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09/09/2015  

JORNAL NOTÍCIA 1.333 (9-9-2015 - Quarta-feira)

Agência UEL

        

UEL ganha novas patentes de programas de computador

Nomes de ruas revelam parte da história de Londrina

Eles foram além da sala de aula

Projeto quer estimular a educação fiscal

Bibliotecas da UEL têm sistema de Chat

Acontece

Feira das Profissões traz 10 mil alunos a UEL

EDUEL

EXPEDIENTE

UEL ganha novas patentes de programas de computador


Um dos programas registrados foi o de Gestão Estratégica de Design Inovadora (GEDAI)

PEDRO LIVORATTI

A UEL conseguiu em agosto duas novas patentes de programas de computador, desenvolvidos por professores e servidores técnico-administrativos, com apoio da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec), por meio do Escritório de Propriedade Intelectual. Os novos registros espelham uma tendência que vem ganhando corpo na Universidade, com a oficialização da propriedade intelectual. Em 2014, a UEL depositou 23 pedidos de patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), superando os resultados obtidos no ano anterior, quando foram feitos 19 depósitos.

Um dos programas registrados foi o de Gestão Estratégica de Design Inovadora (GEDAI), desenvolvido pelas professoras Ana Paula Perfeito Demarchi, Cleuza Bittencourt Ribas Fornasier e Rosane Fonseca de Freitas Martins, do Departamento de Design (CECA), com apoio dos professores Fábio Cezar Martins e Rodolfo Miranda Paes de Barros, do Departamento de Ciências da Computação (CCE).

O programa foi resultado das teses de doutorado das professoras Ana Paula e Cleuza Ribas, concluídas em 2011, com foco na gestão do conhecimento. As duas integram a equipe do Laboratório de Conhecimento de Design Estratégico e Conexões (Labconde). Elas definem o GEDAI como um software de gerenciamento de atividades de design, dentro da produção do conhecimento aplicado pelo conceito de design thinker ou thinking, que representa o conjunto de métodos para abordar problemas, relacionados à aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções.

A metodologia, afirmam as pesquisadoras, representa uma ferramenta para solucionar problemas variados, apostando na criatividade para encontrar soluções. De acordo com as duas, o software tem alta capacidade para armazenar informações, podendo gerar imagens e novas interfaces. O diferencial é a capacidade de armazenar grande quantidade de dados complexos, que podem ser imagens, figuras ou relatórios que serão utilizados posteriormente no desenvolvimento do produto.

"O software pode ser usado para tirar informações e depois convertê-las em projetos tangíveis, desenvolvendo estratégias e produtos", definem as pesquisadoras. O novo software poderá ser utilizado na gestão de design e nas áreas de gestão organizacional (pública inclusiva), comunicação e engenharia.

Gestão arquivística

Outro software reconhecido pelo INPI foi o SIGADOC, uma iniciativa de servidores da UEL das áreas de Ciência da Informação, Planejamento e Informática. O software tem por objetivo possibilitar a geração de um plano de classificação e tabela de temporalidade, utilizando a metodologia "Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos e-ARQ". O sistema também registra, relaciona e gera relatórios no sistema das funções, subfunções, atividades, séries e espécies documentais da Instituição.

A iniciativa partiu dos servidores Elizabeth Leão de Carvalho (Sistema de Arquivos - SAUEL), Luis Fernando Casarin (Pró-reitoria de Planejamento) e Sandra Regina Quadros Moraes da Silva e Zaqueu Costeski (Assessoria de Tecnologia da Informação).

Segundo Elizabeth, o sistema foi desenvolvido para subsidiar o SAUEL na implantação da política de gestão de documentos, buscando gerenciar os documentos digitais e convencionais emitidos ou recebidos pela instituição. Foi desenvolvido um módulo para que os usuários de todas as unidades da Universidade pudessem informar os documentos produzidos ou recebidos e relacioná-los a uma função, subfunção e atividade, gerando relatórios e consultas. O programa também informa o tempo de guarda e sua destinação.

Após conferência e padronização dos documentos são gerados o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade de cada setor. "O sistema permite manter os dados referentes ao tempo de guarda (temporalidade) dos documentos, ou seja, é possível indicar o tempo que a instituição deve manter cada tipo de documento e após esse tempo qual será a destinação -arquivo intermediário, arquivo permanente, eliminação, etc", afirma Elizabeth.

Para realizar o trabalho o SAUEL buscou parceria junto à Proplan na construção do sistema quanto à estrutura organizacional, fluxo de atividades e de informações. Já os servidores da ATI colaboraram para fornecer especificações técnicas, metadados, para orientar a aquisição e especificação, além do desenvolvimento do sistema. Com o software será possível mapear todos os documentos produzidos pelos órgãos, por quais órgãos e por quais caminhos esses documentos tramitam, sendo possível otimizar atividades e processos.
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Nomes de ruas revelam parte da história de Londrina


Mariângela Joanilho, orientadora: "Nomear é um gesto político inscrito na história"

MIRIAN PERES DA CRUZ

Uma análise enunciativa de 240 nomes de ruas e avenidas originados no Ciclo do Café, entre 1934 e 1953, revela a constituição da cena enunciativa de nomeação de logradouros em Londrina, considerada Capital Mundial do Café, nesse período histórico-econômico importante do cenário da fundação do município. Esse é o foco da pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, do Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH).

Entre outras questões, a pesquisa constatou que há ruas e avenidas que foram nomeadas a partir de figuras, nomes históricos do estado de São Paulo. É o caso da Avenida Bandeirantes, na Vila Ipiranga, região central de Londrina. "O Bandeirante é uma figura paulista, sendo que no Paraná a mais representativa é o Tropeiro, e não temos uma avenida ou rua em homenagem a essa figura", aponta a pesquisadora Julianne Rosy do Valle Satil Neves.

Ela explica ainda que as ruas localizadas nas proximidades também fazem homenagem aos Bandeirantes. São as ruas Borba Gato, Jorge Velho, Bartolomeu Bueno, Raposo Tavares, entre outras. Com base nesses exemplos, a ideia é interpretar como se dá a constituição de sentidos desses nomes dentro do espaço urbano da época. Portanto, a dissertação "Os nomes de rua e o Ciclo do Café: um estudo enunciativo da designação em Londrina" destaca como os nomes de ruas remetem a elementos formadores da história do município de Londrina, o que contribui para a formação da identidade londrinense.

Para facilitar as análises, os nomes de ruas foram divididos em arquipélagos, aves, bairros, batalhas/operações militares, cidades, estados brasileiros, frutas, países, personalidades históricas, rios, santos e tribos. O fato é que a nomeação de ruas é vista como forma enunciativa perpassada pelo interdiscurso (memória do dizer), sem ser classificada apenas como atividade exercida pelo Poder Público.

Ainda de acordo com Julianne, o estudo dos nomes dentro da Semântica do Acontecimento, teoria adotada no Brasil pelo professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Eduardo Guimarães, foi escolhida para o estudo do aspecto regional. O objetivo, segundo ela, é analisar o mapa como um texto e as ruas como enunciados.

"Embora seja um documento, o mapa enquanto texto não é neutro, pois está carregado de história, ideologias e do próprio contexto social da época", salienta Julianne. Outro exemplo, segundo a pesquisa, indica como a própria Avenida Higienópolis faz referência ao Bairro Higienópolis, região nobre de São Paulo, pois a avenida concentrava as residências dos Barões do Café no período.


Julianne Rosy do Valle: "O Bandeirante é uma figura paulista"

Um caso singular é o da Vila Casoni, bairro pioneiro de Londrina. As ruas receberam nomes indígenas - como rua Guaranis, Chavantes, Tapuias, Caetés, Caraíbas, Noitibó e Tupiniquins. Mas tribos da região não aparecem em nomes de ruas ou avenidas em outras regiões. A Vila Casoni foi constituída abaixo da linha férrea, sendo que no período a cidade era dividida entre moradores que residiam acima - Barões do Café, ou abaixo da "linha do trem" - trabalhadores em geral. A linha férrea ficava logo abaixo de onde hoje é localizado o Museu Histórico de Londrina.  

São lugares constituídos à margem da cidade. É o caso da principal tribo de Londrina, a Caiguangue. Outro exemplo é a tribo Xetá, genuinamente paranaense, que hoje está praticamente extinta. "Nome de rua, ou de um bairro também localiza o sujeito dentro da cidade", aponta Julianne. Neste sentido, também chama atenção a ausência de nomes de mulheres na nomeação de ruas e avenidas. Essa ausência sugere o "silenciamento" de elementos que também tem seu significado.

A orientadora da pesquisa, professora Mariângela Peccioli Galli Joanilho, do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas, do CCH, defende que ao olhar o "nome" de ruas e avenidas é possível perceber a produção de uma memória de sentidos para a cidade. "Isto é fundamental, pois nomear é um gesto político inscrito na história, que traz consequências importantes para a história do sujeito, ou da própria cidade", salienta. Conforme acrescenta a professora, "no caso de Londrina, a memória de sentidos que esses nomes produzem é uma memória que se constrói a partir de São Paulo, e não de elementos do Paraná". Durante a defesa a pesquisa foi elogiada pela banca que sugeriu a publicação da dissertação.
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Eles foram além da sala de aula


Os estudantes Ana Gabriela Mérida, Caroline Maemura, Gustavo Neves e Patrícia Kikuchi, do 4º ano do curso de Design de Moda

MIRIAN PERES DA CRUZ

Junte a vontade de enfrentar novos desafios, talento e muita criatividade. Esses ingredientes levaram estudantes de graduação a conquistarem a 1ª colocação em concursos de peso dentro do cenário nacional. São projetos e produtos que exigem conhecimento técnico específico, além da disposição de superar dezenas de competidores de outras instituições de Ensino Superior do país. Sem dúvida, a experiência fora da sala de aula rende resultados que, a longo prazo, serão fundamentais para a formação acadêmica e profissional dos jovens. Por outro lado, a primeira barreira a ser vencida envolve o trabalho em equipe, que exige uma dose de disciplina. São talentos que juntos divulgam o nome da Universidade em nível nacional.  

A passarela é nossa

Mais que criatividade, estudantes do 4º ano do curso de Design de Moda precisaram de muita inspiração (e transpiração) para concorrer na edição deste ano do maior concurso de moda autoral do país, o Dragão Fashion Brasil (DFB 2015). O concurso ocorreu em maio na cidade de Fortaleza (CE). O resultado foi a conquista do 1º lugar na categoria "Concursos dos Novos". O esforço rendeu o prêmio no valor de R$ 8 mil, além de troféu para a Universidade.

Para a equipe, composta por Ana Gabriela Mérida, Caroline Maemura, Gustavo Neves e Patrícia Kikuchi, o desafio foi o trabalho em equipe. A coleção "Fandango Caiçara: o corpo como instrumento" é uma homenagem aos mestres do fandango. A criação e confecção dos looks levaram 40 dias para serem elaborados e produzidos. Já a linha de acessórios é inspirada na vida à beira da maré.

A coleção foi criada com base na identidade e valor cultural da iconografia típica do Paraná. São trançados e bordados feitos à mão que remetem ao universo tradicional dos caiçaras, enriquecidos por elementos modernos. Toda composição dos looks exigiu a combinação de elementos característicos da figura do legítimo caipira, como o lenço no pescoço, comprimento das barras, babados e botas, representando o sítio e os grandes mutirões. Em contraponto, a cidade é revelada pela combinação de texturas brilhantes e pesadas.

O empenho para cumprir os prazos de produção dos looks rendeu ao grupo boas ideias. Embora Ana Grabriela Mérida admita que é difícil criar em grupo, segundo ela, a experiência foi enriquecedora. "São visões e ideias diferentes sobre o mesmo tema. Mas ao mesmo tempo a oportunidade única que exige o estudo das tendências e técnicas de produção", afirma.

"É um espaço para mostrar o nosso trabalho e ser reconhecido. O resultado é importante para termos mais confiança no que fazemos e mostrar que estamos acertando. O retorno positivo motiva a produzir mais", frisou Gustavo Neves. A equipe ressalta ainda o apoio da professora do Departamento de Design, Paula Hatadani, coordenadora do curso de Design de Moda, durante todo o processo de criação e produção dos looks. 

7 que valem 10
Os estudantes Tiago Guido e Rafael Giacomini apresentam o "cofre sem teclas"

O caso de sete estudantes do curso de Engenharia Elétrica, do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), da UEL, é um exemplo da criatividade que extrapola a sala de aula. É o conhecimento adquirido dentro da Universidade usado a favor da ciência e da tecnologia. Com o "cofre sem teclas", um protótipo aberto pela digitação de senha nas teclas do celular, os alunos conquistaram o 1º lugar da Maratona de Negócios, na categoria "Makers" (Inventores), da edição deste ano da Campus Party realizada em São Paulo.

O "cofre sem teclas" usa o mesmo princípio do sistema da telefonia, chamado de DTMF. Além de troféu, a conquista do 1º lugar rendeu à equipe alguns prêmios. Ao todo 200 inventos foram inscritos em cinco categorias, sendo que somente 115 foram selecionados, entre eles o protótipo dos jovens inventores. Só a última edição da Campus Party reuniu mais de oito mil aficionados por tecnologia de 21 países e 27 estados brasileiros.

Para o estudante Tiago Guido Piai, 5º ano do curso de Engenharia Elétrica, o protótipo foi inscrito quase que por acaso. Impulsionados pela curiosidade de conhecer a Campus Party, o grupo levou o projeto a São Paulo sem a pretensão de conquistar prêmios. "A apresentação da ideia foi muito simples, bem diferente dos outros competidores. O principal diferencial foi que as pessoas viram o protótipo em funcionamento no momento da demonstração", conta Tiago. O projeto é resultado prático da disciplina "Circuitos Elétricos", ministrada pelo professor Francisco Granzieira, do Departamento de Engenharia Elétrica (CTU).

A conquista rendeu repercussão dentro e fora da Universidade. Mais uma vez os jovens tiveram o talento reconhecido. Eles ganharam recentemente a 5ª edição do "Prêmio JL Nossa Gente de Londrina", na categoria Educação e Pesquisa. "É a vida além da teoria", diz Rafael Giacomini Moreira Jorge. Ele explica ainda que o produto passa por aprimoramentos por meio da substituição de peças, com o objetivo de baratear os custos de produção do produto. Também integram o grupo os estudantes Olair Ricardo Junior, Igor Itsuo Salvador Yoshihara, Pedro Klepa Tertuliano da Silva, Lyncoln Roberto Rodrigues dos Santos, Rafael Giacomini Moreira Jorge e Rodrigo Torres.

A arte como remédio

Melhorar a qualidade de vida de pacientes internados e acompanhantes. Esse é o objetivo do Sensibilizarte, criado a partir do Projeto de Extensão "Intervenção musical no ambiente hospitalar: um relato de experiência". A iniciativa foi premiada recentemente com menção honrosa na 5ª edição do Encontro Nacional "Saúde, Cultura e Artes", realizado em Mogi das Cruzes (SP). Participam do projeto estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Psicologia da UEL.

O projeto atua em diferentes frentes: palhaçote-rapia, musicoterapia, con-tação de história e artesanato. A estudante Thais Figueiredo, 5º do curso de Psicologia, considera que a experiência fora da sala é um aprendizado que leva ao crescimento pessoal e profissional. "É muito bom ver quando as pessoas entendem a importância e acreditam no trabalho que realizamos. São experiências lúdicas e artísticas que vão contribuir para a sensibilização na maneira como enxergo e escuto o outro. Acredito que tudo isso contribui positivamente para a formação a minha profissional", declara. Mais informações sobre o projeto no e-mail sensibilizarteuel@gmail.com ou no endereço www.facebook.com/sensibilizarteuel.
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Projeto quer estimular a educação fiscal


"O cidadão pode decidir para quem doar e depois cobrar a aplicação deste dinheiro exigindo a prestação de contas da entidade. É chamada doação carimbada. No entanto, poucas pessoas sabem disso e as que sabem não fazem porque dá um certo trabalho, mas é uma forma de ser ativo no pagamento de impostos", diz Pedro Shime

CELSO MATTOS

Projeto de extensão desenvolvido no Departamento de Ciências Contábeis (CESA) e coordenado pelo professor Pedro Shime pretende conscientizar os jovens sobre a importância da educação fiscal. A proposta é realizar um conjunto de ações educativas com a participação de estudantes do curso de Ciências Contábeis para conscientizar a população jovem sobre as necessidades dos impostos para o bom funcionamento da sociedade.

A ideia surgiu da própria experiência acadêmica e profissional do professor ao perceber que a maioria das pessoas desconhece a área tributária. Por isso é comum ouvir queixas como "para onde vão os impostos que pagamos se não temos estradas boas, a saúde é precária e não temos segurança" ou então "os norte-americanos pagam mais impostos, mas têm qualidade de vida". Para o professor Pedro Shime essas críticas têm seu fundamento, mas é preciso que o cidadão também faça a parte dele.

O que realmente representa esses impostos para o cidadão e para o governo" "A população precisa sair da passividade e ser mais ativa nesta questão. Não adianta apenas criticar, é necessário agir também", ressalta. Mas como" Ele esclarece que no Imposto de Renda tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem fazer doações, por exemplo, à Fundação do Idoso que será revertida à área da saúde do idoso. 

"O cidadão pode decidir para quem doar e depois cobrar a aplicação deste dinheiro exigindo a prestação de contas da entidade. É chamada doação carimbada. No entanto, poucas pessoas sabem disso e as que sabem não fazem porque dá um certo trabalho, mas é uma forma de ser ativo no pagamento de impostos", diz o professor.

O pesquisador reconhece que o brasileiro paga muito imposto e que os serviços públicos nas áreas de saúde, segurança e educação ficam devendo à população. "Mas o que pagamos de impostos é bem inferior se comparado ao que é cobrado pelos serviços privados nessas mesmas áreas. Além de pagarmos muito imposto, pagamos muito para pagar imposto. A burocracia é muito grande no Brasil", afirma.

Segundo ele, nos Estados Unidos, por exemplo, se o cidadão pagar imposto a mais que o devido ele não precisa requerer a devolução. Isso é automático. "Aqui precisamos requerer e, às vezes, é necessário ir à justiça. Essa burocracia consome tempo e dinheiro".

PALESTRAS - O projeto será dividido em duas etapas. Primeiro serão realizadas palestras a todos os estudantes do último ano dos cursos de graduação da UEL. O foco será informá-los sobre a carga tributária caso ele atue como liberal ou como pessoa jurídica. Essas palestras serão realizadas pelos alunos do curso de Ciências Contábeis que participam do projeto. 

Em um segundo momento, o projeto será estendido aos estudantes da rede pública de ensino, porém com um enfoque diferente. "A Receita Federal já possui um projeto de Educação Fiscal direcionada aos jovens e nossa intenção é fazer uma parceira com a Receita. O objetivo é explicar aos estudantes de forma didática o que são impostos e para que eles servem, criar essa consciência cidadã desde cedo", diz Pedro Shime.

Para os estudantes do curso de Ciências Contábeis que se interessam em participar do projeto ainda existem vagas. Basta procurar a secretaria do Departamento e fazer a inscrição. A participação conta como atividade complementar na conclusão do curso.
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Bibliotecas da UEL têm sistema de Chat

O Sistema de Bibliotecas da UEL implantou o sistema de Chat para atendimento online. O serviço surgiu da necessidade de ampliar um canal de comunicação da biblioteca com seus usuários, possibilitando uma nova forma de acesso aos serviços disponíveis. Esse serviço proporciona ao usuário que está a distância resolver suas dúvidas e solicitações em tempo real com os atendentes.

Essa iniciativa faz parte de uma série de serviços WEB 2.0 que vem sendo planejado desde 2010, desenvolvido e implantado gradativamente, como por exemplo:  Blog, Twitter, Flickr (já existentes). Assim, o serviço de referência da biblioteca está se readequando às novas formas de atender às expectativas informacionais dos usuários, buscando nesse "Atendimento Online" garantir um serviço mais personalizado, com qualidade e agilidade. O sistema de Chat pode ser também um ponto de contato para receber solicitações, sugestões e reclamações.

O sistema escolhido foi o LiveZilla (2010), um software gratuito com interface de atendimento web, e contou com auxilio da ATI, tanto na escolha do software quanto na implantação do sistema. As vantagens são atendimento em tempo real; contato humano no site via chat com um atendente; visualização se atendentes estão online ou offline e Interface amigável.

Sistema permite ainda controle estatístico de atendimentos e recursos administrativos disponíveis para posterior avaliação do serviço, como: controle de TMA (tempo médio de atendimento), picos de atendimento; mensagens pré-gravadas para facilitar o contato e evitar desperdício de tempo ao digitar as mesmas frases cada vez que um novo cliente entra em contato; controle de tempo da fila de espera; armazenamento do diálogo que permite consultas, inclusive de chat anônimo; fila de espera por atendentes e possibilidade de transferência de atendimento entre operadores.

O serviço está disponível na página inicial do Sistema de Bibliotecas da UEL: www.uel.br/bc e funciona das 8 às 22 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8 às 16h30.
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Acontece

Percepção Musical
A Divisão de Música da Casa de Cultura da UEL está com inscrições abertas para o curso de ?Percepção musical e técnica vocal para coralistas?, voltado para integrantes de coros da universidade e comunidade externa. Os interessados podem se inscrever até dia 14 deste mês, na Divisão de Música, na rua Tupi, 210, ou pelo endereço www.uel.br/eventos/insc/?id=2157. A taxa é de R$ 5,00, para emissão de certificado de participação. A idade mínima sugerida é de 15 anos. O curso será dividido em duas turmas, com 15 vagas para cada. A Turma I terá atividades às segundas-feiras e quartas-feiras, das 14 às 16 horas, entre os dias 16 de setembro a 9 de dezembro. Para a Turma II, as atividades serão das 18h30 às 20h30, entre os dias 15 de setembro a 11 de dezembro, todas as terças-feiras e sextas-feiras. Informações pelo telefone (43) 3322-5224 ou pelo e-mail divisaomusica@uel.br.

Inscrições Vestibular 2016
Começou ontem, dia 8, as inscrições para o Processo Seletivo Vestibular 2016. Os candidatos terão até o dia 8 de outubro para fazer a inscrição no site da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), no endereço www.cops.uel.br. O valor da inscrição é de R$ 125,00. As provas serão aplicadas em duas fases, nos dias 6 de dezembro (1ª fase), e 31 de janeiro a 2 de fevereiro (2ª fase). As provas de Habilidades Específicas do curso de Música serão realizadas dia 1º de novembro. O resultado da 1ª fase sai no dia 17 de dezembro, às 17 horas. O resultado geral do concurso será divulgado pela COPS dia 14 de março, às 12 horas. Ao todo a UEL vai oferecer 2.550 vagas em 54 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações, sendo que outras 540 vagas serão ofertadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), do MEC.

Planejamento Rural
O Departamento de Geociências (CCE) promove entre os dias 16 deste mês e 28 de outubro, o curso ?GPS e Autocad: Planejamento Rural e Ambiental?. O curso semipresencial tem 40 horas, sendo 32 horas presenciais e 8 horas à distância, e será coordenado e ministrado pelo professor Luciano Nardini Gomes. O curso é voltado aos alunos de Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Geografia, Zootecnia e aos profissionais de áreas afins. Os participantes terão lições de conceituação teórica e prática sobre levantamentos topográficos utilizando técnicas GNSS (GPS e GLONASS) e o processamento dos dados para a obtenção de coordenadas. As aulas de informática serão ministradas às quartas-feiras, das 19 às 23 horas, na sala 723 (DGEO-CCE) e as aulas práticas serão realizadas no sábado (3/10), em período integral.As inscrições devem ser feitas até 14 deste mês, pelo e-mail convenio@itedes.org.br ou pelos telefones (43) 3328-2400/3357-2136. O Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (Itedes) encaminhará a ficha de inscrição para que seja gerado um boleto bancário. O valor da inscrição é de R$ 350,00 (incluso certificado) e o número de vagas é limitado.

Seminário de Arte
O Departamento de Arte Visual da UEL promove o ?IX Seminário de arte e ensino de Londrina: visualidades poéticas no ensino?, entre os dias 21 e 23 de outubro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até dia 12 de outubro no site www.uel.br/eventos/arteuel.O objetivo do curso é qualificar a produção do professor de arte da Educação Básica e contribuir com a atualização dos conhecimentos em Arte. Os participantes que desejam apresentar trabalhos no evento podem enviá-los até dia 13 de setembro. Informações pelo telefone (43) 3371-4869 ou pelo e-mail uel.artenaescola@gmail.com.

Diversidade Sexual
Estão abertas as inscrições para o curso ?Dilemas antigos, desafios atuais: a diversidade sexual e de gênero na formação dos/as professores/as?, promovido pelo Departamento de Psicologia Social e Institucional da UEL. As inscrições custam R$ 25,00 até dia 29 de setembro no endereço www.uel.br/eventos/insc/?id=2091. Serão ofertadas duas turmas, com atividades nas quintas ou terças-feiras, totalizando 12 horas de carga horária. As atividades para a Turma 1 serão realizadas de 6 a 27 de outubro, todas as terças-feiras das 18 às 21h30. Para a turma 2, o curso será ministrado todas as quintas-feiras, do dia 6 a 29 de outubro, das 14 às 17h30. Informações pelo telefone (43) 3371-4487.
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Feira das Profissões traz 10 mil alunos a UEL


Alunos fazem filas para visitar os estandes da Feira

BEATRIZ BOTELHO

A IV edição da Feira das Profissões da UEL, realizada no último dia 3, superou as expectativas de público da organização. Durante todo o dia cerca de 10 mil estudantes do Ensino Médio e Técnico de 256 escolas públicas e particulares de Londrina e região visitaram a Feira no ginásio de esportes João Santana, do Centro de Educação Física e Esporte (CEFE), no Campus Universitário.

Segundo a professora Adriana Regina de Jesus, diretora de Assuntos Acadêmicos da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e coordenadora da Feira, a divulgação foi intensa e colaborou para um número superior de visitantes. ?A Universidade estava preparada para este número. A infraestrutura foi bem montada com estandes no ginásio e com espaço no estacionamento. Os cadernos de informações distribuídos para os alunos também foram impressos em quantidade bem maior?, contou.

Os estandes foram divididos por Centro de Estudos. Toda a infraestrutura da Feira foi fornecida pela Prefeitura do Campus Universitário (PCU), com mesas, carteiras, cadeiras, pontos de eletricidade, além da rede de internet gratuita. A reitora Berenice Jordão compareceu à Feira, onde visitou os estandes, atendeu a imprensa e também tirou fotos com alunos visitantes.

Durante o evento, os estudantes de graduação da UEL apresentaram aos futuros universitários os cursos e as atividades realizadas na Universidade. Diversos experimentos e atividades práticas foram apresentados. Como explicou o estudante do curso de graduação em Química, José Tiago Gomes, que está no quarto ano e participa pela terceira vez da Feira das Profissões. ?Todos os anos são realizados diferentes experimentos. Muitos visitantes têm interesse pelo experimento. Os que procuram informações sobre o curso são de cursos técnicos e alguns do Ensino Médio que querem o bacharelado, não a licenciatura?, disse o estudante.

A aluna do Ensino Médio, Joyce Fernanda dos Santos, do Colégio Estadual Machado de Assis, de Sertanópolis, veio para conhecer melhor o curso de Direito, sua escolha no vestibular na UEL. ?Os estudantes me deram mais explicações, mas eu já tinha definido o curso?, afirmou.

De Londrina, Camila Yuri Yoshimura, do Colégio Hugo Simas, veio para a UEL em um grupo de 300 pessoas. A aluna está em dúvida entre os cursos de Medicina Veterinária e Fisioterapia, mas visitou outros estandes para conhecer mais opções.

Entre os estudantes em dúvida na escolha profissional estavam Lucas Eduardo dos Reis Oliveira, indeciso entre Farmácia e Agronomia, e Mateus Teixeira Barbosa, que não sabia se optava por Ciências Econômicas ou Ciências Contábeis. Ambos são do Colégio Olavo Bilac, de Ibiporã, e visitam os estandes para ter mais informações. Já Anderson Donizete da Silva, do mesmo colégio, já havia se decidido pelo curso de Educação Física. ?Vim com a cabeça formada, quero fazer bacharelado e espero estar estudando na UEL no ano que vem?, contou.

Além das escolas, grupos de estudantes também visitaram a Feira, como foi o caso de Kleber Henrique Fernandes de Almeida e outros três amigos. O estudante já é formado e faz curso pré-vestibular em Londrina para ingressar no curso de Direito da UEL.

Os futuros universitários receberam o caderno com informações sobre os cursos de graduação da UEL e o material impresso do Vestibular 2016, distribuídos no estande da Prograd e da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops). Foram apresentados aos visitantes os critérios dos processos de seleção para ingresso na Universidade, como o vestibular, as ações afirmativas de acesso e permanência na UEL, além da adesão ao Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação (SISU).
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EDUEL participa da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

A equipe da Editora da Universidade Estadual de Londrina (EDUEL) encontra-se no Rio de Janeiro participando da 17ª Bienal Internacional do Livro que vai até dia 13 deste mês. Com 30 anos de história, a Bienal do Livro Rio é o maior evento literário do país, um grande encontro que tem o livro como personagem principal.

A participação da EDUEL vem sendo frequente em todas as edições e visa buscar inspiração nos projetos gráficos, trocar experiências com outros profissionais da área, visitar os stands de outras editoras e até mesmo fazer contato com distribuidores.

Em 2015, a EDUEL marca presença no stand da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU) divulgando seu catálogo - com destaque para os lançamentos: "Várias tessituras: personagens marginalizados da literatura", de Marcos Hidemi de Lima; "Palavras molhadas e escorregantes: origens clássicas e tradição moderna da retórica política", de Marcos Antônio Lopes; "Análise do comportamento aplicada a diferentes contextos", organizado por Verônica Bender Haydu e Silvia Regina de Souza; "Sociologia da educação: para que servem as escolas", de Elsio Lenardão e "Televisão e política", de Osmani Costa.

A servidora Inês Maria de Jesus, responsável pelo departamento financeiro da EDUEL, destaca que, com a participação assídua em eventos, grandes conquistas já foram alcançadas: "Nós já conseguimos fazer boas vendas internacionais, levando a Editora e o nome da Universidade para além das nossas fronteiras", comenta.

A Bienal deste ano tem como país homenageado a Argentina, berço de escritores como Julio Cortázar e Jorge Luis Borges. São mais de 200 autores de diversos estilos, entre eles, 27 estrangeiros.

Segundo o site do evento, "o melhor da produção brasileira contemporânea estará representado em toda a sua variedade: ficção, poesia, ensaios, fantasia, história, política, negócios, comportamento, moda, música, sociedade, humor, quadrinhos, clássicos infantis, educação e muito mais". Entre os convidados, estão Antonio Prata, Ferreira Gullar, Gregório Duvivier, Ignácio de Loyola Brandão, Marcelo Rubens Paiva, Ruy Castro, Laurentino Gomes, e entre os internacionais estão Jeff Kinney, autor de "Diário de um Banana" e Sophie Kinsella, autora de "Becky Bloom", são dois dos destaques desta edição da Bienal.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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EXPEDIENTE


Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
Coordenadora da COM: Ligia Barroso
Editor: Celso Mattos
Fotógrafos: Gilberto Abelha; Daniel Procópio e Beatriz Botelho
Jornalista Diagramador: Moacir Ferri - (MTb-3277 PR)
Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
Endereço: UEL - Campus Universitário - Caixa Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina - Paraná - Página na Internet: www.uel.br
COM: Fone (43) 3371-4361 - 3371-4115 - Fax 3328-4593 (redação)
Endereço Eletrônico: noticia@uel.br

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