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02/10/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (2-10-2015 - Sexta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Londrina não tem infraestrutura nem atrativo industrial

A quem não interessa a explosão do desenvolvimento de nossa cidade? Londrina não pode perder a oportunidade de obter um trecho da ferrovia Norte-Sul. Isso é desenvolvimento e infraestrutura fatores que determinam o futuro regional. Basta a perda inestimável do gás da Bolívia que na época uma promotora do Meio Ambiente confundiu exigências ambientais do gás GNV (natural), de baixo impacto ambiental, que seria o que passaria por Londrina, com o gás GLP (extraído do petróleo), de impacto ambiental imenso e complexo, causando tamanha confusão que inviabilizou a implantação do projeto e a rota por Londrina foi abandonada. Uma lástima! Poderíamos ter nos empenhado, ido além, com ou sem a promotora, para que o projeto tivesse se efetivado, tamanha importância estratégica.

Agora, estamos deixando Londrina tornar suas vantagens geográficas, poderio econômico, etc., menos importantes que as qualidades de outros municípios que, com menos qualidades, fazem muito mais, como estamos cansados de saber, porque não temos estratégias. Temos que criar estrutura para os próximos 50 ou 100 anos para Londrina. Há muito tempo tenho dito isso, antes do qual, Londrina precisa de infraestrutura. Quem faz a vocação somos nós. Saber que a implantação de uma infraestrutura que traria desenvolvimento para Londrina, há 15 anos, seria um aeroporto de carga e o Arco Norte, e até hoje ninguém se dignou sequer a provocar a elaboração de um projeto. Chego à conclusão de que o maior problema de Londrina é de alguma forma, nós mesmos.

A quem não interessa a explosão do desenvolvimento de nossa cidade? Que força oculta é essa que quer levar esse aeroporto para comarca de Porecatu e, ao mesmo tempo, não quer construir o Arco Norte? E vieram pedir para eu apoiar este projeto!

Está na hora de tratar a questão do desenvolvimento de Londrina por londrinenses não mais por forasteiros. Aproveitar a atual administração municipal, como há muito tempo não tínhamos, com um prefeito londrinense, competente, acima de qualquer suspeita, e criar uma comissão permanente com presidentes de sociedades, associações representativas, com políticos regionais envolvidos, comprometidos a fazer o que queremos, com departamentos jurídicos competentes para enfrentar quem for preciso, sem precisarmos ver o fiasco que temos visto ultimamente, manter canal direto com o governador, através de constantes reuniões, como metas e escolher as infraestruturas pondo em prática, e depois pensar em loteamento. O padrão de indústria que nos interessa, não precisa de lotes industriais. Há pouco tempo deixamos de fazer parceria com a maior construtora da China por Londrina não ter sequer projeto do contorno Arco Norte nem do aeroporto de carga. Em 2014 esteve para se instalar na cidade uma indústria farmacêutica que faria investimento de R$ 300 milhões. Era a maior do gênero genuinamente brasileira em parceria com dois grupos farmacêuticos, um chinês e outro indiano. Viriam fabricar remédios biológicos, firmando parceria com a UEL. Inédito no Brasil. No mundo existem apenas três fábricas com essa tecnologia. Três anos de absoluto sigilo na negociação. Quando tudo estava certo, no último segundo o projeto se rompera. Por quê? Sigilo. O governador Beto Richa, o deputado Luiz Carlos Hauly acompanharam comigo. Afirmo, se Londrina fosse unida e tivesse comissões interessadas somente no desenvolvimento da região sem preocupação com suas vaidades, teríamos conseguido. Há 20 anos que não vem uma grande indústria para Londrina, somente houve evasão. São 20 anos com lideres que não aceitam críticas construtivas, e o tempo passa. Acorda Londrina, organize-se! Ainda é tempo! Paremos de olhar somente para o nosso próprio umbigo.

BRUNO PEDALINO é advogado especialista em direito empresarial em Londrina

www.jornaldelondrina.com.br

A imaginação ambiental como nova forma de ver e perceber o mundo

Vamos imaginar novas possibilidades de construir o mundo. Nessa imaginação os homens entendem a importância, a necessidade e a nossa dependência com e para a natureza. Isso implica numa mudança do olhar, para ver com uma nitidez jamais vista. Essa imaginação é fundamental nesta fase de transição para um novo paradigma. Hoje vivemos sob a égide de uma cultura cartesiana, vemos as coisas de forma distorcida, fragmentada, separadas. Nisso a natureza pode ajudar a ampliar nosso imaginário, visto que a imaginação é sempre primeira e relevante no processo de conhecimento. Acima de tudo que empodere os atores diretos e indiretos para daí construir nossos próprios conceitos e práticas e assim compormos um conjunto de artefatos que identifiquem a nossa cultura.

Apreender com a natureza, através de uma razão sensível. Essa aprendizagem irá apurar nossa percepção de mundo, com sua finitude e potenciais. Falamos de uma percepção de tudo que há na natureza, de uma percepção imaginativa que resulta no apurado processo de sentir a natureza. Desenvolver e ampliar a imaginação aumenta a percepção. Esta é a preocupação maior neste momento da história: garantir que esta imaginação se amplie entre os mais diferentes fatores que geram vida.

Hoje, estamos numa situação de espera e de esperança, nossos sonhos e utopias se diluem entre o querer e o fazer. Iniciamos uma rede de Educação Ambiental, em nossa cidade e região. Este passo nos garante que o sonho não acabou e que um novo começo se inicia. Um sonho contra resignação da indiferença, da duplicidade de ações, da fragmentação. A Educação Ambiental poderá re-orientar nossa conduta para viver com o meio ambiente. Este é um desafio enorme que temos pela frente. Fazer com que o conjunto de experiências e de alternativas torne-se visível. Uma articulação poderá aglutinar e fortalecer o conjunto de experiências sustentáveis, sem retirar-lhes a autonomia. Deste cultivo pode emergir uma teoria crítica, com uma prática ética, minimizando os excessos. Trata-se, portanto, de propor espaços de visibilidade para construir brechas alternativas socioambientais que, na trajetória, poderão compor os elementos articulados de um novo paradigma.

Nós temos uma experiência riquíssima na região, precisamos tirar daí uma teoria crítica. Nisso devemos trabalhar mais retaguarda e menos na vanguarda, resgatando as utopias das experiências singulares que emergem do cotidiano. Nosso compromisso como intelectuais e educadores é nos tornarmos aprendizes e poetas que tentam descrever os sonhos e, neles, modelar o mundo novo. Não podemos desperdiçar as experiências, pois nelas os novos mundos são criados, eles nascem para que as utopias possam ganhar credibilidade e vivacidade junto aos mais diferentes atores em cena.

*Paulo Bassani é sociólogo ambiental e professor doutor da Universidade Estadual de Londrina.


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