da convencional tem diminuído. "Cada vez mais, os produtos orgânicos chegam ao mercado com preços praticamente iguais aos convencionais. Com o crescimento da produção e o surgimento das novas tecnologias, tem sido possível reduzir o custo". Ele ressalta que, aos poucos, vão se criando dois nichos: o de agricultores preocupados com a preservação do meio-ambiente e o de consumidores que têm como prioridade a sua saúde e qualidade de vida.

Agricultura orgânica

Agricultura orgânica é um processo produtivo que tem como objetivo a garantia da saúde humana e a preservação ambiental. Por conta disso, as tecnologias e técnicas não agridem o solo, clima, a topografia, água e biodiversidade do local e dispensa o uso de agrotóxicos e fertilizantes não naturais.

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que 22,5% dos municípios do país possuem produção orgânica, sendo que o número de unidades produtoras cresceu de 6,7 mil em 2013 para 14.449 em 2016.

* Estagiário de Jornalismo na COM
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Residência odontológica completa 10 anos de atividades


José Roberto Pinto, diretor da Clinica Odontológica Universitária fala na abertura do encontro

BIA BOTELHO

A Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, do curso de Odontologia da UEL, está completando 10 anos, colecionando números surpreendentes. Anualmente o curso realiza 190 cirurgias de alta complexidade e de grande porte no Hospital Universitário (HU). Antes da residência, eram realizadas apenas seis cirurgias/ano, segundo o coordenador do curso, Glaykon Alex Vitti Stábile. Além disso, são realizadas ainda cerca de 4 mil cirurgias de menor porte por ano, na Clínica Odontológica Universitária (COU), no Centro de Londrina.

Para celebrar os 10 anos da Residência, um encontro foi realizado no dia 19 de maio, no Anfiteatro Cyro Grossi, no Centro de Ciências Biológicas (CCB), no campus da UEL. O evento reuniu profissionais, docentes e estudantes para uma avaliação dos serviços prestados. 

O coordenador do curso explica que a Residência é uma especialidade da Odontologia que realiza desde uma cirurgia básica, como extração dentária, até traumas no osso do rosto e mandíbula. Estes procedimentos beneficiam pacientes do Paraná e de outros estados. "Era um serviço que a comunidade não tinha acesso há 10 anos e neste tempo a UEL se tornou referência. Somos o único na região que oferece atendimentos considerados complexos e de trauma pelo sistema público de saúde. Por isso crescemos bastante em pouco tempo", afirma o coordenador.

O professor aponta como grande diferencial da residência o ambiente acadêmico proporcionado pelo curso de Odontologia da UEL, que é ainda mais antigo que a própria Universidade. "A residência conta com todos os ambientes da especialidade, é ampla, e tem ainda o HU como espaço de aprendizado". Além disso, o professor destaca a produção científica dos residentes como um ponto que favorece que sigam a carreira acadêmica.

Como recorda o diretor da COU e idealizador da Residência, professor José Roberto Pinto, o programa também é pioneiro no Núcleo de Telemedicina e Telesaúde (NTT), iniciado em 2010. No NTT, os residentes do curso fazem reunião por videoconferência com estudantes de outras universidades, podendo discutirem casos que estão trabalhando.

José Roberto lembra ainda nomes de pioneiros que colaboraram com a criação da residência, e afirma que nesses 10 anos foi possível crescer e melhorar. "Evoluímos bastante nessa década. E prestamos um serviço de qualidade para os pacientes".

Experiência - A Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial tem duração de três anos, totalizando 8.640 horas, sendo 60 horas semanais de atividades. Ingressam dois estudantes por ano e, em 10 anos, o curso formou 17 especialistas. Atualmente, o programa conta com seis residentes.

Para os residentes do 3º ano, Christopher Gibim e Caroline Ballardin, o curso permite uma aproximação com o mercado de trabalho. "Dá mais confiança e conhecimento para assumir qualquer serviço em odontologia", afirma Gibim. "Vemos de tudo no curso. Tivemos reconstrução de sequelas, causadas por acidente ou trauma. E o curso oferece recursos tecnológicos, como biomodelos, que complementam o aprendizado", completa Caroline. Os residentes explicam que os biomodelos são impressos em 3D e são representações fiéis de cada caso estudado.

A Residência é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e Colégio Brasileiro de Cirurgia Buco-maxilo-facial. Para ter a titulação, é necessário que o residente faça uma prova e seja aprovado.

Além de Glaykon e José Roberto, são docentes do Programa Ligia Pozzobon Martins, Ricardo Alves Matheus, Hedelson Borges e Cecília Pereira Stábile.
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Banco de Olhos do HU registra milésima doação de córnea

O Banco de Olhos do Hospital Universitário de Londrina registrou a milésima doação de córnea, de um senhor de 62 anos, de Arapongas, que estava internado no Hospital Honpar, antigo Hospital João de Freitas. A captação de número mil ocorreu justamente no mês em que o Banco comemorou seis anos de fundação em 18 de abril.

A córnea se juntou a outras que estão armazenadas no Banco de Olhos do HU, todas destinadas a atender pacientes que estão na fila de transplantes cadastrados pelo Sistema Nacional de Transplante (SNT), através de um sistema de Lista Única Informatizado de Gerenciamento, coordenado pela Central de Transplante do Estado do Paraná, e com a ajuda da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos paraTransplante (CIHDOTT) e a Organização de Procura de Órgão (OPO) de Londrina.

Segundo a coordenadora do Banco de Olhos, oftalmologista Ana Paula Oguido, quando o Banco de Olhos foi inaugurado, a fila chegava a durar dois anos e havia mais de 150 pacientes esperando uma doação. "Hoje, o paciente espera de 15 a 30 dias para receber a córnea", explica.

A atuação do Banco de Olhos do HU tem grande importância no Estado do Paraná e também em todo o país. Atende doações e faz a captação de cinco regionais de saúde, o que soma 97 municípios que envolvem a macrorregião norte do Paraná. "Mas o envio das córneas para serem transplantadas ocorre em nível nacional, em locais e regiões onde não existem banco de olhos e ainda a fila de espera é de meses a anos", conta Ana Paula.

Esse número tão expressivo de 1000 doações se deve ao esforço de todos. "Nesses anos de atuação do Banco de Olhos de Londrina, foi realizado de forma contínua, o treinamento de captadores de córnea. Recentemente, aconteceu o VII Curso de Capacitação de Captadores de Córnea para médicos e profissionais da saúde, com objetivo de manter a excelência na qualidade da córnea e possibilitar a recuperação da visão de pessoas que dela necessitam", comenta a médica.

Para Beth Ursi, superintendente do HU, apesar da abrangência de captação na região, o hospital planeja expandir para mais alguns municípios do Norte Velho. "Com a inclusão de mais municípios na captação de córnea, pode diminuir ainda mais a fila de espera, que é única".

O Banco de Olhos do HU é responsável pela captação, por avaliar as condições da córnea, ou seja, verificar se está apta para ser doada e depois disponibilizada para área de abrangência de todo o Brasil.

O Paraná é um dos maiores captadores de córnea do Brasil, o que reduz em muito o tempo na fila de espera para transplante na região.

Capacitação - O Banco de Olhos Regional de Londrina, do HU, promoveu, no dia 19 de abril, o VII Curso de Capacitação para Captação de Tecidos Oculares Humanos, em parceria com a 17a. Regional de Saúde.

Foram certificados dez residentes de oftalmologia, da UEL e da Hoftalon, em atividades teóricas e práticas, envolvendo anatomia do olho humano, técnica cirúrgica, indicações de transplante de córnea, validação de potencial doador de tecidos oculares e documentação vinculada ao processo de doação.
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ACONTECE

Exposição "Traços Londrinenses"
Está aberta amanhã até o dia 9 de junho a exposição Traços Londrinenses, no Museu Histórico de Londrina. A exposição reúne fotos, desenhos e um documentário sobre a história do Urban Sketchers, comunidade de pessoas que se reúnem para desenhar o espaço das cidades. Criado pelo espanhol Gabriel Campanario em 2007, o movimento valoriza desenhos feitos in loco, ou seja, todos os retratos são frutos da observação direta, em que o participante vai até o local e desenha o que vê. Em Londrina, o grupo foi formado em 2015. Na mostra, será possível conferir 75 desenhos feitos por 25 artistas amadores e profissionais do grupo londrinense. De terça a sexta, o horário de visitação é das 9h até 11h30 e das 14h30 até 17h30. Nos finais de semana, das 9h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. Às segundas-feiras, o museu não abre. Mais informações pelo telefone (43) 3323-0082 ou pela página do Urban Sketchers Londrina no Facebook.

Mortalidade materna
Será realizada no dia 31 de maio a IV Mesa Redonda Sobre Prevenção da Mortalidade Materna, no Anfiteatro do Hospital Universitário da UEL, das 13h30 às 17 horas. A iniciativa é do Departamento de Enfermagem da UEL e faz parte do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Residência em Enfermagem Obstétrica. O objetivo é discutir as causas, fatores e medidas de prevenção contra a mortalidade materna. Estudantes, professores e profissionais podem se inscrever até o dia 30 de maio pelo endereço uel.br/eventos. Cada inscrição custa R$ 10,00. Mais informações pelo telefone (43) 3371-2249. 

Geografia política
O Centro de Estudos Sociais Aplicados da UEL recebe, entre os dias 15 e 17 de novembro, o IV Simpósio Nacional de Geografia Política, Território e Poder, que será realizado simultaneamente ao II Simpósio Internacional de Geografia Política e Territórios Transfronteiriços e ao I Congresso Brasileiro do Centenário da Guerra do Contestado. Os três eventos têm como tema Lutas, Resistências, Crimes de Genocídio e Direito à Vida e à Existência em todas as Fronteiras. Interessados em apresentar trabalhos podem enviar os artigos. Inscrições para participantes vão até 1º de agosto e podem ser feitas pelo endereço Inscrições geosimposio2017.
Mais informações em geosimposio2017 ou e-mail geosimposio2017@gmail.com. 

Vestibular 2018
A UEL definiu as datas do Vestibular 2018, que será realizado em duas fases, nos dias 29 de outubro (1ª fase) e nos dias 3, 4 e 5 de dezembro (a 2ª fase). As datas estão incluídas em resolução aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL e representam parte do cronograma para os candidatos, desde as provas de habilidades específicas às 1ª e 2ª fases. A partir de agora a Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) passa a tomar os demais procedimentos para o concurso como prazos para inscrição e material de divulgação.
A Coordenadora da Cops, professora Cristiane Medina, explica que a antecipação da divulgação de datas de provas facilita para os candidatos, escolas e cursos pré-vestibulares definirem aulas e cronograma visando a preparação dos estudantes. Ela explica que as datas não deverão interferir em demais concursos, não coincidindo também com a data do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), marcado para os dias em 5 e 12 de novembro.

As datas definidas pelo CEPE foram as seguintes:
- Habilidades Específicas (Curso de Música) - 24 de setembro
- 1ª Fase - 29 de outubro
- 2ª Fase - 3, 4 e 5 de dezembro
- Línguas e Literaturas, Língua Estrangeira e Redação - 3 de dezembro
- Conhecimentos Específicos - 4 de dezembro
- Habilidades Específicas (Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Design de Moda e Design Gráfico) - 5 de dezembro.
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Estudos realizados no HU ganham destaque internacional


Professora Ligia Fahl

COM-HU

A professora Lígia Fahl Fonseca (Departamento de Enfermagem) participou em abril de uma conferência em Boston a convite da maior associação de enfermeiros perioperatórios dos Estados Unidos (AORN). Durante uma hora, discorreu sobre os avanços no manejo da sede perio-peratória (Advances in Perio-perative Thirst Management), apresentando os resultados de estudos realizados ao longo de oito anos. A palestra foi repli-cada três vezes por videocon-ferência durante o evento.

O interesse sobre o tema surgiu quando uma aluna de graduação manifestou o desejo de investigar a sede no período perioperatório, pois, tendo se submetido a uma cirurgia, sofreu sede intensa, sem alívio. A constatação de que muitos pacientes cirúrgicos também experimentam esta sensação e de que esse sintoma é subvalorizado, submensurado e subtratado, levou à formação do Grupo de Estudos e Pesquisa da Sede (GPS) na UEL. Composto por alunos de graduação, residência, mestrado e doutorado, o GPS propõe a valorização desse sintoma no paciente cirúrgico.

Estudos realizados no pós-operatório pelo GPS comprovaram que a maioria dos pacientes adultos (75% a 97%) e das crianças (86%) em recuperação anestésica sentem sede intensa. Concorrem vários fatores. "Jejum por muitas horas no pré-operatório, entubação, medicamentos, sangramentos durante a cirurgia e até a ansiedade causam sede no paciente após o procedimento cirúrgico", diz Lígia Fahl.

Em decorrência dos resultados dos estudos desenvolvidos pelo grupo, novas escalas, protocolos e estratégias foram desenvolvidos e resultaram num sistema para diminuir, com segurança, esse desconforto. Um passo importante nas pesquisas permitiu constatar que mentol e temperaturas frias estimulam áreas cerebrais responsáveis pela saciedade da sede. Depois de serem avaliados por um protocolo de segurança desenvolvido pelo grupo para o manejo da sede, os pacientes recebem um creme mentolado para os lábios e um picolé de gelo. Há três anos, esse sistema vem sendo incorporado na Sala de Recuperação Anestésica do HU e agora também no Hospital da Unimed de Criciúma (SC). Os resultados também têm sido apresentados no formato de treinamentos e conferências e em congressos no Brasil, Uruguai, Itália, Irlanda e EUA.

A docente enfatiza a importância do comprometimento e atuação dos membros do GPS no desenvolvimento de um sistema inovador e na parceria com a equipe de enfermagem e anestesiologistas do HU para a realização das pesquisas e incorporação dos resultados no hospital. Vários projetos estão em andamento, incluindo a avaliação de picolés mentolados e o uso de chicletes mentolados no pré-operatório.

O relato de uma paciente em recuperação resume a importância do trabalho: "Eu estava com a boca colando, com a garganta seca. Então vocês me deram esse sorvetinho de água congelada, foi um alívio, igual a um sedento no deserto. É uma coisa simples, mas que você tem que passar para o Brasil inteiro, pra todos os Centros Cirúrgicos, pra que as pessoas tenham esse alívio que eu tive, e até para o mundo, porque muitos hospitais não têm isso. Para o paciente isso faz uma enorme, gigantesca diferença, para o lado emocional da gente, levanta a gente. Até esse sorvetinho, dá aquele alívio, aquela sensação gostosa", expõe.

"O GPS almeja desafiar o mito de que a sede perioperatória é um preço a ser pago para que o paciente passe com segurança pela cirurgia", conclui Lígia Fahl.
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EDUEL

PRATELEIRA

EDUEL INTERNACIONAL

A EDUEL INTERNACIONAL é o braço multilingue internacional da EDUEL. Nós editamos, produzimos e vendemos livros eletronicamente em inglês, francês, espanhol, português, italiano e alemão, em formatos digitais (PDF e ePUB) e impresso. A EDUEL INTERNACIONAL foi criada com o objetivo de excelência da Eduel, por meio da publicação de livros de natureza humanística e científica ou suas traduções para o público acadêmico e pesquisador.

A EDUEL INTERNACIONAL aceita manuscritos e propostas de autores de todo o mundo e está aberta a estabelecer acordos de publicação com instituições e associações estrangeiras de pesquisa em áreas científicas e humanísticas. Também temos interesse em publicar livros de literatura e todas as formas de expressão artística. Para isso, oferecemos seis linhas editoriais:

Livros Acadêmicos
Conteúdo inédito de caráter humanístico, científico e técnico e traduções, destinados ao público acadêmico e aos pesquisadores em geral.

Diálogos Pedagógicos
Práticas pedagógicas docentes. Novas tecnologias e novas intervenções pedagógicas. Mediações midiáticas entre o ensino e a aprendizagem.

Arquivo e Memória
Memória e representação social. Constituição da consciência histórica e da memória coletiva.

Expressão Artística
Expressões artísticas em suas múltiplas formas e percepções. Reflexões sociais mediadas pelo texto ficcional verbal e/ou não verbal.

EAD
Tecnologia aliada ao processo de ensino e de aprendizagem.

Infantojuvenil
Conhecimento de forma divertida. Enfrentamento de situações difíceis vivenciadas por crianças e por adolescentes. Conteúdo inovador e educativo.

Publicações da EDUEL INTERNACIONAL

Título: English in Brazil: views, policies and programs
Organizadora: Kyria Rebeca Finardi

Título: Games studies all over the place
Autor: Tamer Thabet

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
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Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
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Redação: Beatriz Botelho, Larissa Piauí e Pedro Livoratti
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Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
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