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03/09/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (3-9-2015 - Quinta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Reconstruindo sorrisos

Técnica indicada para pacientes com deformidades na face é oferecida gratuitamente pela clínica odontológica da UEL

O sorriso talvez seja uma das ferramentas mais importantes de interação social. No entanto, existem pessoas que são privadas desse simples ato, seja por conta de um acidente que deformou a face; seja por causa de um tumor que alterou o formato do rosto. Há ainda casos de pessoas que já nasceram com deformidades faciais. Em qualquer um desses casos, se a pessoa recorrer a um tratamento particular para recuperar o sorriso, a conta pode ficar muito salgada, podendo atingir a cifra de R$ 200 mil.

Em Londrina, no entanto, desde 2007 existe uma alternativa para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. O diretor da Clínica Odontológica Universitária da Universidade Estadual de Londrina (UEL), José Roberto Pinto, ressalta que todo trauma de face pode ser tratado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos podem ser feitos no consultório da Rua Pernambuco, 540, ou no Hospital Universitário, quando a cirurgia exige ambiente hospitalar.

A porta de entrada para esse tipo de atendimento são as unidades básicas ou as regionais de saúde. "É preciso deixar bem claro que o paciente não pode vir aqui de maneira espontânea sem ser referenciado pela unidade básica de saúde", alertou o diretor, que acrescenta que o plantão funciona 24 horas por dia e 365 dias por ano.

O motorista Cristiano Rodrigues da Silva, de 33 anos, foi atendido por um dentista do Sest/Senat, que o orientou a procurar uma UBS para tratar uma mordida cruzada decorrente de um acidente que sofreu quando tinha apenas 9 anos. "Uma moto bateu em minha boca e todos os dentes de baixo tiveram que ser implantados de volta. Era para eu ter dado continuidade ao tratamento, mas acabei não fazendo devido ao custo", relatou. Silva está em tratamento na clínica da UEL há dois anos. "Eu tinha um maxilar mais para frente. Isso melhorou a respiração e a mastigação. A melhora é geral", comemorou.

De acordo com o professor Glaykon Stabile, coordenador da residência de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial da UEL, a clínica oferece tratamento para pacientes com tumores e deformidades craniofaciais. "Utilizamos os modelos personalizados que são conhecidos como protótipos biomédicos. Trabalho com esse material desde 2004, mas na universidade trabalhamos com ele desde 2007", relatou.

Stabile explica que o modelo biomédico ajuda no planejamento da cirurgia. "Primeiro é realizada uma tomografia do paciente e com base nela é fabricado um modelo biomédico, que pode ser feito com vários materiais: poliamida, gesso ou resina. Esse modelo é medido por uma série de paquímetros para planejar a reconstrução", explicou. Posteriormente é feita uma cirurgia no modelo, para remover a parte problemática e esse modelo é enviado para uma empresa fabricar uma prótese personalizada.

"Antigamente a gente ia para cirurgia, via o que estava acontecendo e procurava tratar da melhor maneira possível, tomando as decisões durante a cirurgia. Com essas peças é possível planejar antes tudo o que o paciente vai precisar. Planejamos o tamanho do enxerto e onde o osso vai ser cortado. Com a confecção das próteses específicas, o trabalho é feito previamente. Quando vamos para a cirurgia já está tudo pronto e é só implantar", detalhou.

A duração de cada cirurgia é variável, conforme a gravidade do problema, mas Stabile garante que o tempo de cirurgia pode ser diminuído em até três horas com a aplicação da técnica e que o resultado é superior ao do método antigo.

Além da prótese personalizada, existem também as próteses de estoque. Nesse caso, no entanto, são os pacientes que precisam se adaptar. "A prótese personalizada é muito utilizada porque é mais fácil de implantar e permite resolver uma série de problemas que a prótese de estoque não permite, como substituir a articulação e deixar a mandíbula na posição ideal", explicou Stabile.

Entre os casos tratados pela equipe estão o de um adolescente que foi atingido por um tiro no rosto e teve parte da mandíbula e do crânio destruída; e o de uma pessoa que há 20 anos não conseguia abrir a boca porque o maxilar fundiu com o crânio.

O processo é demorado. Segundo Stabile, a partir do envio da tomografia, se o pedido for feito com urgência, o prazo de produção do biomodelo dura cerca de dez dias. "Se precisar de uma prótese personalizada, o tempo de envio é de dois a três meses. Como a maioria das próteses personalizadas é feita no exterior, há uma demora em função de problemas burocráticos", explicou o coordenador. Para reduzir esse prazo, muitas vezes a cirurgia modelo é feita no computador e não no biomodelo. "Conseguimos eliminar esta etapa e isso diminui em um mês esse tempo de espera", explicou.

Segundo José Roberto Pinto, a residência específica para cirurgiões dentistas está na sexta turma. "Já vieram pessoas do Brasil todo. Nós ofertamos duas vagas anuais em uma prova única. O salário é o mesmo de uma residência médica." As inscrições podem ser feitas pelo site da UEL e as provas são geralmente em novembro.

Vítor Ogawa - Reportagem Local

Pré-Londrix

O Festival Literário de Londrina (Londrix), que acontece de 8 a 13 de setembro, realiza uma série de eventos de hoje até o início do festival. Hoje tem Assalto Literário no Ceca/UEL. Amanhã, às 18h, acontece o show Poesia In Concert, na Concha Acústica. E no sábado, às 10h, o Calçadão será invadido por uma feira de livros, Assalto Literário e Sarauzinho. Todas as atividades são gratuitas.

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Obras são retomadas, mas divergências nos projetos podem atrasar ainda mais entrega do Ouro Verde

A falta de confiança da empreiteira responsável e dos fornecedores de materiais e equipamentos também pode fazer com que a reforma do teatro, prometida para julho, só acabe daqui a dois anos

A falta de compatibilidade entre os projetos de reconstrução do Teatro Ouro Verde e a insegurança da empreiteira responsável em relação aos pagamentos feitos pelo governo do estado devem atrasar ainda mais a conclusão das obras. Os trabalhos foram oficialmente retomados na terça-feira (1º), depois da quitação das dívidas do governo com a Regional Planejamento e Construções Civis. Mas a entrega do prédio, que estava prevista para julho deste ano, só deve acontecer em 2017.

De acordo com o engenheiro José Pedro da Rocha, existem divergências entre os projetos apresentados pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e isso acarreta em atrasos em todas as etapas da reconstrução, da fundação ao acabamento. O assunto foi tratado em uma reunião realizada no início de agosto, quando estiveram presentes representantes tanto da empreiteira quanto da universidade.

?Cada projeto precisa ?casar? com o anterior, e não é o que vinha acontecendo. A obra não podia mais ser tocada do jeito que vinha sendo feita. Tem diferenças entre os projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, cenotécnico, e podem aparecer diversos problemas, como uma viga por onde deveria estar passando um duto de ar condicionado?, explicou, em entrevista por telefone ao JL nesta quarta-feira (2).

Para o diretor de projetos, obras e manutenção do campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Rafael Fujita, a situação não é tão grave. ?Isso é esperado em obras como a do Ouro Verde. Depois do incêndio que destruiu o teatro, ninguém sabia ao certo como estava a estrutura do que sobrou do prédio. Conforme esses conflitos vão surgindo, a construtora comunica o setor de fiscalização. Nós somos acionados e buscamos corrigir esses pontos um a um?, disse. O diretor confirmou à reportagem que não há um levantamento completo de todas as incompatibilidades entre os projeto e chegou a classificar a situação como ?normal?.

Mais atrasos

Nem a UEL nem a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) falam em prazos definidos para a entrega do Ouro Verde restaurado à cidade de Londrina. Para a Seti, a previsão não oficial é bastante otimista: meados de 2016. Já o diretor de projetos e obras da universidade prefere dar um prazo maior: o Ouro Verde teria condições de ser entregue no fim do ano que vem. Já o engenheiro José Pedro da Rocha prefere pensar em um prazo ainda mais longo. Nas contas dele, a recuperação do espaço só deve ser concluída daqui a dois anos.

O atraso se justifica, aponta Rocha, como consequência da desconfiança gerada entre os fornecedores de materiais e equipamentos. E isso tem um impacto direto na fase final da obra, acabamento artístico e acústico, justamente onde estão previstos os maiores gastos.

?Não tenho elevadores e poltronas em prateleiras, não tenho forração acústica em estoque. Isso não funciona desse jeito, precisa ser tudo negociado com os fornecedores. Só que eles ficaram ariscos, não estão aceitando pagamento parcelado. E eu também não vou me arriscar gastando dinheiro sem saber se vou receber do governo. Vejo como um paralelo com o que está acontecendo com a rodovia PR-445. Foram lá, anunciaram a retomada das obras e o dinheiro demorou para ser repassado para as construtoras. Não quero passar por isso, já que essas poltronas e esses elevadores demoram pelo menos oito meses para serem entregues depois do pagamento?, revelou Rocha.

A obra foi orçada em R$ 12 milhões: deste total R$ 4 milhões já foram pagos até agosto de 2015; o valor restante já estaria empenhado, segundo a assessoria da Seti. Somente para os últimos quatro meses deste ano, a secretaria teria disponíveis R$ 4 milhões em uma ?reserva técnica?. A verba será liberada conforme a obra for sendo realizada, com pagamentos mensais.

Fábio Calsavara

UEL realiza Feira das Profissões na quinta-feira

A Feira das Profissões da Universidade Estadual de Londrina (UEL) ocorrerá na manhã e na tarde desta quinta-feira, no Centro de Educação Física e Esporte (Cefe). São esperados alunos de 70 escolas.

Por meio de stands, os graduandos, acompanhados de professores e coordenadores, darão orientações sobre os cursos da UEL aos visitantes, que buscam informações sobre carreira profissional e mercado de trabalho.

Os visitantes também conhecerão os processos seletivos para ingresso na UEL, entre os quais o vestibular, as ações afirmativas e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).


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