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Quer concorrer a um Mustang por apenas R$ 10 e ainda ajudar os pacientes do HU? Saiba como
Considerado um clássico da indústria automotiva, Ford Mustang 1974 está sendo rifado pela Associação de Voluntários do Hospital Universitário
Marcelo Frazão
Por R$ 10, qualquer londrinense pode arriscar-se como novo proprietário de um Mustang 1974 que vale entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.
O veículo, considerado um clássico da indústria automobilística mundial, é a esperança da Associação dos Voluntários do Hospital Universitário (AVHU) de comprar uma casa maior e mais espaçosa para receber parentes dos pacientes que se tratam no maior hospital público do Norte do Paraná.
O Ford tem bancos de couro caramelo, partes internas em madeira e, segundo a AVHU, está em perfeitas condições. O carrão chegou à AVHU por doação de um casal cuja mulher perdeu o pai e a mãe, vitimados pelo câncer.
"O casal queria muito nos ajudar de alguma forma e nos ofertou o veículo. Quando nos falaram da ideia, eu nem sabia direito o que era um Mustang", brinca Doriam Guerra, vice-presidente da AVHU e diretora da Ong Viver.
Neste ano, o Mustang foi exibido durante a ExpoLondrina, para interessados em comprá-lo. No entanto, como nenhum negócio foi fechado, a AVHU decidiu lançar uma rifa - por R$ 10 - que acontece em 12 de dezembro, pela Loteria Federal.
"Fazer a rifa foi bem melhor do que vender. Além da possibilidade de obtermos mais do que o inicialmente esperado, a mobilização deu muita visibilidade à casa de apoio do HU", diz Doriam. Em quatro dias de campanha, mais de mil números já foram vendidos. Colecionadores de carros antigos adoraram.
Se conseguir comprar uma nova casa de apoio, a AVHU espera dobrar o número de pessoas atendidas pela estrutura de suporte aos familiares de pacientes do HU. Atualmente, a casa comporta, no máximo, 12 pessoas. Além de pequena para tanta demanda, a atual residência fica distante do Hospital . Por isso, a ideia é comprar um imóvel mais próximo.
Na nova casa, o projeto é construir pelo menos uma suíte para pacientes que acabaram de receber transplante de medula óssea, mas não precisariam, necessariamente, ficar internados no HU.
"A casa é uma estrutura fundamental para os parentes de quem está em tratamento e não têm recursos para ficar em um hotel ou pousada durante vários dias", explica Eliana Aparecida Palu Rodrigues, assistente social do HU.
Como obter os bilhetes
As rifas do Mustang podem ser adquiridas diretamente no HU, no Hospital de Clínicas na UEL e em setores administrativos da universidade. Até dezembro, voluntários estarão vendendo os bilhetes em eventos e locais públicos da cidade.
Pelos telefones 43 3371 2316 e 43 3371 2303 também é possível combinar como obtê-los.
Após reunião tensa, Iphan aceita adiar retirada de locomotiva marcada para esta terça
Acordo com o Iphan congela até 30 de setembro retirada da centenária máquina da frente do PAI
Marcelo Frazão
Em uma reunião tensa, na manhã desta segunda-feira (24), representantes de Londrina conseguiram convencer o Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan) em Curitiba, mais uma vez, a adiar a retirada da locomotiva manobreira La Meuse 101, instalada na frente do Pronto Atendimento Infantil (PAI).
A remoção da máquina de 110 anos estava marcada para esta terça-feira (25), pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF). A entidade obteve do Iphan a posse sobre vários bens ferroviários e não abre mão de usar a máquina a vapor belga em passeios turísticos na capital paranaense.
Após a reunião em Curitiba, o acordo foi de que nada será retirado de Londrina até 30 de setembro. O guincho que já havia sido contratado pela ABPF retornou à capital após a decisão, registrada em uma ata.
O grupo também estabeleceu uma série de reuniões técnicas para discutir o destino da manobreira e da locomotiva americana Baldwin 840, instalada no pátio do Museu Histórico Padre Carlos Weiss.
Desde a revelação, pelo JL, de que ambas máquinas poderiam ser retiradas de Londrina, representantes do Museu Padre Carlos Weiis, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Secretaria Municipal de Cultura, da Sociedade Amigos do Museu (SAM) e deputados iniciaram uma série de investidas contra a decisão.
"O Iphan e a ABPF pressionaram muito para retirar a manobreira o mais rápido possível de Londrina", contou o deputado estadual Tercílio Turini (PPS), que também esteve na sede do Iphan nesta segunda-feira (24).
Indignação dos pioneiros
Segundo o parlamentar, o grupo relatou ao superintendente do Iphan no Paraná, José La Pastina, o sentimento de pioneiros indignados durante a comemoração dos 86 anos de chegada da primeira caravana a Londrina, celebração realizada no Museu Histórico, no sábado (22). Um dia antes, completaram-se 86 anos desde que a caravana liderada pelo agrimensor russo Alexandre Razgulaeff e por George Craig Smith chegou a Londrina, no Ribeirão Três Bocas. Seis anos depois, seria inaugurada a primeira viagem de trem para a cidade.
"Frente a tantas ligações de Londrina com a história ferroviária, quem compareceu ao Dia do Pioneiro estava revoltado, com a falta de respeito à memória dos londrinenses. Felizmente, os apelos para discutir mais o assunto surtiram efeito", declarou Turini.
Também presente à reunião no Iphan, a secretária de Cultura Solange Batigliana comemorou a decisão, ainda que temporária: ?Ganhamos mais tempo para discutirmos o futuro de alguns patrimônios ferroviários que estão em Londrina.? Solange preferiu não responder se a ida da manobreira para Curitiba é uma causa perdida, diante do alinhamento do Iphan com a ABPF.
A secretária afirmou que a discussão sobre o destino das duas locomotivas pode evoluir para a instalação de uma escola-oficina, com suporte da ABPF, para estruturar o conhecimento local na recuperação e revitalização da história ferroviária local.
No dia 10 de setembro, está marcada nova reunião entre a Secretaria de Cultura de Londrina, o Museu Histórico, o Iphan e a ABPF.
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HU é referência em endoscopia
Por meio da assessoria de imprensa, o Hospital Universitário (HU) confirmou que é referência na área de endoscopia e que os casos de crianças que engolem ou inalam os objetos são encaminhados pelos outros hospitais da cidade para a unidade, além do atendimento dos pacientes que procuram o HU diretamente. A assessoria do Hospital Infantil esclareceu que a filha do casal Erik Pescare e Gisele Palma foi encaminhada para o Hospital Evangélico por causa da presença de um especialista naquele plantão e devido a proximidade com a unidade. (R.F.)
