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01/07/2016  

UEL NA MÍDIA (1-7-2016 - Sexta-feira)

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

UEL fará pesquisa sobre hábitos esportivos

Coordenado pelo Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, um estudo vai identificar os motivos para a prática esportiva entre os jovens durante as etapas finais dos Jogos Escolares do Paraná. O público-alvo serão os atletas que disputarão as finais B (12 a 14 anos), que começam hoje, em Apucarana (Centro-Norte), e A (15 a 17 anos) em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina), em agosto.

"Queremos verificar os reflexos dos Jogos Escolares na vida do aluno", comenta Márcia Tomadon, coordenadora geral dos JEPs. "Os resultados dessa pesquisa deverão ser utilizados pela coordenação como fonte de aprimoramento das suas realizações e divulgação dos benefícios da atividade", explica o assessor de Ação Estratégica e Gestão de Projetos da Secretaria do Esporte e do Turismo, Antonio Carlos Dourado.

Segundo o professor doutor Helio Serassuelo Junior, coordenador do trabalho, a pesquisa será realizada com base no instrumento Participation Motivation Questionnaire (PMQ). É composto por 30 questões equivalentes ao elenco de possíveis motivos que possam levar jovens a praticarem esporte, agrupadas em oito fatores de motivação: reconhecimento social; atividade em grupo; aptidão física; emoção; competição; competência técnica; afiliação; e diversão.

O entrevistado indica o grau de importância que mais se aplica para a sua prática de esporte, mediante escala de medida tipo Likert de cinco pontos (1= nada importante a 5 = muito importante). "Em síntese, identificar e dimensionar os motivos para a prática esportiva em jovens pode oferecer o melhor ambiente possível para que estes atletas aprimorem suas experiências, auxiliando os profissionais da área de Educação Física na elaboração de projetos esportivos com um clima motivacional favorável", explica Serassuelo.

Especialização

Estão abertas as inscrições para especializações da UEL - Redes de Computadores e Comunicação de Dados; Educação de Jovens e Adultos; Ergonomia; Direito do Estado com áreas de concentração em Direito Constitucional, Administrativo e Tributário e Filosofia Política e Jurídica. O edital completo com as informações de datas, Centros de Estudos responsáveis, bem como documentação exigida está disponível no endereço www.uel.br/proppg , página da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PRORH). (30/6)

Educação Física

Estão abertas até o dia 4 de julho as inscrições para os programas de pós-graduação (stricto sensu), do Centro de Educação Física e Esporte. São ofertadas 10 vagas para o Doutorado em Educação Física/Programa de Pós-Graduação Associado e 28 vagas para o Mestrado em Educação Física/Programa de Pós - Graduação Associado UEL/UEM. Informações no www.uel.br/proppg . (29/6)

Laboratório de Londrina estende atuação ao Paraguai

A empresa londrinense Laborsolo Laboratórios firmou uma joint-venture com empresários paraguaios para abrir uma filial no sul do país vizinho, perto da fronteira com a Argentina, na cidade de Hohenau (Itapúa). Os brasileiros entraram com a cessão da marca, a tecnologia e a experiência no mercado, enquanto os investidores aportaram R$ 600 mil para a aquisição de máquinas e equipamentos, com todo o controle técnico feito a partir de Londrina.

Serão contratados 15 funcionários que já começaram a fazer treinamento em Londrina, com a possibilidade de chegar aos mesmos 30 que atuam na sede da Laborsolo. A empresa, que conta com dois postos de coleta, um em Toledo e outro em Passo Fundo (RS), precisou abrir um laboratório completo no Paraguai por conta de uma lei sanitária de 1934 que veta a entrada de amostras de solo de outros países no Brasil.

Sócio-proprietário da Laborsolo e professor aposentado de agronomia na Universidade Estadual de Londrina (UEL), José Carlos Vieira de Almeida afirma que o investimento valerá a pena porque a região sul paraguaia é desassistida de laboratórios do tipo. "É um país com agricultura forte e com tecnologias que não devem nada para a nossa, mas que precisa de uma empresa para fomentar a análise de solo", diz.

Almeida acredita que será preciso criar mais empregos em Londrina no futuro, pelo fato de todo o controle técnico e de informações ser feito na sede. Porém, diz que é algo para o futuro. A parceria concretiza a intenção ainda de 2008 do empresário e do sócio Roberto Antunes Fioretto de entrar no mercado vizinho. "Queríamos abrir uma filial na época perto de Guaíra, criamos uma expectativa pelo nome forte que temos e porque fazíamos muitos trabalhos para eles, então acredito que vamos crescer", prevê Almeida.

Com faturamento em 2015 de R$ 4 milhões, a Laborsolo existe na cidade desde 2008. O foco de atuação é em infraestrutura e processos laboratoriais, com criação de novas tecnologias para manejo da fertilidade do solo e da nutrição de plantas. O início das operações no Paraguai será em outubro e a previsão do empresário é de elevar em até 10% a receita no ano seguinte. (29/6)

Fábio Galiotto - Reportagem Local

Olhares sobre a obra de Shakespeare

Filmando Shakespeare ? mostra de cinema da Kinopus - começa hoje em Londrina

William Shakespeare (1564 - 1616) escreveu cerca de 38 peças, 154 sonetos e dois longos poemas narrativos, obra que atravessou o tempo e está entre as mais conhecidas do planeta. Dizem que Hamlet, um de seus personagens, figura entre as entidades mais estudadas no mundo, juntamente com Jesus e Napoleão Bonaparte. Tudo isso justifica as celebrações pelos seus 400 anos de morte, completados no dia 23 de abril e que segue por 2016, quando também se completaram os 400 anos da morte de Miguel Cervantes.

Em Londrina, data tão significativa será lembrada numa mostra de cinema com nove longas-metragens adaptados de sua obra. Filmando Shakespeare - que acontece de hoje ao dia 1º de julho no Sesi - é uma promoção da produtora Kinopus, com idealização e curadoria do cineasta Rodrigo Grota. Trata-se da primeira homenagem na cidade aos 400 anos da morte de um autor que inspira uma verdadeira "bardolatria", dada sua importância tanto no teatro quanto na poesia

Grota teve o cuidado de inserir na mostra filmes não muito conhecidos pelo grande público, como a adaptação que o cineasta russo Grigori Kozintev fez de Hamlet (1964) e Rei Lear (1971), além de filmes mais recentes como a adaptação Macbeth: Ambição e Guerra (2015), de Justin Kurzel, além das imperdíveis versões restauradas de Macbeth (1948), Otelo (1952) e Falstaff (1965), realizadas por ninguém menos que Orson Welles. Falstaff, o Toque da Meia Noite está entre os filmes favoritos do próprio Welles e muitos críticos o colocam no mesmo grau de importância de "Cidadão Kane" (1941), considerada a obra-prima do cineasta norte-americano que ao adaptar a obra de Shakespeare para as telas conseguiu acrescentar ao épico seu senso habitual de improvisação.

Para realizar a mostra sobre um autor que possivelmente foi o mais adaptado para o cinema e a TV até hoje ? há registros de mais de 1.100 adaptações de Shakespeare para as duas mídias - Grota afirma que utilizou como critério as analogias: "Queria que o público pudesse comparar a visão que o cineasta russo Grigori Kozintsev (1905-1973) teve de Hamlet nos anos 1960 com a releitura feita em 1996, quando o ator e diretor britânico Kenneth Branagh tinha apenas 36 anos. É muito diferente a visão que se tem de Hamlet aos 60 e aos 30 anos. No caso de Kozintsev, há uma dor cristalizada, potencializada pelo seu rigor visual e cênico. Já no filme de Branagh, há a sedução desmesurada pela poesia do texto, o desejo de se contaminar e se recriar a partir daquele universo muito bem sintetizado pelo crítico Harold Bloom como a invenção do humano como o conhecemos. Além disso, há cineastas que conseguiram compreender o universo de Shakespeare de uma forma única, caso do americano Orson Welles (1915-1985), presente na Mostra com três filmes. Welles era absolutamente fascinado por Shakespeare, suas adaptações são originais sobretudo por se expressarem na concepção visual do filme algo próximo da poesia que o autor britânico apresentava na estrutura dos versos, do texto. O que o bardo fazia com as palavras Welles tenta recriar com a luz, o posicionamento da câmera, o ritmo da montagem."

Mas Filmando Shakespeare não se destina apenas para quem conhece profundamente a obra do dramaturgo inglês, Grota pensou num formato que também cative novos espectadores: "Tentei escolher filmes que cativassem um público novo, caso do Macbeth de 2015, e do documentário Ricardo III - Um Ensaio, do Al Pacino. São filmes que podem seduzir um público mais jovem para o universo de Shakespeare. A minha intenção com esta Mostra é que cada vez mais possamos retomar Shakespeare para repensar os nossos dias. O que é o humano hoje quando o comparamos com as figuras criadas por Shakespeare há 4 séculos? Os filmes não vão trazer respostas definitivas, até porque o cinema é uma linguagem aproximativa e não uma ciência exata. O que mais importa nesse caso é estimular o público para que ele possa se pôr em estado de alerta, permitir-se a dúvida, algo muito caro a um autor como Shakespeare."

DEBATEDORES

A mostra conta ainda com debatedores que vão conversar com o público ao fim das sessões em dias alternados. Trata-se de Heloisa Bauab, Mauro Rodrigues e Sílvio Demétrio ? todos professores da UEL - o dramaturgo Maurício Arruda Mendonça também participa do evento. A ideia é potencializar as exibições e atrair um público maior, tirando as pessoas das poltronas domésticas para um evento público, no qual a troca de informações resulta numa experiência cultural muito mais rica. Os debatedores, segundo Grota, além da experiência acadêmica têm uma produção cultural própria. "Eu queria esse olhar mais completo, que trouxesse não só a análise mais racional, mas também a intuição pulsante, aquela que se apaixona pela forma, pela linguagem, que reconhece em uma obra elementos que escapam à racionalidade. Acredito que um crítico ao analisar uma obra não deixa de ser um artista, assim como um artista ao criar a sua obra não deixa de exercitar seu ponto de vista crítico."

A mostra tem tudo para ser um banquete para cinéfilos, admiradores de Shakespeare e o público em geral disposto a conhecer ou revisitar a obra de um autor que teve a desenvoltura de escrever comédias e tragédias com o mesmo talento, além de dramas históricos. Por tudo isso, resgates de sua obra atravessam os séculos e chegam a 2016 revigoradas por produções cinematográficas recentes como o filme "Miguel e William" (2015), da espanhola Inés París que foi apresentado no Rio este ano, como parte das comemorações dos 400 anos das mortes de Shakespeare e Cervantes. Se Shakespeare soube investir em temas viscerais como o amor e a morte, Cervantes, com Dom Quixote, deixou como legado uma das maiores histórias sobre a aventura humana, rompendo nosso medo de ficarmos presos ao sonho e levando à literatura a possibilidade de embarcarmos sem receios na loucura.

Shakespeare, do mesmo modo, nos instiga à fantasia, exemplo vigoroso é a peça Sonhos de Uma Noite de Verão com foco espirituoso e que teve várias adaptações para o cinema. O sucesso da peça, escrita em 1590, talvez esteja no fato de tocar nos assuntos "tolos" do coração, tema que nunca perde atualidade, ainda mais quando se liga à fantasia de introduzir fadas e duendes em cenas e planos de ação tão divertidos quanto delicados.

Shakespeare conseguiu a mestria de ser um autor de comédias tão importante quanto de tragédias. Sonhos de Uma Noite de Verão se inscreve no primeiro gênero juntamente com a Comédia dos Erros, A Megera Domada e O Mercador de Veneza. Já as tragédias condensam de modo absoluto os mais sórdidos sentimentos humanos, como o ódio, a disputa, a vingança, a manipulação pelo poder, inoculados generosamente em peças como Macbeth, Rei Lear e Otelo.

Confira a programação completa:

Filmando Shakespeare

Quando: de 28 de junho a 1º de julho

Onde: Anfiteatro do Sesi ? Praça Primeiro de Maio, 130, em frente à Concha Acústica

Quanto: Entrada franca

Promoção: Kinopus, com apoio cultural do Sesi

Dia 28/06, terça

19h30 Otelo (1952, 90 min), de Orson Welles

Após a sessão haverá um bate-papo sobre o filme com Sílvio Demétrio, professor de Comunicação da UEL

Dia 29/06, Quarta

14h Hamlet (1996, 242 min), de Kenneth Branagh

19h Hamlet (1964, 140 min), de Grigori Kozintsev

Neste dia, Heloisa Bauab, professora de Artes Cênicas da UEL, conversa com o público

Dia 30/06, Quinta

14h Macbeth (1948, 92 min), de Orson Welles

16h30 Macbeth: Ambição e Guerra (2015, 113 min) , de Justin Kurzel

19h Macbeth (1971, 140 min), de Roman Polanski

Neste dia, Mauro Rodrigues, professor de Artes Cênicas da UEL, conversa com o público

Dia 01/07, Sexta

14h Falstaff (1965, 113 min), de Orson Welles

16h30 Ricardo III ? Um Ensaio (1996, 112 min), de Al Pacino

19h Rei Lear (1971, 139 min), de Grigori Kozintsev

Neste dia, o dramaturgo e poeta Maurício Arruda Mendonça conversa com o público

Célia Musilli - Reportagem Local

Coro

O Coro UEL apresentará a Série "Música nas Igrejas" no dia 30 de junho, às 20 horas, na Igreja Metodista Central. Para o repertório foram selecionadas músicas sacras como O Pai Nosso, de Nabor Nunes, Jesus Alegria dos Homens, de J.S. Bach e Glória e Louvor, de Gordon Young. A entrada é gratuita. (Av. Rio de Janeiro, 587). (28/6)

Microbiologia

Estão abertas as inscrições para o 2ª Congresso Paranaense de Microbiologia, que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de setembro. Também será realizado o Simpósio Sul-Americano de Microbiologia Ambiental. Serão debatidos temas atuais ligados à área de microbiologia aplicada. Os eventos são organizados pelo Departamento de Microbiologia, do Centro de Ciência Biológicas (CCB) da UEL. A programação completa está disponível no site http://www.uel.br/eventos/cpm/. <28/6)

PATRIMÔNIO HISTÓRICO - O renascimento de um museu

Projeto de Educação Patrimonial com adolescentes recupera parte do acervo de museu desativado de Bela Vista do Paraíso

Desde o início deste ano, alunos de várias escolas da cidade de Bela Vista do Paraíso estão engajados em uma missão: evitar a perda total do acervo do Museu Municipal Gecy Fonseca e reativar o local. Cerca de 45 adolescentes estão colocando a mão na massa, ou melhor, nos documentos, fotos e objetos para recuperar parte do acervo que restou depois do desabamento do prédio em que estava localizado junto com a Biblioteca e o Teatro Municipal. Em um projeto de Educação Patrimonial foram envolvidos diretores, professores e alunos dos Colégios Estaduais Jayme Canet e Brasílio de Araújo e do Sagrado Coração, da rede particular. Os alunos se revezam em turnos no período vespertino para realizarem as atividades com acompanhamento de técnicos do

Museu Histórico de Londrina.

O projeto se fez imprescindível quando a pós-doutoranda do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Leilane Lima, que pesquisa 44 museus do Oeste de São Paulo e Norte do Paraná, chegou ao momento de visitação técnica. "O Guia Brasileiro de Museus de 2011 indicava que o museu de Bela Vista estava ativo. No entanto, ao tentar agendar a visita, os servidores municipais não sabiam onde e qual era a situação do museu. Com auxílio do professor de História do município, João Davi Avelar Pires, consegui confirmar que as três instituições foram desativadas depois da queda do telhado do prédio, em 2009, e o acervo e material que não foi danificado haviam sido armazenados", relata. Informações históricas sobre a instituição indicam que suas atividades iniciaram-se no ano de 2005, no prédio construído na década de 1960.

Porém, a pergunta crucial que ninguém sabia responder era onde estava guardado o acervo. "Ficamos sabendo que estava em uma das salas do Centro de Convivência de Idosos do município. Depois de muitos entraves, conseguimos chegar ao local em que o acervo estava depositado. Infelizmente, encontramos objetos e documentos históricos amontoados misturados a muito sujeira, umidade e insetos, ou seja, um local abandonado onde não havia condições mínimas de armazenamento. Diante dessa situação, tornava-se urgente uma providência a fim de conservar o que ainda restava." O levantamento inicial indicava que o acervo era composto por objetos relacionados à Arqueologia, Ciência e Tecnologia, História, Imagem e Som, com destaque às fotografias e os documentos escritos, que narravam parte da história da cidade.

Sem estrutura, recurso financeiro ou humano por parte da Divisão de Cultura a solução encontrada foi pedir apoio e auxílio técnico ao Museu Histórico de Londrina para que, junto com a comunidade local, houvesse uma intervenção coletiva para organização e adequação do espaço, higienização das peças e documentos e acondicionamento correto. "Como o acervo documental e histórico (documentos, fotografias, jornais, recortes e publicações) encontrava-se em situação mais crítica de conservação, começamos por ele. Os documentos foram retirados das pastas, higienizados, enumerados, catalogados e acondicionados adequadamente, além do armazenamento digital", enumera. O procedimento foi repassada aos alunos, de forma que tudo corresse dentro das normas técnicas. A etapa que está iniciando contemplará os objetos, entre eles arqueológicos, antropológicos e etnográficos, e artes visuais, como pinturas, gravuras e ilustrações. Tudo pode ser acompanhado pela página no Facebook "Projeto UEL/ Reativação do Museu Gecy Fonseca".

Com a mobilização e engajamento voluntário de várias frentes da comunidade, a prefeitura viabilizou um espaço junto ao novo prédio da Secretaria de Esporte e Lazer, que abrigará parte do acervo a ser exposto quando finalizada a recuperação. "O projeto se mostrou muito além da preservação do acervo, ativou a concepção e importância da existência de museu na comunidade, pois estamos resgatando a memória social e coletiva. Cuidando da história do município, os alunos estão preservando a própria história; é uma questão de identidade. Isso se fortalece quando eles passam a se reconhecer nas fotos, por meio dos familiares mais antigos. Tudo é um processo educacional bem amplo, que envolve sentimento e pertencimento. Participar ativamente desse processo faz com que os jovens criem um vínculo com o patrimônio e passem a dar mais valor a ele, ao mesmo tempo em que tornam-se pessoas mais críticas", diz o professor João Davi Avelar Pires.

Recentemente, a pesquisadora apresentou e publicou o artigo "Os restos de um museu que não "morreu": O caso do Museu Municipal Gecy Fonseca, Bela Vista do Paraíso/PR", no "Seminário Internacional em Memória Social", promovido pela Unirio.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO - O renascimento de um museu

Marian Trigueiros - Reportagem Local

Londrina lidera ranking de inovação no Paraná

Força de criação de novidades industriais começa a aparecer em relatório da Fiep diante de fortalecimento do fomento à tecnologia na cidade

Londrina é a cidade com maior índice de inovação em indústrias no Estado, com nota 5,23, conforme a última Bússola da Inovação, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A entidade lançou neste mês os resultados da segunda edição da avaliação, encerrada em 2014, para abrir a versão 2016, que está com inscrições abertas. A expectativa é que a nota da cidade aumente diante do fortalecimento de iniciativas tecnológicas, de pesquisa e de desenvolvimento de empreendimentos na cidade.

Apesar da avaliação servir para indústrias em geral, Londrina está à frente diante da grande quantidade de empresas de tecnologia da informação (TI), normalmente ligadas a inovações. Ainda, 51% da captação de recursos nas 51 empresas avaliadas na cidade teve fonte externa, o que mostra bom conhecimento de formas de obter recursos para crescer.

A cidade também conta com índice acima da média estadual em iniciativas de melhoria e de lançamento de produto, de práticas de gestão, de criação de processos produtivos, de mudança de posicionamento ou promoção, de design e de distribuição. "São aspectos significativos em relação a inovações, como trabalho em equipe, criatividade, troca de informações e processos de pesquisa e desenvolvimento", diz o coordenador da Bússola da Inovação no Paraná, Augusto Cesar Machado. "Há um polo grande de TI que dá destaque ao município, além de um APL (Arranjo Produtivo Local) atuante", completa.

O presidente do APL de TI de Londrina e Região, Luís Carlos de Albuquerque Silva, afirma que a cidade tem ativos construídos ao longo dos anos que contribuem para a nota. "Temos cursos de tecnologia há 30 anos aqui, uma incubadora dentro da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que fomenta a inovação, tradição com empresas de softwares desde a década de 70, com a Exactus, e uma empresa de telecomunicações pública, que é a Sercomtel."

Silva aponta novas iniciativas que tendem a melhorar a avaliação da cidade quando se fala de novidades em empresas. Até ontem, 90 pessoas participaram da 2ª Startup Weekend de Londrina, evento que visa a troca de informações para fomento de ideias e empreendimentos. "A cidade tem uma cultura de inovação e já são várias startups", conta.

Ainda, o presidente da APL lembra que foi assinado convênio no mês passado entre UEL, Sebrae/PR e Telefônica Open Future para a implementação de um programa de aceleração de empresas. Será a segunda iniciativa da multinacional no País e a primeira na região Sul. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) também deve estender o programa de aceleração que mantém em Curitiba para Londrina, segundo Silva, e há uma organização privada que já atua na cidade, a HubGenial. "Em algum tempo, Londrina vai se transformar em não apenas uma cidade forte em TI, mas em tecnologia, porque temos muitas inovações em áreas como a biotecnologia. Seria interessante que várias empresas participassem da próxima edição da Bússola da Inovação, para colocar a cidade no radar", sugere Silva.

COMO PARTICIPAR

A avaliação colocou Londrina à frente de Pato Branco (4,98), Curitiba (4,98), Ponta Grossa (4,81), Maringá (4,79) e Cascavel (4,72), além de outros 78 municípios do Estado, que teve 397 empresas inscritas. Em contrapartida, todas as indústrias receberam diagnósticos personalizados e gratuitos sobre a inovação do empreendimento, divididos em dez grandes temas e mais de 200 variáveis. Para a terceira edição, lançada neste mês, basta que o empresário entre no endereço eletrônico www.bussoladainovacao.org.br e preencha o relatório sobre a realidade do empreendimento.

O coordenador da Bússola da Inovação explica que cada edição dura dois anos e que busca promover a cultura da inovação, para levar as empresas ao desenvolvimento. "A perspectiva é que a cada dois anos se perceba essa evolução, sempre pensando no conjunto e não apenas em uma ou duas", conta Machado.

Ele lembra que alguns setores exigem maior troca de informações, como o metalmecânico. "Alguns resultados imediatos são o diagnóstico da indústria, auxílio para a tomada de decisões de como reduzir riscos ou custos, que é essencial no cenário atual, como agregar valor ao produto ou como satisfazer e prospectar clientes", explica o coordenador.

Londrina lidera ranking de inovação no Paraná

Fábio Galiotto - Reportagem Local

Londrina no ranking da inovação

O município de Londrina está liderando o ranking da inovação no Paraná. Segundo a última edição da Bússola da Inovação, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), quando se trata de indústrias inovadoras, a cidade tem o maior índice, 5,23. A Federação já abriu inscrições para mais uma edição da avaliação e a expectativa é que a nota londrinense aumente diante do fortalecimento de iniciativas tecnológicas, de pesquisa e de desenvolvimento de empreendimentos.

A avaliação colocou Londrina à frente de Pato Branco (4,98), Curitiba (4,98), Ponta Grossa (4,81), Maringá (4,79) e Cascavel (4,72), além de outros 78 municípios do Estado, que teve 397 empresas inscritas.

Apesar do estudo servir para indústrias em geral, Londrina está à frente diante da grande quantidade de empresas de tecnologia da informação (TI), normalmente ligadas a inovações. A cidade também conta com índice acima da média estadual em iniciativas de melhoria e de lançamento de produto, de práticas de gestão, de criação de processos produtivos, de mudança de posicionamento ou promoção, de design e de distribuição.

São avaliados critérios como trabalho em equipe, criatividade, troca de informações e processos de pesquisa e desenvolvimento. Alguns aspectos somaram muitos pontos para o destaque de Londrina no ranking, como cursos de tecnologia que funcionam há cerca de 30 anos, uma incubadora tecnológica que funciona na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e empresas da área de software trabalhando por aqui desde a década de 1970, além de uma empresa pública de telecomunicações, a Sercomtel.

A cidade tem uma cultura de inovação e outras iniciativas que vêm por aí podem render bons resultados, como programas de aceleração de empresas envolvendo universidades e entidades como o Sebrae. É extremamente positivo que empresas de todas as áreas busquem por uma cultura de inovação baseada não apenas em inovações tecnológicas, mas em mudanças de conceitos, normas internas, pesquisas, enfim, em uma renovação. Mesmo as pequenas mudanças, planejadas dia a dia, podem gerar crescimento.

Em busca de 'joias' do setor de tecnologia

Pela primeira vez no interior do País, Roadsec reuniu 300 pessoas em Londrina interessadas neste mercado bilionário

Profissionais ligados à computação, tecnologia da informação, entre outras vertentes deste setor bilionário hoje são joias preciosas para empresas do segmento. Jovens com ideias que muitas vezes não estão dentro das universidades, mas com capacidade de impulsionar o mercado de forma inimaginável. E ontem, Londrina foi a "base operacional" desses profissionais, no evento conhecido como Roadsec, que trata de alguns temas arraigados neste setor, como hacking, segurança, criptografia e tecnologias em geral.

Pela primeira vez no interior do País, o Roadsec reuniu 300 pessoas em torno de palestras com especialistas de diferentes áreas, oficinas de montagens de robô, construção de circuitos eletrônicos inteligentes, drones, além de campeonatos específicos para quem atua com invasão de sistemas e busca de falhas em empresas que necessariamente precisam da segurança de suas informações.

Sócio-fundador do evento e CTO da Flipside Smart Content, Anderson Ramos, relata que um dos principais objetivos do evento é aproximar grupos que muitas vezes não estão interligados, como o acadêmico, corporativo, e as comunidades onde essas profissionais da cultura hacker florescem. "Geralmente, esses profissionais se interessam por tecnologia desde muito cedo, e fazem isso independentemente de ter formação em curso superior. Eles são autodidatas porque vivem isso dia a dia, sem pensar nas notas da universidade ou onde vão trabalhar. São essas pessoas diferenciadas, que muitas vezes estão em eventos como o nosso, que as empresas buscam", salientou Ramos.

Atualmente, o Brasil vive um aquecimento desta área, principalmente quando se trata do empreendedorismo de startups. O fundador do evento disse que investidores estão em busca de aplicar capital neste mercado, com muitos players operando fundos deste tipo. Ele citou o exemplo da Spotify, empresa sueca que presta serviço de música via streaming, que faturou ano passado 8 bilhões de euros com apenas 200 funcionários. Só como análise comparativa, tal montante representa 10% do mercado sucroalcooleiro do País. "Esse deslumbre com as startups é fundamental para modernizar a economia brasileira, que está atrasadíssima neste sentido. Os empresários estão aí com o dinheiro na mão para investir, mas quando vão atrás das grandes ideias, não encontram."

Luckas Farias se formou em Ciências da Computação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2013, e atualmente faz mestrado na Universidade de São Paulo (USP) à respeito de técnicas de construção de hardware para criptografia (segurança), trabalhando com peças e aparelhos para que um computador, por exemplo, tenha desempenho superior do que apenas melhorando os softwares dele. Ele ministrou uma palestra sobre o assunto no evento. "Quando era universitário, foi esse tipo de evento que me fez decidir qual área seguir. Hoje, o cenário está mudando, as empresas conhecem melhor os profissionais do setor, que antes eram jogados num mesmo balaio. Tudo está mais difundido e ainda tem muito para crescer".

Em busca de 'joias' do setor de tecnologia

Victor Lopes - Reportagem Local

Paraná carece de políticas públicas sanitárias

Representantes do agronegócio afirmam que é preciso avançar na luta contra aftosa sem interferência de trocas de governo e pedem presença da indústria

A transição do Paraná de área livre da febre aftosa com vacinação para sem a imunização, que tende a garantir maior receita na exportação de carnes, depende de políticas públicas confiáveis, duradouras e que contem com a participação de toda a cadeia produtiva, segundo a cobrança de representantes políticos municipais, estaduais e federais. A conclusão saiu do debate "Paraná livre de aftosa sem vacinação", entre líderes de entidades do agronegócio e de pesquisa, promovido na última terça-feira pelo Grupo Folha, no Auditório Frezarin, em Londrina.

O objetivo foi tentar trazer luz à polêmica que envolve o fim da imunização dos animais em troca do aumento de barreiras sanitárias físicas. O maior temor é que as constantes trocas de comando em ministérios e secretarias possa interferir no desenvolvimento de um trabalho que precisa ser permanente, tem alto custo e, caso não seja bem executado, arrisca contaminar todo o rebanho estadual. "Destacamos a necessidade de debater mais profundamente a iniciativa de tornar o Paraná uma área livre de aftosa sem vacinação. A iniciativa parece ser muito boa para a cadeia produtiva do Estado, mas ouvimos outros questionamentos que alertam sobre os caminhos a se tomar", disse o superintendente do Grupo Folha, José Nicolás Mejía, na abertura do evento.

Por isso, foram convidados como painelistas o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Moacir Sgarioni, o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, o assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Antônio Poloni e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o veterinário Amauri Alfieri. A Adapar e a Faep são duas entidades que apontam a necessidade do avanço na vigilância sanitária no Estado, de forma a gerar mais receita para a cadeia produtiva de proteína animal, enquanto a SRP e o professor da UEL demostram preocupação com a eficiência da decisão.

Kroetz destacou que o Paraná é o principal produtor de proteína animal do País, principalmente quando se considera a cadeia inteira. Mesmo assim, não tem as barreiras necessárias para dar o próximo passo sanitário, de interromper a imunização. "Não pode superestimar a vacinação, que só protege da manifestação clínica, mas não impede a infecção", disse. "Precisamos de estrutura física e recursos humanos para cumprir todas as obrigações de defesa, com capacitação, estáveis, para evitar risco", completou.

O representante da Faep foi quem mais pediu a colaboração entre todos os entes da cadeia para cobrar uma política pública forte para a vigilância sanitária. "Mostrar eficiência no sistema de defesa gera credibilidade, que é o grande problemas do País hoje", disse Poloni, ao lembrar que países como Botsuana liberam até mesmo pedaços de estados da vacinação para exportar. Porém, ele ressaltou que aqui os governantes nem mesmo repõem adequadamente os funcionários que se aposentam. "Precisamos que (governantes) priorizem a questão sanitária, porque a economia demonstra o quanto o País perde com essa questão."

Preocupado com a capacidade técnica do País, Alfieri lembrou que Margaret Thatcher, primeira ministra do Reino Unido nos anos 80, deixou de investir em defesa sanitária por contingenciamento de gastos. "O funcionário se aposentava, não substituíam, outro se demitia, não recontratavam, e isso não estourou no governo dela, mas na mão do Tony Blair", disse, ao lembrar que foi sob o comando dele, em 2001, que o País voltou a registrar casos de aftosa. "Porque não tinha defesa, por uma política de um governo anterior", completou.

Para o presidente da SRP, no entanto, a preocupação comercial dos produtores é grande. As barreiras estaduais dificultariam a entrada de animais criados em outros estados, encarecendo a cultura sem que houvesse garantia de ganhos. Por isso, pediu pressão sobre representantes do setor no Legislativo para que a decisão seja em bloco. "Como entidade, temos de cobrar gestão política mais agressiva, comercialmente falando. Temos de saber comprar, produzir e também vender", disse. "Existe o momento certo e a segurança adequada e entendo que uma decisão dessas tenha de partir do governo federal."

Paraná carece de políticas públicas sanitárias

Fábio Galiotto - Reportagem Local

Entidades pedem ajuda da indústria com governantes

O diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, afirmou que o continente americano está sem ocorrências virais de aftosa há quatro anos e meio e que o fim da vacinação está previsto no Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) para até 2020 em todo a região. "Precisamos fortalecer as parcerias público-privadas. Não se fará evolução sustentável se não for do gosto daquele que cria, do que vende, do que exporta e do que quer manter seu patrimônio."

O assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Antônio Poloni cobrou união de entidades para a tomada de decisão. "Não vim discutir se devemos liberar ou não, mas discutir quando é que vamos concluir a estrutura sanitária do Estado e do País", disse. Para ele, a sanidade de alimentos é um ativo público e privado. "O município, a região, a propriedade sanitariamente corretos valem mais do que aqueles que não são. É um ativo do Estado também", sugeriu. "Santa Catarina não tem mais qualquer barreira sanitária legal e só precisa conquistar mercados."

Poloni disse que somente com a participação de representantes da indústria da carne é que será possível fortalecer o discurso por uma vigilância sanitária forte. "Não é mais possível manter o sistema de defesa desse País somente com emendas parlamentares. Precisamos de segurança no sistema de defesa e tem de ser perene."

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o virologista e infectologista Amauri Alfieri, disse que é uma tristeza ver o País patinar com a doença que foi erradicada nos Estados Unidos em 1929 e que foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1871. Apesar de considerar que o fim da vacinação seria para comemorar, ele não deixou de apontar os riscos que a decisão cria. "Os governos passam, mas o Estado fica. Para termos uma política de estado, precisamos que o produtor insista nisso, que a indústria participe, que todos estejam envolvidos", disse.

Alfieri lembrou que a soberba é uma ameaça e que é preciso se preparar com barreiras eficientes. "O vírus da aftosa entrou em 2001 na Inglaterra porque um indiano levou em um embutido em um voo. Imagina o que pode entrar no Brasil?", disse.

LEIS LOCAIS

Kroetz argumentou que o Paraná tem poder de fazer a própria legislação, mas não poderia intervir em outros estados caso a decisão fosse tomada em bloco. Por isso, são necessárias barreiras próprias para conter eventuais focos independentemente da extensão do fim da vacinação para outras regiões. Ainda, lembrou que é preciso ter planos, subsídios e outras ações e, por isso, a participação da indústria no debate é necessária. "Temos um fundo privado para a indenização por animais sacrificados por causa de doenças, mas não temos fundo que ajude na prevenção, para quando o governo não pode agir porque não pode demorar para esperar uma licitação", citou.

Alfieri disse que o planejamento tem de ser amplo. "Precisamos de análise de risco, exercícios de simulação de doença para saber o que fazer em caso de um foco, plano de contingenciamento, vigilância em região de fronteira, em portos e aeroportos, vigilância passiva e ativa e também fundos de indenização."

Entidades pedem ajuda da indústria com governantes(F.G.)

Orquestra

A Orquestra Sinfônica da UEL (Osuel) realiza neste domingo, às 10h30, o 4º Concerto da Temporada Ouro Verde, no Cine ComTour. Sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi, a orquestra vai homenagear compositores que "aniversariam" em 2016, como "O Barbeiro de Sevilha" de Giovanni Paisiello; "Gymnopédies" de Erik Satie; "Intermezzo" (da Ópera "Goyescas") e a "Dança Espanhola nº 5" (Andaluza) de Enrique Granados; e para encerrar, a Sinfonia nº 38 ("Praga") de Mozart. Gratuito. (Av. Tiradentes, 1241).

O 'start' para o seu negócio

Startup Weekend reúne até amanhã em Londrina empreendedores dispostos a sair do evento com a ideia pronta para entrar no mercado

A segunda edição do Startup Weekend Londrina começou ontem. O evento neste ano conta com 90 participantes, inclusive de outros Estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Durante três dias ? até domingo -, profissionais ou estudantes de áreas como desenvolvimento, design, marketing, negócio e empreendedorismo se reúnem no Sebrae Londrina e têm a possibilidade de já saírem de lá com um modelo de negócios e MVP (mínimo produto viável) para dar início à sua startup.

O Startup Weekend é um evento global que já foi realizado em mais de 700 cidades de todo o mundo com o objetivo de fomentar a criação de negócios inovadores. Estima-se que mais de 8 mil negócios inovadores já tenham saído desses eventos ao redor do planeta.

Em Londrina, Roberto Moreira, organizador do Startup Weekend Londrina, destaca o BaconApp, uma startup voltada para facilitar a vida de quem pesquisa preços em supermercados e que está incubada na Universidade Estadual de Londrina (UEL); o Horta na Porta, um serviço de entregas programadas de frutas, legumes e verduras selecionados na casa do cliente; e o MeuDoc, uma startup que desenvolveu uma plataforma voltada à área de Direito. São empreendimentos que participaram da primeira edição do Startup Weekend em Londrina e cujos negócios hoje estão na ativa.

Durante as 54 horas do evento, os participantes têm contato com outros empreendedores, palestrantes e mentores de diversas áreas de especialidade. Nesse período, eles têm a possibilidade de desenvolverem suas ideias e seus modelos de negócios com a ajuda de metodologias como Canvas, Lean Startup, Business Model Generation e Desenvolvimento de Clientes e de, ao final, descobrirem se suas startups são viáveis ao participarem de pitches ? apresentações ininterruptas e curtas de seus negócios -, seguidas de uma avaliação dos jurados.

Programação

No primeiro dia (ontem), os participantes tiveram a oportunidade de apresentar suas ideias e de formar equipes com outros empreendedores. As mais bem votadas foram escolhidas para, hoje e domingo, encontrarem um modelo de negócios e criarem o MVP. No domingo, as equipes apresentam os resultados e recebem o feedback dos jurados. Os três melhores receberão prêmios que poderão contribuir com o desenvolvimento de seus negócios. A organização preferiu fazer mistério sobre qual a natureza desses prêmios.

Ao longo dos três dias, os participantes também podem assistir a palestras curtas sobre as etapas de desenvolvimento de um negócio, como Canvas, validação, MVP e pitch. Eles também contam com a ajuda de mentores de renome, como Matt Montenegro, fundador e CEO do Beved, um "Netflix" da educação, Keiko Mori, account manager da Google Brasil, Gabriel Senra, fundador da startup da área de Direito Linte, e Ezequiel Kwasnicki, solution manager na IBM.

Rodrigo Arns, um dos mentores do evento, é coordenador da startup de lançamento de MVPs Ideia no Ar, de Curitiba. Além de ser uma startup, o Ideia no Ar ajuda outros empreendedores a desenvolverem o seu produto mínimo viável, uma das primeiras etapas para o desenvolvimento de um negócio. "Se o empreendedor não tem noção de quais as regras de seu negócio, pode fazer um desastre. Estamos vendo bastante o processo de ?uberização? (intermediação através de uma plataforma on-line entre clientes e um serviço específico) das coisas, estética, instrumentos musicais, mas cada setor tem uma regra específica", orienta. Para Arns, a participação em eventos como a Startup Weekend pode contribuir para que empreendedores possam dar o encaminhamento correto aos seus negócios. "Ele consegue, de maneira bem condensada, aprender como criar uma startup. É uma experiência única."

Calendário

Em sua segunda edição, o Startup Weekend passa a fazer parte do calendário de inovação da cidade. Entre os jurados, estará o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, e Edson Miura, diretor da Agência de Inovação Tecnológica da UEL (Aintec). Roberto Moreira também destacou o patrocínio, que aumentou neste ano. "Tentamos pegar o que deu certo na edição anterior e potencializar com gente qualificada."

O 'start' para o seu negócio

Mie Francine Chiba - Reportagem Local


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  14h22 16/04/24 - Revista do Meio-Dia (UEL FM)
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